Maio 03, 2025
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Planos de Saúde

Maio 10, 2021

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Mais de 417 mil mortos pela Covid-19. São familiares, amigos, colegas de trabalho que vão embora por conta de uma doença para qual já existe vacina. Diante deste cenário, os empregados da Caixa vão fazer um dia de luto pelas vítimas da doença na terça-feira (11), mesmo dia em que acontece a mesa permanente de negociação entre a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção do banco. O ato também será uma mobilização pela vacina já, por melhores condições de trabalho, além de um grito de resistência contra a privatização do banco.

“Temos muitos motivos para realizar este ato. Perdemos dezenas de colegas para a doença, centenas foram contaminados. É muito claro que muitas mortes poderiam ser evitadas se não fosse o negacionismo do governo, que não garantiu as vacinas com antecedência, e a irresponsabilidade em deixar o pagamento do auxílio emergencial somente com a Caixa, o que causou enormes filas nas agências e colocou os empregados e a população em risco”, disse Jorge Furlan, integrante da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista.

Segundo Carlos Augusto Silva (Pipoca), diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas e integrante da CEE/Caixa, a sugestão é que os empregados compareçam ao trabalho vestidos de preto. “Será um de luto pelas mais de 400 mil mortes, inclusive de colegas que estavam na linha de frente para o pagamento do auxílio emergencial. E também um dia de luta pela vacina já para toda a população”, disse o dirigente.

Carlos Augusto ressaltou que desde o dia 22 de abril os empregados da Caixa decidiram, em assembleia, decretar estado de greve. No dia 27 de abril os trabalhadores fizeram 24 horas de paralisação por diversas reivindicações, entre elas a vacinação para a população e para os trabalhadores do banco, além do reforço nos protocolos de prevenção e por mais contratações.

Junto ao dia de luto haverá um tuitaço, às 10h horas. Mobilize-se e participe deste ato utilizando nas suas redes as hashtags #EmpregadosCaixaEmLuto #LutoPelasVítimas #SomosMaisQueNúmeros #VacinaJá

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil obteve lucro líquido de R$ 4,9 bilhões nos três primeiros meses de 2021, alta de 44,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao trimestre passado, o crescimento foi de 33%. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (7) e, juntamente com os resultados do balanço, o banco enviou aos funcionários um vídeo com seu presidente, Fausto Ribeiro, destacando a importância deles para a obtenção dos resultados. Em um trecho do vídeo, Fausto afirma que “atrás de cada de cada número de nosso balanço está o esforço de cada um de vocês”, fazendo referência aos bancários.

“Neste ponto, concordamos completamente. Os excelentes resultados do banco são frutos do trabalho dos funcionários. Mas, infelizmente, para nós soa como puro marketing, no pior sentido”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “O Fausto assumiu dizendo que valorizaria a nós e ao banco, mas nada fez para reverter o processo de desestruturação que levou à queda do seu antecessor. São medidas que reduzem a capacidade do banco cumprir sua função de banco público, que prejudicam estados, municípios e os brasileiros que vivem nestes locais, além de penalizar os funcionários”, completou.

Números da desestruturação

A desestruturação a qual Fukunaga se refere pode ser vista nos dados do balanço, ao se analisar, por exemplo, a relação entre número de clientes, de pontos de atendimento e de funcionários.

Em 12 meses, o número de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 3,7 milhões. Na contramão deste crescimento, estas pessoas viram e sentiram na pele (e nas filas) a redução de pontos de atendimento e de funcionários. O banco fechou 279 agências e reduziu o tamanho do quadro de pessoal em 4.881 funcionários.

“Cidades estão perdendo o único banco que tinham. Os clientes precisam se deslocar por longas distâncias até a agência mais próxima. Quando a encontram, precisam enfrentar longas filas, pois houve aumento do número de clientes, concentração de todos em um único ponto de atendimento e ainda redução de funcionários. Tudo isso, em plena pandemia, quando todos os sanitaristas indicam evitar aglomerações”, explicou o coordenador da CEBB. “E não me venham falar que o processo de digitalização substitui o atendimento presencial. Esta pandemia serviu, também, para mostrar que os bancos querem forçar um processo de digitalização para reduzirem seus custos, mas a maioria dos brasileiros, mais do que preferir, precisam do atendimento presencial”, completou.

Para Fukunaga, os pontos acima já seriam suficientes para que o banco revise o processo de reestruturação, mas, ele diz que os funcionários também são afetados. “O fechamento de agências também os obriga a realizar grandes deslocamentos, com o adicional de ter que ser realizado diariamente e isso, somado ao aumento de clientes e redução de pessoal, leva à sobrecarga de trabalho e, consequentemente, ao adoecimento da categoria. Isso não é valorizar os funcionários”, afirmou.

Carteira de crédito

Fukunaga diz também que a desestruturação do Banco do Brasil prejudica não apenas os clientes e funcionários, mas sim o país como um todo. “As cidades que perdem sua única agência bancária veem o dinheiro se esvair para outros municípios. O comércio e toda a economia local vão à falência”, explicou.

Mas, o coordenador da CEBB afirma que o prejuízo ultrapassa os limites territoriais destas localidades. “Em municípios com economia predominantemente rural, onde os pequenos produtores da agricultura familiar buscam o crédito do Banco do Brasil para manter sua produção, essa desestruturação pode ser trágica”, disse.

“Com menos pontos de atendimento, menos funcionários para atendê-los e ainda ter que realizar grandes deslocamentos, o banco cria dificuldades para os pequenos agricultores, que estão procurando cooperativas de crédito e outros bancos para financiar suas produções. Mas, isso pode levar ao encarecimento ainda maior dos alimentos, uma vez que são estes produtores que produzem a comida que vai para a mesa dos brasileiros”, disse. “Sem contar quando o próprio banco terceiriza o atendimento a este público, como confessou o superintendente do Mato Grosso, em videoconferência do com o novo presidente no mês passado”.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do primeiro trimestre do banco, ou, se preferir a análise completa feita pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Os três maiores bancos privados do Brasil (Bradesco, Itaú e Santander) apresentaram seus balanços do primeiro trimestre de 2021 com alta nos lucros em relação ao mesmo período de 2020. O lucro somado das três instituições foi de R$ 16,9 bilhões nos três primeiros meses do ano, alta média de 46,9% em relação ao mesmo período do ano anterior (2020).

“É um resultado muito expressivo para um ano de pandemia e com um cenário econômico tão delicado no país”, afirmou a economista Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O maior lucro foi o do Bradesco, (R$ 6,5 bilhões, alta de 73,6%), seguido pelo Itaú (R$ 6,4 bilhões, alta de 63,5%). O Santander foi o banco que apresentou a menor alta em seu resultado (+4,8% no período), no entanto este foi o maior lucro trimestral do banco desde 2010, totalizando R$ 4 bilhões.

“A rentabilidade (resultado sobre o patrimônio líquido médio anualizado dos bancos – ROE) destes bancos variou entre 18,7% (no Itaú Unibanco e no Bradesco, ambos crescendo 5,7 pontos percentuais e 7 pontos percentuais, respectivamente) e 20,9% no Santander”, informou a economista.

Lucros incessantes

“A verdade é que os bancos nunca pararam de lucrar alto. Os crescimentos divulgados para este primeiro trimestre de 2021 são comparados a números rebaixados artificialmente pelos bancos com provisões estrondosas no ano passado”, observou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mario Raia, ao lembrar que, no primeiro trimestre de 2020, os bancos apresentaram resultados com grandes provisões para dívidas duvidosas (PDD) com medo de calotes. “Os índices de inadimplência estavam e continuaram muito baixos. As provisões acabaram maquiando o grande lucro que eles tiveram no ano passado, assim como tiveram este ano, mostrando, mais uma vez, que os bancos, com crise, ou sem ela, lucram muito”, completou.

Demissões e fechamento de agências

Mesmo com os altos lucros, os bancos continuam demitindo seus funcionários para reduzir custos. Considerando o saldo de demissões e contratações destes três bancos, houve uma redução de 8.625 postos de trabalho bancário. “E a redução de postos poderia ser ainda maior, não fosse o Itaú apresentar seus números considerando os funcionários de uma empresa que comprou. Na verdade, não são novos empregos”, informou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT. “Esse fato acaba criando viés na informação”, completou.

As demissões já causam grande prejuízo aos clientes, que têm que esperar ainda mais tempo nas já longas filas. Mas, além de demitir, os bancos estão fechando agências. Do final de março de 2020 para o final de março deste ano, o Bradesco fechou 1.088 agências, o Itaú 115 e o Santander 140 agências e 91 Postos de Atendimento Bancário (PABs).

“Os bancos dizem estar investindo em ferramentas de atendimento eletrônico, pela internet. Mas, a pandemia nos mostrou que esta não é a realidade do país. Muita gente não apenas prefere e sim precisa do atendimento presencial”, criticou o dirigente da Contraf-CUT. “O resultado disso é o descumprimento da função que está estipulada na lei que regulamenta o sistema financeiro, que determina que os bancos devem garantir o atendimento e a oferta de serviços bancários para todos e em todo o país”.

Os dados podem ser conferidos nas análises dos balanços apresentados pelo BradescoItaú e Santander feitas pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Itaú avaliam, na próxima quinta e sexta-feira (13 e 14), a proposta de acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre Bolsa Educação, Banco de Horas Negativa e Programa Complementar de Remuneração (PCR). A Comissão de Organização dos Empregados (COE) orienta pela aprovação do acordo, nas assembleias virtuais que serão realizadas pelos sindicatos e pelas federações.

“No momento dessa crise sanitária, com uma conjuntura completamente desfavorável aos trabalhadores, a COE conseguiu, através de negociação com o Banco Itaú, vários bons acordos. Com o banco de horas negativas, preservamos a saúde e a vida dos funcionários. Renovamos também a Bolsa Educação, que passa ter reajuste anual pelo índice da campanha salarial e nosso programa de remuneração (PCR), por dois anos. Também conseguimos manter o reajuste pelo índice da campanha salarial. Por Isso a COE e a Contraf-CUT recomendam a aprovação dos acordos”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú

Veja abaixo o texto da proposta

Bolsa Educação Acordos de Dois Anos.

1) Fica estabelecido para os anos de 2021 e 2022 a concessão de 5.500 (cinco mil e quinhentas) Bolsas Auxílio Educação para os empregados, na seguinte proporção: 5.000 (cinco mil) bolsas distribuídas aos bancários das EMPRESAS ACORDANTES BANCÁRIAS

2) Entre as quais 1.000 (um mil) bolsas serão destinadas prioritariamente a empregados portadores de deficiência física.  As 500 (quinhentas) bolsas restantes serão destinadas aos empregados das demais empresas do Grupo Itaú Unibanco não enquadrados na categoria bancária e cuja folha de pagamento seja administrada pela Área de Pessoas do Itaú Unibanco.

3) a. A distribuição das 5.000 bolsas previstas no item “a” acima observará o critério da proporcionalidade de bancários das EMPRESAS ACORDANTES BANCÁRIAS em cada Estado da Federação;

b. Por ocasião das inscrições, o empregado deverá manifestar sua opção por uma das três modalidades de subsídio: 

  • Primeira graduação;
  • Segunda graduação;
  • Primeira pós-graduação.

4) Cada empregado contemplado com a Bolsa Auxílio para o ano de 2021 terá direito a um ressarcimento de até 70% (setenta por cento) sobre o valor da mensalidade, limitado ao máximo de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) mensais, reembolsáveis em até 11 (onze) mensalidades, no período de fevereiro a dezembro do ano em que for contemplado.

Parágrafo primeiro: Para o exercício de 2022, o limite de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) disposto no caput, será reajustado em setembro de 2021 pelo mesmo índice estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários, qual seja, INPC acumulado  de setembro/20 a Agosto/21, acrescido de 0,5% (zero virgula cinco por cento).

5) CLÁUSULA NONA – Da Plataforma de Treinamento do Itaú Unibanco

No período de vigência deste acordo coletivo, com o objetivo de estimular o aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional, será disponibilizado a todos os empregados das EMPRESAS ACORDANTES, incluindo, os dirigentes sindicais com frequência livre, acesso à plataforma digital de treinamentos que permite aos usuários expandir, adquirir e aprimorar seus conhecimentos.

Por meio da referida plataforma, o grupo elegível terá acesso gratuito a conteúdos diversos incluindo cursos, treinamentos, palestras, vídeos entre outros conteúdos sobre diversos temas voltados principalmente ao mercado de trabalho atual e futuro, conhecimentos gerais, saúde, educação, dentre outros.

Horas Negativas Prorrogação do Acordo.

1) No dia 02.06.2020, considerando o estado de calamidade pública decorrente da pandemia causada pela COVID-19, as partes firmaram acordo coletivo de trabalho às horas negativas devidas pelos empregados da EMPRESA fossem acumuladas entre 04.05.2020 e 31.12.2020 (“Período de Acumulação”) e submetidas ao regime especial para compensação até 31.12.2021

2) Por meio do presente acordo coletivo, os empregados que ainda tiverem horas negativas acumuladas no período de 04.05.2020 a 31.12.2020 que, pelo acordo coletivo firmado em 02.06.2020 deveriam ser compensadas até 31.12.2021 terão até o dia 31.08.2022 para compensá-las.

O número de trabalhadores com horas negativas será reavaliado a cada três meses em mesa de negociação entre o Banco e os sindicatos para acompanhamento do prazo para compensação.

Programa Complementar de Remuneração.

A Participação Complementar nos Resultados PCR é um dos componentes de cálculo da PLR e constitui participação complementar nos resultados, apurada conforme o ROE (Retorno Sobre o Patrimônio) Médio Recorrente Anualizado divulgado no balanço patrimonial consolidado do Itaú Unibanco Holding ao término do ano fiscal. A apuração da PCR relativa ao exercício de 2021 e ao exercício de 2022 obedecerá aos índices de lucratividade apontados na tabela a seguir, não havendo interpolação de valores.

ROE Médio Anual Recorrente    Até 23,0%           Maior que 23,01%

2021      R$ 3.070,95        R$ 3.219,00

2022      Para 2022, os valores estabelecidos acima, serão corrigidos pelo percentual estabelecido na cláusula de reajuste salarial da convenção coletiva da categoria referente ao período 2021/2022.

Parágrafo Único

Se o ROE Médio Recorrente Anualizado for menor ou igual a zero, a PCR não será devida.

2) O Pagamento para este ano de 2021 o valor foi de R$ 2.943,50 reajustado em 4,35% que fica em R$ 3.070,95.

3) Para 2022, os valores estabelecidos acima, serão corrigidos pelo percentual estabelecido na clausula de reajuste salarial da CCT referente período de 2021/2022.

4) Os funcionários que vierem a pedir demissão não farão jus a receber o programa de remuneração.

Fonte: Contraf-CUT

Na próxima terça-feira (11), às 10h, acontece a Mesa Permanente de Negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco. Entre os assuntos da pauta a serem discutidos estão o pagamento correto da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), lançamento do desconto no dia de paralisação, vacina contra Covid-19 e por mais contratações.

Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, essa reunião depois da paralisação dos empregados que aconteceu no dia 27 de abril será importantíssima. “São muitas questões a serem tratadas. Existem assuntos que estão pendentes de outras mesas de negociação, como o pagamento da PLR Social, e esperamos a resposta da direção do banco. Também vamos discutir a orientação da direção do banco para que os empregados homologassem o dia de paralisação como falta injustificada. É um desrespeito ao nosso direito de greve.”

O integrante da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista, Jorge Furlan, ressaltou que o dia de paralisação foi confirmado por decisão judicial após a Caixa ingressar com pedido de Tutela Cautelar Antecedente no Tribunal Superior do Trabalho (TST). “A direção da Caixa alegou que a paralisação era abusiva, mas o ministro do TST [Maurício José Godinho] indeferiu o pedido, garantindo o direito de greve aos trabalhadores.”

Veja a pauta encaminhada ao banco pela CEE/Caixa

  • PLR Social;
  • Dia de paralisação 27/Abr;
  • Dotação e pagamento de Hora Extra;
  • Protocolos Covid-19;
  • Alteração nos normativos;
  • Objetivos Smart da VIRED;
  • Reestruturação;
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória);
  • Debate CR444 (PQV);
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência);
  • Canal de denúncias de violência doméstica às empregadas;
  • Sindicalização;
  • Promoção por mérito;
  • Contratações;
  • Acordo de Teletrabalho e Banco de Horas.

Fonte: Contraf-CUT

Mesmo com o Brasil passando uma das piores crises socioeconômicas da sua história, o governo federal, ao invés de se preocupar com soluções práticas, como a compra de vacina, prefere atacar o patrimônio público brasileiro, principalmente os bancos públicos. Um grande exemplo é desmonte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao invés de capitalizar o banco para utilizá-lo no combate às consequências econômicas da crise, mantém o BNDES com baixa capacidade de influência, por meio da manutenção da TLP sem revisões, destrói um dos instrumentos de ação do órgão com a liquidação do patrimônio da BNDESPar e descapitaliza a instituição com o acelerado pagamento antecipado de empréstimos ao Tesouro. “Graças ao Congresso Nacional, os repasses previstos na Constituição de 1988 foram mantidos, ainda que tenham sido reduzidos, apesar das diversas vezes que o governo tentou eliminá-los (PEC da Previdência, MP 889 e PEC-Emergencial)”, afirmou Arthur Koblitz, economista e presidente da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES). Koblitz, aliás, é outra vítima das ações deste governo. Eleito em dezembro com 73% dos votos para representar os empregados no Conselho de Administração (CA) do BNDES, o economista até hoje não foi empossado. No movimento mais recente, a diretoria da estatal agora quer convocar novas eleições para que os empregados escolham outro representante, conforme um comunicado interno enviado por correio eletrônico. “A eleição realizada em dezembro do ano passado determinou que eu seria o representante dos empregados. Fui eleito no primeiro turno com 72,9% dos votos contra dois outros candidatos. Dos três pleitos realizados para eleger o representante dos empregados no CA do BNDES, minha vitória eleitoral foi de longe a mais expressiva. Não me dar posse e convocar novas eleições foram as ações mais drásticas, numa série de outras que começaram com a tentativa de não permitir que diretores da AFBNDES pudessem concorrer à eleição, ou seja, tentaram desde o início inviabilizar minha candidatura que só foi possível por decisão da Justiça”, explicou o presidente da associação. “Os empregados me elegeram e o fizeram com a contundência que minha margem de vitória demonstra pela mesma razão que a atual administração faz tudo o que pode e o que não deveria para impedir a minha nomeação: tenho sido um crítico aberto do desmonte do BNDES, completou. A primeira dificuldade enfrentada pela AFBNDES foi um dispositivo no regulamento eleitoral que impedia representantes das associações de serem candidatos ao CA. No entanto, a vedação da Lei das Estatais fala somente de impedimento a ocupantes de cargos sindicais, e não de dirigentes de associações, que são entidades de outra natureza. Foi preciso ajuizar um mandado de segurança e garantir, na Justiça, o direito de o economista ser candidato. Realizada a eleição, com vitória em primeiro turno de Koblitz, o Comitê de Elegibilidade, a princípio, registrou que o economista atendia plenamente a qualificação para assumir a vaga de conselheiro, mas ainda assim indicou dois obstáculos à sua posse. Um relaciona-se ao fato de que, à época, o economista participava de uma outra eleição para representante sindical de base. Koblitz conta que, diante das objeções a acumular os cargos, tornou-se apenas suplente de representante de base e posteriormente renunciou até mesmo a essa posição. “De fato, me acusaram de ter um cargo sindical porque era suplente de representante sindical de base. No meu entender, suplente não é cargo sindical. Apesar disso, assim que soube que poderia ser um problema, renunciei à suplência. Essa primeira razão para não me recomendar não existe mais.” Para vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius de Assumpção, essa é mais uma atitude antissindical do banco. “Nos últimos anos o BNDEs vem apresentando uma postura bastante intransigente frente ao funcionalismo e suas organizações. Não podemos aceitar mais esse ataque aos direitos dos trabalhadores. A Contraf-CUT apoia o Arthur e fará tudo o que for possível para que a posse aconteça.” Fonte: Contraf-CUT