Abril 29, 2025
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O avanço no número de casos e mortes causadas pela Covid-19 levou muitos estados e munícipios a revogar mais uma vez seus pontos facultativos e cancelaram suas festas e desfiles. Apesar disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que o calendário de feriados bancários está mantido e nos dias 28 de fevereiro e 1 de março - segunda e terça-feira de carnaval - não haverá atendimento ao público nas agências. Já na quarta-feira de cinzas, dia 2 de março, o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências.

Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.

 A Febraban orienta os clientes a utilizarem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 28 de fevereiro e 1 de março poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (dia 2). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

Atendimento ao público nas agências bancárias

28/2 (segunda-feira) - não haverá atendimento 

1/3 (terça-feira) - não haverá atendimento

2/3 (quarta-feira de cinzas) - atendimento a partir das 12h

Comando Nacional dos Bancários definiu, na manhã desta sexta-feira (18), o calendário da Campanha Nacional 2022. As atividades foram antecipadas em relação aos anos anteriores e a 24ª Conferência Nacional dos Bancários será realizada entre 3 e 5 de junho.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional, explica que “decidiu-se pela antecipação das atividades por que a reforma trabalhista, feita pelo governo Temer após o golpe de 2016, acabou com a ultratividade, e isso significa que se a categoria não renovar a convenção até o dia 30 de agosto, quando a atual perde a validade, poderá perder os direitos e os benefícios fundamentais já conquistados”.

Ficou também decidido que a Conferência ocorrerá de forma híbrida, com participação presencial ainda a ser definida. No próximo encontro do Comando Nacional serão definidos ainda os eixos da campanha, que terá grande relevância por se tratar de um ano de definições para o país, com a eleição presidencial.

Juvandia pontua que, na ocasião, “serão definidos os caminhos de mobilização da categoria, que deverá ser grande, pois este é um momento em que haverá a decisão se o Brasil continuará a ter empresas e bancos públicos, se a inflação será controlada, se o salário mínimo vai recuperar seu poder de compra, se o desemprego vai continuar alto e até mesmo se vamos continuar com um governo que ataca os direitos dos trabalhadores. É um momento de mobilização”.

CALENDÁRIO DA CAMPANHA NACIONAL

Até 17 de maio: assembleias para eleição dos delegados.

Até 21 de maio: consulta nacional.

Até 24 de maio: envio da consulta à Contraf-CUT.

Até 29 de maio: realização das conferências estaduais ou regionais.

A definir: encontro dos bancos privados.

Dias 2 e 3 de junho: congressos dos bancos públicos (Caixa, BB, BNB, BASA e BNDES).

Dias 3 a 5 de junho: 24ª Conferência Nacional dos Bancários.

Dias 6 e 7 de junho: assembleias para aprovação da minuta de reivindicações.

Fonte: Contraf-CUT

Aperfeiçoar os protocolos de saúde e segurança na Caixa contra a Covid-19, oferecer melhores condições de trabalho aos empregados e proteger a vida de toda a população. Foram essas as principais reivindicações dos dirigentes do movimento sindical aos representantes da Gestão de Pessoas (Gipes) durante a reunião do Fórum Condições de Trabalho. O encontro on-line, aconteceu nessa quinta-feira (17), e definiu pontos de discussão para que o banco público amplie os cuidados com os empregados das unidades. Os trabalhadores também cobraram uma mesa específica para debater o Saúde Caixa.

Segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, algumas lacunas do protocolo da Caixa acabam dificultando o entendimento dos gestores. “Por mais que estejam escritos, não temos protocolos claros executados na Caixa. A informação não está chegando às agências e, mesmo quando chega, não está sendo cumprida. Isso é o mínimo que deveria ser feito. Quanto mais claro ficar as regras, mais fácil será para o gestor ter respaldo e embasamento para tomar decisões. O motivo da reunião também foi rever os protocolos atuais e tentar avançar em itens que hoje não atendem as demandas das unidades”, explicou.

Outro ponto de debate foram as metas cobradas pela Caixa. Além de deixarem os empregados sobrecarregados e adoecidos, as cobranças têm atingido diretamente o cumprimento dos protocolos. “A nossa avaliação é que as metas são desumanas e por conta disso tem todo o descumprimento de protocolos porque as pessoas querem cumprir aquilo que está sendo estipulado, até para manteres suas funções. As pessoas querem se sentir valorizadas e cuidadas pela empresa. O que ouvimos é que os empregados estão em segundo lugar e em primeiro estão em metas”, afirmou a coordenadora da CEE.

O problema com o cumprimento dos protocolos da Caixa foi pauta na reunião do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A falha foi apontada pela ampla maioria dos presidentes de sindicatos, segundo apontou Antonio Firmino (Fetec-PR).

Neste Fórum, a direção da Caixa está se mostrando preocupada em ouvir as reivindicações dos trabalhadores e construir melhores condições de trabalho para todos. A gestão do banco informou ainda que está comprando máscaras PFF 2. A ação está em fase de compra e deve atingir não apenas os empregados maiores de 60 anos, conforme a portaria interministerial n° 14, mas todos os empregados.

Os dirigentes do movimento sindical solicitaram que a Caixa viabilize as respostas para a próxima reunião do Fórum, que foi agendada para a próxima quinta-feira (24), das 14h30 às 16h.

Confira outras reinvindicações feitas no Fórum Condições de Trabalho:

  • Prorrogação das certificações CPA 10 e CPA 20. Por conta da pandemia, muitos empregados estão com problemas em remarcar a prova na Ambima. Segundo a Caixa, a área responsável já está em tratativas com a Associação.
  • Clareza e efetividade quanto as higienizações das unidades.
  • Suspensão das metas do Conquiste ou metas mais razoáveis.
  • Fechamento de unidade quando na impossibilidade de atendimento e/ou possibilidade da Caixa fazer uma comunicação para informar a população que a agência está em contingenciamento com atendimento apenas de serviços essenciais.
  • Redução do horário de atendimento das agências à população. A mudança possibilitaria o empregado focar em outras atribuições.
  • Considerando o piloto do atendimento do interaxa nas agências digitais referente a região norte, importante acompanhamento para não sobrecarregar mais estes empregados.
  • Avaliar a questão dos credenciamentos e descredenciamento dos médicos no Saúde Caixa.
  • Suspensão das visitas externas durante a pandemia.

Fonte: Contraf-CUT

O coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e integrante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Tezeu Bezerra, esteve nesta quinta (17) na sede da Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, em um encontro com a presidenta Juvandia Moreira. Os dirigentes conversaram sobre a defesa das empresas públicas e a concentração das riquezas no país, entre outros temas importantes para o difícil cenário brasileiro atual.

Um dos pontos mais importantes foi o debate sobre as razões de a gasolina, o diesel e o gás de cozinha estarem tão caros. Conforme Tezeu, “o preço dos combustíveis está subindo exclusivamente para encher o bolso dos acionistas das grandes empresas e do sistema financeiro, num processo de Robin Hood às avessas: tira dos pobres para passar aos mais ricos”.

Tezeu contou que os petroleiros têm atuado para sensibilizar o Congresso Nacional para a questão, inclusive com ações sociais. A FUP e o Sindipetro-NF têm feito ações de venda de gás de cozinha a preços justos em comunidades, para chamar a atenção da classe política e mostrar à sociedade qual deveria ser o preço justo de um produto tão essencial a toda família”. Nessas ações, o botijão, que está custando algo ao redor de R$ 100, tem sido vendido a uma média de R$ 50. A diferença é bancada pelas duas entidades representativas da categoria.

Conforme o líder sindical, o grande problema é que, após o impeachment de Dilma Roussef, em 2016, o Conselho Administrativo da Petrobras decidiu pelo preço de paridade de importação, conhecido por PPI, que vincula o preço do petróleo no país ao mercado internacional. “Porém, se o Brasil produz, refina e distribui em reais, o preço aos brasileiros não pode ser em dólar”, afirma Tezeu. “E por que isso acontece? Porque os amigos de Paulo Guedes e de Bolsonaro decidiram ganhar muito dinheiro às custas da população mais pobre”, explica.

O que está acontecendo com os produtos de petróleo não é muito diferente do que acontece em outras áreas da economia. Conforme esclarece o líder dos petroleiros, “trata-se de uma política de concentração de renda semelhante à que vemos no sistema financeiro, que aprofunda a pobreza da população e concentra as riquezas nas mãos dos mais ricos”.

Para a presidenta da Contraf-CUT, os pontos debatidos são fundamentais neste momento, pois “defender as empresas públicas, seja do setor financeiro, do ramo petroleiro ou elétrico, como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Eletrobras, não interessa apenas a cada uma dessas categorias, mas sim a todos os Brasileiros”. Segundo Juvandia, “trata-se de uma ação importante para que o povo tenha uma vida digna, com casa própria, educação, saúde e trabalho; é uma forma de todos juntos defendermos o Brasil”.

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) decidiu, nessa quarta-feira (16), atender ao pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos filiados para a retomada de Ação Civil Pública (ACT) contra o Banco do Brasil para incorporar comissões/gratificações a funcionários que as recebiam por 10 anos ou mais e que, em razão da reestruturação de 2016, sofreram rebaixamento funcional.

A ACT foi impetrada na Justiça do Trabalho pelo movimento sindical em junho de 2017, pedindo que o banco reparasse as perdas salariais que atingiu milhares de funcionários por conta do programa de reestruturação de 2016. Sob o argumento de reduzir custos, na época, o Banco do Brasil fechou cerca de 30 superintendências regionais de varejo, três de governo, dois centros de serviço e sete gerências regionais de controles internos, além incentivar a aposentadoria de 18 mil empregados.

“Naquele ano, o banco, de forma ilegal, decidiu suprimir comissões e gratificações recebidas por dez anos ou mais de milhares de empregados. Isso nos levou a entrar na Justiça para que o BB volte a realizar os pagamentos”, relembra o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Em setembro de 2017, os trabalhadores obtiveram uma primeira vitória, quando a Justiça atendeu ao pedido de tutela antecipada da Ação Civil Pública, sob pena de gerar multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) por empregado, caso o banco não retomasse os pagamentos.

“Tivemos a tutela antecipada vigente por aproximadamente um ano. Depois desse período, infelizmente, ao declarar a sentença, o então juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento de mérito, porque entendeu que não seria o caso de demanda coletiva”, explica a advogada Renata Cabral, sócia de Crivelli Advogados, que assessora a Contraf-CUT.

As entidades sindicais entraram com recurso extraordinário no TRT10. “Então, obtivemos êxito na segunda instância. Na decisão, proferida nesta última quarta (16), a turma de desembargadores reconheceu a possibilidade de a demanda ser coletiva, determinando o retorno dos autos à origem para apreciação do mérito”, comemora Renata.

Em outras palavras, a Ação Civil Pública voltará a ser debatida na Justiça de primeiro grau. “Estamos otimistas com a retomada do processo. O banco tem obrigação de reparar a grande perda que provocou com a reestruturação”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (16), projeto que muda regras sobre o trabalho de gestantes durante a pandemia, prevendo sua volta ao presencial. A proposta, que permite o afastamento apenas se a gestante não tiver sido totalmente imunizada, será enviada à sanção presidencial.

Na votação, o plenário rejeitou emenda do Senado ao Projeto de Lei (PL) 2.058/21, de autoria do deputado Tiago Dimas (SD-TO), que muda a Lei 14.151/21. Essa alteração garantiu o afastamento da gestante do trabalho presencial com remuneração integral durante a emergência de saúde pública do novo coronavírus. Agora, exceto se o empregador optar por manter a trabalhadora em teletrabalho com a remuneração integral, a gestante deverá retornar à atividade presencial.

Para Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), "defender que a grávida fique em casa durante a pandemia é não só defender a vida da trabalhadora como também defender a vida que ela está gestando. É inadmissível que a mulher grávida, que fica tão sensível a uma série de aspectos, tenha a sua vida colocada em risco”.

De acordo com a relatora do novo projeto, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), o texto garante o afastamento enquanto não há a proteção da imunização e também resolve o problema do setor produtivo. “Quando falamos do empresário, não é o grande, e sim o pequeno, o microempresário que não tem condições de fazer esse pagamento. Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial”, afirmou.

O projeto que permite a volta ao trabalho presencial de gestantes foi criticado por diversos parlamentares. A deputada Erika Kokay (PT-DF) foi contrária ao PL, juntamente com outras parlamentares de oposição que tentaram obstruir a votação nesta quarta-feira. “Em vez de defender as mulheres, é um projeto misógino, contra as mulheres. Nem aquelas com comorbidades estarão protegidas”, disse Erika.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) questionou o fato de parlamentares permanecerem trabalhando remotamente e as gestantes, não. “Fomos até a madrugada de hoje defendendo a lei das grávidas, que até aqui salvou muitas mulheres e seus bebês, ao garantir o afastamento delas do trabalho presencial nesses tempos de pandemia. Infelizmente, deputados e deputadas, sob orientação do governo Bolsonaro, derrubaram trechos importantes da lei. É sempre assim: quando a maldade é muito grande, vota-se na calada da noite, madrugada à dentro.”

O contraponto ao projeto que permite o retorno presencial de gestantes foi endossado pela deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que chamou a aprovação de “negacionismo da Câmara”. “Com o apoio de negacionistas, a Câmara aprovou ontem um PL que retira o direito das gestantes ao teletrabalho, mesmo neste momento crítico da pandemia. Os mesmo que se dizem ‘defensores da vida’ colocam em risco mulheres que ainda não estão com o esquema vacinal completo”, disse em seu Twitter.

*Com informações da Rede Brasil Atual e Contraf-CUT

Rita Serrano venceu a eleição para o Conselho de Administração da Caixa. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense manifestou, publicamente, seu apoio à conselheira reeleita. 

Rita recebeu 19.901 dos 21.923 votos totais. 90.78% dos votos. O pleito ocorreu entre os dias 14 e 17 de fevereiro.

Entre as propostas de Rita Serrano, estão a luta pela manutenção da Caixa pública, respeito aos direitos dos empregados, condições de trabalho dignas, garantia do Saúde Caixa e Funcef. Rita também defende um modelo de governança que democratize a gestão, com mais conselheiros eleitos e respeito à diversidade, além de atuar em sinergia com as entidades de representação dos trabalhadores.

Com 32 anos de trabalho na Caixa, Rita Serrano atuou em defesa do banco 100% público e dos direitos dos empregados. Sua trajetória e atuação no movimento sindical, fizeram Rita ser eleita ao Conselho de Administração em 2017 e reeleita em 2019, com 82% dos votos válidos, em uma disputa com mais de 200 candidatos. Seu mandato foi avaliado positivamente por 94% dos trabalhadores do banco.

“​Agradeço a todas e todos que confiaram em mim. Essa votação expressiva me mostra que estamos no caminho certo. Além disso, renova a minha convicção de que lutar pela Caixa 100% pública e pelos direitos dos empregados é a certeza de um trabalho bem feito e de dias melhores”, comemorou. “Essa vitória não é só minha. É das entidades, associações, confederações, sindicatos e, principalmente, dos trabalhadores e trabalhadoras que acreditam que teremos dias melhores”, agradeceu Rita.

Conselho de Administração

O órgão é composto por oito membros – apenas um representa os trabalhadores, o que torna a eleição uma conquista de extrema importância. A participação de um representante dos empregados no Conselho de Administração das estatais é garantida pela Lei 12.353, sancionada pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2010.

Na Caixa, o CA é o órgão de decisão colegiada e de orientação geral dos negócios do banco, responsável por definir diretrizes e objetivos empresariais e por monitorar e avaliar os resultados. Também deve estabelecer a orientação geral dos negócios da Caixa e decidir sobre questões estratégicas.

O Fórum Condições de Trabalho entre dirigentes do movimento sindical e representantes da Gestão de Pessoas (Gipes) da Caixa Econômica Federal volta a se reunir nesta quinta-feira (17). O tema das reuniões encontro será Covid-19. “Na última mesa de negociação com a Caixa ficou definido que retomaríamos esse espaço para tratar especificamente, pelo menos por enquanto, da questão dos protocolos de saúde e segurança do banco contra a Covid-19 e Influenza”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A formação do Fórum foi uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários de 2013, com o objetivo de buscar medidas para prevenir e combater problemas relativos ao cumprimento da jornada de trabalho, assédio moral, cobrança por metas abusivas e falta de estrutura das unidades. O Fórum tem previsão de ocorrer uma vez por mês e funciona da seguinte forma: os empregados informam os casos específicos ocorridos nos locais de trabalho – devem ser denúncias concretas e não problemas genéricos – aos representantes dos trabalhadores que, por sua vez, os reportam à Gipes e às chefias das áreas. Depois de os dirigentes apresentarem os problemas, a Caixa tem 30 dias para trazer uma solução.

“Por isso é importante que os empregados denunciem os problemas relacionados à saúde e condições de trabalho aos seus sindicatos, para que possamos resolvê-los junto às instâncias competentes da Caixa Econômica Federal”, completou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

A disseminação de fake news e a política de desinformação, marcas registradas do atual governo federal – seguidas à risca pelo seu fiel escudeiro Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal –, devem ser reforçadas em 2022. “Eles venceram a eleição assim e mantiveram a fórmula em todos os anos da gestão. Agora, ano eleitoral, com a nítida insatisfação da população, demonstrada em todas pesquisas de intenção de voto, eles não vão deixar barato. Vão inventar todo e qualquer tipo de mentira para tentar reverter este quadro. Não podemos permitir, vamos combater com a verdade dos fatos”, conclamou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Um claro exemplo foi dado na última sexta-feira (11), quando o presidente da Caixa inventou uma cerimônia de entrega de crachás aos novos funcionários admitidos a partir de um concurso exclusivo para pessoas com deficiência, para a participação de Jair Bolsonaro. Com claro viés eleitoreiro, toda a farsa foi montada para encenar aquilo que Guimarães batizou de “política do bem” para pessoas que passaram a “maior parte da vida marginalizada”.

“O que, de propósito, esqueceram de falar é que esta é uma bandeira histórica do movimento sindical, defendida bravamente por nós, nos anos mais recentes”, lembrou Fabiana, ao citar a Ação Civil Pública (ACP) de 2019, que exigiu a contratação de pessoas com deficiência (PCD) pelo banco público, para que atendesse a Lei 8.213/91, que determina que, em empresas com mais de mil empregados, 5% do quadro funcional seja de pessoas com deficiência ou reabilitados. A Contraf-CUT foi parceira desta ação.

A ironia não para por aí. Depois de perder na Justiça para os trabalhadores e ser obrigado a contratar os aprovados, Pedro Guimarães tentou se autopromover, enquanto mais uma vez passava por cima dos direitos trabalhistas, já que os novos empregados não tinham direito ao Saúde Caixa.

Ao ser questionado sobre a situação, em pronunciamento, o presidente da Caixa Econômica Federal zombou dos novos empregados ao dizer que “nem ele tem plano de saúde pela Caixa”. Pedro Guimarães achou razoável comparar a sua situação com a de trabalhadores que ganham um salário muito inferior e vêm sofrendo com o descaso do banco.

A garantia do plano de saúde aos PCDs no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) só foi conquistada após muita pressão dos empregados na mesa de negociação. “Empregados estavam desassistidos mesmo em uma pandemia. Muitos deles, atuando na linha de frente do atendimento a mais de 120 milhões de brasileiros para o pagamento do Auxílio Emergencial, do FGTS e de todos os outros benefícios sociais operacionalizados pelo banco público”, lembrou Fabiana.

Nesse período, a Contraf-CUT também apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT), após receber vários relatos de funcionários contra a Caixa, por demissão de PCDs em período de experiência. Além das demissões injustas, os PCDs sofriam situações humilhantes no ambiente de trabalho, conforme a coordenadora da CEE. “O descaso da Caixa com a realidade dos trabalhadores PCDs tem feito cada vez mais vítimas. Os trabalhadores procuravam os sindicatos para denunciar suas vivências de desrespeito dos colegas, assédio moral e humilhações constantes, por terem sido alocados sem as condições mínimas de acessibilidade, em agências e funções não condizentes com suas realidades. A história é sempre a mesma. O banco não tem nenhuma preocupação nem em ambientar estes trabalhadores e nem em aloca-los em funções em locais de trabalhos adequados ao tipo de deficiência que têm”, completou.

Fonte: Contraf-CUT 

O Banco Mercantil do Brasil atendeu à solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos e vai antecipar o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para esta sexta-feira (18). 

De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, o pagamento poderia ser realizado até o dia 1º de março.

Fonte: Contraf-CUT