Abril 27, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Matéria veiculada pela rede Globo, na edição do Jornal Nacional de 22 de outubro, indicou que as estatais federais devem fechar o ano com déficit de R$ 3,7 bilhões. A reportagem, entretanto, deixou de fora do grupo de cerca de 100 entidades analisadas a Petrobras, Eletrobrás e os bancos públicos. Em 2023, as estatais, incluindo essas empresas, tiveram resultado líquido positivo de R$ 197,9 bilhões. Os bancos públicos federais, sozinhos, contribuíram com R$ 71 bilhões desse montante.

“É preocupante a divulgação desse tipo de matéria, que deixa de considerar fatores muito importantes, como as principais empresas públicas do país. Com isso, gera insegurança na população e no mercado, tanto em relação ao papel e importância das estatais para a economia, concorrência e desenvolvimento do país, quanto em relação à gestão de despesas do governo”, observa a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Outro ponto da reportagem que chamou atenção é que o “déficit” está concentrado em poucas empresas: Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), Correios, EMGEA, Infraero e Dataprev. Sobre essas estatais, o Ministério de Gestão e Inovação respondeu ao Jornal Nacional que o balanço está relacionado ao aumento de investimentos, como em máquinas e tecnologias, e que não impactam nas despesas públicas, porque estão sendo arcadas com recursos das próprias empresas, não do Tesouro.

No caso Emgepron, por exemplo, que registrou o maior déficit do grupo de estatais (de R$ 2,5 bilhões), a explicação está na política de defesa nacional, com os investimentos na construção de navios para a Marinha. 

Impacto das estatais para economia

Além do resultado líquido positivo de quase R$ 200 bilhões, em 2023, as estatais federais pagaram R$ 128,1 bilhões aos acionistas, na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio, sendo R$ 49,4 bilhões para a União.

“Esses dados mostram a importância das estatais para o desempenho econômico do país, além do fato de muitas estarem em setores estratégicos, em que é importante atuarem para direcionar o desenvolvimento e garantir que haja o melhor ganho social possível”, explica Juvandia Moreira. ”A manutenção e reestatização de empresas públicas é uma realidade em todo o mundo, inclusive nos países desenvolvidos”, completou, lembrando que o movimento de privatização que está ocorrendo em alguns estados brasileiros, como no caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), está na contramão da tendência global.

Em 2023, a França, por exemplo, concluiu a reestatização da maior empresa de energiadaquele país, voltando a ter 99,9% da propriedade da Électricité de France (EDF). Já, segundo o Public Future, banco de dados coordenado pelo Instituto Transnacional (TNI), da Universidade de Glasgow, na Holanda, cerca de 90% dos sistemas de água do mundo são de gestão pública, atualmente. O trabalho revela ainda que, entre 2000 e 2019, ocorreram mais de 1.400 casos de reestatização no mundo, a maioria concentrados na Europa.

Jogo de informações

“Como sociedade civil, eleitores e consumidores de notícias, precisamos estar atentos ao jogo de informações nas mídias”, ressalta o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Elias Jordão, pontuando que, ao omitir o papel das estatais na realização de investimentos importantes para a economia e para a população brasileira, a reportagem do Jornal Nacional acaba servindo ao ponto de vista do mercado, onde se concentram os maiores interessados pela privatização de companhias públicas.

“Quando narrativas sobre piora do cenário fiscal como essas são sustentadas, você ajuda a justificar, inclusive, os interesses do mercado para a elevação da taxa básica de juros no país, além, é claro, de enfraquecer a imagem das empresas públicas, para preparar a população para que sejam privatizadas, ou seja, deixem de ser geridas pelo Estado e passem a ser controladas pela iniciativa privada, que não garante boa gestão e atendimento de qualidade, como estamos vendo hoje, em São Paulo, onde grande parte da população ficou por dias sem energia após tempestade, porque a companhia que comprou a Eletropaulo não teve capacidade de reestabelecer de maneira célere os atendimentos”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 24 de outubro, diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estiveram na agência 229 do Banco Itaú, em São João de Meriti.

A visita ocorreu em função de um problema no sistema de ar condicionado, detectado em visitas de rotina do Sindicato.

Ontem, (23/10), devido ao calor e a presença de dirigentes sindicais, a agência permaneceu fechada, com alguns funcionários sendo encaminhados para trabalharem em outras agências, outros sendo liberados e com o andar de baixo do local sem atendimento e luzes apagadas.

Após contato com a Analista de Relações Sindicais do banco, Simone Alves, foram enviados, hoje, climatizadores para a agência em questão e o atendimento foi realizado com a entrada de cinco clientes por vez.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá continuar acompanhando as condições de trabalho, assim como o andamento do conserto do sistema de refrigeração, em definitivo, previsto para a próxima segunda-feira, 28 de outubro.

O Movimento Sindical, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), encaminhou nesta quinta-feira (24/10) um ofício à direção do banco para cobrar informações sobre caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor.

A entidade reforça que em reunião com a CEE, ocorrida no dia 10 de outubro, o banco havia se comprometido a passar os dados até o dia 17 de outubro, para que a representação das empregadas e empregados pudesse ter dados necessários às negociações.

"No comunicado que enviamos hoje, cobramos que as informações sejam entregues o mais breve possível, para que tenhamos tempo hábil para conhecer os dados até a próxima mesa de negociação, prevista para a terça-feira (29)", reforça a coordenadora da CEE/Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Entre as informações recobradas à Caixa estão:

- Quantidade dos que realizam a função por minuto e por prazo;
- Quantidade dos que realizam a função por minuto e por prazo de forma ininterrupta e quais funções realizam de forma efetiva;
- O passivo trabalhista nesse segmento, referente ao intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho, quebra de caixa, 7ª e 8ª horas extras e substituição de função; e
- Quantidade de caixas e tesoureiros afastados por saúde.

Clique aqui para acessar o ofício na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa teve suas reuniões retomadas na manhã dessa segunda-feira (21/10). No encontro, foi apresentado o resultado financeiro do plano e houve debates sobre o atendimento aos usuários e o retorno dos Comitês de Credenciamento.

O resultado financeiro até agosto de 2024 é preocupante: aponta um déficit acumulado de R$ 311,6 milhões, que é inferior às reservas técnicas do plano, de R$ 108,9 milhões. No período, as receitas do plano somaram R$ 2,288 bilhões, enquanto as despesas acumularam R$ 2,6 bilhões.

Analisando os dados disponíveis, constata-se que o déficit ocorreu não pela frustração das receitas (já que a arrecadação de mensalidades e coparticipação esteve dentro dos valores orçados), e sim pelo aumento das despesas assistenciais acima do projetado, com um crescimento do custo assistencial per capita do plano, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, de 25,58%, passando de R$ 887,40/pessoa/mês para R$ 1.114,92/pessoa/mês.

O maior aumento nos custos ocorreu em terapias e internações, com um percentual de crescimento em relação ao ano passado superior a 30%. Nas terapias, o aumento (de 30,76%) foi ocasionado pela maior quantidade de sessões realizadas. Já no caso das internações (aumento de 37,02% nos custos), houve um crescimento significativo tanto no número de diárias de internação, que passou de 103,2 mil para 111,7 mil, quanto no custo das diárias de internação, que cresceu 23,46% no período.

“O quadro torna evidente a necessidade de mudanças para preservar a sustentabilidade do plano, em especial o fim do teto estatutário (que limita a contribuição do banco para o plano em 6,5% de sua folha de pagamento), o que contribuiria para o aumento das receitas. Também defendemos a implementação de ações de prevenção e promoção da saúde e de mecanismos de acompanhamento e controle da rede credenciada, que são importantes para conter as despesas sem prejudicar as coberturas e a qualidade de atendimento do plano”, avaliou o coordenador do GT, representando os funcionários, Leonardo Quadros.

Os trabalhadores destacaram ainda que  a área de pessoas da Caixa está desperdiçando a oportunidade de realizar análise de dados epidemiológicos do plano e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). “Com essa análise é possível construir ações preventivas e de acompanhamento de beneficiários com doenças crônicas, que resultariam em melhor qualidade de vida e contribuiriam para evitar altos custos com tratamentos mais complexos e internações. Mas é preciso destacar que seus impactos não são imediatos. Também é fundamental aumentar as receitas do plano, eliminando o teto estatutário”, explicou Quadros.

“Hoje, a direção da Caixa está em uma situação muito confortável, porque, com o teto implementado, o banco transfere todos os riscos para os empregados, na medida em que impôs um limite para sua participação no custeio do plano. Desta forma, com um comprometimento menor, seu interesse na busca pela sustentabilidade do plano também tende a ser reduzida”, completou Quadros, que também é diretor de Saúde e Previdência da Fenae.

Gipes/Repes

Outra grande insatisfação dos empregados é a forma como as Gipes e Repes estão sendo retomadas. O compromisso de retorno da área foi assumido pelo banco na mesa de negociação específica do Saúde Caixa em 2023, em resposta à reivindicação pelo retorno de um canal de atendimento entre os usuários e os empregados da Caixa, que atuam na administração do plano. Porém, na reunião dessa segunda (21), o banco informou que a área irá apenas orientar os usuários e registrar as demandas nos canais já existentes do Saúde Caixa.

“Os empregados estão vendo essa manobra como um profundo desrespeito por parte da direção, porque não está sendo entregue o que foi prometido na discussão feita no âmbito do debate do Saúde Caixa, que era a volta dessas instâncias com atendimento mais humanizado e que também atendesse demandas do plano de saúde. Continuamos cobrando que as GIPES/REPES tenham estrutura adequada e realizem tanto o atendimento ao usuário quanto o relacionamento com os credenciados”, observou Antônio Abdan, também representante dos empregados e empregadas da Caixa no GT.

Comitês de Credenciamento

Outro compromisso da Caixa decorrente da última negociação é a instalação dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento. Os representantes da Caixa apresentaram uma proposta para o funcionamento dos comitês que teriam reuniões semestrais. Essa periodicidade foi questionada pelos representantes dos empregados, porque seria insuficiente e inadequada para que os comitês funcionem, de fato. Com isso, os funcionários ficaram de apresentar uma contraproposta para os comitês na próxima reunião, prevista para novembro.

"Pontuamos que reuniões semestrais não são capazes de resolver os problemas relacionados ao credenciamento e descredenciamento da rede que atende o Saúde Caixa e, ainda, que o formato de divisão regional, também proposto pela Caixa, agregado regiões bastante diversas entre si, não é capaz de contemplar a especificidades de cada localidade", disse Quadros.


Fim do teto de custeio e aposentadoria aos contratados pós 2018

Os empregados reforçaram a cobrança pelo fim do teto de custeio, estabelecido atualmente em 6,5% da folha de pagamento, e a extensão do direito de manutenção do plano após aposentadoria aos empregados contratados depois de 2018.

"Neste quesito, é fundamental a discussão da sustentabilidade do Saúde Caixa, cumprindo as premissas que nortearam sua criação: pacto geracional, solidariedade e mutualismo, sem os quais não teríamos hoje um plano de saúde muito superior aos que existem no mercado, que garante que cada empregado da Caixa pague de acordo com a sua capacidade e sem excluir alguém devido a sua idade", explica a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Eliana Brasil. “O cumprimento dessas premissas, aliada a um programa efetivo de ações preventivas, vai permitir a regulação necessária para que o custeio do Saúde Caixa seja sustentável", completou.

A também representante dos empregados no GT, Samanta Pereira, reforçou a reivindicação do Saúde Caixa, com custeio pelo banco, aos contratados pós 2018. “O plano precisa olhar para nós, que entramos depois daquele ano, nos dando benefício de assistência à saúde após a aposentadoria, da mesma forma que o plano já faz com quem entrou antes. Além de ser uma medida humanizada, só assim, acredito, conseguiremos reforçar o sustento do plano de saúde, partindo dos princípios do pacto geracional, solidariedade e mutualismo”, refletiu.

Pesquisa de satisfação

O banco ficou de apresentar dados de pesquisa de satisfação feita em 2022, mas que, até hoje, não foi disponibilizada. “Pesquisas são fundamentais e, reforçamos o pedido para que disponibilizem esse levantamento, para pensar em ações de enfrentamento aos problemas de sustentabilidade de forma mais assertiva”, ressaltou Leonardo Quadros.

Cobrança sobre modelo de custeio e nível de adoecimento

Os representantes dos empregados no GT reforçaram aos representantes do banco que o modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores (segundo o qual 70% do plano é arcado pela Caixa e 30% pelos empregados), mas que, com os dados apresentados pela empresa, em que as despesas totalizam R$ 4 bilhões, sendo metade do montate coberto pela Caixa e a outra metade pelos empregados, não está sendo alcançado.

Também cobraram maiores informações sobre os motivos das internações, que aumentaram significativamente, e que podem ajudar a investigar a razão para o elevado nível de afastamento dos empregados da Caixa. “Sabemos hoje que a taxa de afastamentos para tratamento de saúde em decorrência de acidentes de trabalho, ou doenças profissionais das empregadas e empregados da Caixa (6,2) é mais de três vezes maior do que a taxa geral do mercado de trabalho (2,0), segundo dados do INSS e, ainda, superior à média da categoria bancária (3,7) como um todo. Essa diferença é muito séria e queremos entender os motivos para atuar na saúde do trabalho e na prevenção, com isso, evitar o adoecimento na categoria”, observou Sérgio Amorim, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, que participou do GT. 

Fonte: Contraf-CUT

Na manhã desta terça-feira (22), alguns sites noticiaram um possível interesse da JBS em adquirir o controle acionário do Bradesco. A COE Bradesco prontamente entrou em contato com o banco para esclarecer os rumores, e a instituição negou categoricamente que qualquer transação desse tipo esteja em andamento. O Bradesco informou que já está em comunicação com suas equipes internas para desmentir oficialmente o boato e tranquilizar os trabalhadores.

Os rumores indicavam que a JBS, gigante do setor alimentício, estaria se articulando para comprar o Bradesco, com o aval das herdeiras do fundador do banco, Amador Aguiar. Segundo as publicações, as irmãs Lia, Lina e Maria Aguiar teriam dado sinal positivo para a venda, o que fortaleceria a JBS, cujo valor de mercado atualmente é estimado em R$ 152,11 bilhões.

A suposta movimentação da JBS faria parte de uma estratégia da empresa para diversificar suas atividades, após já ter anunciado sua intenção de adquirir a Mantiqueira, a maior produtora de ovos da América do Sul.

A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, destacou: "A notícia da venda gerou grande preocupação entre os funcionários, mas após o contato com o banco, foi confirmado que não há qualquer fundamento nessas informações. Continuaremos acompanhando e mantendo nosso diálogo com a direção do Bradesco."

Fonte: Contraf-CUT

Na última terça-feira (15), o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência coordenaram a Segunda Reunião Ordinária do Comitê Gestor do Plano Juventude Negra Viva (PJNV). O encontro teve como objetivo apresentar e monitorar as ações já executadas pelos ministérios que pactuaram o Plano, além de discutir a elaboração do relatório trimestral do PJNV.

Durante a reunião, foi assinada a ata de posse do Comitê Gestor, oficializando a entrada dos novos membros. Um dos eleitos, por indicação da CUT Nacional, foi o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. Ele destacou a relevância do Plano ao afirmar: “o Plano Juventude Negra Viva tem o objetivo de reduzir as vulnerabilidades que atingem a juventude negra brasileira e a violência letal que tem afetado esses jovens em função do racismo estrutural.”

Na ocasião, também foram apresentadas diversas ações já executadas pelos ministérios, em conformidade com as diretrizes do Plano Nacional Juventude Negra Viva. Entre as iniciativas destacadas estão a criação de uma base de dados sobre violência institucional, elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e estudos realizados pelo Ministério da Saúde sobre os impactos dos Determinantes Sociais na saúde da população negra.

Além de monitorar o progresso das ações, o encontro também abordou as estratégias para a adesão de estados e municípios ao Plano, além da elaboração do relatório trimestral do PJNV. “O objetivo é fazer com que esse plano tenha impacto e transforme a vida da juventude negra”, reforçou Jessy Dayane Silva, secretária adjunta da Secretaria Nacional de Juventude.

Frente à perspectiva de expansão do PJNV, o Ministério da Igualdade Racial segue acompanhando e promovendo ações de fortalecimento e propagação das metas do Plano. Em parceria com o Comitê Gestor, o MIR continuará a monitorar as iniciativas e dialogar com ministérios, estados e municípios para garantir a implementação das ações previstas.

Sobre o Plano Juventude Negra Viva

O Plano Juventude Negra Viva (PJNV) foi elaborado em uma iniciativa conjunta entre o Ministério da Igualdade Racial e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Instituído pelo Decreto nº 11.444, de 21 de março de 2023, o Plano é fruto do trabalho do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) e conta com a participação de 16 ministérios.

O principal objetivo do PJNV é reduzir as vulnerabilidades que afetam a juventude negra brasileira e combater a violência letal, frequentemente alicerçada no racismo estrutural. O Plano possui 11 eixos de atuação e 217 ações pactuadas com 18 ministérios, que buscam transformar a realidade de jovens negros em todo o país, por meio de políticas públicas que visam a promoção de direitos e a superação das desigualdades raciais.

Fonte: Contraf-CUT

Nota de falecimento

Outubro 17, 2024

É com imenso pesar que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa o falecimento de Lucas Moreira Maggi, enteado da Coordenadora Geral, Renata Soeiro.

Após um longo período de resistência e luta pela vida, Lucas, filho do ex-diretor da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), companheiro Luiz Maggi, infelizmente faleceu.

Lucas deixa um exemplo de força e resiliência. E seguirá presente na memória de todos e todas.

O Sindicato, em nome de toda a sua diretoria, manifesta solidariedade à família e aos amigos.

Lucas Maggi, presente! Hoje e sempre!

O Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal, composto por representantes das empregadas e empregados e do banco, se reuniu, nesta terça-feira (15), para iniciar a definição das regras e critérios de pagamento dos “deltas”, como são chamadas as remunerações adicionais que são pagas conforme a evolução na carreira (referências).

A negociação das regras para o pagamento dos deltas com as entidades de representação das empregadas e empregados está prevista no artigo 53 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) na Caixa.

“É importante que a gente possa participar da construção destas regras, para evitar que a Caixa estabeleça critérios que não contemplem de forma justa o trabalho realizado pelo conjunto dos empregados”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e da representação dos empregados no GT, Eliana Brasil. “Já houve época em que o banco delegava aos gestores o poder de definição de quem deveria receber os deltas. O resultado era que tinha quem recebia cinco deltas e quem não recebia nenhum. Mas todos nós, empregados, sabemos que, na Caixa, não há quem não trabalhe o suficiente para receber pelo menos um delta a cada ano. Tamanha disparidade era muito injusta”, completou.

Dados

A Caixa apresentou dados históricos sobre o pagamento dos deltas e lembrou que a resolução 52 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) define o limite de 1% da folha para o pagamento dos deltas por merecimento e por antiguidade (pago a cada dois anos de trabalho).

Entre as informações trazidas pelo banco, estão os números de empregados que receberam um delta, ou dois deltas, entre 2020 e 2024, com base no ano anterior; o histórico das regras; e a quantidade de técnicos bancários (TBN) em cada referência. Conforme regra estabelecida no normativo interno da Caixa (RH176), o pagamento dos deltas se inicia na referência 201 e segue até a referência 248. Quem atinge esse teto de referência e continua trabalhando na Caixa deixa de receber os deltas.

A representação dos empregados avaliou como sendo insuficientes as informações trazidas pela Caixa. “Precisamos que nos seja trazidas outras informações para que a gente consiga avaliar a possibilidade de concessão de mais de um delta para cada empregado, conforme limite orçamentário a ser apresentado pela Caixa”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

Além do orçamento disponível, os empregados solicitaram o número de empregados de outras funções (além do TBN) que receberam delta; a quantidade de empregados que não recebeu o delta e por quais motivos o delta deixou de ser pago a este grupo; quantas receberam o delta sem ter gerado impacto financeiro para o banco (Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado – CTVA para funções gerenciais).

Definição de critérios

A representação dos empregados avalia que já existem critérios que impedem a concessão de deltas às empregadas e aos empregados que não cumprem requisitos mínimos e, como não houve definição das regras e de critérios adicionais de forma antecipada, não há como isso ser feito agora no final do ano, uma vez que os empregados teriam menos de dois meses para cumprir as exigências. Por isso, defende que a Caixa conceda a distribuição linear de ao menos um delta para todos os empregados elegíveis, estendendo a concessão do segundo delta até o limite de 1% da folha de pagamentos, que é o estabelecido na resolução 52 da CGPAR.

A representação dos empregados pediu que a Caixa apresente já sua proposta de critérios para o pagamento dos deltas referente à promoção por mérito de 2025 e se comprometeu a também apresentar sua proposta na próxima reunião.

Calendário

O banco disse não ter como definir a data da próxima reunião, mas aceitou o pedido para que haja celeridade na negociação e se comprometeu a informar a data em breve, para a realização da reunião ainda neste mês (outubro de 2024).

Fonte: Contraf-CUT

As bancárias e os bancários do Santander, representados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander, assinaram na manhã desta terça-feira (15), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024. A assinatura aconteceu na sede do banco, em São Paulo.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz, afirma que a renovação deste acordo foi fundamental, pois assegura cláusulas econômicas e sociais, em âmbito nacional, aos trabalhadores. “Entre elas, destaco as 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação, pós-graduação e MBA. Além disso, conquistamos através da negociação a manutenção de todas as conquistas do acordo anterior, especialmente no pagamento da PPRS. Agradeço pela participação de cada colega na assembleia e pela aprovação do acordo e continuaremos reivindicando com o banco avanços aos neurodivergentes, melhorias nas condições de trabalho e no plano de saúde.”
 

O novo acordo traz conquistas importantes para a categoria, com avanços nas condições de trabalho. Entre os principais pontos, destaca-se a manutenção integral do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), como as regras do PPRS sem compensação na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O PPRS referente ao ano de 2024 será pago em fevereiro de 2025, no valor de R$3.672,25, e o de 2025será pago em fevereiro de 2026, reajustado pelo índice da CCT. Outra vitória foi a isenção da coparticipação no plano de saúde para Pessoas com Deficiência (PCDs) que estiverem na ativa, promovendo maior acessibilidade e inclusão. Além disso, houve a suspensão de metas por 30 dias para trabalhadores que retornarem de afastamentos superiores a 180 dias por motivos de saúde, doença ou licença-maternidade, garantindo uma readaptação mais adequada ao ritmo de trabalho.

A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, acredita que a assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho tem uma importância fundamental tanto para os trabalhadores quanto para o banco. “Ele garante direitos e benefícios que podem ir além dos mínimos estabelecidos pela CCT e pela legislação trabalhista. Além disso, facilita a resolução de conflitos, ao definir regras claras, e atua como um instrumento de proteção contra abusos, uma vez que o sindicato fiscaliza o seu cumprimento. Também contribui para a melhoria das relações de trabalho, ao criar um canal formal de negociação e diálogo entre empregadores e empregados, promovendo um ambiente de cooperação e evitando tensões. O Acordo Coletivo de Trabalho é, portanto, vital para equilibrar as relações entre as partes, promovendo condições justas e adequadas de trabalho, além de garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores.”

Fonte: Contraf-CUT

Os sindicatos dos bancários de Brasília, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo realizaram, na última sexta-feira (11/10), assembleias para que os funcionários do sistema BNDES deliberassem sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que define as bases da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). O acordo foi aprovado por 84,08% dos votos. Os votos contrários ao acordo somam 15,19% dos votos e 0,73% se abstiveram.

“Garantimos a distribuição de três salários-base de forma linear para cada funcionário”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, que representa a entidade na mesa de negociações com o banco. “Mas precisamos avançar no debate com o banco sobre os critérios e a forma de cálculo do valor a ser pago, pois vemos que ele é condicionado ao cumprimento de metas e avaliamos que precisa ser mais voltado para o lucro final do banco, para que seja realmente uma participação no lucro”, completou.

Outras negociações

O Acordo da Jornada de Trabalho (AJT) já havia sido aprovado no dia 27 de setembro. O ACT Geral ainda está em negociação. “Ainda restam alguns pontos que precisam ser melhorados em mesa de negociação antes de ser debatido e colocado para a deliberação dos funcionários”, disse o dirigente da Contraf-CUT.

Sistema BNDES

Além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, as subsidiárias de fomento de investimentos imobiliário (BNDESPAR) e de financiamento à produção e comercialização de máquinas e equipamentos (Finame) fazem parte do Sistema BNDES.

Fonte: Contraf-CUT