Abril 28, 2025
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Os bancários do Bradesco entregaram, nesta terça-feira (14), a minuta reivindicações específicas à direção do banco. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, realizado na semana passada. “Mais do que recompor a inflação, os bancários, que trabalharam para garantir lucros astronômicos aos bancos, querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Mas, neste contexto de pandemia, as questões relacionadas à saúde do trabalhador também terão destaque nesta campanha”, completou.

O emprego é outro ponto central da pauta. “O emprego nos preocupa muito. Nós reivindicamos não só a manutenção dos empregos, como também a contratação de mais empregados, para adequar o quadro funcional ao porte das agências, o que possibilita o atendimento ideal para os clientes, sem sobrecarga de trabalho”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco.

Teletrabalho, remuneração, segurança, saúde, previdência complementar, condições de trabalho e auxílio educação são outros pontos da minuta específica de reivindicações.

Fonte: Contraf-CUT

Criada para desenvolver a cultura previdenciária entre os associados e aumentar o conhecimento sobre os planos de benefícios, a Previ Itinerante esteve presente no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado entre os dias 8 e 10 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo.

“O saldo das atividades, nesses três dias, foi bastante positivo”, avaliou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, que participou do Congresso. “Tivemos vários atendimentos aos associados, incluindo contratação de Previ Família para familiares e Capec”, completou.

Defesa do BB público

O tema do CNFBB neste ano foi “BB público sim, BB mais social sempre!” “A defesa do Banco do Brasil público é uma bandeira que carregamos desde o primeiro Congresso do funcionalismo. E reafirmamos no debate a posição dos dirigentes eleitos de que defender o Banco do Brasil é também defender a Previ”, contou Wagner.

Uma das principais mesas do encontro foi a intitulada “O papel do BB na reconstrução do Brasil que a gente quer”, que contou com a participação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. “Um banco público não é igual a um banco privado. O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda”, destacou Guido durante sua intervenção.

A mesa foi mediada pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós, como sociedade, precisamos ter a consciência do papel dos bancos públicos para o desenvolvimento integral (econômico e social) do país, para termos mais subsídios nesta luta contra o desmonte das estatais, incluindo os bancos públicos”, avaliou. 

Conferência Nacional

Após o término do CNFBB, estande da Previ Itinerante foi transferindo para a Conferência Nacional dos Bancários, que terminou no domingo, dia 12. “Essa abordagem da Previ junto aos bancários de outras instituições foi inédita e serviu tanto para marcar presença quanto para mostrar aos colegas dos outros bancos o funcionamento dos nossos planos”, concluiu Wagner.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes da categoria bancária de todo o país aprovaram, neste domingo (12), no encerramento da 24ª Conferência Nacional dos Bancários, o plano de lutas e a minuta de reivindicações que será apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para que se dê início às negociações da Campanha Nacional 2022.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente, presencial ou remotamente, em todos os Congressos de Bancos públicos, Encontros de Bancos Privados e, também, na Conferência. 

“Mais do que recompor a inflação, os bancários, que trabalharam para garantir lucros astronômicos aos bancos, querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao lembrar que o lucro somado dos cinco maiores bancos do país (Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander) alcançou R$ 27,6 bilhões entre o final de março de 2021 e o final de março de 2022, crescimento de 17,5% no período.

“Mas, neste contexto de pandemia, as questões relacionadas à saúde do trabalhador também terão destaque nesta campanha”, completou.

Anseios da categoria

Os anseios da categoria, tirados a partir de debates nas bases em todo o país e embasados na Consulta Nacional à categoria, que contou com mais de 35 mil participações, mostrou necessidade da luta para a construção de um Brasil sem fome, com equidade, emprego digno e salário justo, mais investimentos em saúde e educação, democracia, soberania e que valorize suas empresas estatais e bancos públicos.

“As reivindicações da categoria são importantes, mas a consulta nos mostrou também que bancárias e bancários também estão preocupados com o que acontece no país e querem um Brasil mais justo, com equidade, sem preconceito e discriminação. Um país com emprego, mais investimentos em saúde e educação. Um país que valorize os trabalhadores e que, por isso, acham importante o debate sobre as eleições e a conjuntura sociopolítica e econômica do país”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Dados da Consulta Nacional aos Bancários apontam que 84,3% da categoria acha muito importante eleger, nas eleições deste ano, candidatos à Presidência e ao Congresso Nacional, comprometidos com as pautas dos trabalhadores. Outros 12,2% classificam como importante.

Reivindicações aos bancos

O conjunto cláusulas da minuta de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2022 foi aprovada por 99,1% das delegadas e delegados da conferência. Entre os pontos que foram votados separadamente, foi aprovada a reivindicação de aumento real de 5% de nos salários e demais cláusulas econômicas (INPC + 5%) e aumento maior para os vales refeição e alimentação.

Assembleias

A minuta de reivindicações e as resoluções aprovadas pela 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro serão analisadas em assembleias a serem realizadas por sindicatos dos bancários em todo o país nesta segunda (13) e terça-feira (14) e, após aprovada, será entregue à Fenaban na quarta-feira (15).

*Com informações da Contraf-CUT

A 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer” começa nesta sexta-feira (10) e segue até domingo (12) tendo como principal missão a definição da minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O evento será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a conferência é um momento estratégico. “Vamos definir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional e o plano de lutas da categoria, neste que é um ano estratégico não apenas para nós, mas para todo o país”, disse. “Esperamos conseguir sintetizar os anseios de toda a categoria, que foram levantados em um processo, longo e consistente, com conferências em cada região do país, encontros dos trabalhadores de cada instituição financeira e a Consulta Nacional”, completou.

Durante as atividades que acontecem no sábado (11), o economista, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Aloízio Mercadante, contribuirá com reflexões, na segunda mesa de debates, sobre o tema “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, a partir das 9h30 (veja abaixo a programação completa).

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Momento estratégico

Para Juvandia, o evento se torna ainda mais importante no atual momento do país. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.

Início das negociações

Depois que a Conferência Nacional definir a pauta de reivindicações, sindicatos da categoria realizarão assembleias em todo o país para aprová-la. Em seguida, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o início das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que os mesmos têm vigência até o dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que participarem presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Programação

24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro 2022
“Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!”
10, 11 e 12 de junho de 2022
Holiday Inn, Parque Anhembi

Dia 9 de junho – quinta-feira14h às 19h – Credenciamento presencial dos delegados e delegados

Dia 10 de junho – sexta-feira9h às 19h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
17h – Abertura solene da 24ª Conferência Nacional dos Bancários

Dia 11 de junho – sábado8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno
9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente quer
Convidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo)

12h às 13h30 – Almoço
12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes
13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário
15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional

19h – Jantar

Dia 12 de junho – domingo
9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 2022
9h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando

12h – Almoço

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú reuniu, nesta quinta-feira (9), bancários de todo o país para aprovar a pauta de reivindicações que serão levadas para o debate na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizado entre os dias 10 a 12 de junho, e posteriormente apresentadas ao banco. O encontro foi realizado em formato híbrido, parte dos delegados participaram presencialmente, parte por videoconferência, em decorrência da pandemia gerada pelo novo coronavírus.

Alcendino Anderson dos Santos, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados) Itaú e Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, e Elizabeth Paradela, Diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representaram a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no evento.

Alcendino participou da mesa de abertura com representantes das Federações presentes. Já Elizabeth, da mesa de apresentação do Dieese, onde foi uma das coordenadoras.

“Construímos uma pauta que dialogue com os anseios dos trabalhadores após ser debatidas por sindicatos e federações de bancários do Itaú de todo o país. Agora vamos juntar com as contribuições dos trabalhadores de outros bancos e das conferências estaduais e regionais para definirmos a pauta de toda a categoria durante nossa Conferência Nacional”, disse o coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves.

O coordenador do Coletivo do Itaú no estado de São Paulo, Sérgio Francisco, ressaltou a importância para os trabalhadores dos debates realizados. “Debatemos sobre empregos, remuneração, saúde, previdência complementar, diversidade, segurança bancária, condições de trabalho e teletrabalho, todos temas muito importantes e que podem contribuir com soluções para questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e departamentos do banco”, disse.

Para a secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Valeska Pincovai, o debate muito rico e contribuiu para a elaboração da pauta com todos os eixos citados por Francisco. “Encerramos esse encontro e retiramos uma pauta muito importante, que dialoga com os trabalhadores, sobre mais contratações, o fechamento da agências, as demissões, um programa justo de remuneração e que todos recebam pelo que foi produzido”, disse. Valeska também destacou que o aumento da violência só cresce no país e a segurança dos funcionários e clientes é fundamental, ao falar sobre o debate sobre segurança bancária.

Teletrabalho, remuneração, segurança, saúde, previdência complementar, condições de trabalho, emprego e auxílio educação são os principais pontos da minuta específica de reivindicações definidas no Encontro Nacional dos Trabalhadores do Bradesco, realizado nesta quinta-feira (9), em formato híbrido. A parte presencial foi realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

O documento será entregue à direção do banco na próxima terça-feira (14). “A participação de todos os trabalhadores foi fundamental para chegarmos à conclusão deste documento. Agora, esperamos contar com a união e a mobilização dos empregados para conseguimos conquistar todas nossas reivindicações”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

Concentração de renda

Em sua apresentação, Gustavo Cavarzan, técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mostrou como o desempenho dos bancos no início de 2022 deixou de ser definido pela pandemia e passou a espelhar o modelo econômico concentrador de renda do país, com aumento da pobreza, da inflação e consequente endividamento das famílias em linhas de créditos caras que se tornam receita nos balaços do bancos. “Além do modelo do país, o resultado dos bancos é construído com base em um forte processo de digitalização, reestruturação e surgimento de novos modelos de negócios”, disse. O economista ainda deixou um desafio para os delegados do encontro: debater quais as consequências desse modelo para o emprego no ramo financeiro e para a organização sindical.

Segurança nas unidades de negócio

O Brasil terminou 2021 com 18.302 agências bancárias. São 2.351 a menos do que o registrado no início da pandemia, segundo dados do Banco Central (BC). Motivo: a covid-19 impulsionou os pagamentos e o atendimento bancário por meios digitais. Segundo dados do BC, a rede de agências bancárias está diminuindo no Brasil desde 2017. Mas os fechamentos aceleraram na pandemia de covid-19. Foram 1.334 de março a dezembro de 2020 e mais 1.017 em 2021. A queda acumulada na pandemia foi de 11% e levou a rede de agências bancárias ao menor patamar da série histórica, iniciada em 2007.

O banco que mais reduziu a rede de atendimento presencial na pandemia foi o Bradesco. A instituição fechou 1.527 agências desde março de 2020. Muitas delas, foram transformadas em Unidade de Negócios. Elias Jordão, secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, explicou como tem sido realizada a transição de uma agência tradicional para unidade de negócio. “É um modelo que veio para ficar, não tem retorno, pela competitividade com os bancos digitais, pelo baixo custo operacional”, explicou. “O problema não são as unidades de negócio em si, mas sim o formato em que elas estão funcionando, sem nenhum tipo de controle ou ferramentas de segurança, como portas de seguranças ou vigilantes”, completou.

Magaly lembrou também que o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Bradesco debateu ainda a “defesa do emprego, da democracia e a reconstrução do Brasil que queremos”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Dados da pesquisa sobre a saúde do trabalhador da Caixa, encomendada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), nortearam o debate da Mesa 2, na tarde desta quinta-feira, no 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef). O debate trouxe visões sobre as atuais dificuldades no enfrentamento ao adoecimento dos trabalhadores, principalmente diante do cenário de pandemia.

Coordenadora da Mesa 2, a diretora de Comunicação do SEEB BH e representante da Fetrafi Minas Gerais na CEE Caixa, e diretora executiva da Contraf/CUT, Eliana Brasil, destacou que os números apresentados pela pesquisa demonstram que a pandemia trouxe como consequência o adoecimento mental. “Esse resultado nos mostra a necessidade urgente de debater o adoecimento da categoria com tantas metas abusivas a cumprir”, avaliou.

Eliana Brasil observou ainda que o trabalhado do empregado Caixa no atendimento na linha de frente, com o pagamento do auxílio emergencial à população, o risco para os empregados foi potencializado. “Foi uma coisa que nós, empregados, nunca tínhamos vivido. A morte ficou muito próxima. Além das cobranças de metas abusivas que permaneceram na pandemia, ainda teve o contato muito próximo com a população, o risco era muito alto”, pontou.

Sérgio Wilson Lima de Amorim, dirigente sindical do SEEB Rio de Janeiro e representante suplente da Federa Rio de Janeiro na CEE-Caixa, lembrou que a defesa do SUS é fundamental para discutir saúde no país. “Apesar de termos plano de saúde próprio, a coisa mais importante que conquistamos no Brasil foi o SUS. Precisamos lutar para que o SUS continue existindo, público e gratuito.”, apontou.

Outro alvo de desmonte é a Caixa e o Saúde Caixa, pauta que reúne ativos e aposentados.

“A perspectiva de não ter Caixa pública e o plano de saúde é o que nos move todos os dias para estarmos juntos. É o elo que nos fortalece”, comentou Edgard Antônio Bastos Lima, presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal – Fenacef e representante da entidade na CEE-Caixa.

Em relação a planos como o Saúde Caixa, Alberto Alves Junior, Conselheiro Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, trouxe um forte depoimento sobre o cenário atual.

Segundo Alberto, desde 2015 houve uma grande quantidade de recursos externos que invadiram o mercado brasileiro, antes a assistência era mais familiar, com planos menores. As negociações eram mais equilibradas dentro dessa cadeia.

“A partir de 2012 e principalmente 2015 isso mudou. De lá para cá passamos a ter uma avalanche de fusões e aquisições tanto de forma horizontal quanto vertical. As autogestões, estão passando a ser compradores dos serviços dos grandes grupos. E eles têm objetivo de expandir seus negócios. A tendência é que vendam cada vez mais caro para nós”, explicou.

Alberto esclareceu que este movimento está trazendo dificuldades para as autogestões, hospitais e planos menores. “Cada dia que passa temos que negociar mais e os recursos são elevados. Por outro lado, a solidariedade está em jogo. Estamos no meio dessa encruzilhada. Teremos de discutir uma forma que leve a frente a assistência e ao mesmo tempo a questão econômica. Temos que juntar todas as nossas autogestões para dialogar.

Não há como avançar e mudar com o atual governo, não vejo como o governo não tem políticas públicas voltadas para este conceito. Não vejo como sair disso individualmente”, alertou.

Fernanda Souza Duarte, doutora e mestre em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, apresentou os resultados da pesquisa realizada pela Fenae sobre a saúde dos empregados. A pesquisa encomendada pela Fenae teve como foco conhecer a relação entre trabalho e adoecimento pensando nos aspectos jurídico, psicológico e político.

“Somente com essas áreas integradas podemos pensar intervenções e prevenção. A categoria bancária teve papel importante no debate desta questão desde os anos 80. Contribuíram para a legislação e para os estudos teóricos”, indicou.

Já haviam sido realizadas duas pesquisas anteriores à última de 2021. “O que esses dados querem dizer? Fomos investigar o que está acontecendo. Investigar condições de saúde e suas relações com o trabalho dos ativos e aposentados da Caixa”, esclareceu.

Fernanda apresentou dados importantes para exemplificar a situação e como hoje os problemas de transtorno mental já ultrapassam as chamadas LER/Dort. Segundo a pesquisa, 47% dos que responderam afirmaram que o trabalho afeta a saúde e 42% disseram ter problemas de saúde relacionados ao trabalho.

A pesquisa ainda apontou maior incidência de ansiedade e depressão. Por outro lado, também indica um baixo número de afastamentos e que a maioria dos empregados que procurou tratamento psiquiátrico e psicológico foi por causa do trabalho.

“Com a pandemia começaram a aparecer mais queixas de depressão. As pessoas sentem obrigação de serem gratas e pensam que não podem se afastar, ficam trabalhando doentes. Temos a cultura da ameaça, silêncio e medo”, ressaltou. Fernanda encerrou afirmando que, para lutar contra este cenário, devemos transcender explicações individuais, compreender características sistêmicas e dar continuidade do GT de saúde do trabalhador.

Texto: Fenae

Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participou nesta quinta-feira, 9 de junho, da Mesa de Abertura composta pelos representantes das Federações dos bancários, no 33° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

O evento está sendo realizado no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.

O tema do Congresso é “BB público sim, BB mais social sempre!”, e abriga mesas de debate sobre melhores condições de trabalho no banco e sobre o papel da instituição no desenvolvimento econômico e social, no combate à fome e na reconstrução do país. 

Leandro, que está representando a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), além da representação, também fez uma saudação, onde pôde falar sobre o evento e sua importância.




Funcionários do Banco Santander realizaram nesta quinta-feira (9) o Encontro Nacional para debater e definir a minuta de reivindicações específicas e nortear a estratégia de negociações com o banco.

“Iniciamos nossos debates com uma análise de conjuntura feita pela médica e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e ao longo do dia analisamos as informações do balanço do Santander, que mostram que o banco pode atender todas nossas reivindicações e nos garantir uma participação justa nos resultados e nas cláusulas sociais, reconhecendo a imensa contribuição dos brasileiros no lucro do banco”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Lucimara Malaquias. 

Acordo atual e novas propostas

Os delegados do Encontro debateram sobre as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. Também foram apresentadas as propostas de novos direitos a serem incluídos no ACT.

“Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou a coordenadora da COE/Santander. 

Centro das atenções

Para Lucimara, o alerta de mobilização e união dos empregados se faz ainda mais importante com relação ao Santander. “Entre todos os bancos, o Santander tem sido o que mais tem tomado de medidas que prejudicam e tem sido o mais de difícil de negociar com os trabalhadores, seja nas demissões, cobranças de metas ou na tentativa de corte de direitos, chegando a demitir funcionários e recontratá-los por empresas do grupo para deixar de pagar direitos da categoria. É uma terceirização forçada, apenas para reduzir direitos e salários”, criticou. “Todo o Comando Nacional está atento e preocupado com esta movimentação do Santander e vai propor que a atuação de todo o movimento sindical se contraponha a elas, para evitar que outros bancos sigam o mesmo caminho”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira, 9 de junho, funcionários do Bancos Bradesco se reuniram para seu Encontro Nacional. O evento ocorre no formato híbrido. A parte presencial está sendo realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está sendo representada pela Diretora de Bancos Privados e Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, que participou da mesa de abertura.

Além dela, Luiz Gabriel Almeida Velloso, representante da Fetraf RJ/ES na COE (Comissão de Organização dos Empregados) Bradesco e atual Presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, também representou a entidade, virtualmente.

No Encontro, está sendo debatida a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários. Os debates do dia serão convergidos na minuta específica dos trabalhadores, que será entregue ao Bradesco, posteriormente.

“Neste momento pós pandemia, onde os bancários trabalharam sem parar, é preciso lutar pelo emprego, pela saúde, segurança e aumento real. E esse encontro serve para aprovarmos as propostas debatidas em nossas bases, nos Encontros Estaduais. Além disso, precisamos estar atentos às Unidades de Negócios, implementadas pelo Bradesco, que instauraram um caos no atendimento e na segurança, tanto para os bancários, como para os clientes.”, declarou Renata Soeiro.

Fonte: Fetraf RJ/ES