Maio 14, 2025
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Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), faz uma avaliação dos efeitos da crise do coronavírus (Covid19) na economia brasileira, nas atividades da categoria bancária e no atendimento à população. Nesta entrevista, Takemoto destaca ainda a importância da atuação da Caixa como principal agente dos programas sociais.

Que avaliação pode ser feita sobre a atual crise e os impactos na economia do país?

Takemoto – Com um presidente que coloca em risco a vida das pessoas, para atender a interesse de uma minoria privilegiada, agrava ainda mais a crise que estamos enfrentando. A crise não é somente na saúde. A conjuntura é aflitiva também para a economia nacional. Uma das medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate à doença é o controle estrito da circulação de pessoas. Isso é fundamental com certeza, mas trará prejuízos à economia, podendo evoluir para situações extremas de quarentena forçada, como observado na Itália. Por essa e outras razões, a economia brasileira será muito afetada pela crise do coronavírus, como ocorre com outros países atingidos pela doença.

O Brasil, que já apresentava um crescimento pífio antes da pandemia, deverá ter ainda mais dificuldades para superar os prejuízos sociais e financeiros causados pela crise.

As medidas adotadas pela Caixa atendem o propósito de ampliar a rede de proteção aos empregados na prevenção ao coronavírus?

Takemoto – A Caixa, por ser o principal agente dos programas sociais, é o banco que possui o maior número de clientes no país. Um contingente de pessoas que procurou o banco, devido às medidas anunciadas pelo governo de forma irresponsável, sem medir as consequências, gerou um caos nas agências.

As entidades sindicais e associativas, atentas à situação dos trabalhadores, pressionaram a Caixa e outros bancos para que adotassem medidas para a proteção à saúde dos empregados e da população. Após as cobranças, a Caixa foi o primeiro banco a adotá-las. Empregados do grupo de risco foram liberados e, nas agências, além da liberação de 70% do quadro, os 30% restantes vão trabalhar em regime de escala semanal. Ficam mantidos apenas os serviços essenciais à sobrevivência dos clientes e usuários, com horário intercalado e em sistema de rodízio. Nos departamentos, houve a liberação do home office. Foi solicitado também que os mecanismos de proteção, como álcool gel, máscaras, limpeza, sejam disseminados.

Há situações que precisam ser resolvidas, e por isso estão sendo discutidas com a Caixa, como as dos empregados que moram com pessoas de risco e dos pais que não tem com quem deixar os filhos nesse período.

Qual tem sido o peso da atuação das entidades representativas na cobrança de ações para assegurar a saúde dos trabalhadores?

Takemoto – Há muito tempo, os empregados da Caixa são considerados uma das categorias mais organizadas do movimento sindical bancário. Para alcançar esse patamar, conta com entidades como a Fenae e as sindicais e associativas, que foram fundamentais para que a Caixa adotasse medidas preventivas. A Fenae sempre esteve atenta a toda situação e, juntamente com as entidades sindicais, de imediato pressionou as instituições financeiras para que passassem a proteger os empregados e a população.

Como você avalia a situação de quem está trabalhando nas agências, mesmo em horário reduzido?

Takemoto – Os empregados ainda em atividade estão, com razão, com medo de contrair o vírus. As entidades sindicais continuam a cobrar dos bancos e do governo ações urgentes para ampliar a segurança de todos os trabalhadores e da população que não podem ficar em isolamento. Queremos campanha de esclarecimentos e conscientização sobre a necessidade de isolamento, para combater a disseminação do vírus e somente saírem de casa em caso de extrema necessidade. Neste momento, a saúde é fundamental.

Qual o papel da Caixa neste momento do Brasil?

Takemoto – Essa crise serviu para demonstrar que as empresas públicas e o serviço público são essenciais para o país e para a população. Patrimônio público que o governo e setores da sociedade vendiam como parasitas da sociedade está sendo, agora, fundamental no combate à pandemia causada pelo coronavírus.

A Caixa, juntamente com os demais bancos públicos, é essencial para amenizar os efeitos da crise econômica decorrente da pandemia. As instituições financeiras públicas já anunciaram uma série de medidas econômicas para tentar atenuar os efeitos da crise. Essa agilidade só é possível porque são empresas públicas. Mas é preciso cobrar a responsabilidade do sistema financeiro privado. É inadmissível que o setor campeão de rentabilidade vire as costas para a sociedade em um momento de calamidade pública. O governo e a sociedade devem cobrar dos bancos o retorno de uma parte dos lucros exorbitantes, destinando-os ao bem-comum e não apenas aos acionistas.

Fonte: Contraf-CUT

Logo após ser comunicado de sua demissão, o bancário Jorge Lobato procurou os departamentos jurídico e de saúde do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, na tentativa de ser reintegrado. Após atendimento, foi dado iníciopara o processo necessário. Hoje, 30 de março, o funcionário da agência 3079 do Banco Bradesco – Rua Ministro Edgar Da Costa - foi efetivamente reintegrado.

Em vídeo, Jorge agradeceu toda a assistência recebida e pelo objetivo alcançado.

Mesmo com todas as dificuldades atuais, em tempos de coronavírus, o SindBaixada segue prestando atendimento e auxílio necessário a todos os bancários e bancárias.

Só a luta nos garante!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai responder os questionamentos de dirigentes e bancários das bases dos sindicatos da categoria por meio de chat.

O serviço foi implantado no site da entidade como forma de atender a demanda que normalmente era respondida por telefone por seus funcionários e dirigentes enquanto estes estiverem cumprindo a determinação de isolamento social para se evitar o contágio e propagação da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

As demandas serão atendidas on line por dirigentes da Contraf-CUT entre 9h e 18h. Depois deste período o interessado poderá enviar sua questão para que a mesma seja respondida posteriormente.

Para acessá-lo, basta clicar no ícone de balão de diálogo, que fica no canto inferior direito na tela do computador e de aparelhos móveis, como celulares e tablets.

Perguntas frequentes

O serviço já está disponível, mas ainda está em fase de implantação. Quando estiver totalmente implantado, para se evitar retrabalho e perda de tempo pelos interessados, será disponibilizada uma série de perguntas e respostas frequentes, que sanam grande parte das dúvidas.

O mecanismo também tem direcionamento para informações específicas de cada uma dos bancos.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem na manhã de segunda-feira (30) para dar continuidade às negociações sobre as medidas a serem implantadas pelos bancos no enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.

O Comando vai cobrar respostas sobre as reivindicações que apresentou na última reunião, que ainda não tenham sido implementadas pelos bancos, como, por exemplo, o compromisso de não demitirem trabalhadores durante o período em que perdurar o estado de calamidade e/ou a pandemia no país. Dos três maiores bancos privados do país, o Bradesco foi o único que ainda não assumiu este compromisso.

Fonte: Contraf-CUT

O governo Bolsonaro anunciou, na manhã desta sexta-feira (27), medidas econômicas adotadas para reduzir os efeitos do novo coronavírus no país. Será criada uma linha de crédito de R$ 40 bilhões. O objetivo é financiar o pagamento dos salários dos funcionários por dois meses.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a linha de credito emergencial será de R$ 20 bilhões ao mês. Cerca de 85% do dinheiro será capitaneado pelo Tesouro Nacional, por meio dos bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa Federal e BNDES. O restante será distribuído pelos bancos privados.

Em tempos em que as instituições financeiras de controle público vinham tendo seu papel social ameaçado pelo sucateamento visando a privatizações, fica ressaltado o papel dos bancos públicos para o Estado proteger a economia – como ocorreu após a crise global de 2008.

O pagamento será destinado diretamente para a conta dos trabalhadores e limitado a dois salário mínimos. Ou seja, quem recebe três ou mais salários, terá uma redução para o limite de dois. As operações estarão disponíveis em até duas semanas, segundo Campos Neto.

Linha de crédito para Santas Casas

As empresas que aderirem à linha de crédito serão proibidas de demitir seus empregados e terão uma taxa de juros de 3,75% ao ano, sem a cobrança de spread bancário – a diferença entre o custo de captação do recurso e a taxa final do empréstimo. A expectativa é que 1,4 milhões de empresas entrem no programa.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também anunciou a redução da cheque especial, que passa a ser de 2,9% ao mês. Será destinada ainda pela Caixa uma linha de crédito para as Santa Casas, no valor de R$ 5 bilhões, com juros de 10% ao ano – quase o triplo da Selic, a taxa básica paga pelo governo para se financiar, que está em 3,75% ao ano.

O projeto de lei, aprovado pela Câmara dos Deputados, ontem (26), prevê recursos de R$ 600 para brasileiros em situação de vulnerabilidade social, mas, na prática, pode chegar a R$ 1.200 por família. Segundo Guimarães, a CEF será a responsável pelo pagamento do valor.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) tem buscado junto às financeiras soluções com o intuito de proteger a saúde e garantir a segurança dos trabalhadores dessas instituições, bem como a de seus familiares e clientes, desde o início da pandemia do coronavírus (Covid19).

Nos mesmo moldes das negociações com a Federação Nacional dos Banco (Fenaban), a Contraf-CUT enviou, no dia 18 de março, um ofício à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), solicitando, entre outras medidas, a implementação de comunicação preventiva, uma política de transparência frente os casos identificados de coronavírus, a liberação dos trabalhadores pertencentes a grupos de risco (idosos, gestantes, diabéticos, pessoas com problemas cardíacos etc.) e o controle de acesso dos clientes nas financeiras.

Enquanto aguarda o retorno, a Confederação tem feito um levantamento de como estão as financeiras e quais medidas estão sendo aplicadas para conter a pandemia e manter a segurança dos financiários e da população. “Reivindicamos uma série de medidas junto à Fenacrefi, entre elas a maioria dos trabalhadores em home office, a manutenção dos empregos e a garantia da integralidade do salário e benefícios previstos na CCT da categoria. Este é um momento delicado, cujo objetivo é preservar a saúde e a vida das pessoas, e não pensar apenas no lucro e em cobranças de metas”, enfatiza Jair Alves, coordenador de negociação das Financeiras da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, por videoconferência, nesta segunda-feira (23), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir o funcionamento do trabalho nos estabelecimentos bancários e as medidas a serem tomadas para resguardar a saúde da categoria, dos clientes e usuários dos bancos, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19).

No início da reunião o Comando fez um balanço da semana, expôs os riscos da pandemia e colocou as reivindicações da categoria.

A Fenaban informou que cerca de 200 mil bancários e bancárias já estão em home office e caminha pra aumentar.

Uma das principais reivindicações da categoria foi para que os bancos mantenham apenas as atividades consideradas essenciais pelo decreto 10.282/2020, que, no setor financeiro, são: “compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras” e o atendimento casos de extrema necessidade, à exemplo do idoso que não tem como usar outro meio e o serviço do qual dependa à sobrevivência do cidadão, sejam realizados somente mediante agendamento prévio para preservar os clientes bem como os trabalhadores

“Apenas o contingenciamento não está sendo suficiente. Mesmo assim, ele não está sendo adotado por todos os bancos e os que adotam não o fazem da mesma forma. Semana passada houve um grande movimento nas agências. Acaba que as pessoas não sabem o que devem fazer. Vão aos bancos sem que, neste momento, seja necessário”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“Isso as expõe ao risco e também expõe os bancários e bancárias, além de dificultar o atendimento de quem realmente precisa de atendimento presencial”, completou a presidenta da Contraf-CUT, ao ressaltar que é fundamental padronizar as medidas para que a população não fique perdida e os bancários não cobrem ação dos sindicatos para que determinado banco tome uma medida mais favorável que está sendo realizada por outro.” A saúde é a principal prioridade nesse momento”, completou.

O movimento sindical também reivindicou o fechamento das agências e demais unidades bancárias para se realizar apenas o atendimento presencial dos casos de extrema necessidade e com agendamento; redução da jornada para os que tiverem que ir ao local de trabalho; garantia de deslocamento seguro para os que tiverem que fazer o atendimento não presencial, a manutenção e o abastecimento dos caixas de autoatendimento; home office para todos os bancários e bancárias, com exceção de quem terá que ir às agências para dar suporte ao funcionamento dos caixas eletrônicos.

Para os que tiverem que comparecer para manter os serviços essenciais, deve haver revezamento. Funcionários que façam parte dos grupos de risco, grávidas e aqueles que não tenham com quem deixar filhos menores, ou que residem com pessoas que fazem parte do grupo de risco não devem entrar no revezamento.

Os bancos alegam que precisam manter as agências em funcionamento para atender, principalmente, os idosos e outras pessoas que não tenham condições de se auto atender, mas vão analisar as reivindicações da categoria e responder o quanto antes.

Agências lotadas

“É bom ver que a Fenaban está preocupada com as pessoas que se deslocam por longas distâncias para conseguir o atendimento bancário. Se as pessoas precisam se deslocar por longas distâncias é porque não existem agências em todas as cidades, em todas as localidades. Os bancos estão fechando agências e isso faz com que as pessoas precisem se deslocar para buscar o atendimento”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que coordena o Comando dos Bancários juntamente com Juvandia.

Ivone ressaltou ainda que o problema de superlotação e a falta de agências já existia. “Agora o problema ficou evidente por causa da pandemia. Mas, os bancários sempre estiveram sobrecarregados, as agências sempre estiveram lotadas, com aglomeração, as pessoas sempre tiveram que enfrentar longas filas para serem atendidas”, disse. Ela ressaltou que espera que essa preocupação perdure depois passar a pandemia.

Manutenção dos direitos

Entre as reivindicações do movimento que serão analisadas pelos bancos está a ultratividade dos Acordos e Convenções Coletivas até 31/01/2021. Caso seja aceita, os direitos da categoria, previstos na CCT e nos acordos específicos por bancos, serão mantidos até esta data, ou até que haja a assinatura de uma nova CCT, caso ela se efetue antes de 31 de janeiro de 2021.

O Comando também pediu que sejam suspensos os descomissionamentos, a cobrança de metas e as demissões durante a vigência do estado de calamidade, ou até que perdure a pandemia.

Outra reivindicação da representação sindical dos bancários foi para que seja antecipado o vale alimentação da categoria.

O Comando destacou ainda a importância do respeito à Convenção Coletiva e à negociação coletiva e, por isso, que não sejam adotadas as medidas previstas na Medida Provisória 927/2020, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União deste domingo (22) e que permite corte de salários e direitos e exclui os Sindicatos da negociação. “Não vamos aceitar nenhuma alteração no contrato de trabalho que prejudique a categoria”, frisou Juvandia, referindo-se a MP.

Medidas sanitárias

O Comando pediu também para que a Fenaban intensifique a campanha na mídia, orientando os clientes sobre o uso dos meios digitais, caixas eletrônicos e os riscos da contaminação pelo coronavírus. Também que sejam disponibilizadas máscaras, luvas e álcool gel para todos os bancários que irão realizar as atividades essenciais do setor.

Para clientes

O Comando também fez reivindicações que beneficiam os clientes e usuários do sistema bancário, como a suspensão dos vencimentos dos boletos por sessenta dias e a isenção de tarifas para de transferências eletrônicas (TED E DOC) para clientes com renda de até dois salários mínimos. O objetivo é diminuir a contaminação pelo uso de cédulas e evitar que os clientes se dirijam aos bancos para pagar boletos que vencem no período.

Fonte: Contra-CUT

A Caixa Econômica Federal anunciou neste domingo (22) que, a partir desta segunda-feira, em decorrência da escalada da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) no país, fechará suas portas para o atendimento ao público e vai focar sua atuação no pleno funcionamento da sala de autoatendimento, com abastecimento de numerário e processamento de depósitos. O atendimento presencial no interior das agências será somente para saque de INSS/seguro desemprego/seguro defeso/abono salarial/FGTS para quem não possui cartão e senha, ou tenham que efetuar o desbloqueio de cartão e senha da conta.

As agências iniciarão o expediente com uma hora de antecedência para atender os clientes do grupo de risco que precisem realizar os serviços necessários à sobrevivência da população, considerados essenciais conforme previsão do decreto 10.282/2020.

Pedido do movimento sindical

Na sexta-feira (20), o Comando Nacional dos Bancários havia mandado um ofício ao banco reivindicando medidas que acabassem com as aglomerações no banco, a fim de resguardar a segurança e a saúde dos empregados, clientes e usuários.

“O banco tomou a decisão correta. Neste momento, é preciso resguardar a saúde dos empregados, clientes e de todo o público que utiliza os serviços da Caixa”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comado Nacional dos Bancários. “Vamos cobrar dos demais bancos a mesma medida”, completou.

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem por videoconferência, na manhã de segunda-feira (23), para tratar sobre as atividades da categoria nos estabelecimentos bancários e as medidas a serem tomadas diante da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19).

“A comissão Executiva dos Empregados vem cobrando responsabilidade da direção da Caixa com a saúde dos empregados e usuários desde os primeiros casos da doença no Brasil. Na semana passada foram diversos casos de suspeita e alterações nos procedimentos após reivindicações dos empregados. Hoje a direção da Caixa finalmente anuncia protocolo de forma mais responsável e evita que os empregados precisem ir aos hospitais para buscar atestado, aceitando autodeclaração de sintoma para afastamento e, por seus vice-presidentes, garantiu que a Caixa vai atender só serviços essenciais”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis.

“Com esses avanços, na próxima semana buscaremos firmar que não irão ou trabalho mães de crianças em idade escolar e pessoas que morem com outras que façam parte do grupo de risco”, completou o coordenador da CEE/Caixa, destacando que os empregados devem repassar aos sindicatos os casos em que os gerentes das unidades não tiverem bom-senso.

Home office

Em seu anúncio o banco informou que 70% dos empregados de agências serão liberados para trabalharem home office. O banco vai disponibilizar um sistema para permitir que os empregados realizem o atendimento via WhatsApp das demais atividades operacionais das agências.

Entre estes estão todas gestantes e lactantes, adultos com mais de 60 anos, portadores de doenças cardiovasculares, como hipertensão; diabetes; tratamento de câncer e pessoas com deficiência ficarão em casa.

Os 30% dos empregados restantes trabalharão em regime de escala semanal. Cabendo ao gerente geral, juntamente com os empregados, a definição.

Medidas de segurança

O banco informou ainda que fez uma aquisição emergencial de álcool gel para as agências que não estão conseguindo adquirir o produto localmente e que antecipará a campanha de vacinação contra gripe de julho para o início de abril.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de reunião do comitê executivo, o banco Itaú Unibanco anunciou, na noite de sexta-feira (19), que irá antecipar o décimo terceiro integral a todos os funcionários. O pagamento será efetuado até o dia 27 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem por videoconferência, na manhã de segunda-feira (23), para tratar sobre as atividades da categoria nos estabelecimentos bancários e as medidas a serem tomadas diante da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19).

O Comando Nacional vai expor sua preocupação com os bancários pelo fato de as agências bancárias permanecerem lotadas nos últimos dias. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), lembra que o decreto editado pelo Governo Federal limita a atuação dos governos estaduais e dos prefeitos, em relação as atividades comerciais, que vinham sendo proibidas de abrir as portas em muitas regiões. “Na próxima quarta-feira, dia 25, tem pagamento dos aposentados, que tradicionalmente é um dos dias de maior movimento. A omissão do governo nesta crise é refletida nas agências lotadas durante toda a semana. As pessoas ainda não tomaram consciência de que precisam ficar em casa. Por isso, reivindicamos que o atendimento bancário nas agências seja limitado única e exclusivamente aos serviços necessários, com contingenciamento de pessoas.”

Entre as atividades consideradas essenciais das instituições financeiras, estão a compensação bancária, a redes de cartões de crédito e débito, os caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais. “Já que o governo não faz sua parte, nós precisamos fazer a nossa, para proteger a saúde dos trabalhadores, que estão se arriscando por toda a população”, completou.

Fonte: Contraf-CUT