Maio 12, 2025
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O Brasil ultrapassou hoje (1º) a marca de 255 mil mortos por covid-19, com o registro de mais 778 vítimas em um período de 24 horas. As informações são do são do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Às segundas-feiras, o registro de mortes e casos número tende a ser reduzido, devido ao descanso semanal de parte dos trabalhadores da Saúde em todo o país. A distorção tende a ser corrigida nos dias seguintes. Entretanto, esta foi a segunda-feira com maior número de mortos oficialmente notificados este ano.

O número total de vítimas do novo coronavírus é de 255.720 óbitos. Este é o pior momento do surto de covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, em março . A última semana foi a mais letal de todo o histórico, assim como o mês de fevereiro. Foram 8.224 mortos nos últimos sete dias e mais de 30 mil mortos no mês. Desde o dia 21 de janeiro o país tem média móvel, calculada em sete dias, acima de mil mortes diárias. Hoje (1º), o país alcançou novo pico, com 1.225 vítimas por dia, em média.

 
Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conass

Curva ascendente

Em relação ao número de novos casos diários, também um novo recorde. Nos últimos sete dias, os contaminados por dia foram 55.977 em média. Nas últimas 24 horas foram mais 35.742 infectados, totalizando 10.587.001 desde março passado. A pressão no sistema de Saúde é realidade em todo o país. Com mais de 80% de UTIs lotadas, alguns estados e muitas cidades vivem situação de colapso, com o esgotamento de leitos.

Nesta tarde, a cidade de Porto Alegre divulgou que 100% dos leitos para covid estão ocupados e 187 pessoas aguardam vaga em uma UTI. Nas redes sociais há relatos de pessoas intubadas sem o acompanhamento de equipe médica. A situação se repete em outros municípios do interior do Rio Grande do Sul e também em todo o país. Em São Paulo, o número de internações por covid-19 cresceu 18% na última semana. Na sexta-feira (26), Brasília chegou a ficar com apenas um único leito de UTI disponível.

Curvas epidemiológicas médias de casos e mortes por covid-19 no Brasil. Tendência de crescimento. Fonte: Conass

Bolsonaro e a covid

Enquanto a situação se agrava, o presidente Jair Bolsonaro segue reafirmando sua postura negacionista. Na última semana, ele atacou o uso de máscaras, promoveu mais aglomerações, criticou medidas de isolamento social e tentou passar a conta da covid-19 para prefeitos e governadores, que responderam em carta. Os gestores regionais apontam que Bolsonaro divulga informações distorcidas para fugir da responsabilidade.

Bolsonaro chegou a divulgar críticas ao isolamento social no Distrito Federal. Com 98% de UTIs ocupadas, o governador Ibaneis Rocha (MDB), aliado de Bolsonaro, decretou medidas rígidas de fechamento do comércio não essencial. Após intensa pressão e protestos de bolsonaristas, o Rocha recuou e flexibilizou o distanciamento.

A situação é crítica e a vacinação caminha com lentidão. Na tarde de hoje, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) realizou uma reunião para articular uma comissão com a finalidade de articular a compra de vacinas sem influência do governo Bolsonaro. Estados também tentam adquirir mais vacinas, diante da lentidão no processo de vacinação conduzido pelo governo federal.

Vacinas

Até o momento, apenas 3,07% dos brasileiros receberam uma dose da vacina e 0,9%, as duas doses. Foram aplicadas 8,4 milhões de doses das vacinas CoronaVac e Oxford-AstraZeneca. Apesar da aprovação da vacina da Pfizer pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), na última semana, não existe nenhuma dose do imunizante disponível no Brasil. No ano passado, Bolsonaro recusou ofertas da empresa e dificultou o acesso do país aos imunizantes.

Enquanto isso o resto do mundo avança na vacinação. Já são sete semanas de recuo da covid-19 em escala global. Nos Estados Unidos, 2,3 milhões de vacinados por dia durante o fim de semana. A expectativa do governo do democrata Joe Biden é de vacinar 3 milhões de pessoas a cada um dos próximos dias. Já são 76 milhões de doses aplicadas das vacinas da Oxford-AstraZeneca e da Pfizer.

Também começou hoje a distribuição da vacina da Jansen (Johnson & Johnson) em território americano. Serão 20 milhões de doses da vacina até o fim de março. O governo já negociou 100 milhões de doses deste medicamento que tem eficácia em apenas uma dose.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, conhecida como reforma administrativa, deu entrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A PEC retira direitos dos trabalhadores e ameaça a qualidade do próprio serviço público, podendo vinculá-lo a interesses de caciques eleitorais. A proposta já encontra resistência entre parlamentares da Câmara e do Senado, que prometem criar barreiras para o andamento da PEC, vista como inconstitucional.

“Vamos tentar resistir. Vamos utilizar todos os instrumentos que o regimento permite para que possamos impedir que seja aprovada na CCJ, porque essa PEC é inconstitucional. Aliás, é uma PEC que retira direitos e garantias individuais, que são cláusulas pétreas. As cláusulas pétreas só podem ser modificadas em uma nova Constituinte. Não podemos alterar essas cláusulas através de Emenda Constitucional. São cláusulas pétreas a separação dos poderes, o pacto federativo, direitos e garantias individuais. Essa proposta de emenda à Constituição fere direitos e garantias individuais”, alertou a deputada federal Érika Kokay (PT-DF).

Entre os ataques, a PEC ameaça a estabilidade dos trabalhadores, coloca serviços de estado a serviço de governantes, que adquirem novos poderes inclusive sobre a estabilidade dos servidores. A PEC será avaliada primeiramente na CCJ, que analisará sua constitucionalidade. O próximo passo é ir para uma comissão especial, que pode realizar audiências públicas e um plano de funcionamento. Em seguida, a PEC vai para o plenário da Câmara e tem que ser votada em dois turnos. “Vamos resistir desde a CCJ. Utilizaremos odos os instrumentos de obstrução. Vamos resistir para que não seja cometido esse crime contra o país, que é atacar o serviço público”, promete a deputada.

Senado

O caminho para a aprovação da reforma começa pela CCJ, passa pela comissão especial e, caso prossiga, vai a voto no plenário da Câmara. Em caso de aprovação, a PEC será discutida no Senado. Uma discussão cuidadosa é defendida pelos senadores. É o caso do senador Paulo Paim (PT-RS). “Espero que a PEC 32/2020, que traz a reforma administrativa, seja amplamente debatida com todos os setores da sociedade na Câmara dos Deputados, e se for aprovada lá, o Senado debata e não se omita, como fez na reforma da previdência. O Senado Federal precisa cumprir sua obrigação de casa revisora, alterando o que for necessário para aprimorar a proposta”, afirma o senador.

Além da preocupação do debate amplo sobre a reforma administrativa, Paulo Paim vê a PEC com reservas. “O texto inicial apresentado pelo Governo nos causa muita preocupação. Assim como ocorreu com as reformas fiscal (teto de gastos), trabalhista e da previdência, a proposta de reforma administrativa está focada na redução de gastos públicos. Qualquer reforma deve ter como objetivo aprimorar o funcionamento do Estado para atender aos anseios da população. Fazendo com que os serviços públicos alcancem a população mais carente”, observa.

Perda de direitos

No entanto é quanto aos riscos da perda de direitos que reside a maior preocupação do senador. “A proposta apresentada retira da Constituição direitos básicos dos servidores. Acaba com o regime jurídico único, abrindo caminho para adoção de terceirização e de ampliação desmedida dos contratos temporários. Acaba também com a estabilidade, retrocedendo ao cenário anterior à Constituição de 1988. Isso traz risco para a atuação imparcial dos servidores. Coloca em risco à própria continuidade das políticas públicas, já que aumentam os riscos de demissão a cada mudança de governo. A estabilidade ficará restrita aos ocupantes de cargos típicos de Estado, ou seja, aos cargos de fiscalização, diplomacia, polícias. E os professores, profissionais da saúde e agentes administrativos? Esses ficarão sem estabilidade”, critica Paulo Paim.

Leia mais:

Artigo: Reforma administrativa ameaça os serviços

Fonte: Contraf-CUT

A nota técnica apresenta a metodologia do novo indicador, lançado em fevereiro de 2021, a ser acompanhado e divulgado periodicamente pelo Observatório Conjuscs. Uma das formas clássicas de mensuração do valor de produtos e serviços é aquela que considera as horas de trabalho necessárias para a sua aquisição pelo trabalhador e trabalhadora. Diversos estudos teóricos, pesquisas e levantamentos práticos, em vários países, já tiveram como objeto este tema. Portanto, a pesquisa aqui proposta – a que calcula alguns produtos e serviços em horas de trabalho por faixa de renda no Brasil – não é, evidentemente, inédita em seu conceito e aplicação.

O que parece ser novo é a retomada do cálculo no caso brasileiro recente, lembrando que o Dieese calcula e divulga há anos o valor da Cesta básica em horas de trabalho. 

Em que consiste o projeto

A proposta do projeto é calcular as horas ou dias de trabalho remunerados mensais necessários, para que um trabalhador/trabalhadora adquira determinados produtos e serviços do cotidiano. A proposta é criar e acompanhar indicador que ilustre o poder aquisitivo e a desigualdade de remuneração, em horas ou dias de trabalho. O indicador será calculado e divulgado mensalmente pelo Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da USCS.

Objetivos e periodicidade do novo indicador

a) Estruturar e acompanhar indicador de poder aquisitivo e desigualdade em termos de horas e dias de trabalho – indicador este que, neste momento, não é realizado e acompanhado regularmente por outras entidades;

b) Propiciar divulgação do indicador periódico (mensal) no site da USCS e divulgação na mídia regional;

c) Dar visibilidade ao Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da USCS (Conjuscs);

A pesquisa será realizada e publicada mensalmente.

Justificativa

a) Tema do poder aquisitivo e da desigualdade da população brasileira está na ordem do dia dos debates;

b) Os recursos para a realização do projeto são factíveis e serão absorvidos pela própria universidade.

Metodologia

Consideram-se os seguintes parâmetros para os cálculos:

a) Considera-se “trabalhadores” aqueles que são empregados formalmente (com carteira de trabalho assinada);

b) Jornada semanal de 44h;

c) Cada trabalhador recebe mensalmente 220 horas de trabalho remuneradas (176 h trabalhadas + Descanso Semanal Remunerado de 44h);

d) Três faixas de renda: 1 salário mínimo (SM); três salários mínimos; 10 salários mínimos;

e) Os produtos e serviços selecionados foram escolhidos aleatoriamente, como itens do consumo contemporâneo que, por qualquer razão, podem fazer parte de decisões de consumo a qualquer momento por parte do trabalhador e trabalhadora.

Itens a serem considerados

I) Valor atualizado da cesta básica de 13 itens na Grande São Paulo (divulgadas mensalmente pelo DIEESE, em seu site, cujos itens e quantidades estão estabelecidos no Decreto Lei nº 399, de 1938), a saber: carne (6 kg), leite (7.5 l), feijão (4,5 kg), arroz (3,0 Kg), farinha (1,5 Kg), batata (6,0 Kg), leguminosas / tomate (9,0 Kg), pão francês (6,0 Kg), café em pó (600 gr), frutas (Banana) (90 unid), açúcar (3,0 kg), banha/óleo (750 gr), manteiga (750 gr);

II)  4 almoços fora de casa por mês;

III)  1 botijão de gás de 13 l;

IV) Determinado consumo mensal de energia elétrica de uma residência;

V)  Determinado consumo mensal de água de uma residência;

VI)  Pagamento mensal de um pacote básico de internet;

VII) 150 litros de gasolina comum (gasto médio de um deslocamento diário para o trabalho, ida e volta, numa distância de 30Km, em um veículo com consumo de 8km/litro na cidade);

VIII) Compra de um smarphone no valor de R$ 1.500,00;

IX)  Compra de notebook no valor de R$ 3.000,00;

X)  Compra de 200 dólares;

XI) 1 Nº 1 (BigMac).

XXII) Um produto sazonal de acordo com a época do ano (ex: ovo de páscoa; presente do Dia das Mães, do Dia dos Namorados, do Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.

Outra observações sobre o novo indicador

Cumpre observar que a proposta deste indicador NÃO está associada com qualquer pesquisa de orçamento familiar. Não há qualquer menção ao peso dos itens de produtos e serviços escolhidos na estrutura de compras das famílias. Os itens foram escolhidos aleatoriamente como itens que, em algum momento, podem fazer parte das decisões de consumo do trabalhador e da trabalhadora.

Vale observar ainda que a proposta NÃO é constituir e acompanhar um indicador de inflação.


Jefferson José da Conceição. Coordenador do Observatório Conjuscs. Graduado em Economia pela UFRJ. Mestre em Administração pelo Imes. Doutor em Sociologia pela USP. Professor da USCS. Blog: www.blogdojeff.com.br. Autor de Entre a mão invisível e o Leviatã: contribuições heterodoxas à economia brasileira”. Disponível em www.estantevirtual.com.br.

Ana Paula Lazari Ferreira. Jornalista pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), com especialização em Master in Business Communication pela Uscs

Fonte: Rede Brasil Atual

A partir de segunda-feira (1º), começa o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda, que vai até 30 de abril. As regras foram divulgadas pela Receita Federal na última quarta-feira (24), inclusive com a liberação do programa gerador. A Receita espera receber 32 milhões de declarações. Se o governo corrigisse a tabela, como seu mandatário prometeu, o número seria bem menor.

O presidente da República vem descumprindo promessa de campanha sobre esse tema. Chegou a falar em isenção para quem ganhasse até R$ 5 mil e depois reduziu para R$ 3 mil, culpando a pandemia. Agora, no início deste mês, falou que dava “pra dar uma mexidinha”, mas a tabela seguiu intacta. 

Correção “com certeza”

Em maio de 2019, ele declarou em entrevista que o governo corrigiria a tabela no ano seguinte. Falei para o Paulo Guedes que, no mínimo, este ano temos que corrigir de acordo com a inflação a tabela para o ano que vem. (…) Espero que ele cumpra, que orientação não é ordem. Mas, pelo menos, corrigir o Imposto de Renda pela inflação, isso, com toda a certeza, vai sair.”

Em janeiro, a RBA informou que, com a inflação de 2020, a defasagem acumulada em 24 anos na tabela do IR chegou a 113,09%. O cálculo foi divulgado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). Os governos Lula e Dilma fizeram aumentos contínuos de 2005 a 2015, às vezes sem acompanhar a inflação do período, mas ao menos mantendo algum nível de correção.

Redutor de renda

Já outras gestões, incluindo a atual, não mexeram na tabela, uma medida que ao mesmo tempo reduz o poder aquisitivo e aumenta a carga tributária. O próprio presidente admitiu, na mesma entrevista: “Hoje em dia, o Imposto de Renda é redutor de renda”.

Apenas a faixa de isenção está acumulada em 111,29%. Se esse índice fosse aplicado, o valor passaria dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 4.022,89. Pelo menos 10 milhões de pessoas escapariam.

Fonte: Rede Brasil Atual

A sessão desta sexta-feira (26) foi novamente de turbulência para as estatais. De acordo com informações do jornal O Globo, que cita fontes do Palácio do Planalto, o presidente do Banco do Brasil (BBAS3) André Brandão, colocou o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, as ações BBAS3 intensificaram a queda na reta final do pregão, fechando com baixa de 4,92%, a R$ 28,05, após chegarem a ter perdas de 5,39% na mínima do dia.

Os papéis, que já registravam uma certa volatilidade durante a sessão, intensificaram as perdas um pouco antes das 16h, quando foi publicada a notícia. Confira no gráfico abaixo:

(Fonte: B3)

No início da semana, aponta o jornal, Brandão teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando manifestou o desconforto em permanecer no cargo, depois dos rumores de que Bolsonaro queria substitui-lo. 

Segundo a publicação, foi pedido a ele que permaneça à frente do BB por mais um tempo até que se encontre um substituto. Entre os cotados, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

Brandão já enfrentava uma situação bastante delicada desde o início do ano, quando anunciou um plano de reestruturação do banco envolvendo fechamento de agências do banco e do plano de demissão voluntária que desagradou o presidente Jair Bolsonaro, que buscou forçar uma demissão do executivo, bem avaliado pelo mercado. Contudo, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, conseguiu convencer Bolsonaro a não tirá-lo do cargo.

Na ocasião, Campos Neto, que tem alta estima com o presidente, o alertou de que uma demissão seria avaliada como interferência política em uma empresa pública que tem ações na Bolsa.

Segundo o jornal O Globo, Brandão tomou a decisão de colocar o seu cargo à disposição depois de observar o destino do presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Roberto Castello Branco, demitido por Bolsonaro. “O executivo, que assumiu o cargo em setembro do ano passado, quis evitar esse tipo de constrangimento”, aponta a publicação.

Conforme destaca o Credit Suisse, Brandão é bem visto pelo mercado e estava avançando nas iniciativas de reestruturação. “Se confirmado, o foco deve ser em seu potencial sucessor, aumentando a incerteza”, avaliam os analistas.

Fonte: Valor Econômico

Vamos conversar sobre o plano de reestruturação lançado pelo Banco do Brasil em janeiro desse ano? Estão previstas 5.000 demissões, o fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios do banco, com alteração unilateral no contrato de trabalho dos bancários, extinção de cargos, funções e descomissionamentos.

Quais os impactos imediatos, a médio e longo prazos dessas medidas? Quais as ações administrativas e judiciais foram tomadas? O que cada bancário e cada sindicato tem que fazer?

Fique por dentro deste assunto e saiba quais são os possíveis desdobramentos das ações judiciais em andamento! Participe do bate papo, envie perguntas e tire suas dúvidas!

O bate-papo será na segunda-feira (1º/3), a partir das 18h, com transmissão ao vivo pelo Youtube e Facebook da Contraf-CUT e também pela página do Crivelli Advogados no Facebook. Para passar as informações e esclarecer as dúvidas da categoria, foram convidados o coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, o diretor Jurídico do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ernesto Izumi, e os advogados Renata Cabral, assessora jurídica da Contraf-CUT, e Marco Aurélio dos Anjos, ambos sócios do Crivelli Advogados.

Bate-papo sobre liminar contra a reestruturação do BB

Segunda-feira, 1º de março
A partir das 18h
Nas páginas da Contraf-CUT no Youtube e Facebook e do Crivelli Advogados

Fonte: Contraf-CUT

Um novo modelo de autenticação de acesso está sendo implementado pela Caixa. A justificativa do banco é aumentar a segurança no acesso dos empregados aos sistemas corporativos, porém a nova ferramenta prevê o uso de um smartphone para autenticar o acesso aos sistemas e o aparelho não será disponibilizado aos empregados.

Ciente do problema, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), solicitou à Caixa uma mesa de negociação urgente para tratar o assunto, além de imediata suspensão da implementação do sistema. “Mais uma vez, a Caixa desrespeita os empregados. Não houve debate sobre a decisão de implementação desta nova ferramenta. Essa decisão é incoerente, não podemos prejudicar os empregados fazendo com que eles usem o próprio celular ou outros custos intrínsecos a esse acesso. Por isso pedimos uma mesa de negociação urgente”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa não informou aos empregados uma orientação completa sobre a implementação da ferramenta, e a conclusão é de que os empregados deverão utilizar os aparelhos pessoais. Os comunicados do banco não preveem reembolso ou contraprestação aos empregados pelo uso de seus recursos pessoais para o trabalho.

As entidades já receberam diversos relatos, por parte dos empregados, de problemas de acesso neste primeiro dia de aplicação do MFA. “A implementação deste dispositivo já está causando diversos problemas. Por isso, enviaremos um ofício à Caixa requerendo a suspensão de sua aplicação até que haja negociação com as entidades. É um absurdo que a empresa transfira para o empregado a responsabilidade de possuir equipamentos para que desenvolva seu trabalho”, afirmou o presidente da Apcef/SP e membro da CEE/Caixa, Leonardo Quadros.

Múltiplo Fator de Autenticação

A nova ferramenta Múltiplo Fator de Autenticação, ou MFA, é a combinação de dois ou mais métodos de autenticação, onde o usuário é solicitado a confirmar a identidade no acesso a algum serviço. Na Caixa, a confirmação será em duas etapas: login e senha da rede Caixa; e a aprovação do acesso por meio de aplicativo no smartphone.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco apresentou o seu canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares, com acolhimento psicológico, social e financeiro, em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (25), por videoconferência.

O tema foi um pedido da Comissão Organização dos Empregados (COE) do Bradesco por transparência no cumprimento do acordo incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020, que garante a criação de um canal em todos os bancos, entre outras ações de caráter preventivo para lidar com a questão.

“As ações apresentadas hoje pelo banco são muito importantes, pois mostram claramente o compromisso com esta luta que é de todas nós. Ter o acolhimento é fundamental para que a mulher bancária sinta-se segura e fortalecida para enfrentar essa situação difícil”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que também participou da reunião, enalteceu a importância do banco atender à reivindicação do movimento sindical. “Só com esse tipo de clareza que conseguiremos discutir melhorias em cada uma das ações realizada pelo banco, para melhor atender as bancárias vítimas de violência.”

Fechamento de agências

Outro tema debatido na reunião, foi o fechamento das agências, anunciadas pelo presidente do banco, Octavio de Lazari, há algumas semanas. “Reforçamos mais uma vez com a direção do banco que o nosso compromisso e a nossa prioridade é a garantia dos empregos. Nós vamos sempre lutar pelo fim das demissões, principalmente durante a pandemia”, esclareceu Magaly.

Teletrabalho

O movimento sindical questionou quando começará a valer o acordo de teletrabalho, aprovado em 2020. O banco esclareceu que o acordo só passa a valer depois da pandemia. No momento, as equipes estão em home-office ou em situação de rodízio por conta as restrições da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), como acertado com o movimento sindical.

Fonte: Contraf-CUT

Foi lançada nesta última quarta-feira (24) a campanha “Não deixem vender o Brasil”, promovida pela CUT e entidades filiadas, em defesa das empresas estatais brasileiras. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, participou do debate junto com dirigentes sindicais e parlamentares.

A live foi mediada pelo secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que informou que a campanha vai apresentar a partir desta quinta-feira (25) peças publicitárias em emissoras de TV e rádio, além das redes sociais da central e das entidades que apoiam a luta.

Bancos públicos

“Essa é uma campanha em defesa do povo brasileiro. Quando falamos que defender a Caixa é defender o Brasil, também queremos dizer que defender a Petrobras, defender a Eletrobras e os Correios também é defender o Brasil. São empresas lucrativas. No caso dos bancos públicos, são responsáveis por 80% do crédito de quase todas as regiões do país, 69% do credito imobiliário está na Caixa, que também atendeu a população no auxilio emergencial. O Banco do Brasil ofereceu na pandemia crédito para pequenas e medias empresas, com o crédito direcionado. O Banco do Brasil atendeu 110 mil medias e pequenas empresas na pandemia. O Itaú atendeu 47 mil. Os bancos públicos são ferramentas importantes para o crescimento econômico e geração de emprego e renda”, falou a presidenta da Contraf-CUT.

O objetivo de alertar a população para a ameaça da privatização foi destacado pelos participantes da live “Vivemos um momento de ameaça com a entrega de um bem valioso. O objetivo da campanha é despertar na sociedade brasileira a necessidade de defender as empresas públicas. Que as empresas públicas sejam de todos e não de uns poucos empresários”, alertou Ariovaldo de Camargo, secretário de Administração e Finanças da CUT.

Petrobras

A importância das empresas públicas para a economia brasileira e a geração de empregos foi outra questão levantada pelo coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar. “Sabemos as riquezas geradas por essas empresas geram empregos e renda. Sabemos da importância da Petrobras, criada a partir de uma grande mobilização social. Nós já temos algumas sinalizações de vitórias, como a queda de Roberto Castelo Branco (presidente da Petrobras) nos demonstra que as mobilizações que foram feitas, principalmente sobre o preço justo dos combustíveis. Isso chamou a atenção da sociedade e fez o governo recuar em alguns temas”, ressaltou o coordenador da FUP.

Os males que a privatização causa na vida da população foi o alerta feito pela deputada federal Gleisi Hofmann (PR), presidenta nacional do PT. “Estamos preocupados porque a cabeça do governo é de que precisa entregar tudo para o privado. Um exemplo é o que estão fazendo com a Petrobras, que sofre uma intervenção do mercado. A Petrobras mudou sua política de preços e agora sofre a venda fatiada. Agora, a gasolina está alta, o diesel e o gás de cozinha. A margem de lucro do diesel na Petrobras chegou a 150%. Outra ameaça é a privatização da Eletrobras. Energia elétrica é estratégica”, destacou a deputada.

População de baixa renda

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto, também participou da live. Ele lembrou que a Caixa completou em janeiro 160 anos e destacou que o banco sempre foi o local onde as pessoas de baixa renda depositaram suas esperanças. “Na pandemia, mais uma vez a Caixa se mostrou fundamental para atender a população de baixa renda, principalmente com o pagamento do auxílio emergencial. Metade da população brasileira passou pela Caixa nesse período. O governo já manifestou interesse de vender o setor de cartões de crédito e outras áreas do banco, Tudo isso para enfraquecer a Caixa. É ataque à população de baixa renda”, ressaltou Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne na tarde desta quinta-feira (25) com a direção do banco para debater teletrabalho, fechamento de agências e garantias de emprego e violência contra a mulher.

Emprego

No mesmo dia em que o Bradesco anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o presidente do banco, Octavio de Lazari, disse em entrevista que deve reduzir em mais de um terço a sua rede de agências. O corte faz parte de um plano de reestruturação de despesas que o banco já vem implementando desde o ano passado, quando fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020. A estimativa para este ano é encerrar as atividades de mais 450 agências. Somado ao corte efetuado no ano passado, o número significa uma redução de 34,2% em relação ao tamanho da rede em 2019, que contava com 4.478 agências.

“Queremos saber como fica o emprego nesta nova reestruturação. Pois, mesmo durante a pandemia e com um acordo para não demitir, o banco reduziu seu quadro de funcionários”, questionou Magaly Fagundes, coordenadora da COE.

Teletrabalho

A COE irá cobrar dos bancos os dados de trabalhadores que estão em home-office. Em dezembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a interrupção do retorno da categoria ao trabalho presencial, que estava acontecendo naquele momento. A fiscalização ficou por conta das comissões por banco.

Canal de violência

A COE Bradesco vai pedir transparência sobre o Canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Esse acordo foi incorporado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020.

Na CCT assinada em setembro, está estabelecido um programa de combate à violência. Além da criação do canal, a cláusula trata de ações de caráter preventivo para lidar com a questão como, por exemplo, o treinamento de gestores para lidar com a situação e identificar sinais de que uma bancária possa estar sendo vítima de violência.

“Queremos saber os que o banco vem fazendo, não só na implementação do canal, como também outras ações que estão fazendo. Onde a gente pode construir e avançar ainda mais ferramentas contra a violência”, disse Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT