Maio 12, 2025
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Banco de horas negativas, o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 e o Programa Complementar de Resultados (PCR) são as principais pautas da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, que será realizada nesta quarta-feira (20), às 15h30, por videoconferência.

Em janeiro, o sistema de compensação voltou a ser mensal. O período de acúmulo de horas negativas, conhecido como banco de horas, encerrou-se em 31 de dezembro de 2020 e o saldo acumulado deverá ser compensado até dezembro de 2021. A reunião de amanhã começa a definir as regras de compensação.

Já sobre o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 para a primeira e a segunda graduação e para a primeira pós graduação a negociação vai definir o valor do benefício e a quantidade de vagas disponíveis.

No caso do PCR, a reunião vai acertar o valor da segunda parcela. Para definir o valor consolidado é necessário saber a rentabilidade do banco em 2020. Caso ela ultrapasse 23%, os bancários receberão a diferença em março.

Fonte: Contraf-CUT

 

Representantes de entidades bancárias vão se reunir nesta terça-feira (19) às 16h com as Frentes Parlamentares Mista em Defesa dos Bancos Públicos e Soberania. Será discutida a reestruturação do Banco do Brasil, proposta encaminhada na semana passada pela direção da instituição e que prevê o fechamento de agências e a demissão de 5 mil trabalhadores.

Participam da reunião o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que também representará a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Guimarães Morais. Participam ainda representantes da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (FAABB), além de técnicos do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese).

Na ocasião, será apresentada a posição contrária dos funcionários à proposta de reestruturação para o senador Jaques Wagner (PT-BA), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), e os deputados federais José Carlos Nunes Júnior (PT-MA) e João Daniel (PT-SE).”Esta iniciativa tem por objetivo intensificar a luta em defesa do BB forte e atuante para a sociedade, assegurando o respeito aos direitos dos funcionários a partir da mobilização de diferentes atores no relacionamento com o Banco”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Luta continua

João Fukunaga, coordenador da CEBB, ressaltou que cresce a mobilização entre os funcionários do banco contra a reestrutura tentada pela direção do BB. “Caminha a luta em defesa do Banco do Brasil, do seu caráter público, fundamental para o desenvolvimento do país e para o atendimento da população”, disse João Fukunaga.

“Nossa expectativa, a partir dessa reunião com parlamentares e entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados, é que possa resultar uma ampla mobilização de clientes, usuários, associações de agricultores, comerciantes, governadores, prefeitos e parlamentos em defesa do Banco do Brasil público”, concluiu Kleytton Morais.

Fonte: Contraf-CUT

Nota do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o plano de reestruturação do Banco do Brasil prevê economia de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões em 2022. Somente nos primeiros nove meses do ano passado, o banco teve um lucro líquido ajustado de R$ 10,189 bilhões. Para o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, com a proposta de reestruturação a direção do banco está querendo economizar “dinheiro de pinga” às custas dos funcionários.

O plano foi apresentado na semana passada e prevê a desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA), além da demissão de 5 mil funcionários. “Infelizmente, para se promover para o atual governo, alguns vice-presidentes encabeçam propostas de redução de custos em cima dos funcionários. No final querem economizar ‘dinheiro de pinga’ se olharmos os recorrentes lucros do BB. O vice-presidente coorporativo, Mauro Ribeiro Neto, deveria olhar menos para economias superficiais e mais em promover um banco público dinâmico e competitivo, agindo em consonância com atuação de agente de desenvolvimento econômico em áreas que os bancos comerciais não querem agir”, criticou Fukunaga.

Funcionário não é número

Outra que criticou a proposta de reestruturação foi Débora Fonseca, representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). “Mesmo que essa reestruturação gerasse uma economia relevante em despesas administrativas, nada justificaria essa implementação brusca, e que desconsidera completamente os impactos na vida dos colegas do BB, tratando-os como mero número. Além disso, nem a própria economia gerada é um grande montante comparado ao lucro do banco”, afirmou.

A representante dos funcionários do BB no conselho disse ainda que em várias agências a serem fechadas ouviu relatos de colegas que cumpriam as metas estabelecidas pelo Banco. “A agência em questão, além de cumprir seu papel social de atendimento da população, gerava lucro. Simplesmente não há justificativa para essa e a maioria dos pontos colocados nessa reestruturação. Há quem diga que uma reestruturação era imprescindível para o banco se atualizar, porém não essa. O banco sabe da sobrecarga e da falta de funcionários em diversos locais, e obviamente não é fazendo PDV e fechando agências que esse cenário vai melhorar”, disse Débora.

Para o coordenador da CEBB, essa reestruturação tem uma clara motivação ideológica. “Podemos observar que há um viés ideológico e existe preconceito com a população. Basta olhar os locais onde as agências estão sendo fechadas. São cidades do interior, onde as pessoas terão que se deslocar até cinco horas para para terem um atendimento bancário. Aí está o viés ideológicos desse neoliberalismo burocrata, que preza pelo fechamento das agências em prol do mercado. A própria economia, em si, se mostra ineficaz”, completou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), disse que o Banco do Brasil não dá prejuízo e criticou a com a proposta de reestruturação feita pela direção da instituição que prevê o fechamento de agências e a demissão de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras. A proposta de reestruturação foi apresentada pela direção do banco na semana passada e vem recebendo críticas de deputados e senadores de diversas posições políticas.

“O Banco do Brasil não dá prejuízo, pelo contrário. Tem um papel social nos rincões do nosso país em defesa das economias precárias e pequenas, da agricultura familiar. O Banco do Brasil é um patrimônio que deve ser mantido para o país. Não é dos grupos econômicos. Querem fazer isso com a Caixa e, aos poucos, dilapidando também o Banco do Brasil. Contem comigo, com a minha bancada, com os deputados progressistas na defesa do Banco do Brasil”, afirmou Vicentinho.

O anúncio foi feito na presença do presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira. “O Banco do Brasil quer extinguir funções e retirar direitos. O que é pior é fechar agências bancárias que atuam em praticamente todos municípios de nosso país, atendente a população, principalmente nesse momento de pandemia. Nesse momento em que aumento o desemprego em nosso país, a exclusão social aumentando, o governo quer colocar 5 mil trabalhadores para fora do banco”, disse Belmiro.

Para ver o vídeo com as declarações de Vicentinho e Belmiro Moreira, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

Como será o mundo no período pós-covid-19? Esse é o principal questionamento da edição 2021 do Fórum Social Mundial, que começa no sábado (23) e já traz uma conclusão prévia sobre a pandemia: o mundo não pode abrir mão da soberania dos Estados no plano econômico. Sem esse poder, por exemplo, não haveria vacina, vacinação e proteção social.

Completando duas décadas neste ano, o Fórum Social Mundial será realizado pela primeira vez online, seguindo o protocolo de realização de eventos durante a pandemia. Criado no Brasil em 2001, o fórum é responsável por promover políticas públicas em diversos países, como mostra a reportagem é de Jô Miyagui no Seu Jornal, da TVT.

 “A pandemia revalorizou o papel das gestões públicas, o papel do Estado, o papel do bem comum. São papéis sempre combatidos pelas políticas neoliberais, por aqueles que querem privatizar tudo. Como se o mercado, que visa ao lucro, pudesse dar solução a problemas que são do bem comum. A maior lição política que a pandemia ensinou o mundo é que é necessário fortalecer o bem comum, fortalecer os sistemas de saúde pública, é necessário ter solidariedade internacional”, afirma o jornalista Carlos Tibúrcio, co-fundador do Fórum Social Mundial

Além do período pós-covid-19, a programação do fórum deste ano vai discutir ainda temas como justiça social, meio ambiente e democracia. As mulheres terão uma mesa específica para debater o impacto da pandemia no mundo feminino. “A pandemia impactou a vida das mulheres de várias formas”, afirma a coordenadora da União Brasileira de Mulheres, Liege Rocha. “Sem falar somente nessa questão da violência, que você percebeu aqui que no Brasil aumentou o caso de feminicídio, foi uma coisa assim absurda. Isso também impacta. Quer dizer, se nós já tínhamos a dupla jornada de trabalho, você imagina agora as mães, além da jornada do trabalho doméstico, do trabalho em home office, ainda tem que ser professor em casa, com seus filhos”.

Mobilização nos países

Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), antes da pandemia o mundo já não vivia na normalidade. E se a sociedade não se reorganizar para o período pós-covid-19, o futuro será ainda pior. “Esse debate sobre como nós vamos chegar à pós-covid precisa de que haja mobilização nos países, para que os governos apontem soluções para que essa população que já estava sendo desassistida possa respirar”, afirma Rogério Pantoja, membro da Executiva Nacional da CUT. “Nós vamos ter um aumento da desigualdade. Os números estão aí.  O fechamento dos postos de trabalho, a indústria 4.0, e as novas tecnologias, infelizmente apontam para o número maior de trabalhadores desempregados.

“E saber o seguinte: que emprego nós vamos ter? Qual renda nós vamos ter daqui para frente? Esse é o desafio que toda a sociedade vai enfrentar.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Brasil chegou a 210.299 mortes por covid-19. Nesta segunda-feira (18) foram 452 novos casos de acordo com o balanço do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Já o número de novos casos foi de 23.671. E desde o início da pandemia, em março, os números oficiais dão conta de 8.511.770 infectados. Às segundas-feiras os registros da covid-19 tendem a ser inferiores aos reais, já que existe um represamento de dados devido à baixa notificação em finais de semana, quando menos profissionais da saúde estão ativos. O Conass também informa inconsistências com os números do Paraná, que chegaram ao órgão com problemas e foram revisados.

Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conass

O país segue no enfrentamento a uma “segunda onda” de casos de contágio e de mortes, sem sequer ter deixado a primeira. Nas últimas semanas foram identificadas desde novas variedades do vírus, em contradição com a diminuição do isolamento social. Festas de fim de ano contribuíram especialmente para que a média de mortes pela covid-19 no Brasil retornasse a cerca de de mil por dia.

Ontem (17), a vacinação com a CoronaVac começou oficialmente em São Paulo. Hoje, capitais como Rio de Janeiro e Florianópolis também deram início ao processo. Entretanto, a produção das vacinas em larga escala ainda conta com incertezas e o processo de imunização deve ser longo. Apesar desse agravamento, as aglomerações seguem constantes, especialmente em festas e bares, o que coloca as autoridades de Saúde regionais em grande alerta. Mas não tem provocado ações mais contundentes dos governos, como recuar na flexibilização das atividades ou adotar medidas de coíbam o afrouxamento.

Médias

A média epidemiológica nacional de novos casos calculada em um período de sete dias segue em um patamar mais elevado de toda a série histórica. Isso porque o número de 54.308 casos diários está acima do primeiro pico de casos, registrado entre julho e agosto. Em relação às mortes, o patamar é similar, com 960 vítimas diárias.

A última semana foi o período com maior número de casos desde o início do surto de covid-19 no Brasil. Foram 379.061 novos casos, o que resulta muito acima dos 304 mil em média entre julho e agosto. Em relação às mortes, 6.665 em sete dias, índice similar aos registrados em agosto.

Curvas epidemiológicas de casos e mortes no Brasil. Momento é de alerta. Fonte: Conass
Fonte: Rede Brasil Atual

Entidades bancárias enviaram aos membros do Senado Federal e da Câmara dos Deputados carta pedindo que os parlamentares defendam o caráter público do Banco do Brasil, diante da ameaça de desmonte da instituição com a proposta de reestruturação apresentada esta semana da direção do banco. Assinam o documento a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB); Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB).

A carta apela aos parlamentares para que as intenções da direção do Banco do Brasil sejam revistas levando-se em consideração que qualquer reestruturação precisa considerar a dimensão estratégica do banco. Lembra que a proposta de reestruturação implica na desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, sete escritórios e 242 postos de Atendimento, além de possibilitar a extinção de 5 mil postos de trabalho.

“O Congresso Nacional, representante da vontade popular, poderá ter um papel decisivo no sentido de impedir que sigam em frente os planos de fechamento de unidades do Banco do Brasil e de extinção de 5 mil vagas no quadro de pessoal da empresa”, diz um trecho do documento. O documento chama a atenção de senadores e deputados para o o momento de escalada da covid-19, que causou a morte de milhares de pessoas, inclusive de funcionários do BB que exercem atividade essencial nas agências.

Fechamento de agências

Um aspecto ressaltado é que o fechamento de agências em pequenos municípios tem um forte impacto social e econômico no país. “A inovação digital é bem-vinda, desde que combinada com uma rede capaz de atendimento presencial”, diz a carta. Também é lembrado que “para milhões de brasileiros, a necessidade de operações bancárias é atendida nas unidades físicas do BB”. Outro ponto citado é que o banco tem papel fundamental no crédito e que, na atual conjuntura, vai muito além do que uma ênfase em canais digitais.

Veja abaixo a íntegra da carta.

Brasília (DF), 15 de janeiro de 2021.

Caro (a) Deputado/Deputada e Senador/Senadora,

A maior crise de saúde pública e seus profundos impactos na vida social econômica do País desafiam as instituições brasileiras a respostas corajosas.

Na contramão de movimentos que possam significar esperança para osbrasileiros e retomada da economia, o Banco do Brasil anunciou (11/01) que serãodesativadas 361 unidades, sendo 112 agências, sete escritórios e 242 postos deatendimento. Em comunicado ao mercado, o BB informou, também, sobre uma reestruturação dos quadros e desligamento de pessoal – o que pode representar a extinção de 5 mil postos de trabalho.

Hoje (14/01), em reunião que contou com a participação de suas respectivas lideranças, AAFBB, ANABB, CONTRAF e FAABB debateram os planos de fechamento de unidades do Banco do Brasil e de desligamento de pessoal.

Ao analisar o momento vivido pelo País, as entidades presentes entenderam que o Congresso Nacional, representante da vontade popular, poderá ter um papel decisivo no sentido de impedir que sigam em frente os planos de fechamento de unidades doBanco do Brasil e de extinção de 5 mil vagas no quadro de pessoal da empresa.

Ao trazer este tema para aqueles que trabalham para os interesses legítimos da sociedade, as entidades lembram que o País tem realidades regionais muito diversas e nem toda a população tem acesso com facilidade aos meios digitais.

O fechamento de agências em pequenos municípios tem um forte impacto social e econômico. Uma preocupação especial recai em pequenas comunidades ou em regiões dedicadas à agricultura familiar e a pequena produção. De acordo com dados da Secretaria de Agricultura Familiar, se o Brasil só contasse com a produção familiar, ainda assim, estaria entre os 10 maiores países na produção de alimentos. Na regiãoNordeste, onde boa parte da população economicamente ativa está envolvida napequena produção familiar, o fechamento de unidades do BB representa a estagnação econômica do município e fim de muitos negócios locais.

A inovação digital é bem-vinda, desde que combinada com uma rede capaz de atendimento presencial, considerando as peculiaridades da economia em cada município brasileiro, sobretudo aqueles afastados dos grandes centros e carentes de infraestrutura tecnológica. Para milhões de brasileiros, a necessidade de operações bancárias é atendida nas unidades físicas do BB.

Ademais, ao diminuir o quadro de pessoal, a decisão amplia o déficit no atendimento à população e sobrecarrega ainda mais as agências, com ônus para a qualidade dos serviços prestados aos clientes e acarretando desgaste físico e emocional para os funcionários na linha de frente. Vale registrar que o BB hoje conta com 70 milhões de clientes, número que ultrapassa a população de países como Espanha, França, Inglaterra e Itália.

A inovação digital, por sua vez, precisa ser acompanhada de ações estruturantes. No contexto da pandemia, assistimos ao persistente desemprego, fechamento de empresas e desativação de negócios, sacrificando a renda e postos de trabalho. O crédito é uma das maiores vocações do Banco do Brasil e o potencial de contribuir para a sociedade brasileira, na atual conjuntura, vai muito além do que uma ênfase em canais digitais.

Por fim, chamamos atenção do Congresso Nacional para o momento dramático de escalada da covid-19. Milhares de vida vêm sendo ceifadas, inclusive de funcionários do BB que exercem atividade essencial nas agências.

A crise na saúde, com profundos reflexos no desenvolvimento econômico e social do País, desafia os bancos públicos a um outro tipo de atuação de forma que possam contribuir para a sociedade brasileira neste momento especial.

A insensibilidade diante deste momento, a falta de empatia e a ausência de um plano voltado para as reais necessidades do País chocam quando partem de uma empresa pública de 212 anos de serviços prestados à sociedade brasileira.

Coincidentemente, no mesmo dia em que a Ford anunciou o fechamento de suas operações no Brasil, com agravamento do desemprego, a imprensa noticiou as intenções do BB, com efeitos também negativos para o bom atendimento da população, além de significar também redução de vagas de trabalho.

Diante dos fatos aqui expostos, contamos com o amplo apoio e atenção de cada parlamentar para que as intenções da Direção do Banco do Brasil sejam revistas.

Qualquer reestruturação precisa considerar a dimensão estratégica do Banco do Brasil, sobretudo neste momento crucial da vida do País.

Atenciosamente,

AAFBB – Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil

Loreni de Senger

Presidente do Conselho Administrativo

ANABB – Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil

Reinaldo Fujimoto

Presidente

CONTRAF-CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT

João Luiz Fukunaga

Coordenador Nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil

FAABB – Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil

Isa Musa de Noronha

Presidente

Fonte: Contraf-CUT

No primeiro dia de manifestações contra o plano de desmonte do Banco do Brasil, nesta sexta-feira (15), agências e outros locais de trabalho no banco realizaram atos contra a reestruturação anunciada esta semana. Em vários pontos do pais aconteceram protestos contra o plano, que prevê o fechamento de agências e outras unidades, a redução do número de caixas, um Plano de Demissões Voluntários (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores do banco, além de outras medidas que prejudicam os funcionários.

As manifestações estão sendo organizadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pelas federações e pelos sindicatos. “É o primeiro dia de manifestações e teremos várias outras manifestações. Vamos lutar. Vamos nos unir. Precisamos reagir contra a precarização do atendimento no Banco do Brasil e principalmente contra a retirada de direitos dos funcionários”, declarou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. Para ver o vídeo de uma manifestação nesta sexta-feira em São Paulo, clique aqui.

Foram realizadas reunião dos funcionários nas agências e outras unidades. Bancários e bancárias se vestiram com roupas pretas para manifestar indignação contra o plano de desmonte. Outro protesto foi o tuitaço realizado nesta sexta-feira, às 11h, com a hashtag #MeuBBvalemais.

Para ver as fotos das manifestações, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

A primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa aconteceu na tarde desta quinta-feira (14), por videoconferência. O objetivo do grupo é criar uma proposta de formato de custeio e de gestão, que passará pelo crivo da mesa permanente de negociação e, posteriormente, dos beneficiários, antes de entrar em vigor a partir de 2 de janeiro de 2022.

Nesta primeira reunião de apresentação, Fabiana Proscholdt, coordenadora do GT Saúde CAIXA e também da CEE/CAIXA, reforçou que o GT é fruto da negociação do Acordo Coletivo e tem como princípio a construção de consenso de proposta(s) para sustentabilidade e viabilidade do plano de assistência à saúde dos empregados. “E para que possamos construir propostas é imprescindível que tenhamos acesso a todas as informações do nosso plano”, advertiu.

Os representantes da Caixa informaram que será nivelado o conhecimento das informações do plano, mas para resguardar os dados, será assinado um termo de confidencialidade por todos os membros do GT. Além disso, a Caixa irá apresentar o relatório atuarial do Saúde Caixa do ano passado ao Conselho de Usuários até a próxima semana. Leonardo Quadros, representante dos empregados do GT Saúde Caixa, membro da CEE/Caixa e diretor da Fetec/SP, ressaltou a importância da divulgação das premissas no qual o relatório foi produzido. “Espero que tenhamos um grupo que, de fato, se debruce em soluções para que os empregados tenham um plano de saúde sustentável e acessível a todos, indistintamente. O plano tem que ser acessível independentemente de sua etapa na carreira dentro da empresa ou do momento de vida do colega”.

Os representantes dos empregados ressaltaram que vão manter uma comunicação com os usuários do plano de saúde para compartilhar informações sobre o andamento das negociações, respeitando o sigilo de dados e o acordo de confiabilidade entre as partes. “O Saúde Caixa para todos foi uma grande conquista do acordo coletivo. Como representantes dos trabalhadores, é essencial mantermos esta interlocução com todos os beneficiários do plano”, salientou Fabiana Proscholdt.

Sobre o Grupo de Trabalho

A instalação do grupo já estava sendo cobrada desde a assinatura do Acordo Coletivo, dada a importância que o Saúde Caixa tem para todos os empregados.

O GT deve apresentar um formato de custeio de gestão do Saúde Caixa até o dia 31 de julho de 2021 e, posteriormente, encaminhar o debate das propostas para Mesa Permanente. A Mesa deverá eleger a (as) melhor (es) alternativa (s) de custeio para o plano. Depois a proposta será encaminhada ao conhecimento dos empregados para votação até 31 de agosto de 2021. A mais votada será implementada até 2 de janeiro de 2022. O GT vai se reunir ordinariamente todas as quintas-feiras, das 14h às 16h. Não estão descartadas outras reuniões, caso necessário.

Os integrantes indicados pelos representantes dos empregados são: Fabiana Uehara, Leonardo Quadros, Sérgio Amorim, Alexandro Livramento, Lilian Minchin, Marilde Zarpellon e Márcia Krambeck.

Reabertura do Saúde Caixa

Depois de muitas reivindicações e longas negociações, a Caixa reabriu o Saúde Caixa no dia 8 de janeiro. Esta foi uma das maiores conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2020 e está no Acordo Coletivo 2020/2022. Em 2019 foi lançada a campanha “Saúde CAIXA para Todos” para que todos os empregados fossem incluídos no plano de assistência à saúde. Nesta reabertura cerca de 03 mil empregados além de seus familiares devem entrar no Saúde Caixa. Saiba aqui como aderir.

Fonte: Contraf-CUT

Em uma história em quadrinhos é possível mostrar que os impostos são injustos no Brasil, favorecem os super-ricos e castigam os mais pobres. A pré-adolescente Niara, criação do cartunista Aroeira mostra as distorções na cobrança de impostos no país e como é necessária uma reforma tributária que diminua a desigualdade social.

A campanha Tributar os Super-Ricos é nacional cobra medidas para enfrentar a grave crise aprofundada pela pandemia e contribuir para retomada do crescimento do país. Conta com a participação de diversas entidades sociais, governadores e parlamentares.

São oito as propostas da campanha, que tem a meta de promover um aumento de arrecadação de quase R$ 300 bilhões, tributando apenas as altas rendas e grandes patrimônios dos 0,3% mais ricos do Brasil.

Confira as Propostas

  • Correção das distorções do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) – revogação da isenção dos lucros e dividendos distribuídos, fim da dedução de juros sobre o capital próprio, elevação do limite de isenção para baixas rendas, e criação de nova tabela de alíquotas progressivas.
  • Instituição do Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF) sobre as riquezas das pessoas físicas que ultrapassarem R$ 10 milhões.
  • Elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos setores financeiro e extrativo mineral.
  • Criação da Contribuição sobre Altas Rendas das Pessoas Físicas (CSAR), incidindo sobre rendas anuais acima de R$ 720 mil.
  • Mudança nas regras do Imposto sobre Heranças e Doações (ITCMD), com ampliação da alíquota máxima de 8% para 30%.
  • Novas regras de repartição de receitas da União com Estados e Municípios. A previsão é de acréscimos de aproximadamente R$ 83 bilhões para os Estados e R$ 54 bilhões para os Municípios.
  • Regras para disciplinar a concessão de benefícios fiscais e para combater a sonegação.

Para saber mais:

facebook.com/tributar.s.super.ricos

instagram.com/tributar.os.super.ricos/

twitter.com/OsTributar

Fonte: Contraf-CUT