Maio 12, 2025
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Imprensa

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Funcionários do Banco do Brasil em todo o país participaram na noite desta sexta-feira de assembleias realizadas pela internet e aprovaram o Estado de Greve. “Os funcionários mostraram que querem negociar. Exigem que o banco seja transparente com relação ao plano que está em implantação. Queremos saber quantas e quais agências serão fechadas, quantos funcionários serão afetados e o que o banco pretende fazer para que os trabalhadores não sejam, mais uma vez, prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.

“Temos que estar preparados para o pior, pois temos no comando do país um governo que, declaradamente, quer acabar com os diretos dos trabalhadores e que vê o funcionalismo como um problema para seu projeto privatista. Um governo que quer, a qualquer custo, acabar com o Banco do Brasil”, completou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.

Pressão

Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.

Na quarta-feira (3), os funcionários realizaram reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir intervenção do órgão na busca de informações. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O banco se comprometeu na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8).

Fonte: Contraf-CUT

Três coletivos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniram para planejar suas atividades em 2021. Nesta quinta-feira (4), se reuniram os coletivos de Pessoas Com Deficiência (PCD) e LGBTQI. O Coletivo de Combate ao Racismo se reuniu com a mesma pauta, na terça-feira (2). No dia 9 será a vez do Coletivo de Mulheres, que também vai preparar uma agenda de ações a ser discutida com os outros grupos na reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS), dia 11.

“O objetivo nosso é formar esses coletivos e pensar as ideias e propostas para nosso planejamento da CGROS. Com esse planejamento geral vamos poder fazer negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), inclusive em mesas específicas junto a cada banco. O tema da diversidade é essencial”, explicou a secretária de Políticas Sociais, Rosalina Amorim.

O Coletivo Nacional LGBTQI reuniu mais de 20 representes de sindicatos e federações bancárias de vários pontos do país. “Uma pauta muito forte nesse coletivo foi a da formação.”, informou a secretária. A formação também foi preocupação na discussão do Coletivo PCD.

Participaram mais de 20 representantes de sindicatos e federações da categoria na reunião do Coletivo PCD. “Os participantes ficaram satisfeitos com a realização da reunião e constituição desse coletivo. Defenderam que os bancos se adaptem nas suas estruturas físicas, nos seus sites para permitir a maior acessibilidade”, relatou Rosalina.

O Coletivo Nacional de Combate ao Racismo já atuava anteriormente. “Fizemos a reunião do Coletivo Nacional de combate ao Racismo, com 24 participantes de todo o país. Ouvimos um pouco as experiências de cada um. Eles apresentaram propostas para o seminário de planejamento da CGROS. Foi uma reunião bastante positiva. Conseguimos fazer um bom debate, ouvir as experiências”, relatou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. Para o secretário, mesmo com a pandemia foi importante realizar a reunião de forma virtual. “O atual governo despreza as lutas sociais, tanto de mulher, LGBTQI e do povo negro. Precisamos fortalecer nosso debate, não só para a categoria bancária com ampliar para todas as categorias e para a sociedade em geral, Só assim vamos ter uma sociedade justa, igualitária e sem racismo”, concluiu

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira (3), representantes da Confederação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram com integrantes do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição, ligado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O encontro foi marcado pela falta de informações sobre o plano de reestruturação que a direção do banco quer implantar. Os representantes dos funcionários pediram a intermediação do MPT para a obtenção de informações.

Participou da reunião o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, e o coordenador nacional da CEBB, João Fukunaga. Junto com os representantes do BB, eles foram recebidos pelo subprocurador-geral Francisco Gérson Marques de Lima, pela subprocuradora-geral Eliane Araque dos Santos e pela vice-procuradora-geral Maria Aparecida Gugel.

Na reunião, os representantes dos funcionários lembraram que o MPT participou da mediação sobre o Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentado pelo banco em 2016 e que situações de fechamento de agências, tradicionalmente os bancos informam aos sindicatos. A exceção aconteceu agora, em 2021, quando o Banco do Brasil anunciou a reestruturação com o plano de demissões e de fechamento de agências de postos de atendimento por todo o país sem passar as informações, alegando razões de mercado. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“Já iniciamos um processo de mobilização para fazer a direção do banco a negociar a reestruturação, diante da conduta da direção do banco de não informar as entidades sindicais sobre o plano de restruturação”, afirmou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga. A Contraf-CUT ressaltou dois pontos essenciais para ser tratados o mais rápido possível: as gratificações para os caixas e informações sobre quais agências serão fechadas.

Os representantes do banco se comprometeram na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8).

“Essa reestruturação prejudica os funcionários, mas também a população. Há cidades que só têm uma agência para atender a todos, e é a agência do Banco do Brasil que vai se fechada agora. Estamos vendo um desmonte de um banco público que afeta a todos”, declarou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

No mesmo dia em que o Bradesco anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o presidente do banco, Octavio de Lazari, disse em entrevista com jornalistas que deve reduzir em mais de um terço a sua rede de agências entre 2020 e 2021.

O corte faz parte de um plano de reestruturação de despesas que o banco já vem implementando desde o ano passado, quando fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020. A estimativa para este ano é encerrar as atividades de mais 450 agências. Somado ao corte efetuado no ano passado, o número significa uma redução de 34,2% em relação ao tamanho da rede em 2019, que contava com 4.478 agências.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco já solicitou uma reunião com o banco, que deve ser agendada para a segunda quinzena de fevereiro. “Nós queremos entender o motivo de tantos fechamentos, pois os trabalhadores correm o risco de perder os empregos”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco. “Queremos saber como fica o emprego nesta nova reestruturação. Pois, mesmo durante a pandemia e com um acordo para não demitir, o banco reduziu seu quadro de funcionários”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Mesmo com o lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o Bradesco fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020, de acordo com análise realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), baseada no balanço do banco. Entre o final de março e de dezembro, foram fechados 7.212 postos de trabalho e 772 agências, apesar do compromisso assumido pelo banco de não demitir durante a pandemia.

“Mesmo durante uma pandemia, que gerou uma das maiores crises da história mundial, o banco continuou lucrando. Isso, graças ao esforço dos seus funcionários. Ao invés de reconhecimento, a resposta vem com demissão de quase 10% do seu quadro de funcionários”, lamentou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresas (COE) Bradesco. “A população também foi diretamente afetada, já que, com a demissão de tantos trabalhadores, os que ficaram estão sobrecarregados, o que influi diretamente no atendimento aos clientes. Somado a isso, tem o fechamento de agências. Muitos clientes terão de realizar um deslocamento muito maior para encontrar um local de atendimento”, completou Magaly.

O retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 14,8%, com redução de 5,8 p.p. em doze meses. De acordo com seu relatório, o lucro líquido e o resultado operacional no período foram impactados pelo cenário econômico provocado pela pandemia, mas, por outro lado, o último trimestre do ano apresentou excelente desempenho, com maiores receitas com a margem financeira, com prestação de serviços e com a redução das despesas com PDD, retornando sua rentabilidade trimestral aos patamares de antes da pandemia (20%).

Um item com forte impacto nos resultados da instituição foi a conta de impostos e contribuições. O resultado antes da tributação apresentou queda de 68,5%, totalizando pouco mais de R$ 5,0 bilhões. Créditos tributários de quase R$ 11, 7 bilhões, contudo, ajudaram a compor o resultado final do banco em 2020.

A carteira de crédito expandida do banco apresentou alta de 10,3% em doze meses e 3,4% no trimestre, atingindo R$ 687,0 bilhões. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 11,7% em doze meses, chegando a R$ 260,3 bilhões. Os destaques no segmento foram o financiamento imobiliário (+33,6%) e o crédito consignado (+10,6%). Já as operações com pessoas jurídicas (PJ) alcançaram R$ 426,7 bilhões, com crescimento de 9,4% em doze meses. O segmento de grandes empresas cresceu 5,6%, enquanto a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas teve alta de 18,7%.  O Índice de Inadimplência superior a 90 dias caiu 1,1 p.p. em doze meses e ficou em 2,2%, enquanto as despesas com devedores duvidosos (PDD), por sua vez, subiram 34,4% no período, totalizando R$ 25,2 bilhões, em função da perspectiva do banco frente ao cenário econômico atual.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias caiu 2,7% em doze meses, totalizando R$ 26,2 bilhões. As despesas de pessoal, incluindo a PLR, também caíram no período (-10,5%) atingindo R$ 19,2 bilhões. Assim, a cobertura destas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 136,9%.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realiza nesta terça-feira (9 de Fevereiro), Assembleia específica dos funcionários do Banco Santander, que irá apreciar e deliberar sobre a proposta de aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho sobre Compensação de Jornada Regime Especial (assinado em 04/08/2020), com vigência compreendida no período de 1° de janeiro de 2021 a 31 de agosto de 2022 a ser celebrado com o banco. 

A votação será de forma virtual, das 9h às 20h.

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link também estará disponível em nosso site. (https://www.bancariosbaixada.org.br/)

PARTICIPE! 

 
 
 

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) se reuniu na tarde desta quarta-feira (3) para debater sobre as principais demandas dos empregados. No encontro, as pautas foram metas desumanas, Saúde Caixa e a agenda de privatização do governo federal e da direção da Caixa.

“Estamos atentos às demandas dos empregados. O GT Saúde Caixa está se reunindo semanalmente para definir a sustentabilidade do nosso plano e seguimos cobrando para que a Caixa pare com as metas desumanas. Os empregados estão sobrecarregados e adoecendo”, afirmou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

Os representantes dos empregados também discutiram sobre a necessidade de mais contratações na Caixa, apesar do anúncio de 566 novos empregados. O banco precisa recompor cerca de 20 mil trabalhadores. A bandeira de mais empregados para a Caixa é antiga e vem sendo reivindicada pela CEE em todas as mesas de negociações.

A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, também participou da reunião. Na ocasião, Rita tratou sobre a criação de uma nova subsidiária para a cisão da Caixa. A direção da Caixa está criando uma nova instituição bancária, digital, e já está inserida na agenda de privatização. A medida esvazia a Caixa e fatia um patrimônio dos brasileiros.

Além disso, a privatização passa também por outra subsidiária. Nesta semana, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, voltou a dizer que irá fazer o IPO da Caixa Seguridade, e já informou ao mercado sobre a medida.

Outro debate foi sobre a normalização dos horários das agências. A Comissão fez a solicitação à Caixa para que as agências voltem ao atendimento no horário normal.

Fonte: Contraf-CUT

O banco Santander obteve um Lucro Líquido Gerencial de R$ 13,849 bilhões em 2020. Desconsiderando o efeito da provisão extraordinária (PDD), o lucro seria ainda maior, alcançando os R$ 15,609 bilhões, alta de 7,3% em doze meses e 1,4% no trimestre. A rentabilidade (retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado – ROE) chegou aos 19,1%. Sem o efeito da PDD, a rentabilidade atinge os 21,5%, alta de 0,2 pontos percentuais em um ano.

“O governo libera dinheiro para os bancos. E os bancos arrecadam dinheiro dos clientes e da sociedade como um todo. Não é de se impressionar que, desta forma, o banco consiga, em pleno período de pandemia, com um monte de empresas fechando, obter tamanho lucro. E, mais do que o lucro, tamanha rentabilidade”, criticou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mario Raia. “O que é impressionante é que, mesmo diante deste esplendido resultado, o banco demita e reduza seu quadro de funcionários”, continuou.

holding encerrou o ano com 44.599 empregados, 3.220 postos de trabalho a menos em doze meses, sendo 2.593 entre março e dezembro de 2020, mesmo após o Santander ter assumido o compromisso de “Não Demissão” durante a pandemia.

O cliente paga a conta

“Os funcionários são prejudicados com a perda de emprego, mas essa redução de quadro também afeta em cheio a população, que tem um serviço precarizado e vê as filas aumentarem. O mesmo acontece com o fechamento de agências. O cliente precisa realizar um deslocamento muito maior para encontrar uma agência”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Lucimara Malaquias, ao lembrar que, em um ano, o banco fechou 175 agências, 106 delas entre abril e dezembro de 2020.

Não é à toa, que a soma das receitas obtidas com prestação de serviços e tarifas bancárias pelo Santander em 2020 totaliza R$ 18,464 bilhões. O valor é alto, mas para o banco é uma fonte irrisória frente ao que ele arrecada com as demais transações financeiras. Mesmo assim, é mais do que o dobro (204,4%) gasto nas despesas de pessoal, atingindo R$ 9,035 bilhões no período.

O Brasil salva

Segundo dados divulgados pelo banco, o resultado global foi de € 8,871 bilhões de prejuízo, fortemente impactado pelas provisões para perdas em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) no mundo.

“O Brasil e os brasileiros salvam o Santander. É daqui que o banco obtém, em média, 30% do seu lucro. Talvez em decorrência das altas taxas cobradas dos seus clientes e das tarifas que são cobradas, inclusive dos funcionários, diferentemente do que acontece em outros países”, concluiu Mario Raia, que representa a Contraf-CUT na COE.

Outros dados

As informações são baseadas na análise realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Veja abaixo a tabela resumo dos resultados, ou, se preferir, acesse a íntegra do documento.

O Itaú obteve um lucro líquido de R$ 18,91 bilhões em 2020, contra R$ 26,58 bilhões em 2019 (-28,87%). Enquanto que o Lucro Líquido Recorrente somou R$ 18,53 bilhões, variando 34,65% em relação ao de 2019 (R$ 28,36 bilhões). De acordo com o banco, a despeito do resultado menor, houve sinais de melhora no 4º trimestre de 2020, com crescimento da carteira de crédito na maior parte dos segmentos. O retorno recorrente consolidado sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) foi de 14,5%, com queda de 9,2 p.p., enquanto, no Brasil, o retorno foi de 15,3% (queda de 9,6 p.p. em comparação a 2019).

Veja aqui os destaques do Dieese.

“Em um ano apático pela crise econômica gerada com a pandemia, no qual muito setores sofreram perda e diminuição de trabalhadores, o Itaú teve um lucro. Isso prova que o sistema financeiro continua rentável no Brasil e não há motivo para demissão de seus trabalhadores, mas sim a necessidade de aumentar o nível de emprego na categoria”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Um item com forte impacto nos resultados do banco foi a conta de impostos e contribuições, que passou de uma despesa de, aproximadamente, R$ 4,26 bilhões em 2019, para uma receita de quase R$ 9,8 bilhões em 2020, devido à entrada de créditos tributários. Ainda assim, o resultado antes dos impostos ficou 77,81% menor em relação a 2019, fechando 2020 em R$ 6,98 bilhões.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias, no país, caiu 0,7 p.p., ficando em 2,3%. Ainda assim, as despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) cresceram 26,13% no ano, totalizando R$ 30,14 bilhões.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias caiu 2,45% em doze meses, totalizando R$ 39,57 bilhões. As despesas de pessoal, por sua vez, caíram 5,82%, somando R$ 22,42 bilhões. Com isso, a cobertura destas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 176,55% no período.

Ao final do 4º trimestre de 2020, a holding contava com 83.919 empregados no país, com crescimento de 2.228 mil postos de trabalho em doze meses, mas uma redução de 353 postos em relação ao trimestre anterior. Importante salientar que, a partir do segundo trimestre, o total de empregados passou a considerar também os trabalhadores da ZUP (empresa de tecnologia adquirida em outubro de 2019). Em doze meses, foram fechadas 117 agências físicas no Brasil e não foi aberta nenhuma agência digital, totalizando 3.041 e 196, respectivamente.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa divulgou, na última sexta-feira (29), uma arrecadação recorde em toda a história das Loterias. O resultado de 2020 foi de R$ 17,1 bilhões – 2,35% maior do que em 2019, com 16,7 bilhões arrecadados. O valor do repasse para áreas sociais como saúde, educação, segurança e esportes também foi o maior da história – R$ 8,05 bilhões, 1,6% acima do repassado em 2019.

Para o presidente da Federação Nacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, as loterias são partes estratégicas da Caixa e fundamentais para a redução da desigualdade regional e social no país.

“Além de premiar os apostadores, as loterias repassam 40% dos recursos arrecadados para o financiamento de políticas públicas em educação, saúde, esporte, cultura e outras áreas, reforçando o papel social da Caixa. Mas devemos lembrar que a Caixa Loterias já é uma subsidiária e está na lista de privatizações do Governo. Se for vendida, a empresa vai continuar repassando estes valores para essas áreas ou estes recursos vão para o lucro da empresa?”, questiona Takemoto. “A Fenae continua lutando para que nenhuma subsidiária do banco seja vendida. A caixa é 100% dos brasileiros”, ressaltou.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou que vai retomar as operações de mercado de capitais neste ano. “É um foco total da Caixa realizar os IPOs [abertura de capital], inclusive do banco digital”, disse em evento no dia 26 de janeiro. A Caixa Loterias também é uma área que Guimarães quer vender. Além das loterias e do banco digital, a Caixa Seguridade, Caixa Cartões e gestão de recursos (asset) estão na fila para listagem na bolsa de valores.

Prêmio

De acordo com a divulgação da Caixa, a Megasena continua a principal modalidade de vendas e foi responsável por R$ 6,9 bilhões em arrecadação – 40,4 % do total. Em seguida está a Lotofácil, responsável por R$ 5,2 bilhões e participação de 30,5% no portfólio de jogos da CAIXA. Em terceiro, com 17,4% de participação, segue a Quina, que arrecadou mais de R$ 3,0 bilhões”.

Veja como ficou a distribuição dos repasses sociais:

  • Ministério do Esporte: R$ 413.138
  • Clubes de futebol: R$ 63.942
  • Comitê Olímpico do Brasil: R$ 297.992
  • Comitê Paralímpico Brasileiro: R$ 162.672
  • Comitê Brasileiro de Clubes: R$ 82.763
  • Confederação Nacional dos Clubes: R$ 6.524
  • Secretarias Estaduais dos Esportes: R$ 165.526
  • Confederação Brasileira de Desporto Escolar: R$ 35.882
  • Confederação Brasileira do Desporto Universitário: R$ 17.941
  • Prêmios prescritos repassados ao Fies: R$ 311.957
  • Fundo Nacional da Cultura: R$ 484.862
  • Fundo Penitenciário Nacional: R$ 169.656
  • Fundo Nacional de Segurança Pública: R$ 1.533.601
  • Seguridade Social: R$ 2.895.383
  • Fundo Nacional da Saúde: R$ 4.662
  • Fundo Nacional de Apoio à Criança e Adolescente: R$ 1332
  • Concursos Especial Apae: R$ 773
  • Concursos Especial Cruz Vermelha Brasileira: R$ 961
  • Concursos Especial Fenapestalozzi: R$ 2.063
  • Imposto de renda sobre prêmios pagos: R$ 1.394.833
  • Total de repasses: R$ 8.046.463

Fonte: Fenae