Maio 12, 2025
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A pandemia de covid-19 aliada às políticas de desmonte do Estado vão aprofundar a pobreza e a miséria no Brasil. Essa é a conclusão da diretora técnica adjunta do Dieese Patrícia Pelatieri, durante participação em um debate intitulado “Previdência Social Pública e Classe Trabalhadora”. O evento foi organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) como parte das atividades do Fórum Social Mundial Virtual 2021.

Patrícia faz relação direta entre a falta de políticas públicas de geração de emprego e renda e de amparo ao trabalhador durante a pandemia pelo governo do presidente Jair Bolsonaro com a reforma da Previdência, aprovada no fim de 2019. “Antes da pandemia os dados já apontavam para isso (crescimento da pobreza). Agora, o sentimento dos trabalhadores e das trabalhadoras será de urgência por um Brasil sem miséria. É uma tragédia nacional, essa é a real dimensão”, disse.

País de miseráveis

A especialista explicou que o sistema da Previdência foi fragilizado, e que com o derretimento dos empregos formais, ela pode se tornar cada vez mais insignificante. “Existe um sistema de compensações. Quem está no mercado de trabalho hoje mantém os aposentados e pensionistas. É um sistema de repartição. Esse formato permanece mesmo com as reformas. Isso é importante porque, como a Previdência é contributiva, o que acontece no mercado de trabalho hoje impacta diretamente sobre ela no futuro.”

“Se pudéssemos sintetizar o que pode acontecer com os trabalhadores olhando para o desemprego, a pandemia e as mudanças na Previdência, seria a imagem da miséria. Pode acontecer um aumento muito acelerado da miséria e da pobreza. Inclusive de pessoas mais velhas que perdem a proteção social. Podemos ter um país de miseráveis”, continuou Patrícia.

Olhar para o futuro

Diante do cenário, considerado preocupante, o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, conclama a sociedade para manter a luta sobre a Previdência ativa. “Que os trabalhadores não desistam da Previdência. Dependendo de como ela estiver, muitos trabalhadores vão deixar de querer pagar a Previdência, pensando somente na aposentadoria em si”, disse.

Paulo alertou sobre os impactos nefastos do desmonte do Estado a partir de urgências de hoje. “Temos o maior sistema de Saúde do mundo. O único que tem uma plataforma capaz de vacinar todos. Querem destruir. A Previdência é a maior carteira de benefícios do mundo também. Conquistamos tudo isso e agora querem destruir. Precisamos mobilizar para que possamos refletir sobre tudo isso. Fundamentalmente como reverter esses ataques”, disse.

A partir deste pensamento, Patrícia pediu a mobilização em torno da revisão de reformas prejudiciais aos trabalhadores. “Desde 2016 tivemos uma redução da proteção social, redução nos investimentos em áreas sociais, desestruturação do mercado de trabalho, economia desaquecida, baixo dinamismo, tudo isso em razão das reformas feitas. A Emenda Constitucional 95 – do Teto de Gastos –, as reformas trabalhista e da Previdência e as privatizações”, citou.

“Tudo isso nos levou a uma mais alta concentração de renda e fragilização dos (direitos dos) trabalhadores. É urgente a implementação de ampliação e financiamento do gasto público. Existem opções. Precisamos de uma reforma tributária que eleve impostos dos super ricos e a torne mais progressiva, retirar imediatamente o teto de gastos. O cenário é muito preocupante. Precisamos de renda cidadã urgente. Precisamos elevar as parcelas do seguro desemprego. Estimular o investimento público para que a economia retorne. Precisamos de políticas ativas no mercado de trabalho. Urgentemente, precisamos repactuar os direitos trabalhistas”, completou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Ampla gama de estudos econômicos realizados desde o início da pandemia de covid-19 no mundo desmascaram os problemas do capitalismo neoliberal e o agravamento da desigualdade social no mundo. O abismo entre classes é um dos principais temas do Fórum Social Mundial (FSM), desde sábado (23). Para Oded Grajew, idealizador do evento e presidente emérito do Instituto Ethos de Responsabilidade Social, é urgente discutir um novo modelo econômico para o mundo pós-crise sanitária.

Realizado de maneira virtual, o FSM chega à sua 20º edição. Além das desigualdades de renda e seus recortes de raça e de gênero, o evento debate a defesa da democracia e a preservação do meio-ambiente. O Fórum ocorre até o próximo dia 31 e pode ser acompanhado em seu portal.

A Oxfam Brasil aponta que os mil maiores bilionários do mundo já conseguiram reaver as perdas financeiras provocadas na pandemia. Entretanto, os mais pobres, deverão levar pelo menos 14 anos para recuperar o nível de pobreza que tinham antes da covid. A entidade mostra também que as grandes corporações lucraram muito mais com a crise sanitária.

Oded Grajew afirma que o modelo econômico global se alimenta dessa desigualdade e deixa a população pobre cada vez mais vulnerável. “Diante da pandemia e sua escassez, os super-ricos detém a maior parte do poder político, então submete as decisões aos seus interesses, deixando seus recursos mais protegidos. A pandemia escancarou a enorme desigualdade do mundo, que tem suas raízes no modelo capitalista neoliberal, desconectada com os direitos humanos”, afirmou ao jornalista Gilberto Nascimento, na Rádio Brasil Atual.

Brasil no FSM21

Governado por Jair Bolsonaro, o Brasil vive um cenário inédito desde a criação do Fórum Social Mundial. Sob um governo autoritário, os brasileiros podem buscar mudanças para o país, no FSM, avalia Grajew.

Na avaliação do idealizador do Fórum, a conexão do Brasil ao autoritarismo também está ligada ao aumento da desigualdade social. “Nós menosprezamos, ao longo dos anos, a questão da desigualdade, que é responsável por originar regimes autoritários”, explicou Oded. Porém, ele acredita que a ficha da população está caindo. “Com 200 mil mortos e ameaças do presidente, estamos vendo uma mobilização social no sentido de reagir a essa situação do Brasil”, acrescentou.

Outra pauta que precisa ser debatida no evento, ao analisar o cenário brasileiro, é a volta do país ao Mapa da Fome, após o impeachment de Dilma Rousseff. “Demoramos muitos anos, foram várias ações e políticas públicas, para que o país saísse do Mapa da Fome. Somos um dos países mais ricos do mundo, o que deixa nossa desigualdade e nossa fome mais humilhante. Temos tantas riquezas, tantos recursos para alimentar nosso povo, que nos deixa mais triste”, criticou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Nesta quarta-feira (27), a reestruturação do Banco do Brasil e a reação dos funcionários serão temas de uma live às 18h. Participam da live Ramon Peres, presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região; Rogério Tavares, diretor do Sindicato dos Bancários de BH e funcionário do BB; a assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de BH, Giovana Meireles; e o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Não perca o debate sobre a reestruturação, que movimenta os funcionários do BB neste início de 2021. A live começa às 18h desta quarta-feira (27) pela página da Contraf-CUT  (https://www.facebook.com/contrafcut/).

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (2) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas para proteger a categoria diante do aumento da segunda onda da Covid-19 que atinge todo o Brasil. Um dos pontos a ser tratado no encontro, que se dará de forma virtual, será a retomada e mesmo a ampliação do home office, que deixou de ser adotado por alguns bancos.

“O centro dessa reunião do dia 2 é chamar a Fenaban e os bancos à responsabilidade diante da gravidade do momento. A segunda onda está com contágio muito mais elevado e se não forem tomadas medidas, a tragédia vai ser grande”, alertou o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles Machado.

O secretário lembra que no primeiro semestre do ano passado, no início da pandemia, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban firmaram um acordo com medidas protetivas que foi importante. “Tivemos medidas fortes quando começou a pandemia. Flexibilizar as medidas protetivas neste momento é uma tremenda irresponsabilidade. Os bancos que não levarem em conta a gravidade do momento podem ser responsáveis pelo aumento da doenças e do número de mortes na categoria. Estamos passando pelo pior momento da pandemia. Não tem sentido argumentar que os bancários não devem votar ao home office. Vamos cobrar fortemente isso, mas também outras medidas que foram flexibilizadas, como rodízio e controle de atendimento nas agências”, completou Mauro Salles.

“O número de casos no Brasil voltou a aumentar e já é maior do que nos piores momentos da pandemia. Além disso, estamos vendo diversos países avançarem na vacinação, enquanto ainda não estamos perto de vacinar nem sequer os que fazem parte dos grupos prioritários, devido à incompetência e ao descaso criminosos do governo federal. Por isso, vamos cobrar dos bancos que voltem a adotar medidas protetivas como no início da pandemia. A ampliação do home office é fundamental para proteger a vida dis bancários e de suas famílias”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. O movimento sindical bancário defende que a vacina seja gratuita, para todos os brasileiros e aplicada pelo SUS.

O alerta de Ivone para a incompetência do governo federal para enfrentar a crise tem uma trágica combinação com o aumento do desemprego. A taxa de desemprego no Brasil no último trimestre do ano passado chegou a 14,3%, recorde desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para piorar o cenário, desde o início de janeiro milhões de trabalhadores ficaram sem o auxílio emergencial, que garantiu um mínimo de sobrevivências a muitas famílias e garantiu que a economia não despencasse ainda mais em 2020.

O governo Bolsonaro se mostrou incapaz de conseguir um estoque de vacinas para proteger a população. A tragédia de mortes em Manaus pela Covid, que só comprovou a incapacidade do governo para enfrentar a pandemia. Ao mesmo tempo, assistimos ao um aumento assustador do número de mortes pela doença nos principais centros urbanos. Nos aproximamos de 220 mil mortes causadas pelo coronavírus e a média diária de óbitos completou, na segunda-feira (25), cinco dias com mais de mil ocorrências.

“A pandemia mostrou que os bancos não tiveram problemas de lucratividade com essas medidas protetivas. Eles continuaram fazendo negócios. Agora, podem ser responsabilizados por essa tragédia que está na nossa porta”, declarou Mauro Salles.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil decidiu ampliar sua distribuição de dividendos em 2021. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25), em documento enviado ao mercado. De acordo com o documento, o percentual do lucro pago aos acionistas (payout) será de 40%. Sobre o resultado de 2020, o BB aprovou um payout de 35,29%.

O documento é assinado por Carlos José da Costa André, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores. “O valor do payout definido pelo Conselho de Administração considerou os balizadores constantes na Política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”, diz o documento.

O anúncio é feito no momento em que a direção do BB pretende fazer 5 mil demissões e fechar centenas de agências, postos de atendimento e escritórios. “Está explicada a reestruturação. O banco faz a reestruturação, mexe com a vida dos funcionários, retira salário das bancárias e bancários, mas aumenta os dividendos. Tudo para economizar R$ 300 milhões”, criticou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Na semana passada, dia 21, funcionários do Banco do Brasil fizeram manifestações de protesto contra o plano de reestruturação da direção do banco de norte a sul do país. Foram reuniões em agências e outras unidades do BB, um tuitaço que ficou entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter, além de colagens de cartazes e distribuição de uma carta para explicar à população o impacto negativo no atendimento com o fechamento das agências e a redução do quadro de funcionários. Nesta semana, sindicatos de todo o Brasil vão discutir a realização de uma paralisação nacional dos funcionários do BB na sexta-feira (29).

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completa 15 nesta terça-feira (26). Com oito federações e 108 sindicatos associados, a entidade coordena o Comando Nacional dos Bancários e representa 94% da categoria em todo o Brasil.

“Esta enorme representatividade é resultado das lutas e da presença de nossas entidades filiadas no dia a dia dos trabalhadores. Trabalhamos incessantemente para garantir, defender e ampliar os direitos de todas a bancárias e de todos os bancários desse país, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

A Contraf-CUT é resultado da luta e do aprimoramento da organização sindical bancária e da retomada das entidades sindicais pelos trabalhadores, no início dos anos 1980. O primeiro passo para uma organização alternativa e, ao mesmo tempo, mais representativa ocorreu com a criação do Departamento Nacional dos Bancários (DNB), em 1985, cuja atuação foi essencial para a primeira greve nacional (naquele ano) da categoria após o regime militar.

O DNB atuou até 1992 quando foi substituído pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) que por sua vez deu lugar à Contraf-CUT, em 2006, e formalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 24 de junho de 2008.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Paritária da Promoção por Mérito aprovou em consenso a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados Caixa que não possuem impedimentos em 2020 previstos no RH 176. A decisão, baseada na primeira proposta dos empregados, aconteceu durante a reunião da Comissão nesta segunda-feira (25).

A Caixa propôs um segundo delta, que será distribuído para os empregados que atingirem a avaliação Excepcional no ciclo 2020 da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), conforme dotação orçamentária. Diferente do que acontecia anteriormente, os segundos deltas serão distribuídos de forma global entre os empregados e não por unidade.

depois de um ano difícil para os empregados, atendendo a mais de 120 milhões de pessoas com o pagamento dos benefícios emergenciais, a decisão da Promoção por Mérito foi uma boa notícia para os trabalhadores. Uma forma de reconhecimento por todo trabalho desenvolvido em 2020. A proposta foi um consenso entre a direção da Caixa e os representantes dos empregados. Após quatro propostas, o banco reavaliou a argumentação feita pelos empregados. Os pagamentos dos deltas para os empregados começarão a serem distribuídos em abril de 2021. Vale ressaltar ainda que o delta não é retroativo.

A avaliação de que a aprovação dos critérios foi um avanço veio do coordenador da representação dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) de Promoção, João Paulo Pierozan. “Fizemos um debate ampliado, nós do GT e da CEE/Caixa. Os representantes dos empregados definiram com um bom avanço as propostas. Foi uma grande resistência. Acredito que quem vai reconhecer isso serão os nossos colegas empregados da Caixa e vai fazer muita diferença. De fato, foi uma grande vitória”, afirmou.

Para as avaliações de 2021, os representantes dos empregados solicitaram que as discussões para definir os critérios da sistemática precisam iniciar o quanto antes, já em abril. A Caixa assumiu um compromisso em ata para que o calendário seja antecipado neste ano.

Para o representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) no GT de Promoção por Mérito, Marcelo Lima, o processo foi difícil e com muitas dificuldades por parte da Caixa. “Principalmente em ceder por pontos que eram importantes para nós empregados. Acho que o principal é que conseguimos um delta para todos os empregados. É uma ação de reconhecimento dos trabalhadores, que tiveram um ano tão difícil. Mas que merecimento é um reconhecimento. Além disso, garantimos a continuidade da promoção por mérito”, afirmou.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, a aprovação foi uma construção de todos.  “Tivemos um grande avanço na construção de uma proposta de consenso. Ambos os lados reviram posições para chegar nessa propositura. E temos alguns compromissos firmados com o banco para que o debate seja feito num calendário já a partir de abril e no qual vamos iniciar o debate da GDP”, ressaltou.

Debate sobre a GDP

Os representantes dos empregados reforçaram a importância do debate sobre a instalação da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), principalmente com uma pauta na mesa permanente de negociação.

Os empregados reivindicam que a Caixa precisa ouvir os trabalhadores para então colocar os critérios da GDP em prática.

Faltas

Em outro ponto de debate, os representantes dos empregados solicitaram a manutenção de até duas faltas não justificadas. Mas a Caixa não aprovou.

Sem reuniões

Mesmo com a insistência dos empregados, a Caixa demorou a se reunir com os representantes para discutir as formas de avaliação. Após o calendário da Campanha Nacional dos Bancários de 2020, os empregados iniciaram os debates sobre a avaliação por mérito, mas sem retorno da Caixa.

Foram sucessivos cancelamentos e adiamentos por parte da Caixa e, a intransigência em relação a GDP fez com que a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) temesse um impasse que comprometesse o pagamento da promoção aos empregados.

Os empregados reforçaram aos representantes da Caixa que a promoção por mérito está prevista no Acordo Coletivo 2020/2022. “A Caixa realizará sistemática de promoção por mérito em 2021, referente ao ano base 2020, dos empregados ativos em 31.12.2020 […], conforme regras negociadas com as Entidades Representativas dos Empregados”, diz a cláusula 51 do documento.

Confira como ficou:

1º delta: distribuição de 1 delta linear para todos os empregados Caixa elegíveis e que não possuem impedimentos em 2020, previstos no RH 176.

Os empregados não devem apresentar as situações abaixo:

  • Menos de 180 dias de efetivo exercício.
  • Aplicação de penalidade de suspensão.
  • Censura ética.
  • Advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos.
  • Contrato de trabalho suspenso.
  • Contrato de trabalho extinto.
  • Faltas não justificadas

2º delta: distribuído para os empregados Caixa, que estiverem enquadrados no resultado Excepcional, até o limite orçamentário.

Em caso de empate, utiliza-se os critérios de desempate:

  • Maior nota no eixo Resultado
  • Maior nota no eixo Estilo
  • Maior nota no bloco Competências
  • Maior nota no bloco Capacitações
  • Maior tempo de Caixa
  • Maior Idade

Fonte: Contraf-CUT

Os representantes dos empregados e da direção da Caixa da Comissão Paritária da Promoção por Mérito se reuniram nesta segunda-feira (25) para avançar nas negociações sobre a avaliação da Promoção por Mérito referente ao ano de 2020.

Os empregados esperam que haja acordo com a proposta apresentada, uma vez que a última feita pelo Grupo de Trabalho Promoção por Mérito não foi aceita. Na reunião do último dia 16 de dezembro de 2020, a Comissão propôs a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176 (os impedimentos são ter menos de 180 dias de efetivo exercício, mais que 3 faltas não justificadas, ter recebido censura ética, penalidade de suspensão ou de advertência, caso tenha recebido outra há menos de 5 anos).

A Caixa recusou e indicou que os representantes dos trabalhadores apresentassem uma proposta alternativa para ser discutida.

Confira aqui a proposta enviada pelos representantes dos empregados

Fonte: Contraf-CUT

Mais uma bancária do Banco Bradesco foi reintegrada pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde. A reintegração ocorreu nesta segunda-feira na agência 2605 (Plínio Casado), em Duque de Caxias. 

Após decisão judicial da 5a Vara do Trabalho de Duque de Caxias, a bancária Maristela Hecht Ferreira Perkoski, demitida em plana pandemia do novo coronavírus, foi reintegrada às suas funções.

ENTENDA O CASO

Os bancos vem contrariando o compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia. 

Maristela procurou atendimento no Sindicato logo após o comunicado de demissão. O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que já conseguiu inúmeras reintegrações e decisões favoráveis aos bancários e bancárias, obteve mais uma vitória e conseguiu que a trabalhadora fosse reintegrada. 

IMPORTANTE

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu nesta sexta-feira (22) com representantes do banco para discutir questões relacionadas ao agravamento da pandemia da Covid19. A COE reivindicou a retomada do trabalho em regime de teletrabalho, com rodízio das equipes, visando reduzir a aglomeração nos locais de trabalho, bem como um aditivo ao atual acordo de horas negativas. O Santander se recusou a discutir mudanças no teletrabalho. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira (28) para definir uma posição sobre o banco de horas negativas.

“Vários trabalhadores dizem que o clima dentro do banco está normal. Muitos gestores não sabem o que fazer quando alguém da equipe está com suspeita de Covid-19. Há demora na tomada de decisão, o que pode implicar na morte de trabalhadores”, alertou Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na COE.

“O banco se recusou a discutir a retomada do home office e reduzir o trabalho presencial. O Santander diminuiu as equipes de rodizio. É um atentado à saúde e à vida manter esse contingente no presencial quando alcançamos 210 mil mortos e piora a cada dia da pandemia. Vamos começar a responsabilizar o Santander pelas coisas que estão acontecendo. Na quinta-feira voltaremos a discutir. Queremos falar sobre o banco de horas negativas. Por enquanto, essa discussão está suspensa”, disse coordenadora da COE, Lucimara Malaquias.

Visitas externas

A COE cobrou dos representantes do banco o fato dos funcionários serem pressionados a fazerem visitas presenciais a clientes. Os representantes do banco disseram que a orientação é para as visitas a clientes serem feitas por vídeo e só ocorrem casos de visitas presenciais “quando é essencial”. Também foi apontado pela COE que o protocolo de ações contra a Covid-19 não está sendo cumprido em diversos locais de trabalho e que as recomendações e orientações acampam tendo interpretações diferentes pelos gestores.

Fonte: Contraf-CUT