Abril 30, 2025
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Nesta terça-feira, 14 de setembro, a votação do Projeto de Lei 4772/2021, que permitia agências bancárias funcionarem sem portas giratórias foi retirada de pauta.

O pedido partiu do Movimento Sindical Bancário, através da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da Federa-RJ e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, já que a proposta colocaria em risco a segurança de funcionários, clientes, vigilantes e prestadores de serviço.

Após a solicitação, o Deputado Estadual e Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), em conjunto com outros parlamentares, como Carlos Minc (PSB), aceitou retirar de pauta o projeto de lei.

Ceciliano também propôs uma audiência presencial com representantes do movimento sindical, na próxima sexta-feira (17) ou segunda-feira (20), afim de debater melhor a proposta e escutar setores da sociedade. 

A proposta tem como objetivo facilitar o acesso de idosos, gestantes, obesos e portadores de deficiência, mas não leva em consideração a insegurança que a medida causaria. 

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

 

 

 

 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu, na tarde de quinta-feira (9), com a direção do banco para negociar o retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office.

Os representantes dos trabalhadores cobram negociação para garantir um retorno programado, baseado em critérios científicos, com percentual de imunização superior a 70%, para não colocar em risco a saúde dos trabalhadores. Desde 1º de setembro, o banco permitiu que trabalhadores voluntários dos prédios administrativos voltem gradativamente aos locais de trabalho. “Os sindicatos de todo o Brasil relataram denúncias de pressão de gestão para o retorno. Eles forçam os trabalhadores a se voluntariarem. Nós não iremos tolerar esse tipo de atitudes da chefia”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Membros do movimento sindical também cobraram como o departamento de saúde do trabalhador irá se comportar neste retorno. “As pessoas serão examinadas, analisadas, terá algum tipo de acompanhamento por parte do banco?”, questionou Adriana Nalesso, presidenta da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ).

O Itaú informou que existe fiscalização para garantir o respeito aos protocolos de saúde e segurança e que todo o sistema de infraestrutura do banco permanecerá híbrido, para evitar aglomerações nos escritórios. “Nós queremos acompanhar este retorno, entender os protocolos e sugerir melhorias, sempre pensando na saúde dos trabalhadores”, disse Valeska Pincovai, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Retorno às agências

Conforme acertado nos últimos encontros, o banco comunicou aos dirigentes sindicais, antes mesmo de publicar comunicado interno, o retorno, obrigatório a partir de 4 de outubro, das pessoas do grupo de risco de agências e que tem o ciclo vacinal completo. Sendo opcional a partir de 20 de setembro.

Caso alguém não tenha tomado as duas doses, o banco vai aguardar a data da segunda dose, mais 14 dias, período de imunização completa, para cobrar o retorno.

As gestantes de agência não retornarão ao trabalho presencial em todo o Brasil.

COE é contrária ao retorno

Depois da reunião com o banco, a COE do Itaú se reuniu internamente e definiu pela posição contrário ao retorno presencial neste momento, devido ao baixo índice de imunizados em todo o Brasil e a incerteza da vacinação em algumas localidades. A COE também cobra do banco um acompanhamento médico individualizado para os trabalhadores do grupo de risco que retornarem.

Fonte: Contraf-CUT

O uso do banco público para fins eleitoreiros vem sendo destaque nas páginas dos principais jornais e revistas do país. O site UOL, desta segunda-feira (13), destacou enaltecimento de imagem do presidente do banco em redes sociais da instituição e publicou o contraponto da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). No final de semana, Correio Braziliense e outros veículos nacionais e regionais também destacaram notícia divulgada pela Fenae: “Bancários da Caixa querem que denúncias de uso político da estatal sejam amplamente investigadas”. 

Em nota enviada ao site da UOL, a Caixa disse não utilizar as redes sociais institucionais para projetar pessoas e que a estatal registrou ‘um lucro recorde’ de R$ 45 bilhões nos últimos dois anos e meio. Em contraponto à resposta do banco, o veículo destacou posicionamento da Federação: “Parte desse resultado se deve à ‘venda de ativos’ da instituição, o que demonstraria ‘a redução do papel social do banco público e a política de desmonte da atual gestão da instituição, que é o de privatizar a Caixa aos pedaços’”, publicou o site.

A reportagem do UOL explica que no período de 1º de julho a 9 de setembro deste ano, foram feitas 72 publicações com a figura de Guimarães em fotografias ou vídeos nos perfis oficiais da Caixa no Twitter, Instagram e Facebook, com imagens que enaltecem a presença, o nome e o cargo de Guimarães, segundo o veículo. 

“Mais uma vez, se faz necessário reforçar a importância da Caixa para o Brasil e para os brasileiros. O banco público é imprescindível para o país, e chega aonde os bancos privados não chegam. É lamentável constatar o uso eleitoreiro da estatal”, afirmou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Histórico

Aparelhamento do banco para fins políticos foi alvo de denúncia da revista IstoÉ 

Em reportagem publicada na última sexta-feira (10), a revista IstoÉ denunciou o uso da estrutura da instituição pública feita pelo presidente do banco público para promover programas populistas de Bolsonaro e se cacifar para as eleições de 2022. Segundo a reportagem, Guimarães já foi cogitado para ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada por Bolsonaro ou mesmo para disputar vagas no Senado ou no governo do Rio de Janeiro.  Vários veículos de comunicação destacaram, nas últimas semanas, que independentemente da disputa eleitoral, o presidente da Caixa tem se empenhado em mostrar subserviência ao presidente Bolsonaro.

Gastos extraordinários

Segundo dados apurados pelos veículos de comunicação, para turbinar a reeleição, Guimarães criou uma nova estrutura na Caixa, com 19 funcionários para administrar eventos dos quais o banqueiro participa, e fortaleceu a gerência promocional do banco com a criação do canal ‘Fale com o Presidente”. Segundo a revista essa estrutura gerou gastos extraordinários de R$ 300 mil por mês aos cofres públicos, sem contar as despesas geradas pelo aumento das viagens de Pedro Guimarães pelo Brasil. Segundo a revista, desde o início do ano já foram mais de 100 viagens, que geraram custo de quase R$ 4 milhões ao banco.

“São gastos exorbitantes. É notório o uso do banco público para fins eleitorais próprios. Vamos continuar denunciando este tipo de gestão, prejudicial tanto para os empregados da Caixa como para a população brasileira. Esperamos explicações do ‘turismo’ de Guimarães frente à estatal”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. 

>>>>>Investigação: Procurador do TCU pede afastamento dos presidentes da Caixa e do BB

Também entrou na mira dos tabloides o fato de Guimarães usar o banco para forçar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a não soltar uma nota oficial que seria prejudicial ao governo. A revista Veja, G1, entre outros periódicos, noticiaram a repercussão dos presidentes da Caixa e do BB no alvo do Tribunal de Contas da União (TCU) por atrito com Febraban. O procurador Lucas Furtado, do TCU, pediu o afastamento temporário dos mandatários das estatais de seus cargos, para que seja feita uma investigação por suposto uso político das instituições no episódio do manifesto da Febraban.

Para o presidente da Fenae, transparência e responsabilidade são pilares das empresas estatais. “Por isso, é de extrema importância que esta denúncia seja apurada e investigada a fundo. Pois, a Caixa e o BB são bancos públicos. E tudo o que é público pertence a toda a população”, ressaltou o dirigente.

Fonte: Fenae

A Estácio é a nova parceira do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

A entidade sindical firmou mais um convênio de grande porte, mostrando que está atenta às demandas apresentadas pelos bancários e bancárias de sua área de atuação.

O convênio prevê que todos os trabalhadores e trabalhadoras sindicalizadas terão direito a bolsas que podem variar de 40% até 70% na graduação e pós graduação, em todas as unidades da instituição. Além de diversas bolsas extras e especiais, concedidas para o primeiro semestre de estudos.

IMPORTANTE: Os dependentes também estão contemplados neste convênio.

Os interessados devem entrar em contato com o Sindicato, ou falar com o diretor ou diretora de sua base, solicitando uma declaração de sindicalização, que servirá como comprovação da sua condição de associado da entidade.

As bolsas, descontos e promoções mudam constantemente. Por isso, é necessário o contato para saber se o convênio será maior que os 40% já garantidos. 

O convênio foi viabilizado através do contato inicial dos diretores: Marcelo Silva, Ricardo Sá e Roberto Domingos. 

PROMOÇÃO IMPERDÍVEL

Até o dia 26 DE SETEMBRO DE 2021, a Estácio está com uma promoção que dá direito a bolsas de 70% + 5% extra na graduação, como campanha de divulgação especial.

Para aproveitar, os interessados devem entrar em contato pelo telefone/whatsapp (21) 97915-0549 e falar com o Julio. 

SINDICALIZE-SE! JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que o a campanha salarial dos bancários 2021 injetará aproximadamente R$ 15,920 bilhões na economia do país. A estimativa do impacto econômico, elaboradas com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2019 e nos balanços dos bancos, realizada pelo Dieese, considera o reajuste nos salários, benefícios e a totalidade da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR).

O reajuste conquistado pela categoria bancária neste ano foi negociado na campanha salarial de 2020. O acordo previa aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%), ou seja, 10,97% de aumento. Considerando apenas os salários, a campanha injetará cerca de R$ 6,440 bilhões na economia brasileira ao ano.

“Nossa Convenção Coletiva de Trabalho é nacional, abrange todos os estados do país. Isso significa que os trabalhadores têm os mesmos direitos e terão os mesmos reajustes em São Paulo e no Rio de Janeiro do que os foram concedidos em qualquer outra localidade. E os recursos destes reajustes contribuem para a economia em cada uma das cidades onde existem agências bancárias, onde existem bancários. Neste momento de crise e desemprego que estamos vivendo, isso é importante para ajudar a movimentar a economia”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Foi importante termos feito no ano passado um acordo de dois anos. Foi isso que nos garantiu o aumento real neste ano, quando a grande maioria dos trabalhadores não conseguiu negociar reajustes acima da inflação e vai amargar perdas salariais. Imagina o quanto seria injetado na economia se todas as categorias obtivessem aumento real! Por isso, lutamos por reajustes para toda a classe trabalhadora. Todos os trabalhadores precisam que os reajustes reponham a inflação e lhes garanta ganhos reais”, disse Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT ressaltou ainda que a negociação antecipada, realizada em 2020, mostrou-se assertiva frente à alta escalada da inflação nos últimos meses. “Para nós, é motivo de comemoração, pois teremos reajuste com aumento real neste ano. No caso dos trabalhadores de bancos públicos, talvez sejam os únicos entre as empresas públicas a conquistarem aumento acima da inflação. Que bom seria se todos tivessem essa conquista, mas isso somente é possível com um governo que invista. Somente com investimento do Estado a economia voltará a crescer e poderá gerar empregos e os reajustes possam superar a imflação”, disse.

PLR e tíquetes

Em âmbito nacional, a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) da categoria bancária injetará por volta de R$ 8,439 bilhões na economia até março de 2022, sendo que, deste total, R$ 3,867 bilhões serão injetados na antecipação da PLR até o final de setembro de 2021.

Já o reajuste de 10,97% nos auxílios alimentação e refeição da categoria colocarão um adicional de R$ 1,040 bilhão no período de um ano. “Isso ajuda mercados, bares e restaurantes, enfim, o setor de comércio, que precisa desta injeção neste momento”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Atendendo ao pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos da categoria bancária, a Caixa Econômica Federal informou nesta sexta-feira (10) que efetuará o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) ainda nesta sexta-feira (10). De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, o banco poderia efetuar o pagamento até o dia 30 de setembro.

Atendendo ao pedido do movimento sindical, das federações e sindicatos da categoria bancária, o Bradesco informou na manhã desta sexta-feira (10) que efetuará o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) no dia 20 de setembro. De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, o banco poderia efetuar o pagamento até o dia 30 de setembro.

Além da PLR, o banco informou também que antecipará a 13ª Cesta. Neste caso, o pagamento será no final do mês de setembro.

O afastamento de trabalhadores por mais de 15 dias em consequência da Covid-19 ou sequelas da doença aumentou 75% este ano (64.861 nos seis primeiros meses do ano) em relação ao ano passado, quando foram registrados  37.045 afastamento de abril a dezembro, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. 

De acordo com os dados, publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, aumentou também a procura por reabilitação de trabalhadores com sequelas meses depois de terem se infectado com o novo coronavírus.

Metade dos pacientes continua com queixas 12 meses depois de contrair a doença, sendo as mais frequentes o cansaço e a fadiga muscular, segundo estudo publicado na revista científica The Lancet. Um em cada três também apresenta dificuldade de respirar, diz a reportagem.

Pacientes que foram intubados, sem respirar pelo nariz e sem engolir por mais tempo, têm fraqueza no músculo da deglutição e precisam de  fonoaudiologia para não engasgar e de terapeuta ocupacional para fazer as adaptações temporárias para usar os talheres, por exemplo.

Estados e municípios têm criado ambulatórios de reabilitação pós-Covid, mas a oferta no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda é inferior à demanda e há demora no início das terapias necessárias, segundo os médicos ouvidos pela repórter.

O SUS é a opção de boa parte da classe trabalhadora que teve Covid-19 e  precisará de reabilitação, portanto, é preciso que o governo federal amplie os recursos para o Sistema e que os governos estaduais e municipais invistam e fortaleçam todos os serviços públicos de saúde voltados para a recuperação e reabilitação, alerta a secretária da Saúde do Trabalhador da CUT Nacional, Madalena Margarida da Silva.

“Com o aumento da demanda, o SUS ficará ainda mais sobrecarrendo pois, terá também que atender as demandas reprimidas de outros adoecimentos”, acrescenta Madalena Margarida, que ressalta: "A luta por recursos tem de ser feita no Congresso Nacional, no convencimento dos parlamentares, e nas ruas porque o governo de Jair Bolsonaro não tem compromisso com a população que precisa de serviço público".

Em plena pandemia, esse governo reduziu a previsão orçamentária para a saúde, lembra a dirigente se referindo ao Orçamento da União para 2021, que previu apenas R$ 136,3 bilhões para a àrea. Aumentou um pouco, diz, porque deputados e senadores aumentaram em cerca de R$ 10 bilhões o valor. Em 2020, o valor executado com saúde foi de R$ 160 bilhões, diz.

Opções para os trabalhadores

Enquanto a luta por mais recursos é feita, os trabalhadores têm algumas opções de atendimento. Uma delas, de acordo com a secretária, são os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que funcionam nos estados e muncípios e prestam assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho.

Hospitais universitários em todo o país também estão oferecendo tratamento para amenizar os sintomas de Covid-19, mas o investimento em todos eles, é essencial e precisamos cobrar o governo e o Parlamento para não deixar os trabalhadores sem atendimento, diz a secretária.

Estão oferecendo esse atendimento o Hospital Universitário de Brasília (HUB), que tem um programa específico para a reabilitação de pacientes com sequelas provocadas pelo novo coronavírus.

No Recife, o Hospital das Clínicas de Pernambuco oferece ao paciente uma equipe multiprofissional que vai discutir o caso e montar um plano terapêutico e de reabilitação.

Em Cajazeiras (PB), o Hospital Universitário Júlio Bandeira tem uma equipe de fisioterapia é responsável por um programa de reabilitação pulmonar que envolve técnicas de expansão do pulmão e remoção de secreção.

No Rio Grande do Sul, dois hospitais se destacam no atendimento às sequelas deixadas pelo novo coronavírus. O Hospital Universitário de Rio Grande conta com uma equipe de 22 profissionais nas especialidades de infectologia, clínica médica, reabilitação física e respiratória, psicologia, pneumologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, pediatria e nutrição para ajudar os pacientes.

No Hospital Escola de Pelotas quem faz a avaliação clínica é um pneumologista. A partir de então, o paciente será tratado por um pneumologista e fisiatra, além do atendimento multiprofissional de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e educação física.

Folheto sobre saúde do trabalhador

A secretária da Saúde do Trabalhador da CUT Nacional disse ainda que está sendo elaborado um folheto sobre saúde do trabalhador no pós-Covid-19, que tratará de questões relacionadas ao direitos dos  trabalhdores na atenção a saúde e acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.

Com informações da Agência Brasil e da Folha de S. Paulo

A direção da CUT divulgou um comunicado à imprensa nesta quarta-feira (8) para informar que “não participará, não convocará e não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro”.

Este ato foi convocado por grupos de direita, como MBL e Vem Pra Rua, que contribuíram com o golpe de 2016, que foi contra o Brasil e os brasileiros, e que culminou com a eleição de  Jair Bolsonaro. Desde então, além das crises social, econômica e sanitária, a classe trabalhadora vem sofrendo uma série de ataques contra seus direitos. 

No aviso à imprensa, a direção da Central reforça seu compromisso com a pauta da classe trabalhadora, por empregos de qualidade, salário e renda.

Ressalta ainda, a luta contra toda e qualquer proposta de retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, contra as privatizações, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, que desmonta o serviço público, contra a fome e a carestia.

Confira a íntegra do aviso:

Aviso à imprensa sobre 12/09

A CUT, maior central sindical da América Latina, não participará, não convocará e não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro.

A CUT defende a pauta da classe trabalhadora por empregos de qualidade, salário, renda, trabalho decente.

Luta contra toda e qualquer retirada de direitos, contra as privatizações, contra a PEC 32, que desmonta o serviço público, contra a fome, a carestia.

Defende a vida, a soberania e a democracia. Luta contra o governo genocida, criminoso e incompetente de Jair Bolsonaro, que colocou o Brasil na maior crise política, econômica, sanitária e institucional da sua história recente.

Vacina no braço, Comida no prato!

#ForaBolsonaro

Fonte: CUT

Os bancários terão reajuste de 10,97% nos salários, vales refeição e alimentação e demais direitos econômicos estabelecidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, com ganho de real de 0,5% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre setembro de 2020 e agosto de 2021, que ficou em 10,42%.

“O reajuste mostra o acerto do acordo de dois anos negociado pelo Comando Nacional dos Bancários com Fenaban em 2020. Para nós, é motivo de comemoração, pois seremos uma das poucas categorias a ter reajuste com aumento real neste ano. No caso dos trabalhadores de bancos públicos, talvez sejam os únicos entre as empresas públicas a conquistarem aumento acima da inflação”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “O governo Bolsonaro fez reviver o mostro da inflação e, infelizmente, a grande maioria dos trabalhadores terão perdas salariais. Isso não pode acontecer, ainda mais numa conjuntura de crise e de carestia na qual estamos vivendo”, completou.

Segundo dados do Ministério do Trabalho compilados pelo DIEESE, até julho de 2021, apenas 17,5% dos reajustes foram acima do INPC, 32,2% iguais ao INPC e 50,3% abaixo do INPC.

Cálculo do reajuste dos bancários

O economista Gustavo Cavarzan, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), alerta que algumas pessoas podem achar que existe erro na porcentagem de reajuste. “O cálculo não é feito com a simples soma de 10,42% mais 0,5%. Existe uma fórmula de cálculo composto para se calcular o ganho real”, explicou.

Para se chegar ao índice de reajuste deve-se somar 10,42%+1 e 0,5%+1 e multiplicar os resultados, depois se subtrair 1 e se multiplicar por 100 para se se chegar à porcentagem. A fórmula é a seguinte: (1+10,42%) x (1+0,5%) -1.

Histórico de aumento

A categoria vem obtendo aumento real no decorrer da história. Desde 2004, o ganho real acumulado é de 21,94%. Considerando os pisos salariais o ganho real é ainda maior, chegando a 43,56% neste mesmo período. “Isso ocorre porque, em muitos anos, os pisos tiveram reajuste diferenciado, acima do reajuste geral dos salários”, explicou o economista do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT