Maio 03, 2025
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Toni Sciarreta
Folha de S. Paulo

Os clientes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do gaúcho Banrisul estão mais satisfeitos com o banco do que os correntistas das instituições privadas Itaú, Bradesco e Santander, segundo pesquisa da consultoria CVA Solutions.

A satisfação do cliente, segundo o estudo, está mais ligada ao preço de tarifas, juros do financiamento, anuidade do cartão e taxas de administração do que com a qualidade do atendimento.

O custo responde por 68% da “nota” dada, e os benefícios – fila, variedade de produtos, acesso ao gerente, site amigável, eficiência do call center etc. – somam 32%.

A pesquisa foi feita em abril com 5.651 pessoas em todo o país, via internet. A margem de erro é de 1,3 ponto, com 95% de confiabilidade (o resultado se repetiria em 95% das vezes em que a pesquisa fosse refeita).

Na Caixa, o cliente admite que o banco deixa a desejar na consultoria de investimentos, mas “empata” com a média do mercado na gestão da conta-corrente, seguros e cartão. O BB tem o serviço mais próximo dos rivais privados.

A situação muda um pouco para o cliente de alta renda –Itaú Personnalité, Bradesco Prime, Santander Van Gogh, BB Estilo, Citibank e HSBC Premier. “Esse cliente continua preocupado com preço, mas aceita pagar mais pelo atendimento”, disse Sandro Cimati, da CVA.

A qualidade do atendimento chega a 40% da avaliação dos benefícios na alta renda, enquanto o varejo soma 35%.

CUSTO X BENEFÍCIO

Banrisul, Caixa e BB se destacam, nessa ordem, na relação entre custo e benefício dos empréstimos. Receberam notas 1,09, 1,05 e 1,02 – todos acima de 1,00, a média do mercado.

Acima de 1,00 implica desempenho superior. O mesmo vale no sentido inverso.

Itaú e Bradesco ficam abaixo da média, ambos com 0,98, seguidos por HSBC (0,97) e Santander (0,96).

A situação se repete na avaliação da conta-corrente, em que o Banrisul, BB e Caixa superam os rivais privados.

A disputa fica mais equilibrada na avaliação do cartão de crédito. A Caixa está um pouco melhor (1,02), enquanto BB, Itaú e Santander empatam com 1,01. O cartão é ainda o único serviço em que o Banrisul aparece abaixo da concorrência.

Nos investimentos, BB, Itaú e Caixa empatam, mas estão atrás do Banrisul.

PREMIUM

Bradesco Prime, HSBC Premier e Citibank são os bancos mais bem avaliados, nessa ordem, pelo cliente na gestão da conta-corrente no segmento de alta renda.

Os três também aparecem bem classificados nos investimentos e nos empréstimos e financiamentos.

Um dos pioneiros da segmentação, o Itaú Personnalité está mais próximo da média do mercado na maioria dos serviços. O destaque fica para o cartão de crédito, que tem a melhor avaliação do mercado, com exceção do HSBC Premier.

Apesar da boa avaliação no grande varejo, o BB fica abaixo dos rivais privados no segmento de alta renda – o BB Estilo. Os serviços do banco estão abaixo do média em todos os itens avaliados, com exceção do cartão de crédito, em que empata com a média do mercado.

Fonte: Folha de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos entregam nesta terça-feira (5) ao Santander a minuta de reivindicações específicas para a renovação com avanços do Acordo Coletivo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Após a entrega da pauta, que ocorre no 16º andar do prédio do ex-Banespa, no centro de São Paulo, será realizada a primeira rodada de negociação.

 

“Os bancários do Santander são os únicos de bancos privados a manter acordo complementar à CCT da categoria”, destaca o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia. A minuta foi definida em reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada nesta segunda-feira (4), no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

“O aditivo já rendeu vários avanços e ampliou os direitos dos trabalhadores do Santander”, destaca a coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani.

 

Entre as principais conquistas, estão o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS); as bolsas de graduação, que no acordo atual foram ampliadas de 2 mil para 2,3 mil; a licença-adoção; a estabilidade para pais adotivos; horário para amamentação e o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas; dentre outras.

 

O atual acordo acrescentou ainda conquistas como a licença para exames pré-natais e a garantia de acesso dos dirigentes sindicais a todas as unidades do banco, bem como o grupo de trabalho para discutir um processo eleitoral com regras democráticas no SantanderPrevi.

 

Reunião com presidente do Santander Brasil

 

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reúnem com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, nesta quarta-feira (6), em São Paulo. A conversa foi marcada após o envio de cartas ao banco, solicitando um encontro para esclarecer as notícias divulgadas pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira.

 

“Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil”, destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Os bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal aprovaram neste domingo 8, em congressos nacionais realizados em São Paulo, as pautas específicas de reivindicações da Campanha Nacional de 2014. Os encontros aconteceram no mesmo hotel, o Holiday Inn, mas em espaços distintos.

Participaram do 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) 360 delegados de todo o país, sendo 230 homens e 130 mulheres. Ao 25º Congresso dos Funcionários do BB compareceram 306 representantes de todas as regiões, dos quais 216 homens e 90 mulheres.

Depois de definirem as demandas específicas, os trabalhadores do BB e da Caixa se juntarão aos delegados dos demais bancos na 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que entre 25 e 27 de julho aprovarão a pauta geral de reivindicações da Campanha 2014.

“Os companheiros e as companheiras do BB e da Caixa deram um grande exemplo de participação democrática e demonstração de unidade para toda a categoria bancária, sinalizando para uma Campanha Nacional com forte mobilização e unidade no segundo semestre”, elogia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Veja aqui como foi o 25º Congresso dos Funcionários do BB.

saiba aqui como foi o 30º Conecef.

Rede de Comunicação dos Bancários

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Entrou em vigor na última sexta-feira (1º) a norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que garante a manutenção do plano de saúde empresarial para funcionários aposentados ou demitidos sem justa causa.

 

De acordo com as novas regras, o aposentado que contribuiu por mais de dez anos pode manter o plano pelo tempo que desejar. Quando o período for menor, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria.

 

Já os trabalhadores demitidos sem justa causa podem permanecer no plano por um período equivalente a um terço do tempo em que foram beneficiários dentro da empresa, respeitando o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos.

 

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, relativiza os ganhos trazidos pela norma e afirma que a regulação não resolveu o problema essencial colocado em questão pelos trabalhadores, que é o de quem paga a conta. “A lei e a regulação dizem que é o ‘beneficiário’ que deve arcar com a parte paga pelo empregador quando aposentar-se ou ser desligado do emprego. Questionamos isso, mas não fomos ouvidos”, afirma Walcir.

 

A ANS definiu ainda que as empresas poderão manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva, desde que mantendo as condições de cobertura e rede do plano dos ativos.

 

Se todos estiverem no mesmo plano, o reajuste deverá ser o mesmo para empregados ativos, aposentados e demitidos. No caso da contratação exclusiva, os beneficiários continuarão protegidos, já que o cálculo do percentual de reajuste tomará como base todos os planos de ex-empregados na carteira da operadora.

 

A chamada portabilidade especial também está prevista na norma. Durante o período de manutenção do plano, o aposentado e o funcionário demitido poderão migrar para um plano individual ou coletivo por adesão, sem ter de cumprir novas carências.

 

Processo truncado

 

Em novembro de 2011, houve audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, convocada pelo senador Paulo Paim, para debater a proposta da ANS de regulamentação dos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98, que tratam da possibilidade de permanência dos trabalhadores nos planos de saúde corporativos após o término do contrato de trabalho. A crítica feita pelos trabalhadores, durante a audiência, era de que a regulação parecia atender exclusivamente aos interesses das operadoras.

 

A proposta da regulação foi elaborada por uma câmara técnica, composta por representantes da agência reguladora, dos patrões, das operadoras e dos consumidores. “A regulação era necessária, no entanto, a forma como foi discutida e conduzida desconsiderou pontos fundamentais para os trabalhadores”, ressalta Walcir.

 

O compromisso firmado pela ANS, na figura de seu presidente, Maurício Cheschin, era o de não regulamentar a questão até que a polêmica dos custos dos planos de saúde fosse resolvida. “No entanto, o compromisso não foi respeitado”, critica Walcir.

 

Paim fez uma proposta de criação de um grupo de trabalho, que deveria ser composto pela ANS, Senado, operadoras, aposentados e centrais sindicais, para discutir a regulação dos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98 e encontrar soluções comuns aos problemas. “O grupo de trabalho proposto sequer foi instalado porque uma semana após a audiência a ANS regulamentou os artigos, quebrando o compromisso de levar adiante a discussão por meio do GT”, aponta o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em um ano atípico, com diversos fatores externos que podem influenciar o resultado da Campanha Nacional dos Bancários 2014, Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e Região, foi apresentado neste domingo 8, durante a plenária final do 25º Congresso Nacional dos Funcionários, como o novo coordenador da Comissão de Empresa do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“Primeiramente, quero agradecer o convite para participar da coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. E esclarecer também que a coordenação só dirige os trabalhos. Na verdade, quem dá o tom são as federações e os sindicatos, e é assim que a gente constrói a nossa Campanha Nacional”, afirmou Wagner Nascimento.

“Podem contar comigo com bastante trabalho e diálogo com todas as representações que estão representadas no Comando Nacional dos Bancários. Quero deixar aberto também para que aqueles sindicatos que ainda não estão no Comando por uma decisão política, que venham participar do Congresso Nacional dos Bancários do BB para que a gente possa construir mais esta unidade dos trabalhadores”, destacou Nascimento, ao agradecer o apoio e pedir unidade de todos os bancários e bancárias do BB dentro de um cenário difícil para a Campanha Nacional 2014. “Apesar das dificuldades, acredito que é possível construir uma boa Campanha”, acrescentou.

A construção da unidade

Secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes agradeceu a confiança e o período em que coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. “O movimento sindical dos bancários é muito vitorioso porque a gente construiu uma unidade que é difícil de encontrar em qualquer outro grupo. Conquistamos uma Convenção Coletiva Nacional que vale para toda empresa e em todos os lugares do Brasil. Independentemente das diferenças políticas, vamos continuar trabalhando pela unidade e pelo fortalecimento da categoria”, destacou William.

E concluiu: “Agradeço o convívio que tive com todos e todas que militam aqui no movimento e afirmar que continuo à disposição porque eu vou continuar no dia a dia com os companheiros dos sindicatos, das entidades, do funcionalismo e dos aposentados. Então, continuamos juntos aí, muito obrigado”.

William Mendes deixa a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB para assumir um novo desafio. Ele foi eleito pelos associados para o cargo de diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). William e os novos integrantes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal foram empossados aos cargos do plano de saúde no dia 2 de junho, em Brasília.

Quem é Wagner Nascimento

Diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Wagner Nascimento ingressou no Banco do Brasil em 2002. Tem experiência profissional em contabilidade e administração e foi gerente de serviços no BB. Graduado em Administração e pós-graduado em Gestão Previdenciária.

Tem cursos de previdência complementar e gestão pública nas áreas de Contabilidade, Administração e Recursos Humanos. É membro do Conselho Consultivo do Plano Previ Futuro desde 2010, onde foi coordenador.

Caref defende melhores condições de trabalho

Rafael Matos, eleito no ano passado representante do funcionalismo no Conselho de Administração do BB, presente ao 25º Congresso, fez uma saudação aos delegados para reafirmar que coloca seu mandato na defesa dos interesses dos trabalhadores.

“Estamos fazendo uma agenda com uma séria de visitas aos sindicatos e nós vamos construir isto ao ao longo deste ano, porque é um momento importante para debater também as contratações do Banco dos Brasil. Uma grande campanha por mais contratações no banco, para que o banco continue contratando, gerando emprego, melhorando as condições de trabalho e fazendo o seu papel público”,disse Rafael.

Rede de Comunicação dos Bancários
Rodrigo Couto, do Sindicato de Brasília
Nilma Padilha, da Contraf-CUT

Fonte: Contraf-CUT

Nos primeiros meses da ofensiva do governo para cortar os juros, os bancos públicos lideraram o aumento na oferta de crédito. Dados do Banco Central mostram crescimento de 1,9% na carteira das instituições estatais em abril em relação a março, mais que o dobro dos 0,7% verificados nos bancos privados.

 

Com isso, os bancos estatais seguem ganhando participação, movimento que vem sendo registrado desde a crise de 2008/2009, mas que havia perdido força em 2011. Em relação a abril do ano passado as instituições estatais registram crescimento de 25% no crédito e os bancos privados, de 13%.

 

Números do BC e dos próprios bancos mostram que o avanço estatal se deu em todos os segmentos: habitação, consumo e empresas. No crédito para pessoa física destinado ao consumo, que exclui as operações habitacionais, a carteira dos bancos públicos cresceu 1,6% em abril. Nos privados, a alta foi de 0,5%.

 

A menor diferença de crescimento entre os dois tipos de instituição se deu no crédito imobiliário, que avançou 2,5% nos públicos e 2% nos privados. Os dados do BC mostram ainda que os bancos públicos de varejo cresceram mais que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , que responde por cerca de 20% da carteira do setor financeiro estatal.

 

Consignado

 

A Caixa, por exemplo, ganhou mercado em todos os segmentos. Os empréstimos para consumo fecharam maio com volume 40% maior que o verificado na média do primeiro trimestre. No crédito consignado, o volume quase dobrou. A abertura de novas contas cresceu 20% na pessoa física e 32% na jurídica nos últimos dois meses.

 

“Estamos ganhando participação todos os meses, todos os anos, desde 2009, em todos os segmentos. A estratégia de se antecipar ao mercado tem dado resultado. E não é só reduzir juros. É reduzir juros com rentabilidade”, disse o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza. “Agora, estamos crescendo ainda mais. Até mais que outros bancos públicos.”

 

Nos 12 meses encerrados em abril, as carteiras comercial pessoa física e pessoa jurídica da Caixa cresceram cerca de 50%, acima dos 15% verificados na média do mercado. No Banco do Brasil, foram emprestados R$ 9,9 bilhões em maio para clientes pessoas físicas, novo recorde. O vice-presidente de negócios de varejo do BB, Alexandre Abreu, diz que, desde abril, cerca de 20% dos novos empréstimos têm sido tomados por clientes que não tinham nenhum produto de crédito.

 

No financiamento de veículos, o volume emprestado diariamente foi multiplicado por oito. Além disso, houve queda da inadimplência de 2,32% em março para 2,22% em abril no banco, ao contrário da média do setor, que registra inadimplência recorde de 5,9% na modalidade. Para Abreu, o calote no banco é menor especialmente porque a instituição empresta recursos de uma maneira diferente, com a concessão de empréstimos pré-aprovados conforme a renda e o perfil de cada cliente.

Fonte: O Estado de S.Paulo

A CUT – Central Única dos Trabalhadores é solidária à greve dos/as trabalhadores/as do Metrô de São Paulo e também à população que utiliza o transporte coletivo. Todos nós defendemos um transporte público de qualidade com trabalhadores/as dignamente remunerados.

A CUT entende que o governador de São Paulo-SP, Geraldo Alckmin, precisa agir com mais responsabilidade, tanto na condução da negociação com os representantes do Sindicato dos Metroviários quanto com a população da cidade. Quatro milhões de pessoas estão sendo prejudicadas pela inabilidade do governo na negociação com a categoria.

As reivindicações são justas, do ponto de vista econômico e social. É uma greve reivindicatória por melhores condições de trabalho e salário para os/as metroviários/as, que só foi deflagrada, como último recurso, porque não houve um processo de negociação democrático satisfatório entre as partes.

Foi com greves como essa que os/as companheiros/as rodoviários/as e os professores municipais de São Paulo conquistaram reajustes salariais acima de 10%.

A CUT repudia veementemente a violência policial ao movimento grevista dos metroviários de São Paulo. Polícia tem de proteger o cidadão, o trabalhador e a trabalhadora. Não foi isso que a Tropa de Choque fez hoje. Para a CUT, o governador tem o dever de abrir negociações sérias com a categoria.

A greve é um direito legítimo conquistado pelos/as trabalhadores/a e não pode ser repremida com força policial e a solução tem de ser negociada.

A CUT se coloca à disposição, tanto para a direção do Sindicato como para o governo do Estado de SP e, principalmente, para os/as metroviários/as de São Paulo, para contribuir na solução desse conflito.

São Paulo, 6 de junho de 2014.

Vagner Freitas
Presidente

Fonte: CUT Nacional

A Contraf-CUT promove nesta segunda-feira (4), às 9h30, uma reunião ampliada da Comissão de Organização de Empregados (COE) do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para definir a minuta de reivindicações específicas dos funcionários do banco. A pauta será entregue pelas entidades sindicais à direção do banco espanhol nesta terça-feira (5), às 9h, na Torre Santander, seguida da primeira rodada de negociações.

 

“O objetivo dos trabalhadores é renovar com avanços o acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários, o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp”, afirma o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT e funcionário do banco, Mario Raia.

 

Vários sindicatos estão dialogando com os funcionários do Santander em todo o país para que indiquem as prioridades e as novas demandas para a minuta, através de questionários, consultas e reuniões nos locais de trabalho, além de mensagens eletrônicas que os bancários estão remetendo para as entidades.

 

“Orientamos os sindicatos a enviar ainda nesta sexta-feira (1°) o resultado da participação dos bancários, a fim de que possamos organizar as propostas e facilitar os debates”, aponta a coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani. O material deve ser enviado para os emails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Reunião com presidente do Santander Brasil

 

A Contraf-CUT se reúne com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, na próxima quarta-feira (6), em São Paulo. A conversa foi marcada após o envio de carta ao banco, solicitando um encontro para esclarecer as notícias divulgadas pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira.

 

“Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil”, destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Rádio Nova Brasil FM recusou-se a veicular um informe publicitário produzido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. O spot, com duração de 30 segundos, denuncia demissões promovidas pelo banco Santander ao longo do ano passado e o impacto da diminuição do quadro de pessoal nas condições de trabalho e na saúde dos empregados.

O texto do anúncio informa que o lucro do banco espanhol no Brasil, R$ 6 bilhões em 2013, responde por 20% do resultado líquido mundial da instituição – mais que o da matriz na Espanha – e que o desempenho não justificaria o fechamento de 150 agências e de 4.800 postos de trabalho no ano que passou. “Para quem fica, o trabalho é insuportável, com assédio moral e metas abusivas”, informa o spot.

Conhecida por uma programação exclusiva de música brasileira, a emissora opera em São Paulo na faixa de FM 89,7 outorgada ao Grupo Sol Panamby. E não é a primeira vez que se recusa a vender espaço publicitário, segundo o Sindicato.

“Infelizmente, minha diretoria não aprovou o texto. Não é possível tentarmos aprovar outro texto que não fale o nome de algum banco específico? Agradeço desde já sua compreensão”, diz o representante da área comercial da emissora em e-mail enviado à entidade. A negativa ocorreu no último dia 23, e o spot acabou sendo veiculado em outra emissora.

A diretora executiva do Sindicato, Maria Rosani Hashizumi, funcionária do Santander, afirma que o episódio causa “indignação”, mas não chega a surpreender. “Já sabemos que os meios de comunicação comerciais têm jornalismo parcial e seletivo, com notícias implacáveis sobre temas nacionais e dóceis quando o assunto é o estado de São Paulo. E que a coragem da mídia brasileira é zero quando o problema mexe com grandes corporações, e grandes anunciantes. Agora, se recusar a veicular até a publicidade paga pelos trabalhadores é mais do que omissão, é cumplicidade”, diz.

A Rede Brasil Atual (RBA) procurou a direção da Nova Brasil para explicar a razão do veto. A direção da emissora argumentou que a decisão da rádio não tem relação com o fato de o anúncio citar um banco em específico. No entendimento da diretoria, o spot seria ofensivo para uma empresa terceira, o que vai contra a política do grupo.

O grupo Sol Panamby é presidido por Alaíde Quércia, viúva do ex-governador Orestes Quércia, morto em 2010. Segundo seu site, a corporação controla ainda o canal de televisão TVB, com alcance em 70 cidades daquela região do interior de São Paulo, onde retransmite a programação da Record, e da Baixada Santista, onde é retransmissora da Band.

A Nova Brasil FM atua no Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife e na região de Campinas, onde também opera a Central AM. Em São Paulo, o grupo manteve o extinto Diário Popular e hoje ainda publica o jornal DCI.

Em outra áreas, controla grandes empreendimentos comerciais, como o Centro Empresarial de São Paulo, hoteleiros (Jaraguá, Novotel), imobiliários e de agronegócio.

Leia o texto do spot recusado pela emissora

O Banco Santander lucrou cerca de R$ 6 bilhões em 2013. A filial brasileira representa 20% do lucro mundial. Bem maior que a matriz espanhola.

E você acha que, com tanto lucro, o Santander precisava fechar 150 agências e reduzir 4.800 postos de trabalho nos últimos 12 meses?

Para quem fica, o trabalho é insuportável, com assédio moral e metas abusivas.

Santander, chega de demissões, contratação já! Estamos em jornada nacional de luta.

Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região, sindicatos associações, Fetec e Contraf

Fonte: Seeb São Paulo

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) calcula que os bancos tiveram uma receita bruta de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões com a aplicação dos recursos da faixa livre da poupança nos planos econômicos editados entre 1986 e 1991.

Em 2010, perícia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) apontava que os bancos teriam obtido um ganho de R$ 441 bilhões. Essa é a cifra, apresentada em um parecer, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Descobrimos que há erro de cálculo grande, de múltipla contagem, que reduz este número a R$ 17 bilhões ou R$ 20 bilhões em vez dos R$ 441 bilhões”, disse Murilo Portugal, presidente da Febraban, durante evento realizado ontem em São Paulo.

Na semana passada, o STF adiou mais uma vez o julgamento das ações sobre os planos econômicos, sem definir uma nova data para a decisão.

Os ministros atenderam a um pedido feito pela Procuradoria Geral da República para que os cálculos dos ganhos dos bancos com os planos econômicos fossem refeitos. O governo estimava uma receita de R$ 26 bilhões, número também diferente daquele apresentado pelo Ministério Público Federal.

Questionado durante o evento se o adiamento da decisão do STF representa uma vitória para os bancos, Portugal afirmou que “foi um esclarecimento de uma dúvida que surgiu durante os debates orais no STF”.

Fonte: Carolina Mandl – Valor Econômico