Abril 27, 2025
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No dia 7 de novembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá realizar mais um evento imperdível: Rodízio de Massas.

Ele acontecerá na Sede de Duque de Caxias, a partir das 17 horas.

VALOR

R$ 25 - Sindicalizado e seus dependentes
R$ 30 - Não Sindicalizado

IMPORTANTE

Para maiores informações, entre em contato com o(a) diretor(a) de sua área.

INGRESSOS LIMITADOS!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) promove o segundo torneio de videogame voltado aos trabalhadores do ramo financeiro filiados aos sindicatos de sua base, além de seus dependentes, em um evento que promete diversão e interação em todo o país.

Marcado para o dia 30 de novembro de 2024, das 10h às 16h, o torneio busca integrar os trabalhadores de forma descontraída.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado à Contraf-CUT.

O evento contará com 64 participantes, divididos proporcionalmente entre as federações, embora essa distribuição possa sofrer ajustes conforme o número de inscritos.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo formulário no linkhttps://forms.office.com/r/zpEuKjHA0a, com uma taxa de R$ 50.

Os jogadores poderão competir em plataformas como PlayStation 5, Xbox Series X e S, e computadores, desde que disponham de uma conexão de, no mínimo, 50MB para garantir a transmissão fluida das partidas.

Premiação e transmissão

Os melhores colocados receberão prêmios em vouchers de R$ 3.000 para o primeiro lugar, R$ 1.500 para o segundo, e R$ 500 para o terceiro. As emoções do torneio poderão ser acompanhadas ao vivo a partir das semifinais nos canais oficiais da Contraf-CUT.

“Este evento não apenas incentiva a integração e o lazer entre os trabalhadores do ramo financeiro, mas também reforça o papel da Contraf-CUT em promover iniciativas inovadoras para seu público em todo o Brasil”, afirmou Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco terminou setembro acumulando lucro líquido recorrente de R$ 14,2 bilhões, valor que representa crescimento de 5,5% nos nove primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023. O crescimento no trimestre encerrado em setembro foi de 10,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 13,1% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Em relatório, o banco disse que os principais fatores para o aumento do lucro foram margem de clientes (ganhos com empréstimos para famílias e empresas) e redução com provisões para devedores duvidosos (PDD). Outro fator destacado pelo Bradesco para o resultado positivo foi a melhora na “margem líquida”, indicador que mede o percentual do lucro líquido obtido da receita total, após pagamento dos custos e despesas.

Postos, agências e clientes

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Erica Oliveira, ressalva que o lucro do banco representa a dedicação dos trabalhadores. “É importante esse destaque para não perdermos de vista que os resultados não são apenas cálculos de números frios, mas traduzem o empenho diário das bancárias e bancários, que precisam ser reconhecidos com a manutenção e segurança de seus postos de trabalho”, completa.

Relatório divulgado pela equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a partir do material sobre o trimestre apresentado pelo Bradesco, mostra que a holding Bradesco (que vai além do banco e inclui outras empresas que atuam no setor financeiro) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com 84.018 funcionários, sendo a maior parte (72.709) do banco Bradesco.

“O número revela fechamento de 2.084 postos de trabalho em doze meses. No trimestre, a redução foi de 693 postos”, observa Erica Oliveira, complementando que, no mesmo período, o banco aumentou em 0,7 milhão o número de clientes, em relação a setembro de 2023, totalizando 108,7 milhões.

A empresa também fechou, em 12 meses, 399 agências e 734 postos de atendimento – sendo 3 agências transformadas em unidades de negócios. Só no último período, do terceiro trimestre de 2024, foram fechadas 155 agências, além de 219 postos de atendimento e 41 unidades de negócios, em relação ao trimestre imediatamente anterior.

“Mesmo mantendo lucros bilionários, o Bradesco segue enxugando postos de trabalho e de atendimento. Durante a Campanha Nacional dos Bancários, o argumento dos bancos nas mesas de negociação para justificar essa falta de responsabilidade social com trabalhadores e clientes foi a transformação do setor com as novas tecnologias. Mas nós, representados pelo Comando Nacional, rebatemos e lembramos que os avanços tecnológicos não podem significar apenas aumento de lucros para os banqueiros e sim oportunidade para melhorar a relação trabalho e capital. Nós, inclusive, apresentamos saídas, como a redução da carga horária e que poderia gerar aumento de vagas no setor bancário e garantir qualidade nos serviços. Porque nós só vamos conseguir avançar, como sociedade, compartilhando os ganhos dos avanços tecnológicos para todos e todas. Caso contrário, vamos aprofundar ainda mais as desigualdades”, pontua Erica Oliveira.

Carteira de crédito

A concessão de crédito expandida do Bradesco cresceu 7,6% em 12 meses, totalizando R$ 943,9 bilhões em setembro de 2024. A carteira de pessoa física, que representa 42% carteira da instituição, cresceu 10%, somando R$ 396,8 bilhões. Desse segmento os destaques foram o crédito pessoal (+16,7%), imobiliário (+11,2%) e rural (49,1%).

O segmento pessoa jurídica, por sua vez, apresentou crescimento de 5,9%. A carteira de grandes empresas se manteve praticamente estável (+0,7%) e a carteira das micro, pequenas e médias empresas crescimento de 16,9%, no período de 12 meses.

Inadimplência

A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou em 4,2% em setembro de 2024, com queda de 1,4 ponto percentual (p.p.) em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado é um pouco superior à inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,2%).

“É importante destacar que, em relação aos cinco maiores bancos do país, o Bradesco só perde para o Santander nos juros abusivos, sobretudo no crédito rotativo onde, segundo dados do Banco Central, os juros do Bradesco estão em 387,18% ao ano“, explica a coordenadora da COE. “Os bancos precisam ser enquadrados em relação ao papel social, que é fomentar o desenvolvimento do país e não contribuir para o endividamento da população, dificultando o acesso de todos nós aos bens e serviços essenciais para nossa qualidade de vida, com a cobrança de juros abusivos”, conclui.

Clique aqui para ler o relatório completo do Dieese sobre os destaques do Bradesco.
Destaques dos resultados do Bradesco no terceiro trimestre de 2024

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente em mais uma reunião com representantes dos grandes bancos, nesta quarta-feira, 30 de outubro.

Desta vez, o encontro foi entre representantes de Relações Sindicais do Banco Itaú e Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

Pelo banco, estiveram presentes Marina Madeira (Superintendente de Relações Sindicais), Simone Alves (Analista de Relações Sindicais), Gustavo F. Barbosa (Gerente de Relações Sindicais) e Carlos Alberto Sobrinho (Gerente de Relações Sindicais e CCV - Comissão de Conciliação Voluntária).

Adoecimento da categoria; Metas; Falta de funcionários; Ligações telefônicas para venda de produtos - com meta de 100% de êxito nelas - e atendimento presencial na agência ao mesmo tempo; limitação do número de atendimentos por hora nos caixas; desvio de função dos estagiários e jovens aprendizes; problemas no ponto eletrônico; obrigatoriedade de exposição das vendas diárias em grupos de trabalho, gerando ranking; aposentados (INSS) sendo obrigados a abrir contas para ofertarem produtos; transferências de funcionários sem levarem em conta a distância de sua casa e os transtornos que isso pode causar na vida do trabalhador; manutenção do ar condicionado para evitar problemas futuros, principalmente nos meses mais quentes; foram assuntos tratados e debatidos profundamente na reunião.

No fim, também foi discutido assédio moral e um ofício foi entregue, sinalizando o apoio da Fetraf RJ/ES ao movimento iniciado pela Contraf-CUT sobre o plano de saúde dos aposentados do Itaú.

Os representantes do Itaú agradeceram o convite e disseram ser muito importante esse contato presencial com Sindicatos e Federações, afim de esclarecer e tirar dúvidas. E que é essencial esse estreitamento de relacionamento e que, quanto mais ideias forem trocadas, mais informações receberem, mais fácil de solucionarem os casos e problemas.

O que não foi esclarecido ou em dúvida, o banco ficou de analisar as demandas e comunicar qual a solução, posteriormente.

As reuniões fazem parte de um cronograma de reuniões entre os Sindicatos filiados à Federação e representantes de bancos, onde foram debatidas diversas demandas da categoria bancária.



*com informações da Fetraf RJ/ES

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) estão acompanhando os casos de demissões por justa causa, que estão em processo dentro do BB. Para a representação do movimento sindical, o banco informou que todos os ritos internos foram seguidos.

“Estamos acompanhando de perto para não haver injustiça e qualquer ação, por parte do banco, que não siga corretamente todos os ritos internos, o que inclui o direito de ampla defesa. Caso o bancário tenha alguma dúvida, sinta-se prejudicado sobre algum procedimento, solicitamos que procure seu sindicato, onde poderá ter apoio jurídico necessário”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretora da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A entidade sindical reforça também que, além do apoio jurídico aos bancários que estão sendo afastados, é contrária a qualquer atitude racista, homofóbica, assediadora ou que aprofunde desigualdades de gênero dentro do BB e na sociedade. “É importante que todos nós, da categoria, estejamos atentos que esse tipo de violência não fere apenas o código de ética do BB, também se configura crime, conforme a legislação do país”, completa Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

Nos primeiros nove meses de 2024, o Santander Brasil obteve um lucro líquido gerencial de R$ 10 bilhões, aumento de 40,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento expressivo no lucro ocorre enquanto o banco continua a fechar postos de trabalho e reduzir sua presença física nas ruas, uma realidade que afeta diretamente seus funcionários e clientes.

O lucro trimestral do banco alcançou R$ 3,7 bilhões, 10% superior ao trimestre anterior, e o retorno sobre o patrimônio (ROE) subiu para 17%, um aumento de 3,9 pontos percentuais em doze meses. Já o lucro global do Santander, que atingiu € 9,3 bilhões, registrou alta de 14,3% no mesmo período. Em termos de representatividade, o lucro da unidade brasileira compõe 19% do resultado global do banco, evidenciando a importância do mercado brasileiro para a instituição.

Em contrapartida ao crescimento no lucro, o Santander fechou 706 postos de trabalho nos últimos doze meses, sendo 568 apenas no terceiro trimestre de 2024. Esse movimento acontece em um cenário de aumento da base de clientes, que somou 68,8 milhões de pessoas em setembro, com 3,4 milhões de novos clientes em relação ao ano anterior. Além disso, o banco também fechou 254 lojas e 128 Postos de Atendimento Bancário (PABs) no mesmo período, o que reflete um direcionamento para reduzir o atendimento físico, afetando a presença do banco em várias regiões.

De acordo com os dados do Banco Central, o Santander contava com 2.459 agências físicas em setembro de 2024, uma queda significativa de 78 unidades em relação ao ano anterior. “Esse cenário preocupa, pois a redução na estrutura física não só afeta o atendimento ao cliente como também intensifica a sobrecarga sobre os funcionários, os quais enfrentam a pressão de atender um número crescente de clientes com menos recursos e apoio presencial”, avaliou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Enquanto o banco aumenta suas receitas com serviços e tarifas bancárias – que somaram R$ 16,7 bilhões, com crescimento de 13,2% em um ano – as despesas de pessoal e PLR aumentaram apenas 8,7% no mesmo período, atingindo R$ 9,1 bilhões. A cobertura dessas despesas com as receitas secundárias do banco foi de 184,2%, um índice que demonstra a lucratividade do banco frente aos custos com pessoal.

Para a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionária do Santander, Rita Berlofa, este cenário levanta questões sobre as prioridades do Santander. “Enquanto seus lucros crescem de maneira expressiva, os cortes de empregos e a redução de agências sugerem uma estratégia focada em maximizar o retorno para os acionistas, muitas vezes em detrimento dos trabalhadores e clientes. A pressão sobre os funcionários que permanecem é evidente, e a falta de estrutura para o atendimento ao cliente pode refletir negativamente na qualidade dos serviços prestados”.

Ela ainda criticou o grande número de terceirizações que o Santander tem feito nos últimos anos. “Na verdade, são terceirizações travestidas de contratações fraudulentas, já reconhecidas pelo Ministério Público do Trabalho. Quando um cliente opta por um banco, ele opta por uma instituição e não por um grupo de CNPJs, que é o que o Santander está se tornando. Isso precisa acabar!”

Fonte: Contraf-CUT

 

Não houve avanços significativos na negociação desta terça-feira (29), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco, sobre questões específicas de caixas e tesoureiros. Na prática, a Caixa reiterou a mesma proposta rejeitada pela categoria, sem incorporar as revisões solicitadas e, mais uma vez, deixou de fornecer informações fundamentais para o debate.

“A postura da Caixa de não fornecer dados concretos sobre as funções compromete uma negociação justa e transparente. Nossa impressão é a de que o banco aparenta ter pressa em aprovar o acordo, enquanto não apresenta contrapartidas significativas para os empregados, o que gera desconfiança”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Para Vivian Sá representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), a proposta, considerada insatisfatória pelos representantes dos empregados, falha ao não proteger a remuneração dos trabalhadores que hoje exercem a função, ainda de forma precária. “A ausência de informações claras sobre a quantidade de trabalhadores que exercem as funções por minuto e por prazo, e há quanto tempo estão nesta situação, cria impasses para o avanço nas negociações”, reforçou Vivian.

“A Comissão Executiva dos Empregados deixou claro que não aceitará qualquer proposta que venha a retirar direitos ou expectativas de direitos dos trabalhadores”, completou o representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.

Representantes da categoria presentes na reunião consideram essencial que uma nova proposta seja apresentada, com destaque para a inclusão de uma cláusula que assegure o direito de quem possui processos em andamento e garantias já conquistadas judicialmente, a fim de proteger os trabalhadores contra possíveis perdas de direitos. Além disso, eles consideraram que a designação de 500 funções efetivas para caixas e tesoureiros, uma das propostas apresentadas pela Caixa, aparentemente não é suficiente.

A CEE/Caixa reforçou que não abrirá mão de direitos adquiridos e continuará pressionando para que a Caixa apresente uma proposta justa e que respeite as conquistas dos trabalhadores. Uma nova reunião, em formato híbrido, está marcada para a próxima sexta-feira (1°/11), na esperança de avanços mais concretos.

Texto: Fenae, com edições da Contraf-CUT

Os funcionários do sistema BNDES aprovaram, em assembleias realizadas nesta segunda (28) e terça-feira (29) pelos sindicatos dos bancários de Brasília, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Do total de votos, 74% foram pela aprovação do ACT. Os votos contrários somaram 25,57% do total. As abstenções somaram 0,43%.

“Conseguimos que o banco recuasse na tentativa de ampliar o número de assessores externos da presidência. Ou seja, será mantido o percentual de 50% dos assessores do quadro de pessoal permanente das empresas do sistema BNDES”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, que representa a entidade na mesa de negociações com o banco. “Além disso, houve avanços importantes, como o aprimoramento da cláusula de proteção contra a despedida arbitrária; a melhoria da cláusula que trata do afastamento especial em caso de internação hospitalar da mãe e/ou do recém-nascido; e o compromisso com a construção conjunta para a valorização da comunicação das empresas do sistema. Por isso, foi importante a aprovação”, completou ao ressaltar que todos os demais direitos e conquistas históricas foram preservados.

>>>>> Leia a íntegra do ACT aprovado

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 29 de outubro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente em reunião com representantes do Plano de Saúde/Dental e Relações Sindicais do Banco Bradesco.

O encontro foi realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado, e ocorreu no auditório da entidade, no centro do Rio de Janeiro.

Todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação estiveram representados: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Os assuntos mais debatidos, foram: os Credenciamentos e Descredenciamentos dos Planos de Saúde e Odontológico; rede de abrangência dividida por polos; avaliações divididas por região; atualização cadastral de todos os credenciados; negociação para ampliação da rede de credenciados.

Eles foram destrinchados e todas as dúvidas foram respondidas, contemplando todas as regiões que os Sindicatos filiados abrangem, já que alguns tem algumas demandas específicas. 

No fim, representando o banco, Silvia Eduara declarou que a reunião não acabara neste dia, já que o contato seguirá permanente e que estarão sempre disponíveis para escutar o movimento sindical, afim escutar sobre possíveis problemas e, assim, poder solucionar.

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

 
 

 

 

  

 
 

 

 

 

Cerca de 400 novos empregados e empregadas, do concurso 2024, assinaram no início deste mês contrato com a Caixa Econômica Federal, porém, segundo informações transmitidas pelos representantes do banco na última mesa do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa, realizada no dia 21 de outubro, até aquela data apenas metade havia aderido ao plano de saúde.

Além dos 400 novos empregados, cerca de 1.600 deverão ingressar no banco até o final deste ano e outros 2.000 em 2025, todos oriundos do concurso Caixa 2024.

"Entre as conquistas trabalhistas que os novos funcionários da Caixa poderão acessar está o Saúde Caixa. O plano de assistência é hoje um dos maiores do setor no país, porque conta com cobertura ampla e abrangência nacional. E isso só é possível por causa do sistema de pacto geracional (a mensalidade é proporcional ao salário e cobrança por grupo familiar, independentemente da idade), solidariedade e mutualismo", explica a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Eliana Brasil.

Acontece que a adesão ao Saúde Caixa não é automática, ou seja, a partir do momento em que a contratação entre o empregado e o banco é firmada, como destaca Leonardo Quadros, coordenador do GT Saúde Caixa e diretor de Saúde e Previdência da Fenae. "Um dos diferenciais do Saúde Caixa em relação aos demais planos é o direito do empregado recém-admitido e seus dependentes usufruírem das coberturas sem a necessidade de cumprir carência, mas, para fazer jus à esta condição, a inscrição ao plano deve ocorrer até o 38º dia da assinatura do contrato de trabalho. Caso a adesão ocorra após esta data, aplicam-se as regras previstas pela ANS (Agência Nacional de Saúde), que estabelecem carência, que pode ser de 180 dias ou até 300 dias", explica.

Os 180 dias de carência (seis meses) são para situações médicas gerais. Nos casos de urgência e emergência (acidentes pessoais, risco imediato à vida, por exemplo), a carência é de 24h. Porém, nos casos de partos, excluídos partos de prematuros e decorrentes de complicações gestacionais, a carência é de 300 dias.

Uma conquista, não um benefício   

“É muito importante que nossos novos colegas tenham conhecimento dessas informações. A assistência à saúde é um direito conquistado da classe trabalhadora e é preciso compreender que a participação de cada um de nós, aliado a uma política de saúde de prevenção, permite que o nosso plano tenha sustentabilidade e perenidade”, observa o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SEEB-SP), Alex Livramento.

O dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Sérgio Amorim, ressalta ainda que, após longo processo de luta, os representantes dos empregados nas mesas de negociação com a Caixa conquistaram, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) assinado em 2020, o direito de acesso ao Saúde Caixa para os admitidos após 31/08/2018.

“Agora, estamos cobrando que esse direito seja garantido na aposentadoria, aos nossos colegas contratados após 2018, pois os planos de mercado com coberturas semelhantes têm custos muito superiores, que ficam ainda maiores conforme os usuários vão envelhecendo”, complementou.

Entenda

Acabou de ser contratado ou contratada pela Caixa?
Saiba que você tem até o 38º dia após a assinatura do contrato para aderir ao Saúde Caixa sem carência alguma.
Ultrapassado o período, a empregada ou empregado sofrerá carência:
- De 24h em casos de urgência e emergência;
300 dias para casos de partos sem riscos ou complicações;
180 dias nas demais situações.

Para informações de como aderir ao Saúde Caixa, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT