Maio 07, 2025
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Imprensa

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realizaram, na segunda-feira (8), a primeira audiência com o Ministério Público do Trabalho sobre a perseguição aos empregados que está acontecendo na Caixa por todo o país, por meio da reestruturação imposta pela gestão do banco.

No encontro com o procurador do trabalho, os representantes dos empregados informaram sobre as mudanças injustificadas que vêm sendo impostas pela gestão do banco, sem planejamento. A secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, explicou que as perseguições estavam sendo feitas no país todo. “Falamos sobre algumas denúncias de perseguições que recebemos de empregados. São medidas discriminatórias que vêm sendo tomadas na questão da realocação dos trabalhadores incorporados e aposentados ou próximo à aposentadoria”, destacou.

Fabiana ressaltou que os representantes dos empregados reconhecem a necessidade do reforço para as agências, mas é preciso dialogar com os trabalhadores e dar transparência às ações. “A Caixa precisa respeitar os empregados e informar as mudanças para todos que serão atingidos. Além disso, nós temos um Acordo Coletivo que prevê a negociação com os trabalhadores antes de mudanças como essas. E não fomos informados sobre isso”, avaliou.

O vice-presidente da Fenae, Marcos Saraiva, lembrou que a Contraf-CUT e a Federação têm cobrado um posicionamento da Caixa quanto a transferência arbitrária dos empregados. “Essa audiência foi importante para informarmos ao Ministério Público sobre as transferências arbitrárias que a Caixa tem feito. Não houve um aviso formal da Caixa comunicando sobre a medida e não houve tempo razoável para que os empregados pudessem entender o que estava acontecendo. E a medida gerou pânico e insegurança entre os trabalhadores. Por isso, nós estamos cobrando esse posicionamento da Caixa”, afirmou.

Em defesa, a Caixa reafirmou que não estava havendo reestruturação e destacou que foi uma medida para reforçar algumas áreas em decorrência da pandemia da Covid-19.

O procurador do trabalho deu um prazo de 30 dias par que a Caixa apresente as informações solicitadas para então definir os desdobramentos.

Fonte: Contraf-CUT

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, e o ex-diretor de Seguridade do Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), José Ricardo Sasseron, defendem que o Governo Federal quer destruir BB, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e acabar com financiamento à economia.

Para eles, “o atual governo, atendendo aos apelos do mercado financeiro, leva adiante seu plano de esvaziar os bancos públicos, vender suas subsidiárias e prepara-los para a privatização”.

Em artigo publicado no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, afirmam que “o governo ataca diariamente as instituições e seus funcionários, demitindo e desmotivando aqueles que dedicam toda a sua vida de trabalho para atender à população e fornecer crédito para a produção e geração de emprego e renda”, colocando o governo como verdadeiro inimigo de quem produz alimentos, produtos e serviços.

Eficiência dos bancos públicos

Fukunaga e Sasseron observam ainda que, apesar dos ataques do governo, os bancos públicos são eficientes, geram lucro e pagam dividendos ao Tesouro Nacional. Em 2019, os três maiores bancos públicos (BB, Caixa e BNDES) lucraram R$ 57 bilhões e pagaram, ao governo, R$ 18,2 bilhões em dividendos. Dinheiro suficiente para cobrir o valor gasto com o programa Bolsa Família, que beneficia 8,3 milhões de famílias, e um total de cerca de 25 milhões de pessoas.

Além disso, o Banco do Brasil, em específico, é responsável por quase 60% de todo o crédito agrícola. Financia os pequenos agricultores da agricultura familiar, responsável pela produção de 70% de todos os alimentos consumidos pelos brasileiros. Financia também o agronegócio, responsável por 43% das exportações brasileiras em 2019. “O Brasil se tornou um dos dois maiores produtores de alimentos do mundo, graças ao apoio que o BB dá a este segmento desde a sua fundação”, afirmam no texto.

Financiamento da casa própria

O sonho da casa própria das famílias brasileiras somente é possível graças à Caixa Econômica Federal e o BB. Juntos, eles respondem por quase 80% de todo o crédito imobiliário às famílias brasileiras. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste esse percentual chega a quase 100%. “Os bancos privados concentram-se no Sudeste, principalmente em São Paulo. Sem BB e Caixa, haveria uma explosão de favelas nas grandes cidades brasileiras”, observam.

Os autores do texto explicam ainda que BNDES, BB e Caixa emprestam a longo prazo e foram os grandes responsáveis por financiar obras de infraestrutura, como hidrelétricas, geração de energia eólica, metrôs, corredores de ônibus, aeroportos, portos, modernização de estradas. Sem esses bancos, apagões como o de 2001 e o do Amapá em 2020 seriam uma constante. Os bancos privados emprestam a juros altíssimos e no curto prazo, em busca de lucro imediato.

Os bancos públicos são responsáveis por mais de 80% de todo o crédito concedido nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. Os bancos privados concentram suas atividades principalmente em São Paulo, aprofundando desigualdades regionais.

Ataques aos funcionários

“O governo, a mídia dominante e jornalistas de aluguel são contra os funcionários, espalham informações falsas e deturpadas para prejudicar a imagem das empresas públicas e de seus funcionários”, afirmam os autores. O salário inicial do BB e da Caixa, na faixa dos R$ 3.000, é equivalente ao salário pago aos bancários de bancos privados. O salário médio nos bancos públicos é 20% maior que o de bancos privados. “Se os bancários de bancos privados ganham menos é devido principalmente à alta rotatividade de mão-de-obra, pois os banqueiros demitem quem ganha mais para contratar outros com salários mais baixos”, informam.

Fukunaga e Sasseron concluem o artigo defendendo que, “se o governo acabar com os bancos públicos, o Estado perderá um instrumento poderoso de incentivo à economia”. Eles lembram que, para vencer a crise mundial de 2008, o governo de então orientou o BB, a Caixa e o BNDES a financiar a retomada da produção e a economia brasileira entrou numa fase de crescimento que levou à maior redução do desemprego de toda a história brasileira. Os bancos privados, ao contrário, secaram suas operações de crédito, aprofundando a crise.

“Ao tentar destruir os bancos públicos, o atual governo pode comprometer a capacidade de recuperação da economia pós-pandemia, dificultar a geração de empregos e, por consequência, condenar milhões de brasileiros à miséria”, concluem.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou, nesta segunda-feira (8), mais uma reunião com o Banco do Brasil, Mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para exigir a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil. Mais uma vez, o banco não apresentou nenhuma informação, nem se comprometeu com a suspensão do processo.

“Estamos em um processo de negociação com a mediação do MPT. Amanhã tem nova reunião. Queremos que o banco suspenda os procedimentos enquanto estivermos negociando. Mas, o banco se nega a negociar”, informou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga. “Os funcionários já aprovaram, em assembleias realizadas em todo o Brasil, um dia de paralisação e o Estado de Greve. Essa reunião com mediação do MPT é importante para que fique claro que queremos negociar, mas o banco se negou”, destacou.

Na quarta-feira (3), já houve uma reunião entre as partes mediada pelo MPT e na sexta-feira (5) os funcionários aprovaram, em assembleias com votação eletrônica pela internet, uma paralisação de 24 no dia 10 de fevereiro e a decretação do Estado de Greve.

“A reestruturação prevista para ter início da quarta-feira vai afetar a vida de milhares de pessoas. Mesmo assim, dois dias antes, o banco se nega a passar informações sobre o processo. Querem pegar os trabalhadores de surpresa. Como estes vão se virar, de um dia para o outro”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Continuidade das negociações

Os representantes do banco pediram a suspensão da audiência, pois a proposta da Contraf-CUT de suspensão dos descomissionamentos de caixa, previstos para começar no dia 10/2, quarta-feira, demanda análise pela direção do banco.

A reunião com a mediação do MPT será retomada nesta terça-feira (9) para se tentar buscar uma solução. “O banco põe empecilhos. A Contraf-CUT representa aproximadamente 95% dos bancários do país. Mas o banco insiste que a negociação contemple uma confederação e três sindicatos independentes sobre os quais a Contraf-CUT não tem qualquer ingerência. Não temos como garantir que as demais representações façam parte da negociação que contemple também uma outra confederação e outros três sindicatos não filiados”, destacou Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Santander de todo o país vão decidir nesta terça-feira, das 8h às 20h, por meio de votação eletrônica pela internet, se aprovam a proposta de adiamento do início da compensação do banco de horas gerado por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, que estava previsto para janeiro. A nova data indicativa é março, mas está condicionada à análise futura das condições da pandemia, com a possibilidade de nova prorrogação.

A proposta amplia o período para a compensação de 12 para 18 meses, sendo vetado desconto em folha de pagamento até encerrado este prazo. Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, também é vetado o desconto das horas não compensadas.


Acordo

“Esse acordo traz um pouco de tranquilidade para os trabalhadores que têm banco de horas negativas. O atual previa o início da compensação agora em janeiro. Mas, com o prolongamento do período de pandemia, foi necessário negociarmos a nova date de início, além de ampliar o prazo para compensação”, afirmou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Organização dos Empregados (COE), Mario Raia.


Resumo da proposta

– Início da compensação será adiado de janeiro para março, com a possibilidade de nova prorrogação a depender do cenário da pandemia;
– Ampliação do prazo de compensação de 12 para 18 meses;
– Vetado desconto em folha de pagamento até encerrado o prazo de 18 meses para compensação;
– Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, é vetado o desconto das horas negativas não compensadas.

Fonte: Contraf-CUT

Em 2020, os bancos brasileiros se comprometeram a não fazer demissões durante a pandemia. A promessa não foi cumprida. Os três maiores bancos privados, Itaú, Bradesco e Santander,  lucraram juntos R$ 52,2 bilhões. Mesmo em ano de pandemia, a rentabilidade dos bancos variou entre 14,8% e 19,1%. No mesmo período que que obtiveram lucros pouco comuns na economia brasileira, esses bancos demitiram mais de 10 mil trabalhadores.

Neste podcast, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira fala sobre a falta de responsabilidade social dos bancos que conta coma conivência do governo federal. O podcast é apresentado pelo jornalista André Accarini. Para ouvir a entrevista sobre as demissões nos bancos, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

O banco Bradesco atendeu a solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vai antecipar o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para esta sexta-feira (12).

“O banco poderia pagar até março, mas, como em anos anteriores, conseguimos a antecipação do pagamento para antes do Carnaval. Mesmo em período de pandemia, quando o recomendado é permanecer em casa, a antecipação ajuda muitos bancários a resolver questões financeiras. E não tem motivo para o banco segurar esse valor, uma vez que o lucro já foi divulgado na semana passada”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes.

“A PLR é mais um dos direitos conquistados pelo movimento sindical depois de muitos anos de luta. É resultado da mobilização da categoria e dos sindicatos na busca por seus direitos. É a prova de que, quando nos unimos, somos fortes”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Na atual conjuntura, temos que ter a história de nossas conquistas como exemplo. É momento de nos unirmos para lutar pela manutenção de nossos direitos e continuar nosso histórico de conquistas”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Regras e valores

Acompanhe nossas redes sociais e site para mais informações sobre os valores e as regras de pagamento.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai se reunir na terça-feira (9) para definir uma agenda de atividades para 2021. É o quarto coletivo de diversidade que se reúne neste mês, com vistas à reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS), dia 11, quando será elaborado um calendário geral de atividades.

“Estamos iniciando 2021 e queremos pensar ações, não só na categoria, mas dentro do atual contexto social. Queremos impedir que se aprofunde ainda mais as desigualdades da população, na qual as mulheres são as grandes vítimas”, disse a secretária da Mulher da Contraf, Elaine Cutis. A reunião do coletivo de Mulheres da Contraf-CUT será realizada de forma virtual, com a participação de representantes de sindicatos e federações da categoria bancária.

Para Elaine Cutis, a pandemia e o agravamento da crise econômica afetam diretamente as mulheres. ”O corte do auxílio emergencial aprofunda a desigualdade, levando muitas famílias à miserabilidade máxima. Cresce a cada ano o número de famílias chefiada por mulheres. “Essa crise, em todas as suas dimensões, econômica, social e sanitária, está afetando a vida das mulheres de forma imensa. Por isso, a luta das mulheres é mais do que nunca para manter o auxílio emergencial, além do nosso combate diário para conter a violência de gênero e os retrocessos que esse governo está impondo ao nosso povo”, afirmou a secretária.

Já realizaram reuniões os coletivos de Pessoas Com Deficiência (PCD), LGBTQI e de Combate ao Racismo.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Banco do Brasil em todo o país participaram na noite desta sexta-feira de assembleias realizadas pela internet e aprovaram o Estado de Greve. “Os funcionários mostraram que querem negociar. Exigem que o banco seja transparente com relação ao plano que está em implantação. Queremos saber quantas e quais agências serão fechadas, quantos funcionários serão afetados e o que o banco pretende fazer para que os trabalhadores não sejam, mais uma vez, prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.

“Temos que estar preparados para o pior, pois temos no comando do país um governo que, declaradamente, quer acabar com os diretos dos trabalhadores e que vê o funcionalismo como um problema para seu projeto privatista. Um governo que quer, a qualquer custo, acabar com o Banco do Brasil”, completou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.

Pressão

Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.

Na quarta-feira (3), os funcionários realizaram reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir intervenção do órgão na busca de informações. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O banco se comprometeu na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8).

Fonte: Contraf-CUT

Três coletivos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniram para planejar suas atividades em 2021. Nesta quinta-feira (4), se reuniram os coletivos de Pessoas Com Deficiência (PCD) e LGBTQI. O Coletivo de Combate ao Racismo se reuniu com a mesma pauta, na terça-feira (2). No dia 9 será a vez do Coletivo de Mulheres, que também vai preparar uma agenda de ações a ser discutida com os outros grupos na reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS), dia 11.

“O objetivo nosso é formar esses coletivos e pensar as ideias e propostas para nosso planejamento da CGROS. Com esse planejamento geral vamos poder fazer negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), inclusive em mesas específicas junto a cada banco. O tema da diversidade é essencial”, explicou a secretária de Políticas Sociais, Rosalina Amorim.

O Coletivo Nacional LGBTQI reuniu mais de 20 representes de sindicatos e federações bancárias de vários pontos do país. “Uma pauta muito forte nesse coletivo foi a da formação.”, informou a secretária. A formação também foi preocupação na discussão do Coletivo PCD.

Participaram mais de 20 representantes de sindicatos e federações da categoria na reunião do Coletivo PCD. “Os participantes ficaram satisfeitos com a realização da reunião e constituição desse coletivo. Defenderam que os bancos se adaptem nas suas estruturas físicas, nos seus sites para permitir a maior acessibilidade”, relatou Rosalina.

O Coletivo Nacional de Combate ao Racismo já atuava anteriormente. “Fizemos a reunião do Coletivo Nacional de combate ao Racismo, com 24 participantes de todo o país. Ouvimos um pouco as experiências de cada um. Eles apresentaram propostas para o seminário de planejamento da CGROS. Foi uma reunião bastante positiva. Conseguimos fazer um bom debate, ouvir as experiências”, relatou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. Para o secretário, mesmo com a pandemia foi importante realizar a reunião de forma virtual. “O atual governo despreza as lutas sociais, tanto de mulher, LGBTQI e do povo negro. Precisamos fortalecer nosso debate, não só para a categoria bancária com ampliar para todas as categorias e para a sociedade em geral, Só assim vamos ter uma sociedade justa, igualitária e sem racismo”, concluiu

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira (3), representantes da Confederação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram com integrantes do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição, ligado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O encontro foi marcado pela falta de informações sobre o plano de reestruturação que a direção do banco quer implantar. Os representantes dos funcionários pediram a intermediação do MPT para a obtenção de informações.

Participou da reunião o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, e o coordenador nacional da CEBB, João Fukunaga. Junto com os representantes do BB, eles foram recebidos pelo subprocurador-geral Francisco Gérson Marques de Lima, pela subprocuradora-geral Eliane Araque dos Santos e pela vice-procuradora-geral Maria Aparecida Gugel.

Na reunião, os representantes dos funcionários lembraram que o MPT participou da mediação sobre o Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentado pelo banco em 2016 e que situações de fechamento de agências, tradicionalmente os bancos informam aos sindicatos. A exceção aconteceu agora, em 2021, quando o Banco do Brasil anunciou a reestruturação com o plano de demissões e de fechamento de agências de postos de atendimento por todo o país sem passar as informações, alegando razões de mercado. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“Já iniciamos um processo de mobilização para fazer a direção do banco a negociar a reestruturação, diante da conduta da direção do banco de não informar as entidades sindicais sobre o plano de restruturação”, afirmou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga. A Contraf-CUT ressaltou dois pontos essenciais para ser tratados o mais rápido possível: as gratificações para os caixas e informações sobre quais agências serão fechadas.

Os representantes do banco se comprometeram na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8).

“Essa reestruturação prejudica os funcionários, mas também a população. Há cidades que só têm uma agência para atender a todos, e é a agência do Banco do Brasil que vai se fechada agora. Estamos vendo um desmonte de um banco público que afeta a todos”, declarou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT