Maio 14, 2025
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Milhões de brasileiros vivem o descaso do governo federal frente à maior crise global vivida nos últimos tempos. Este cenário fica ainda mais claro ao observarmos as filas e aglomerações em frente a algumas agências da Caixa. Para piorar, o deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) apresentou, nesta semana, o Projeto de Lei que fixa horário especial de funcionamento da Caixa durante a pandemia.

Pelo texto do PL 2489/20 em análise na Câmara dos Deputados, a Caixa fixa o horário de atendimento, das 6h às 22h durante a pandemia. “A medida sobrecarrega os empregados da Caixa. A pauta do movimento sindical segue ao contrário deste PL, ou seja, caso o horário de atendimento seja ampliado, deve haver a contratação de dois turnos. Por isso, nós, como representantes dos trabalhadores, repudiamos um projeto que coloca em risco ainda mais a saúde dos trabalhadores neste momento tão crítico. As filas são consequência da falta de organização e de planejamento do governo federal”, explicou o secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto.

Para os representantes dos empregados da Caixa, o governo desconhece o seu próprio povo. “Desde o início, o movimento sindical e a Fenae vêm solicitando que o governo fizesse a descentralização destes pagamentos, pois já prevíamos um acúmulo grande de pessoas em busca deste auxílio. O país é extremamente carente e desigual e parece que o governo não conhece a realidade do seu povo, que previa o pagamento para 45 milhões de pessoas, o que já ultrapassou a casa de 50 milhões de pessoas e temos mais 20 milhões esperando receber”, disse Takemoto.

Segundo Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, o autor deste projeto quer apenas cinco minutos de fama. “O ideal seria que o governo investisse no maior banco público do país e adotasse medidas de descentralização do pagamento para todos os bancos. Se depender desse governo, o caos nas filas irá continuar, as mortes pela pandemia e os casos de contaminação vão continuar se multiplicando, sem que haja um plano nacional de emergência para sair desta grave crise”, ressaltou.

O movimento sindical já cobrou dos bancos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), protetores acrílicos nas agências para diminuir os índices de contaminação, entre outras coisas. No início da semana, os governos municipais e estaduais começaram a atender as orientações dos representantes dos empregados da Caixa com resultados positivos. Um exemplo disso é que algumas prefeituras do país começaram a instalar toldos e cadeiras em frente às agências, entre outras medidas. De acordo com Takemoto, infelizmente, estas são iniciativas isoladas, sem uma coordenação do governo federal, que tem deixado claro que a saúde da população não é sua prioridade.

“A jornada de trabalho da categoria deve ser cumprida de segunda a sexta-feira. Sobre o trabalho aos sábados, domingos e feriados, deve ser negociado previamente com a entidade de representação sindical. O que está havendo é que o governo não tem capacidade (ou não quer) resolver o problema e está jogando tudo nas costas dos empregados da Caixa, o que é um absurdo!”, disse Juvandia.

“A própria Caixa reconheceu que não houve uma procura para estender o atendimento. Os empregados estão exaustos física e mentalmente e precisam e merecem descansar nos finais de semana. Inclusive já solicitamos que não houvesse mais os trabalhos aos sábados”, finalizou Sérgio.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de 132 anos de uma abolição inacabada, este 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, convoca a sociedade para uma reflexão profunda sobre o que esperar do Brasil após a pandemia. A exposição ainda maior das desigualdades sociais e raciais provocadas pela crise sanitária do novo coronavírus é constatada nos números oficiais que apontam que negros e negras são as maiores vítimas da expansão da Covid-19 no Brasil.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), no Brasil o número de negros mortos por coronavírus é cinco vezes maior do que o de brancos. Em duas semanas, a quantidade de pessoas negras que morreram por Covid-19 no Brasil quintuplicou. De 11 a 26 de abril, mortes de pacientes negros – confirmadas pelo Governo Federal – foram de pouco mais de 180 para mais de 930. Além disso, a quantidade de brasileiros negros hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causada por coronavírus, aumentou em 5,5 vezes.

Para Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a explosão de casos de negros que são hospitalizados ou morrem por Covid-19 só escancara a olhos vistos e confirmam as denúncias dos movimentos sociais sobre as desigualdades raciais no Brasil. “Entre negros, há uma morte a cada três hospitalizados por SRAG. Já entre brancos, há uma morte a cada 4,4 hospitalizações. Estes números são oficiais do próprio governo federal e não podem ser deixados passar sem que haja uma indignação nacional contra o racismo e a dívida histórica da sociedade brasileira com as comunidades negras. Em especial, num contexto tão dramático e violento que temos visto contra comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas”, afirmou.

O Brasil, sempre com seu processo civilizatório tardio, foi o último país da América Latina a abolir a escravidão de negros e negras, mesmo com toda a campanha da Inglaterra que, após a Revolução Industrial, pressionou para que em todo o continente fosse abolida a mão-de-obra escrava para a criação de novos mercados consumidores. Porém, ainda hoje é explícito na sociedade brasileira que a visão escravocrata e o racismo predominam na burguesia, em pleno século XXI.

“Basta olhar a pirâmide social: em todos os aspectos, seja de emprego, renda, acesso à ocupações de chefia em bancos e empresas privadas, condições de moradia, saúde, saneamento básico e oportunidades e no número de mortos pela violência policial. Os negros e negras estão, em sua esmagadora maioria, na base da pirâmide social brasileira, com 78% formada por negros e pardos. A desigualdade no Brasil tem cor, e isto é fato já confirmado por todos os estudos sociológicos e pelos próprios dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)”, afirmou o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar.

O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT lamenta as ações, medidas e projetos do ministro banqueiro Paulo Guedes, do Governo Bolsonaro, e de Jair Bolsonaro. “Essas atitudes vão na contramão desta reflexão social e política que a dor e as mortes da pandemia estão trazendo a governos e sociedades do mundo inteiro. Por aqui, o governo só aprofunda a miséria e a desigualdade”, disse. 

Almir Aguiar afirmou que é preciso políticas afirmativas para diminuir as desigualdades sociais e de combate ao racismo. “Independentemente de posições partidárias e ideológicas, este Brasil pós-Covid-19 não está nas políticas elitistas, racistas e genocidas do atual governo. Certo também que não podemos mais admitir um país tão desigual e injusto, e que a necessidade de políticas afirmativas mais consistentes para garantir condições de vida dignas e igualdade de oportunidades para negros e negras, não pode ser apenas uma política do futuro governo e, sim, tem de ser um compromisso e uma política de estado. Basta de racismo”, finalizou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Acordo de banco de horas negativo abona março e abril e ainda descontará 10% nas horas devidas a partir de maio. Sindicato indica sua aprovação na assembleia virtual que começou nesta segunda-feira (11) às 8h e vai até as 18h de desta terça-feira 12. 

Após negociação, foi conquistado acordo de banco de horas negativo para os trabalhadores do Itaú que estão afastados por conta da pandemia do coronavírus, mas que não conseguem realizar suas tarefas de casa e, por isso, não estão trabalhando em regime de home office. Estão incluídos nesse acordo alguns bancários do grupo de risco, e também os trabalhadores de agências que estão em esquema de rodízio, trabalhando uma semana e folgando na seguinte.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense indica sua APROVAÇÃO em assembleia virtual que começou nesta segunda-feira (11) e vai até esta terça-feira (12). De 8h às 18h.

A votação é pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/

Veja as vantagens do acordo

O acordo prevê abono dos dois primeiros meses da quarentena, março e abril. Ou seja, o trabalhador afastado não terá de compensar horas relativas a estes dois meses. O banco de horas negativo só passa a contar a partir de maio.

Além disso, os trabalhadores terão desconto de 10% nas horas devidas. Por exemplo, se o bancário sair da quarentena devendo 200 horas, ele só terá de compensar 180 horas, pois 20 horas (10% das horas devidas) serão abonadas.

O acordo só vale enquanto durar a quarentena adotada por conta da pandemia do coronavírus. E a compensação iniciará no mês seguinte ao final da quarentena, limitada a duas horas por dia, e somente nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, por 12 meses. Isso significa que o trabalhador não terá de compensar essas horas em feriados ou finais de semana; portanto, as horas trabalhadas em feriados, sábados ou domingos deverão ser pagas como horas extras. E, caso o bancário seja demitido após a pandemia, as horas devidas não serão descontadas na rescisão.

O Itaú também deu opção ao bancário afastado de trabalhar no teleatendimento, com treinamento para isso. A jornada do call center é de 6 horas, mas mesmo que a jornada desse bancário seja de 8 horas, ele não terá de compensar essas duas horas a menos quando voltar para sua jornada normal.

 

Bancários do Santander de todo o país vão realizar assembleias nos dias 13 e 14 de maio (quarta e quinta-feira) para deliberar sobre as propostas de renovações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria; do acordo de Programa Próprio de Resultados Santander (PPRS) e dos termos de compromisso Banesprev e Cabesp.

“Na atual conjuntura, é uma grande vitória a renovação dos acordos, que preveem conquistas além das que estão na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho)”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que indica a aprovação dos acordos.

O sistema estará liberado para votação dos bancários do Santander a partir das 8h de quarta-feira (13). A votação será permitida até às 18h de quinta-feira (14). Basta que os bancários do Santander acessem o sistema de votação pelo link que será divulgado pelo seu sindicato.

Representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia, explica que as reivindicações partiam da manutenção dos direitos previstos no atual acordo. “Isso nós já conseguimos, com melhorias no programa de auxílio à educação. E ainda vamos continuar a discutir no CRT (Comitê de Relações Trabalhistas) sobre outras reivindicações como, por exemplo, a isenção de tarifas para funcionários”, explicou.

Mario explicou ainda que, um dos anexos ao acordo aditivo, determina que, em até 30 dias após a assinatura da CCT, as partes voltam a se reunir para ratificar, ou alterar as condições estabelecidas, se for necessário, caso haja alguma questão tratada de forma distinta da que for estabelecida na CCT, prevalecendo o que for mais benéfico ao trabalhador.

“Ou seja, aprovando o acordo agora, os funcionários do banco garantem todos os direitos atuais, com algumas melhorias. Isso é importante, num momento em que muitos direitos dos trabalhadores estão sendo cortados. Se houver algum avanço na negociação da CCT, haverá a incorporação automática, pois prevalecerá o que for melhor para os funcionários”, completou.

Votação eletrônica

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, para se evitar aglomerações, as assembleias serão virtuais, com votação eletrônica. O sistema, já utilizado em assembleias de outros sindicatos, foi disponibilizado pela Contraf-CUT para permitir a deliberação de bancários sindicalizados, ou não, de toda a base sindical. Basta a confirmação da identidade por meio de dados pessoais e de registro funcional.

“É um sistema seguro, todo criptografado, que evita fraudes, garante o sigilo das informações e permitirá a votação por todos os funcionários sem que os mesmos sejam expostos ao risco de contágio pelo novo coronavírus nas aglomerações que ocorrem nas assembleias presenciais realizadas normalmente. Assegurando o direito democrático de cada um opinar sobre o acordo e respeitando a decisão da maioria”, explicou Juvandia.

No sistema, os bancários terão acesso à integra do acordo e cada sindicato pode inserir um vídeo para explicação da proposta, no intuito de auxiliar na decisão do trabalhador.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Itaú de todo o Brasil podem votar, a partir desta segunda-feira (11), na proposta de acordo de banco de horas negativo para os trabalhadores do banco que estão afastados por conta da pandemia do coronavírus, mas que não conseguem realizar suas tarefas em casa, e por isso não estão trabalhando em regime de home office. Estão incluídos nesse acordo alguns bancários do grupo de risco e também os trabalhadores de agências que estão em esquema de rodízio, trabalhando uma semana e folgando na seguinte.

“Conseguimos negociar um acordo que garante que os trabalhadores que estão em casa permaneçam para preservar a saúde. Garante salário, vales refeição e alimentação todos os auxílios, PLR etc. Sem o acordo o banco pode aplicar a MP 927 e a quantidade de horas a compensar é quase o dobro”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Para participar das assembleias virtuais, os trabalhadores devem entrar, até terça-feira (12), no site do sindicato de sua base e procurar o local de votação. “É fundamental a participação de todos trabalhadores e os trabalhadoras do Itaú. Acesse o site do seu sindicato e garanta tranquilidade aos bancários que estão em casa sem trabalhar ou em regime de rodízio”, aconselhou Juvandia.

O acordo prevê abono dos dois primeiros meses da quarentena, março e abril. Ou seja, o trabalhador afastado não terá de compensar horas relativas a estes dois meses. O banco de horas negativo só passa a contar a partir de maio.

Além disso, os trabalhadores terão desconto de 10% nas horas devidas. Por exemplo, se o bancário sair da quarentena devendo 200 horas, ele só terá de compensar 180 horas, pois 20 horas (10% das horas devidas) serão abonadas.

O acordo só vale enquanto durar a quarentena adotada por conta da pandemia do coronavírus. E a compensação iniciará no mês seguinte ao final da quarentena, limitada a duas horas por dia e somente nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, por 12 meses. Isso significa que o trabalhador não terá de compensar essas horas em feriados ou finais de semana; portanto, as horas trabalhadas em feriados, sábados ou domingos deverão ser pagas como horas extras. E caso o bancário seja demitido após a pandemia (o Itaú se comprometeu a não demitir durante a pandemia), as horas devidas não serão descontadas na rescisão.

O Itaú também deu opção ao bancário afastado de trabalhar no teleatendimento, com treinamento para isso. A jornada do call center é de 6 horas, mas mesmo que a jornada desse bancário seja de 8 horas, ele não terá de compensar essas duas horas a menos quando voltar para sua jornada normal.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo Nacional de Saúde dos Bancários se reuniu na sexta-feira (8) para atualizar o debate sobre o enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. Os representantes da categoria bancária afirmam ser inaceitável o relaxamento das medidas protetivas, em um momento no qual os casos de Covid-19 estão em franca ascensão, e repudiam os descumprimentos dos procedimentos de proteção pelo banco Santander.

Segundo os representantes dos trabalhadores, o banco deixou de fazer a sanitização das unidades onde foram confirmados casos de Covid-19 e se prepara para romper o isolamento social e retomar as atividades normais, em um momento em que as autoridades destacam a necessidade de paralisação total das atividades em diversos locais do país.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, em nome do Coletivo Nacional de Saúde dos Trabalhadores, repudia o descomprometimento do Santander.

“O Coletivo repudia iniciativas de qualquer banco que vise o relaxamento das medidas, especialmente a postura que aparentemente o banco Santander está tomando ao descumprir os procedimentos. É preciso que as medidas sejam claras, padronizadas e abrangentes para dar tranquilidade aos bancários que estão inseguros, tensos, com medo do contágio e de seu futuro”, afirmou.

De acordo com Mauro Salles, o momento exige que a proteção seja ampliada. “O ideal seria realizar a testagem dos bancários a cada 15 dias e garantir o afastamento dos trabalhadores que tenham tido contato com colegas infectados, mesmo na suspeita. Os locais devem ser fechados, higienizados e os bancários devem passar por testes de contágio e medição de temperatura sempre antes de iniciar suas atividades”, afirmou.

Durante a reunião, os representantes da categoria também enfatizaram a importância da conscientização em relação ao uso de máscaras e outros equipamentos protetivos para bancários e clientes, e da limpeza das mãos e locais de trabalho.

Afastamento e adoecimento de trabalho

O debate também abordou a questão dos procedimentos em caso de afastamento junto ao INSS e no retorno ao trabalho.
Diante de portaria emergencial emitida pela autarquia, é concedido um benefício provisório, que posterga a necessidade de perícia médica e a regularização da situação do segurado. Para o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, isto pode trazer prejuízos ao trabalhador com a não caracterização de acidente ou doença do trabalho, o que pode impactar nos direitos à estabilidade e recolhimento do FGTS. “Como o benefício é de apenas um salário mínimo, a nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) garante aos bancários a complementação salarial pelos bancos, garantindo a manutenção da remuneração integral”, explicou Mauro Salles.

De acordo com o STF, a Covid-19 é caracterizada como doença do trabalho. Para isso, é importante guardar toda documentação (laudos médicos; testes) e providenciar a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).

Quanto ao retorno ao trabalho, o Coletivo Nacional de Saúde dos Trabalhadores da Contraf-CUT solicitou aos bancos que a condição seja garantida, caso o bancário não tenha condição de voltar, atestado por seu médico assistente. Situações como essas são avaliadas pelo médico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), porém, como os exames estão suspensos, os bancos devem garantir a permanência dos bancários em afastamento do trabalho até que o exame seja realizado.

Sobrecarga

Outra preocupação do Coletivo é a sobrecarga de trabalho entre os bancários que estão no atendimento presencial e em home office. “Esses trabalhadores, muitas vezes, estão com a jornada de trabalho acima do permitido por lei e as metas estão sendo cobradas com rigor, sem tréguas diante da pandemia”, revelou Mauro Salles.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT enfatizou a importância de empatia nesse momento tão delicado. “O momento é de solidariedade, democracia e paz para enfrentar a pandemia. Se preocupar com o próximo, usar máscara, ficar em casa sempre que possível, ajudar a quem precisa, assim a gente se cuida. O lucro não pode estar acima das pessoas, precisamos preservar as vidas”, exclamou.

Fonte: Contraf-CUT

Diante do atual cenário de constante evolução da pandemia coronavírus (Covid-19) no Brasil e das filas que se formam nas portas das agências da Caixa por conta do pagamento o auxílio emergencial, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), enviou um ofício na noite desta sexta-feira à direção da Caixa para reiterar algumas reivindicações que já haviam sido feito no documento enviado no dia 16 de abril.

Entre as requisições está a imediata contratação dos aprovados que constam do cadastro reserva do concurso de 2014, bem como a efetivação dos empregados admitidos na Caixa por via de liminar ou de decisão judicial não transitada em julgado. “A efetivação dos colegas que já trabalham na empresa bem como a contratação de novos empregados ajudaria a dar folego no atendimento e consequentemente proporcionaria melhor condições de trabalho para todos. É pauta nossas essas contratações. E temos o slogan: Mais empregados pra Caixa, mais Caixa para o Brasil”, enfatiza Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

A Contraf-CUT cobra também maior planejamento quanto ao atendimento nas agências, além do funcionamento adequado do aplicativo do auxílio emergencial. “É necessário que a Caixa articule a logística de atendimento e solicite a descentralização do pagamento do auxílio emergencial, além de estabelecer o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial”, justifica Fabiana que também é empregada da Caixa. “Outras articulações locais poderão garantir maior planejamento e melhorar as condições de atendimento na Caixa, com postos de triagem e distribuição de senhas, tendas, policiamento preventivo, banheiros químicos, dentre outras iniciativas a possibilitar o melhor acolhimento da população”, completou.

Outra reivindicação é que que o seguro-desemprego e o benefício emergencial de preservação do emprego e renda sejam creditados em conta corrente. O texto repassa ainda as denúncias de falta de numerários em diversas agências.

A Confederação lembra também que, nos termos da legislação vigente, o trabalho realizado em feriados deve ser remunerado em dobro. E, quanto à jornada de trabalho, é imprescindível que a Caixa emita orientação aos empregados e aos gestores para o adequado registro de ponto. “A Caixa necessita reconhecer e respeitar os(as) empregados(as), que se arriscam nos atendimentos e se esforcem a melhor atender as demandas extraordinárias do COVID-19, assim, solicitamos que todas as horas extras realizadas por esses empregados sejam remuneradas em 100%”, finaliza Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,39 bilhões no primeiro trimestre de 2020, queda de 20,1% em relação ao primeiro trimestre de 2019. A rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido – RPSL) do banco em 12 meses ficou em 10,5%.

Segundo o banco, se destacam no resultado o aumento de 32,9% das provisões para devedores duvidosos (PDD), especialmente no setor de crédito para pessoa física, e o crescimento da margem financeira bruta (+9,90% nos últimos 12 meses).

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 4% em um ano, alcançando R$ 7,06 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 1,46% no mesmo período, totalizando R$ 5,67 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 124,48% nos três primeiros meses de 2020, um crescimento de 5,55 pontos percentuais com relação ao 1º trimestre de 2019.

Tarifas X qualidade de atendimento

Ao final de março, o BB contava com 92.757 funcionários, com fechamento de 3.810 postos de trabalho em 12 meses. Desde o 1º trimestre de 2019 foram fechadas 348 agências e 27 postos de atendimento bancário.

“Ao aumentar suas arrecadações com tarifas e prestação de serviços o banco age como um banco privado e prejudica seus clientes. Além disso, não dá a devida contrapartida, pois reduz o número de funcionários e de agências, afetando a qualidade do atendimento”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Mais do que arrecadar, um banco público deveria estar preocupado em atender bem o público, aumentar a bancarização da população e permitir que todos tenham acesso aos serviços bancários”, completou Fukunaga.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central, aponta que 42% dos municípios do país não possuem nenhuma agência bancária. Em alguns estados a situação é extremamente crítica, como em Roraima, onde dos 15 municípios, apenas quatro conta com agências bancárias. Em três deles existem apenas agências de bancos públicos. Bancos privados, apenas na capital. “As pessoas precisam se deslocar por longas distâncias, irem para outras cidades para poder contar com os serviços de um banco. Imagina você viagem diversas horas para encontrar um banco e, quando encontra precisa enfrentar longas filas. Isso é um absurdo!”, disse indignado o coordenador da CEBB.

Crédito

A carteira de crédito ampliada teve crescimento de 5,81% em doze meses, totalizando R$ 725,13 bilhões. Em relação ao trimestre anterior houve crescimento de 6,52%. O crédito para Pessoa Jurídica teve crescimento de 5,9% em relação ao início de 2019, totalizando R$ 272,95 bilhões, com crescimento significativo nas linhas de crédito para governos (+19%) e nas linhas de financiamento para Micro, Pequenas e Médias Empresas (alta de 12% no período). As linhas de financiamento para grandes empresas encolheram em 3% nos últimos 12 meses.

O crédito para Pessoa Física cresceu 9% em doze meses, totalizando R$ 218,4 bilhões e com destaques para os empréstimos pessoais (+36%), o crédito renegociado (+19,9%) e o crédito consignado (+16,2%), as linhas de financiamento a veículos caíram 10,5% em doze meses enquanto o cheque especial caiu 7,5% no período.

A carteira do Agronegócio (que representa 55,2% do segmento no país) caiu 1,5% em doze meses, com alta de 1,4% em relação ao fim de 2019, chegando a R$181,88 bilhões. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) subiram 32,9% no período, totalizando cerca de R$ 6,6 bilhões. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 3,17%, um crescimento de 0,55 pontos percentuais na comparação com março de 2019, mas ainda inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (3,2%).

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do BB, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ou, se preferir, leia o documento na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) enviaram ofício, no final da noite desta quinta-feira (7), à direção da Caixa para requerer a suspensão da abertura extraordinária e funcionamento das agências da Caixa aos sábados.

A reivindicação é justificada pelas informações divulgadas pelo próprio banco público, de que houve redução de filas nas agências, o que reforça que abertura aos sábados não se faz mais necessária. “A diminuição nas filas é fruto do trabalho heróico dos empregados”, lembrou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Caixa.

Fabiana lembra que, ao estabelecer o trabalho aos sábados, a Caixa provoca mais desgastes aos trabalhadores que já tiveram uma semana de jornada extenuante e excessiva e que gerou esgotamento físico, mental e emocional para efetuar o pagamento para mais de 50 milhões de brasileiros que aguardavam o auxílio emergencial. “reivindicamos a suspensão do trabalho no sábado para que os empregados possam gozar do final de semana e de seus familiares recompondo-se para a próxima semana de trabalho.”

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários do Banco Santander poderão participar da assembleia que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizará e que será feita de forma virtual. Para participar, será necessário estar munido de matrícula funcional, CPF e data de nascimento.

A assembleia tratará da deliberação acerca da aprovação dos seguintes instrumentos coletivos: Acordo Coletivo de Trabalho com cláusulas gerais e Termos de Compromisso anexos I, II e III, com vigência de 01/09/2020 a 31/08/2022; Acordo Coletivo de Trabalho para estabelecer o programa próprio intitulado Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) com vigência de 01/01/2020 a 31/12/2021 que, inclusive, trata da autorização do desconto a ser efetuado em função da negociação coletiva realizada e Termo de Ratificação ao mesmo.

A votação será nos dias 13 e 14 de maio (13/05 e 14/05) das 8 horas às 18 horas pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/

Este link estará disponível em nosso site durante os dias de votação.

CONQUISTA

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu por videoconferência com o banco no dia 27 de abril, e conquistou a renovação, por dois anos, da íntegra do acordo aditivo (Acordo Coletivo de Trabalho – CCT) à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Também ficou estabelecida a renovação do acordo do Programa Próprio de Resultados Santander (PPRS), reajustado pelo mesmo índice que for definido na Campanha Nacional dos Bancários.