A atividade será realizada de forma virtual e, após a minuta ser aprovada, será entregue à Fenaban na quarta-feira (15).
PARA VOTAR
Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.
Cinco anos depois da aprovação da reforma trabalhista, trabalhadores perderam direitos, grandes empresários mantêm seus lucros e a taxa de desemprego não caiu, após bater recorde em 2020 e 2021. A análise é de Lucia Garcia, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
“Além disso, o mercado interno foi desintegrado e a renda pública foi colocada em risco, principalmente o orçamento da Previdência Social”, afirma a especialista em mercado de trabalho. “Quem ganhou com as reformas foram os setores exportadores e financeiro, aprofundando nossa vocação de entregar o sangue de povo para luxúria da elite”, complementa.
:: "Reforma" trabalhista não criou empregos como prometido, diz estudo da USP ::
O projeto que alterou ou revogou mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi apresentado, votado e aprovado em menos de um ano após o golpe que tirou Dilma Rousseff (PT) da presidência, no bojo do programa “Ponte para o futuro” lançado pelo então vice-presidente Michel Temer (MDB).
“Ponte para o abismo”
Chamado por sindicatos de “Ponte para o abismo”, o projeto foi formulado pelo então PMDB com amplo apoio do setor empresarial brasileiro, a exemplo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nem mesmo greves gerais e intensos protestos impediram sua implantação.
A precarização não parou por aí. Foi aprofundada por Jair Bolsonaro com diversas medidas provisórias. Uma delas, que cria o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, está prestes a virar lei. A MP 1099/22 foi aprovada pelo Senado no dia 25 de maio.
Arte: Brasil de Fato RS / Fonte: IBGE
Modelo espanhol que inspirou reforma no Brasil não deu certo e foi revisto
Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP), assinado pelos pesquisadores Gustavo Serra, Ana Bottega e Marina da Silva Sanches, concluiu que, ao contrário do que prometiam os defensores da reforma trabalhista, cortar direitos do trabalhador não teve impactos positivos no mercado de trabalho. A pesquisa cita, ainda, que reformas semelhantes adotadas na Europa também não entregaram o que prometiam.
Um exemplo é o da Espanha, que serviu de inspiração para a reforma no Brasil. O estudo “A desregulamentação diminui o desemprego?: uma análise empírica do mercado de trabalho na Espanha” constata que as alterações de 2010 e 2012, visando flexibilizar as leis trabalhistas e estimular contratos temporários, tiveram efeito zero sobre o desemprego. Acabaram apenas reduzindo a capacidade de negociação dos trabalhadores.
Um terceiro levantamento, abrangendo vários países europeus que desregulamentaram as leis trabalhistas, indicou, em vez de avanços, uma elevação da taxa de desemprego.
No início de 2022, a reforma espanhola foi parcialmente revogada pelo governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez, do partido socialista. Caminho que pode ser seguido no Brasil, a depender do resultado das eleições deste ano. Entre os pré-candidatos à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) propõem rever a legislação, enquanto Jair Bolsonaro (PL) defende medidas que favorecem os empresários.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
A Unión Nacional de Empleados Bancarios (Uneb), da Colômbia, denuncia que o Itaú vem adotando grave política de demissão, sem respeitar acordos com a categoria nem a legislação do país. Em 2021 foram 190 desligamentos e outros 130 neste ano. Nos últimos dias, o banco também anunciou que já informou o Ministério do Trabalho local que desligará outros 288 trabalhadores, entre os quais, segundo a Uneb, vários que possuem estabilidade por questão de saúde ou por estarem em funções sindicais, que têm garantia de emprego por força constitucional.
A entidade dos bancários colombianos afirma que o Itaú está desrespeitando “os direitos fundamentais dos trabalhadores”, bem como os sindicatos, aos quais deve informar sobre o alcance das medidas que afetam seus funcionários. A Uneb também diz que o banco não se mostrou interessado em “promover realocação de locais de trabalho nem requalificação da mão de obra (…), ao mesmo tempo em que também informa a contratação de 150 novos funcionários, com novas funções”.
Para a entidade representativa dos bancários, o comportamento omisso do Itaú em relação aos diretos dos trabalhadores “demonstra não apenas o menosprezo pela dignidade humana dos trabalhadores, como também ao direito ao trabalho e aos casos de estabilidade”, em especial neste momento crítico decorrente da pandemia da covid-19.
Várias organizações sindicais do país anunciaram que, junto com a Uneb, estão se organizando, tanto para dar apoio aos funcionários demitidos como também para agir junto ao Ministério do Trabalho, a fim de cobrar ações contra a atitude do Itaú, que chamam de “atentado contra os direitos dos trabalhadores, de associação e de convenção coletiva”.
A Uneb, em nota conjunta do presidente Juan Francisco Sanchez e da secretária geral María Consuelo Bautista, denunciou ainda que o Itaú tem cometido assédio moral contra os funcionários demitidos ao forçá-los a assinar a rescisão com a informação falsa de que o desligamento ocorreu de modo pacífico e consensual.
Para a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, que também é presidenta da UNI Finanças Global, “é inaceitável a postura do banco Itaú na Colômbia. Realizar demissão em massa, mesmo tendo obtido um grande lucro, é, no mínimo, falta de responsabilidade social”.
Fonte: Contraf-CUT
O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), solicitou uma audiência com o Bradesco, para obter explicações sobre o vídeo em que seu diretor-presidente, Octavio de Lazari Junior, elogia o Exército Brasileiro. Na mensagem, que veio a público no último sábado (4), o executivo conta que no quartel se apresentava como “soldado 939 Lazari”, que aprendeu que “missão dada é missão cumprida” e que “o soldado Lazari continua de prontidão”.
O pronunciamento faz referências ao banco como “um dos maiores do mundo”, com “90 mil funcionários”, e o vídeo traz a logomarca do Bradesco na abertura e no encerramento, o que lhe dá características de peça institucional. O CEO diz ainda que no Exército reforçou valores e que “esses princípios foram fundamentais para que eu pudesse construir minha carreira”.
O pronunciamento de Octavio de Lazari Junior causou estranheza e indignação ao movimento sindical, pois o presidente capitão do Exército Jair Bolsonaro ataca insistentemente o sistema eleitoral, o Poder Judiciário, a imprensa, as entidades sindicais, as universidades e os movimentos sociais. A fala de Lazari, portanto, pode ser entendida como um apoio do Bradesco a esses ataques à democracia.
Na audiência com o Bradesco, a Contraf-CUT debaterá em especial se o CEO falou em nome da entidade e qual o posicionamento do banco sobre a democracia, pois essas informações interessam a seus mais de 90 mil trabalhadores e a seus clientes, bem como a toda a sociedade brasileira, pois uma instituição financeira é uma concessão pública. Trata-se de uma regra fundamental do estado de direito, e democracia exige o pleno respeito às regras.
Durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, quando a Constituição em vigor foi rasgada, os sindicatos – inclusive vários da categoria bancária – sofreram intervenções, muitos de seus dirigentes foram perseguidos, presos, torturados e até mortos por forças da repressão. Os direitos trabalhistas não eram respeitados e muitas conquistas foram retiradas. Hoje, o que se vê do governo Bolsonaro é um esforço para que o país volte a essa página infeliz da história, com o desmantelamento do patrimônio nacional, a venda de bancos e empresas públicas, a desvalorização dos acordos trabalhistas, altos índices de inflação e desemprego. O movimento sindical, portanto, defende incondicionalmente a democracia, por se tratar de um valor fundamental e inegociável, pois somente com ele a classe trabalhadora pode se mobilizar para defender os seus direitos.
Fonte: Contraf-CUT
No próximo dia 14 de junho, das 8 horas às 20 horas, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e demais sindicatos da categoria pelo Brasil, realizam assembleia para deliberar sobre a minuta de reivindicações e as resoluções da Campanha Nacional dos Bancários e o plano de lutas da categoria até 2023, aprovada na 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, realizada entre os dias 10 e 12 de junho.
A atividade será realizada de forma virtual e, após a minuta ser aprovada, será entregue à Fenaban na quarta-feira (15).
PARA VOTAR
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A quarta onda da covid-19 já é uma realidade no Brasil. Em duas semanas – entre os dias 20 de maio e 02 de junho – o número de casos de covid no Brasil subiu 122%, indo de 14 mil para 31 mil casos confirmados da doença por dia, em média. Uma das causas desse crescimento é a chegada do frio no Sul e no Sudeste, justamente onde os números estão aumentando.
É neste cenário que estados e municípios estão recomendando o retorno do uso de máscaras em locais fechados, ainda que essa medida não tenha voltado a ser obrigatória.
No Rio, o prefeito Eduardo Paes recomendou na semana passada que pessoas com sintomas, idosos, pessoas com comorbidades e estudantes das redes pública e privada de ensino voltem a utilizar máscaras por conta da alta nos casos e também pelos surtos de gripe. Além disso, a prefeitura reativou os centros de testagem na cidade.
Vale lembrar que o Brasil, desde o início da pandemia vive um cenário de baixa testagem, o que significa subnotificação dos casos.
Em São Paulo, o comitê de saúde do governo do estado e a prefeitura da capital também estão recomendando o uso de máscaras em locais fechados, incluindo escolas. Para as pessoas que estão incluídas nos grupos de risco, a recomendação é que usem máscaras inclusive em locais abertos.
A medida não será obrigatória, segundo a Secretaria de Saúde estadual, mas os municípios podem lançar decretos tornando a recomendação uma obrigatoriedade. Na capital, a medida segue sendo obrigatória apenas em ambientes hospitalares e nos transportes coletivos como ônibus, trens e metrôs.
No Rio Grande do Sul, o governo também está sugerindo o uso de máscaras em locais fechados. Os comitês regionais devem avaliar e determinar as regras de uso.
Para o médico pediatra Alexandre Bublitz, países que realizaram a flexibilização do uso de máscaras e de outras medidas tiveram aumento de casos, sobretudo da variante ômicron.
"Quando a gente retira as medidas de segurança, a tendência do número de casos é aumentar. A covid obviamente está bem mais controlada. Nesse momento a pandemia está em um momento diferente do que a gente teve nos anos anteriores, mas ela não acabou ainda. Continuamos tendo alto número de casos no mundo todo e continuamos tendo óbitos todos os dias", comenta.
Ainda no mês passado, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba voltou a recomendar o uso de máscaras em locais fechados ou abertos que tenham aglomerações de pessoas. A medida, que não é de caráter obrigatório, foi tomada depois de a capital registrar alta no número de novos casos e de casos ativos de covid-19 ao mesmo tempo em que o sistema de saúde enfrenta aumento nas demandas por atendimento de outras doenças respiratórias.
Eu ainda devo usar máscara? E qual a melhor?
Independentemente de normativas dos governos, os especialistas em covid-19 seguem recomendando o uso de máscaras e a vacinação como maneiras de proteção contra o vírus.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, o uso de máscaras é fundamental para pessoas com sintomas de gripe e resfriado e pessoas que estão em contato com indivíduos com sintomas ou que testaram positivo.
Além disso, a entidade também recomenda o uso de máscaras para pessoas que ainda não tenham tomado a terceira dose da vacina, pessoas imunossuprimidas, gestantes e maiores de 60 anos.
Locais abertos e fechados que estejam tendo aglomeração de pessoas e ambientes de serviços de saúde, como clínicas, hospitais e unidades básicas de saúde são locais onde há maior chance de contato com o vírus.
As máscaras mais eficientes para a prevenção do contágio são as chamadas PFF2 ou N95. A eficácia de máscaras de tecido depende do material utilizado, do número de camadas de pano e do ajuste no rosto. Em geral, no entanto, possuem eficácia bem menor do que as PFF2. Máscaras cirúrgicas são opções melhores do que as feitas de pano, mas se o acesso a elas não for possível, é melhor usar uma de tecido do que não usar.
De acordo com um estudo alemão realizado pelo Instituto Max Planck, mesmo que todos a sua volta estejam sem máscaras, se você estiver utilizando a máscara correta bem ajustada ao rosto, cobrindo nariz e boca, a eficácia está garantida.
Vacinação é fundamental para proteção
Depois de um início promissor, a vacinação contra a covid-19 está estagnada no Brasil. Isso faz com que o vírus tenha mais facilidade para circular, já que os imunizantes atuam também para reduzir o contágio. Por isso, é preciso completar o esquema de vacinação.
A quarta dose começou a ser aplicada na última segunda-feira (6) e está disponível em todo o país para pessoas acima de 50 anos, profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas. Só em São Paulo capital, mais de 1 milhão e meio de pessoas são aguardadas pelo SUS para tomarem a nova dose da vacina.
Se você está nesse grupo, procure o posto de vacinação mais próximo para reforçar a imunização. Não esqueça de levar um documento com foto e seu cartão de vacinação.
Fonte: Contraf-CUT
Bancários de todo o Brasil realizam nesta quarta-feira (8), a partir das 18h, a abertura solene dos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos nacionais (Caixa, BB, BNB, Basa e BNDES), para refletirem sobre seus cotidianos de trabalho e sobre questões que afetam toda a sociedade, como a carestia de preços de praticamente todos os produtos da cesta básica e a crise socioeconômica e política que se instalou no país após o golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República e se aprofundou após a eleição de 2018.
“É um momento importante da Campanha Nacional dos Bancários, no qual se faz o debate sobre as reivindicações para as mesas específicas e também sobre a importância e o papel dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico, assim como para a geração e distribuição de renda”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Os encontros nacionais dos trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil, do Banco da Amazônia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já ocorreram. Os dos empregados da Caixa e funcionários do banco do Brasil seguem nesta quinta (9) e sexta-feira (10).
Para Juvandia, também é importante o debate sobre o contexto social que o país vive. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.
Para ajudar a refletir sobre estas questões já nesta quarta-feira, na abertura dos encontros, foram convidados o engenheiro e economista Eduardo Moreira, que foi um dos sócios-fundadores do banco Pactual, o bancário e ex-governador do Piauí, Wellington Dias, e a especialista em Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo pela UFRJ, trabalhadora do sistema Eletrobrás e dirigente do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, Fabiola Latino Antezana.
Representantes de todas as correntes políticas que atuam no movimento sindical bancário, dirigentes de cada um dos bancos públicos e o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, também contribuirão com as reflexões.
Os funcionários do Bradesco, Itaú e Santander também realizam seus encontros nacionais nesta quinta-feira (9). Além de debaterem questões gerais, que envolvem toda a categoria, também debaterão pautas específicas para contribuírem com a elaboração da minuta de reivindicações dos bancários, que será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), após a definição da Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada de 10 a 12 de junho, e a aprovação pelas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de bancários de todo o país.
Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.
Fonte: Contraf-CUT
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta terça-feira (7) para dar continuidade às negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais intenso da pandemia. Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião, o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas.
“Quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no saldo final das horas”, explicou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para os trabalhadores”, completou.
Na reunião anterior, Lucimara observou que a proposta apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do prazo e uma anistia maior das horas pendentes.
A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. Mas, o banco recusou a proposta.
Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir esse processo. “Precisamos ter cautela, mas temos que resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE/Santander.
Fonte: Contraf-CUT
Entre os dias 8 e 10 de junho, de quarta a sexta-feira, funcionárias e funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, realizam seus Congressos Nacionais. Confira:
BANCO DO BRASIL
O 33° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil “BB público sim, BB mais social sempre!” será realizado nessa quarta, quinta e sexta-feira (08, 09 e 10), em formato híbrido. Presencialmente, o evento acontece no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.
O evento abrigará mesas de debate sobre melhores condições de trabalho no banco e sobre o papel da instituição no desenvolvimento econômico e social, no combate à fome e na reconstrução do país. “A proposta do 33º Congresso é reforçar a importância do BB e dos demais bancos públicos para o Brasil”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.
9 de junho de 2022 – quinta-feira
9h às 9h50 – Aprovação do Regimento Interno do 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e falas dos representantes das centrais/correntes, por apresentação de vídeo com duração máxima de 3 (três) minutos
10h às 11h30 – Mesa 1: Melhores condições de trabalho, mais dignidade no Banco do Brasil
11h35 às 13h – Mesa 2: Desenvolvimento econômico regional com banco público
13h às 14h – Almoço
14h às 15h30 – Mesa 3: A fome se combate com agricultura familiar
15h35 às 18h – Mesa 4: O papel do Banco do Brasil na reconstrução do Brasil que a gente quer
10 de junho de 2022 – sexta-feira
09h/10h30 – Encontro sobre Desigualdade de Gênero e Raça no Trabalho e Renda
10h35/12h – Encontro sobre Juventude: acesso ao trabalho e renda
CAIXA
Bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal realizam de quarta-feira (8) a sexta-feira (10) o seu 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) para debaterem sobre as questões que afetam seu dia a dia de trabalho e definirem suas pautas específicas de reivindicações, que serão negociadas com o banco durante a Campanha Nacional da categoria. O congresso será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.
Os debates girarão em torno de quatro eixos distintos: 1. Defesa dos bancos e empresas públicas; Defesa da Caixa 100% Pública; 2. Saúde e condições de trabalho, incluindo o plano de saúde dos empregados (Saúde Caixa); e Fundo de Previdência dos empregados (Funcef); 3. Manutenção dos direitos atuais e conquistas de novos; Mais contratações; 4. Organização sindical e defesa da democracia.
“São quatro eixos de discussões que englobam não apenas as questões que estão no dia a dia dos empregados, vão além e entram em temas que estão na ordem do dia de toda a sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Já é cultural no movimento sindical bancário debater e apresentar soluções para as pautas da categoria e também para pautas sociais. Trata-se de nosso perfil de sindicato cidadão”, completou.
Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.
38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal
8, 9 e 10 de junho de 2022
8 de junho de 2022 – quarta-feira
14h/20h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
19h – Abertura solene conjunta do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil; 14º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia e 2º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES.
9 de junho de 2022 – quinta-feira
9h/09h30 – Aprovação do Regimento Interno do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal
9h30/11h – Apresentação de teses
11h/12h30 – Mesa 1 – Defesa das Empresas Públicas, Defesa dos Bancos Públicos e Caixa 100% Pública.
12h30/13h30 – Almoço
13h30/15h – Mesa 2 – Saúde e Condições de Trabalho/Saúde Caixa
15h/16h30 – Mesa 3 – Funcef
16h30/18h – Mesa 4 – ACT e CCT/Contratações
10 de junho de 2022 – sexta-feira
09h/10h30 – Mesa 5 – Organização do Movimento
10h30/12h – Mesa 6 – Democracia
Fonte: Contraf-CUT
Os funcionários dos bancos Bradesco, Itaú e Santander realizam, nesta quinta-feira, 9 de junho, seu encontros nacionais, que debaterão sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários.
BRADESCO
Os bancários do Bradesco realizam seu encontro nacional, nesta quinta-feira (9), em formato híbrido. A parte presencial será realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.
Os debates do dia serão convergidos na minuta específica dos trabalhadores, entregue ao Bradesco posteriormente. “Nós precisamos discutir a fundo a dura realidade que estamos enfrentando. Vamos debater a importância da mobilização num ano eleitoral e de campanha salarial”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.
ITAÚ
O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco acontece nesta quinta-feira (9), em formato híbrido. As atividades ocorrerão, a partir das 9h, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo (rua São Bento, 413, Centro, São Paulo). Os trabalhadores debaterão emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, diversidade e previdência complementar.
“Nosso objetivo é tirar uma estratégia para negociar com o banco nossa pauta de reivindicações específicas, fruto desse encontro”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.
SANTANDER
Os funcionários do Banco Santander realizam na quinta-feira (9) seu encontro nacional para debater sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários e sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com banco. O evento reúne funcionários de todo o país, sendo que parte participará presencialmente e a outra na modalidade remota, por meio de uma plataforma digital de videoconferências. O encontro presencial será realizado no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.
“É um momento estratégico para nossa Campanha Nacional, no qual vamos debater sobre questões que afligem funcionários do Santander em todo o país para definir as reivindicações específicas que apresentaremos ao banco e também nossos pontos de vista sobre a pauta geral da categoria, que será debatida e definida no próximo final de semana, durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.
Entre os pontos a serem debatidos estão: Melhores condições de trabalho; valorização dos trabalhadores com distribuição dos lucros; definição transparente e participativa das metas; manutenção do protocolo de prevenção e segurança contra a covid-19; valorização da saúde e do bem estar dos funcionários e clientes; reajuste justo nas bolsas de graduação e pós-gradução; fim das terceirizações e das demissões; mais contratações já e com condições dignas de trabalho.
Cuidados com a covid-19
Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.
PROGRAMAÇÕES
Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco (Quinta-feira, 9 de junho)
Composição: um representante por federação, coordenação da COE e representação da Contraf-CUT
10h30 às 11h30 – Análise de conjuntura – Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
11h30 às 12h30 – Apresentação do Dieese
Convidado: Gustavo Cavarzan – Técnico do Dieese
13h às 14h – Almoço
14h – Unidade de negócio – Elias Jordão (secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT) e Jefferson Martins de Oliveira (assessor jurídico da Contraf-CUT)
15h – Apresentação da minuta de reivindicações dos (as) funcionários (as) do Banco Bradesco S.A.
Composição: Coordenação da COE Bradesco
16h – Apresentação das federações do levantamento das principais demandas dos(as) trabalhadores (as):
– Emprego
– Saúde/teletrabalho
– Segurança
17h – Discussão das estratégias, organização da COE Bradesco e encerramento
18h – Encerramento
Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú (Quinta-feira, 9 de junho)
8h às 11h – Credenciamento presencial de delegados e delegadas inscritos
9h às 9h30 – Abertura solene do Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú-Unibanco
9h30 às 10h – Mesa 1 – Apresentação pelo Dieese do Balanço Trimestral do Banco e Emprego
10h às 11h – Mesa 2 – Saúde e Condições de Trabalho
11h10 às 12h10 – Mesa 3 – Emprego
12h10 às 13h – Mesa 4 – Segurança Bancária
13h às 14h30 – Almoço
14h30 às 15h30 – Mesa 5 – Remuneração
15h30 às 16h – Mesa 6 – Previdência Privada
16h às 16h30 – Mesa 7 – Diversidade
17h – Encerramento
Encontro Nacional dos Funcionários do Santander (Quinta-feira, 9 de junho)
9h – Mesa de Abertura
Juvandia Moreira | Presidenta da Contraf-CUT e Coord. do Comando Nacional dos Bancários
Rita Berlofa | Secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT
Ivone Silva | Presidenta do Seeb/SP e Coord. do Comando Nacional dos Bancários
Camilo Fernandes | Afubesp
João Vaccari | Ex-presidente do Seeb/SP
10h – Análise de conjuntura
Jandira Feghali | Deputada federal
11h – Planos de Previdência Santander
Patrícia Bassanin | Dirigente da Feeb-SP/MS e conselheira fiscal do SantanderPrevi
11h15 – Intervalo
11h30 – Apresentação do balanço do Santander
Rosangela Vieira | Dieese
12h30 – Almoço
14h – Discussão e aprovação da minuta do ACT Santander 2022
Wanessa Queiroz | Fetec-SP
Lucimara Malaquias | Coord. COE/Santander
15h30 – Plano de lutas
16h – Moções e encerramento
Fonte: Contraf-CUT
A 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer”, que acontece entre sexta-feira (10) e domingo (12), vai definir a minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O evento será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.
Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a conferência é um momento estratégico. “Vamos definir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional e o plano de lutas da categoria, neste que é um ano estratégico não apenas para nós, mas para todo o país”, disse. “Esperamos conseguir sintetizar os anseios de toda a categoria, que foram levantados em um processo, longo e consistente, com conferências em cada região do país, encontros dos trabalhadores de cada instituição financeira e a Consulta Nacional”, completou.
Durante as atividades que acontecem no sábado (11), o economista, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Aloízio Mercadante, contribuirá com reflexões, na segunda mesa de debates, sobre o tema “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, a partir das 9h30 (veja abaixo a programação completa).
Para Juvandia, o evento se torna ainda mais importante no atual momento do país. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.
Depois que a Conferência Nacional definir a pauta de reivindicações, sindicatos da categoria realizarão assembleias em todo o país para aprová-la. Em seguida, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o início das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que os mesmos têm vigência até o dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.
Todas as delegadas e todos os delegados que participarem presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.
24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro 2022
“Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!”
10, 11 e 12 de junho de 2022
Holiday Inn, Parque Anhembi
Dia 9 de junho – quinta-feira
14h às 19h – Credenciamento presencial dos delegados e delegados
Dia 10 de junho – sexta-feira
9h às 19h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
17h – Abertura solene da 24ª Conferência Nacional dos Bancários
Dia 11 de junho – sábado
8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno
9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente quer
Convidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo)
12h às 13h30 – Almoço
12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes
13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário
15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional
19h – Jantar
Dia 12 de junho – domingo
9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 2022
9h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando
12h – Almoço
Fonte: Contraf-CUT