Abril 28, 2025
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Imprensa

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Nesta terça-feira, 20 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente ao ato de protesto dos trabalhadores contra as altas taxas de juros da economia brasileira, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Presidente Vargas, Centro do Rio de Janeiro.

O protesto ocorre no mesmo dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) para definir a taxa básica de juros, a Selic.

Hoje, o índice está em 13,75% ao ano, o que leva o Brasil a ter o juro real mais elevado em todo o mundo.

As manifestações ocorreram em todo o Brasil e fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, com o objetivo de pressionar Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, a parar de boicotar o Brasil e reduzir a taxa de juros que, nos patamares atuais, tem travado a economia.

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

"Precisamos protestar nas ruas, nas redes e onde pudermos estar presentes de alguma forma. Do jeito que está, não iremos aceitar. Juros baixos já!", declarou a Coordenadora Geral do Sindicato, Renata Soeiro.

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Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho na Caixa, realizada na sexta-feira (16), a representação dos empregados destacou a importância das mesas de negociações permanentes com o banco e especificamente do GT para avançar na construção de um ambiente salubre de trabalho. “Mas, é preciso que o banco apresente um calendário de negociações mais amplas, para além das que ocorrem nos GTs mês a mês. Precisamos que haja avanços nas reivindicações que foram passadas para o banco desde o último Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) e já reapresentada a esta gestão”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Apesar de não ser uma mesa de negociação com a CEE, Fabiana aproveitou o espaço e ressaltou a indignação das entidades sindicais e dos empregados com relação à alteração do normativo RH 184, que trata sobre o exercício de função gratificada/cargo em comissão. “Nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é bem claro com relação as medidas do banco que afetem as empregadas e empregados: Antes de serem efetivadas, elas precisam passar pela mesa de negociações”, observou. “O banco não colocou o tema em discussão. Fez as mudanças e, depois que viu a reação dos trabalhadores, soltou um comunicado dizendo que a intenção da Caixa é não descomissionar quem estiver em tratamento de saúde, mesmo após os 180 dias. Isso não está claro na nova redação do normativo. E essa falta de clareza, somada à falta de comunicação prévia às representações sindicais, gerou instabilidade desnecessária entre os trabalhadores. Tudo isso poderia ter sido evitado”, completou.

O banco aceitou rever a redação para dar mais clareza às mudanças realizadas no normativo.

Sem respostas

O debate sobre o imbróglio envolvendo as mudanças realizadas no RH 184 tomou grande parte do tempo de reunião. O banco apresentou projetos de ações em relação à diversidade e afirmou que os PCDs têm prioridade para as vagas de trabalho em home office, apresentou uma “Carta Compromisso”, assinada por toda a alta direção do banco, pela “Prevenção e combate ao assédio moral, sexual e à discriminação”, mas não trouxe respostas para pendências de reuniões anteriores, como sobre a quantidade de unidades da Caixa com PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.

“Os projetos apresentados pela Caixa são importantes, mas as PCDs querem saber se podem ter a expectativa de ascensão de carreira dentro do banco. O respeito à diversidade não pode ser só no papel, precisa ser efetiva”, cobrou a Fabiana.

Também foi cobrada prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filho, ou criança sob guarda judicial de até seis anos, para o teletrabalho, conforme preconiza o art. 75, F da CLT. Ainda com relação às PCDs, os trabalhadores cobram que a Caixa cumpra a lei e garanta jornada reduzida para mães e pais que têm filhos PCDs. “O Banco do Brasil já cumpre isso, o BRB também. É importante que a Caixa também cumpra!”, observou.

Outra pendência que ficou sem reposta é com relação à quantidade e localidade de empregados afastados para tratamento de saúde e os respectivos códigos de Classificação Internacional de Doença (CIDs).

“Não queremos saber das identidades das pessoas, nem de casos específicos. Queremos saber o que afeta os empregados para tentarmos, juntos com o banco, encontrar soluções para que os empregados parem de adoecer”, disse a coordenadora da CEE.

Outros pontos

A coordenadora da CEE lembrou ainda que o movimento sindical é contrário ao Programa de Qualidade de Vendas (PQV), que continua penalizando os empregados, que são assediados e pressionados a cumprir metas abusivas. “Antes de penalizar os empregados é necessário atuar em cima do que gera essas vendas sem qualidade”, disse.

A representação dos trabalhadores também reforçou o pedido de exclusão do programa “Fique bem” do Conquiste. Para a coordenadora da CEE, “do jeito que foi colocado, além do programa ter o seu objetivo desvirtuado, é mais uma meta a ser batida.”

Também foi solicitado o retorno dos fóruns regionais de condições de trabalho, para que a representação sindical e o banco, pontualmente, debatam e encontrem soluções sobre estrutura física, tecnológica, de pessoas, jornada, entre outros pontos que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades do banco.

“Para além de tudo isso que pontuamos, não dá para falar de condições de trabalho sem termos sistemas estáveis. Os problemas de sistema acabam gerando retrabalho. Precisamos de sistemas que funcionem. Isso precisa ser debatido e resolvido”, completou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

A partir desta segunda-feira (19), os participantes da Fundação Itaú têm a oportunidade de revisar e ajustar seus perfis de investimento, escolhendo entre quatro opções disponíveis: conservador, ultraconservador, moderado e arrojado. A iniciativa permite que os participantes alinhem seus investimentos de acordo com suas expectativas e tolerância ao risco e vai até o dia 18 de julho.

“É importante ressaltar que a alteração de perfil é uma decisão pessoal, que requer uma compreensão clara das informações relacionadas a cada modalidade. Cada perfil possui seu próprio nível de risco, e os participantes devem estar cientes das possibilidades antes de realizar qualquer mudança”, declarou Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e membro do Conselho da Fundação.

Para obter mais informações e esclarecer dúvidas, os participantes podem acessar o site oficial da Fundação Itaú. Lá, encontrarão informações detalhadas sobre os perfis de investimento, além de poderem entrar em contato com os conselheiros de fundos ou os comitês de planos, que estão disponíveis para auxiliar e responder perguntas.

Atualmente, a Fundação Itaú Unibanco é uma das maiores instituições do país, com um patrimônio ativo que ultrapassa R$ 30,7 bilhões. Com o objetivo de manter seus participantes informados e atualizados, a Fundação realiza lives regularmente, proporcionando um espaço para a discussão de assuntos relevantes e esclarecimento de dúvidas. “Recomendamos fortemente que os participantes acompanhem essas lives, pois elas fornecem insights valiosos sobre o mercado e ajudam a compreender as decisões de investimento tomadas pela Fundação. Afinal, é fundamental estar bem informado para tomar decisões financeiras sólidas”, finalizou Damarindo.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal divulgou, na quarta-feira (14), alterações realizadas no normativo RH 184, que trata sobre o exercício de função gratificada/cargo em comissão. As alterações foram realizadas sem qualquer tipo de negociação, nem mesmo comunicação prévia, à representação das empregadas e empregados do banco.

“Ainda estamos analisando as alterações realizadas. Vamos esperar a posição do departamento jurídico para nos posicionar mas, independente do que vier, já podemos criticar a forma como as mudanças foram feitas, sem que a representação dos trabalhadores que podem ser afetados pelas medidas fosse ouvida”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Temos uma nova gestão no banco, mais próxima aos empregados. Mas, da forma como são feitas algumas coisas, por mais que a gente queira, fica difícil defender esta nova gestão de críticas que recebemos em nossas bases”, completou.

A coordenadora da CEE diz entender que, devido à necessidade de se manter uma governabilidade mínima, é preciso fazer algumas concessões e manter quadros na diretoria do banco. “O que não podemos aceitar é que estes quadros tenham poder para tomar medidas que prejudiquem os trabalhadores e sigam no caminho contrário ao que a nova gestão deseja, que é realizar uma administração que valoriza os empregados e mantenha uma relação transparente com suas entidades de representação sindical e associativas”, afirmou. “Um barco não pode seguir seu rumo sem levantar a âncora. Se a âncora for muito pesada e não puder ser levantada, é preciso cortar a corda”, observou Fabiana, fazendo alusões a diretores e até vice-presidentes que eram ligados às gestões de Pedro Guimarães e Daniella Marques e foram mantidos na atual gestão.

Cenas do próximo capítulo

A representação das empregadas e empregados da Caixa vai aguardar a análise do seu departamento jurídico e, assim que a mesma for concluída, vai se posicionar com relações às mudanças realizadas no RH 184. Mas, antes mesmo desta posição, já solicitou reunião com a Caixa para que o banco explique as mudanças e para, mais uma vez, solicitar que as medidas que possam afetar o quadro de pessoal do banco sejam negociadas com a representação dos trabalhadores, ou, ao menos, comunicada com antecipação, antes que sejam efetivadas.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), composto pelos secretários de Formação das federações e sindicatos do ramo financeiro e coordenado pelo secretário de Formação da Contraf-CUT, se reuniu, na quarta-feira (14), para dar continuidade às atividades de organização da rede nacional de formadores bancários. O grupo reservou parte do tempo da reunião para debater sobre a política nacional de preços de combustíveis.

“Além da formação direcionada aos dirigentes de todas as entidades sindicais, nossa intenção é capacitar permanentemente os membros do Coletivo. Para isso, vamos reservar uma parte de nossas reuniões para debater sobre temas importantes para os trabalhadores do ramo financeiro e para toda a sociedade”, explicou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon. “Sempre que for preciso, convidaremos alguém para nos ajudar nas reflexões”, completou.

O economista Cloviomar Cararine Pereira, da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) na Federação Única dos Petroleiros (FUP) foi convidado para contribuir com o debate.

Para Cloviomar é importante a iniciativa da Contraf-CUT de falar sobre este tema, que é motivo de disputas nas eleições e na política do país. “É bom que todos tenhamos claro o que é a PPI (Política de Paridade de preços de Importação de combustíveis), o porquê dela ter sido criada e se ela faz sentido para o Brasil. Também temos que saber quais foram os efeitos da implantação desta para o setor de petróleo do país e para a sociedade brasileira como um todo, inclusive a relação desta política com os juros praticados no país e com o setor bancário”, observou.

Veja vídeo com a exposição do economista e o arquivo com os gráficos e informações utilizados na explanação do tema.

 


Rede de formadores

Além do debate sobre eixo conjuntural dos preços dos combustíveis e soberania energética, a reunião tratou sobre a organização de uma rede nacional de formadores; do calendário de cursos de formação sindical; da criação de cadernos/cartilhas de formação; da realização do encontro nacional e do Plano Nacional de Formação; além da constituição de coletivos regionais e locais e de grupos de estudos sindicais.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Funcionários (COE) do Banco Itaú-Unibanco se reuniu na tarde desta quarta-feira (14), em uma reunião híbrida, com a direção do banco para cobrar o fim dos fechamentos de agências e das demissões. Também foram debatidos o horário de abertura das agências, a avaliação de desempenho e os programas próprios de remuneração.

A principal preocupação da COE é o fechamento de agências e as consequentes demissões que afetaram os funcionários do banco. A comissão enfatizou a importância de preservar os postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais. “Queremos responsabilidade social do Itaú. Essas demissões têm o potencial de gerar insegurança financeira, instabilidade emocional e dificuldades para arcar com despesas básicas do dia a dia. É um impacto que se estende para além do âmbito profissional, atingindo a vida pessoal e o bem-estar de todos os envolvidos. Por isso, é fundamental que as instituições bancárias, como o Banco Itaú-Unibanco, considerem não apenas os números e indicadores financeiros, mas também o impacto humano e social de suas decisões. O diálogo entre a direção e os representantes sindicais é essencial para buscar alternativas que evitem demissões e garantam a estabilidade dos trabalhadores. Nossa luta é pela preservação dos empregos, pela valorização dos profissionais e pelo respeito às famílias que dependem desses empregos para o sustento e bem-estar”, afirmou Maria Izabel Menezes, da COE Itaú.

Durante a reunião, foram debatidas propostas para reverter a situação e buscar alternativas que evitem demissões em massa. Além disso, o horário de abertura das agências também foi amplamente debatido. Os representantes dos funcionários levaram à mesa a necessidade de avaliar e ajustar os horários de funcionamento, considerando as demandas dos clientes e o bem-estar dos funcionários.

Outro ponto de discussão relevante foi a avaliação de desempenho. A COE afirmou a importância de um processo de avaliação transparente e justo, que leve em consideração os esforços individuais dos funcionários, além das condições e metas incentivadas pela empresa. Por fim, os programas próprios de remuneração também foram discutidos durante a reunião.

O COE buscou abordar a eficácia e os desempenhos desses programas, levando em consideração a justa remuneração dos funcionários e a motivação para o alcance de metas individuais e coletivas. “Esperamos que essas discussões resultem em medidas concretas que promovam a estabilidade dos empregos, a valorização dos profissionais e a melhoria do ambiente de trabalho”, concluiu Maria Izabel.

Fonte: Contraf-CUT

Durante visita à Universidade Caixa, na terça (13), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa voltou a cobrar da direção do banco a recriação das estruturas regionais de gestão de pessoas (Gipes), que foram extintas em 2021. Segundo as entidades sindicais e associativas dos empregados, a extinção destas estruturas prejudicou o atendimento às demandas dos trabalhadores.

“Queremos uma gestão de fato humanizada e a área de pessoas é a que lida com as questões relacionadas ao dia a dia de trabalho dos colegas. É urgente a revisão dos processos para diminuir o adoecimento, especialmente os decorrentes de assédio em razão das metas”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, ressaltando que a recriação da Vice-Presidência de Pessoas (Vipes), também extinta no primeiro semestre de 2021, foi importante, mas que é fundamental a recriação das estruturas regionais das Gipes para facilitar e agilizar o atendimento de demandas locais.

O movimento sindical bancário sempre defendeu a necessidade de uma área específica de gestão de pessoas, considerada imprescindível não só para o processo de reconstrução da Caixa que o Brasil precisa, mas também para o cuidado com os empregados. A CEE tem recebido relatos de empregados sobre a piora significativa no atendimento de suas demandas por conta da extinção das regionais de gestão de pessoas.

Os representantes da Caixa alegaram que o assunto está em análise, mas que, para este ano, não há previsão orçamentária.

Fortalecimento da Universidade Caixa

Outro ponto debatido no encontro foi a ampliação da oferta de programas de formação da Universidade Caixa. A Comissão reivindicou ainda que os cursos sejam realizados durante o horário de expediente comercial, conforme está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

     >>>>> CEE cobra aumento de cursos na Universidade Caixa

A CEE avalia que a Universidade Caixa precisa ser fortalecida através das ações presenciais e a Caixa sinalizou positivamente a esta demanda. Os representantes dos empregados criticaram as certificações sem tempo de estudo para o pessoal das agências, apenas para cumprir metas.

“A Universidade Caixa deve não apenas disponibilizar os cursos, mas manter programas de formação que permitam que as pessoas estudem com calma, de preferência presencialmente, assimilem os conhecimentos e os utilize para seu desenvolvimento profissional e pessoal e para a melhoria do atendimento dos clientes e de toda a população brasileira, sobretudo das pessoas mais carentes, que dependem dos programas sociais do governo federal”, disse Fabiana Uehara.

Vipes

Os representantes do banco apresentaram a estrutura da Vice-Presidência de Pessoas (Vipes) e da Universidade Caixa. Os membros da CEE consideraram a nova estrutura Vipes um avanço, com resgate de um atendimento mais próximo, como havia antes.

“É importante essa oportunidade de estreitar o relacionamento das entidades com a Caixa, para reforçarmos as demandas que chegam até nós. Reivindicamos uma nova negociação da mesa permanente e esperamos em breve ter resposta dessa agenda”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.

Cursos de Integração

Atendendo a uma reivindicação das entidades sindicais e associativas, a Caixa anunciou a retomada dos cursos de integração. Assim que o banco anunciou a contratação de 800 novos empregados, a Contraf/CUT e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) cobraram a participação das entidades associativas e sindicais no processo de integração dos novos contratados.

Entidades como a Fenae, Contraf/CUT, Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs), sindicatos de bancários e a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) sempre participaram desses encontros, que deixaram de ser realizados no governo anterior.

“Através desses espaços institucionais, os novos contratados descobrem o valor e a importância dos movimentos associativo e sindical nas conquistas para a categoria. A unidade dos novos trabalhadores em torno das entidades representativas é determinante para a mobilização em defesa da Caixa pública e social e também contra a retirada de direitos, com foco na melhoria das condições de trabalho e no esforço por um Brasil mais justo, democrático e soberano”, disse o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), junto com as demais centrais sindicais e movimentos populares, iniciará a partir desta sexta-feira (16) a “Jornada de mobilização contra a política monetária do Banco Central”, que segue mantendo a taxa básica de juros em 13,75%. Com isso, o Brasil continua com o título de país com a maior taxa real do mundo, o que significa prejuízos à economia, aumento do endividamento da população e empresas investindo menos na expansão e criação de empregos.

Além do lançamento da Jornada de mobilização, que terá início com uma grande caminhada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), as entidades realizarão, no dia 16, assembleias e panfletagens em diversas regiões do país, além de um tuitaço nas redes sociais com as hashtags #jurosbaixosja e #ForaCamposNeto.

Na segunda-feira, dia 19, um novo tuitaço será realizado, com as mesmas hashtags, para mobilizar e informar ainda mais a sociedade civil sobre o tema.

Uma nova fase da jornada acontecerá no dia 20, quando o Comitê de Política Monetário do Banco Central (Copom) voltará a se reunir para definir qual será a taxa de juros referencial praticada no país. Nesta data, serão realizadas manifestações a partir das 10h em todo o país em frente aos prédios do BC, onde há sedes da entidade, ou em locais de grande circulação, a serem definidos nos próximos dias.

Selic aumentou sete vezes desde 2021

O Copom reúne-se durante dois dias a cada 45 dias para discutir a definição da Selic. Durante a gestão Campos Neto, que assumiu a presidência da entidade em fevereiro de 2019, a taxa básica de juros passou de 2% (em janeiro de 2021) para 13,75% ao ano (em setembro de 2022) – percentual mantido até o momento. A justificativa do BC para a alta de quase sete vezes da Selic é que o Brasil precisa controlar a inflação.

“Não se sustenta esse argumento que parte do princípio de que a maior parte da inflação no país é composta porque a população está gastando muito, ou seja, pela demanda. O consumo vem caindo entre a população e empresas. Na verdade, o que tem aumentado para esses grupos são os gastos com contratos de empréstimos e com cartões de crédito, que têm os juros cada vez maiores por causa da elevada Selic”, explica a economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Vivian Machado.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal, composto por representantes dos empregados e do banco, volta a se reunir, nesta sexta-feira (16), para dar continuidade às negociações sobre os problemas que afetam o dia a dia dos trabalhadores nas unidades do banco.

Na última reunião, ocorrida no dia 4 de abril, as discussões giraram em torno, principalmente, dos problemas que afetam as empregadas e empregados PCDs (Pessoas com Deficiência) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas.

“Apresentamos algumas reivindicações e o banco ficou de nos trazer as repostas. Precisamos que elas sejam dadas na sexta-feira, para que possamos avançar na solução de problemas que afetam as empregadas e empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Questões em aberto

Em abril, a representação dos trabalhadores perguntou em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento e, para analisar a cobrança de metas e suas consequências, solicitou um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados para tratamento de saúde e os respetivos códigos de Classificação Internacional de Doença (CIDs).

Os trabalhadores também cobraram a voltas das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco e que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação, pois, dependendo do horário, alguns colegas da rede não poderão participar.

A Caixa ficou de analisar os pedidos e trazer a resposta na próxima reunião, que acontecerá na sexta-feira.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes do movimento sindical no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, o Conselhão, entregaram à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, propostas da classe trabalhadora ao Plano Plurianual (PPA) Participativo do governo federal, durante plenária realizada na capital de São Paulo, nessa segunda (12), no Sindicato dos Químicos.

“O documento contém pautas que nós sempre defendemos, como direito à seguridade social e aposentadoria digna, investimento no setor produtivo e em políticas públicas, pensando o futuro do país, com redução das desigualdades e correção das distorções causadas pela reforma trabalhistas que incentivam mais a pejotização e não a criação de emprego de qualidade”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

O governo federal precisa entregar o PPA ao Congresso até o dia 31 de agosto. A partir de então, o legislativo terá até dezembro para aprovar o instrumento de gestão orçamentária que valerá de 2024 até 2027. “Estamos falando de um planejamento que vai orientar o orçamento brasileiro para os próximos quatro anos, para onde vão os R$ 5 trilhões de reais que são arrecadados pelo governo federal. Essa é a importância do PPA”, explicou Simone Tebet.

Durante sua apresentação, a ministra ressaltou também que a meta pela criação de vagas de emprego de qualidade, “não de bicos, não de uberização e sim, emprego com carteira assinada”, se tornou uma “obsessão do presidente Lula”. A ministra destacou ainda a lei que garante o pagamento de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função, de iniciativa do governo Lula e que, recentemente, foi aprovada na Câmara e no Senado, como um dos avanços no caminho para melhorar o mercado de trabalho brasileiro.

A discussão do PPA no terceiro mandato Lula trouxe como novidade a ampliação da participação popular na discussão do orçamento. Com isso, o Executivo iniciou uma série de plenárias nas 27 capitais, começando pela que foi realizada nessa segunda, em São Paulo. “Também criamos uma plataforma digital do PPA Participativo, na qual qualquer pessoa pode acessar e votar em propostas já feitas ou fazer novas propostas”, explicou a secretária nacional do Planejamento, Leany Lemosb, completando que mais de 200 mil pessoas já acessaram a plataforma. (Clique aqui para acessar o site do PPA Participativo).

“Essa iniciativa do governo federal de realizar plenárias com diversos setores, trabalhadores, estudantes, empresários e para pensar o emprego frente a digitalização e o desafio de crescer e criando emprego de qualidade não apenas é positiva, como necessária”, avaliou Juvandia Moreira. “As propostas que o movimento sindical entregou dialogam com o compromisso que o governo firmou com a classe trabalhadora ainda durante a campanha eleitoral. E entre essas propostas está o tema por igualdade de oportunidades, na qual a categoria bancária vem conquistando avanços desde os anos 2000, com a inclusão do debate nas mesas de negociação com os bancos”, completou.

Entre os representantes dos trabalhadores no Conselhão que estiveram presente da plenária estão o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, e a presidente do Sindicato dos bancários do Estado de São Paulo, Ivone Silva.

Fonte: Contraf-CUT