Abril 30, 2025
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Imprensa

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Ao confirmar as expectativas do “mercado”, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, levou a taxa de juros ao maior nível desde 2017. E, assim como na reunião anterior, promoveu a maior alta em 20 anos: com mais 1,50 ponto percentual, a Selic chega agora a 9,25% ao ano. Foi a sétima elevação seguida, em decisão unânime, no encerramento da última reunião de 2021, no início da noite desta quarta-feira (8).

No comunicado divulgado logo depois da decisão, o Copom anuncia que o “aperto monetário” deve continuar, em busca do processo de “desinflação”. E já prevê nova alta, “da mesma magnitude”, na próxima reunião, em fevereiro.

Em março, a taxa básica de juros estava em 2%. Assim, ao longo do ano o Copom aumentou a Selic em quase cinco vezes. Mas a inflação segue sem dar trégua, perto dos 11% ao ano. Na próxima sexta-feira (10), o IBGE divulga o IPCA e o INPC de novembro.

Ao mesmo tempo, o BC tem limites na sua atuação, uma vez que a economia brasileira mostra estagnação, como se viu na divulgação do PIB do terceiro trimestre, na semana passada. Indicadores de produção industrial e do comércio também mostram resultados ruins. Hoje, por exemplo, o IBGE informou que o volume de vendas no comércio varejista variou -0,1% de setembro para outubro, após dois meses de retração. Inflação alta e renda em queda ajudam a explicar o resultado negativo.

No comunicado de hoje, o Comitê aponta “evolução moderadamente abaixo da esperada” na atividade econômica. Além disso, “a inflação ao consumidor continua elevada”.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco na tarde desta terça-feira (7) para debater sobre o retorno ao trabalho presencial do grupo de risco. O principal avanço do encontro foi a manutenção em home office de grávidas, imunossuprimidos (indivíduos que possuem uma condição de saúde que faz com que seus corpos respondam menos a qualquer tipo de vacina), pessoas em tratamento contra o câncer e com deficiência auditiva. Também permanecem em home office as pessoas que não se vacinaram por indicação médica.

“Consideramos um avanço esse retorno do banco, fruto de reiterados pedidos nossos, representantes dos trabalhadores, para proteger funcionárias e funcionários em condições que os colocam no grupo de risco”, pontou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB. “Cada dia no trabalho presencial é um grande risco de vida para esse grupo de pessoas, mesmo que vacinadas. A pandemia não acabou”, completou.

Os bancários que se enquadrarem no grupo que deve permanecer em trabalho remoto deverão encaminhar laudo médico comprovando a condição e indicando afastamento do trabalho presencial aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), localizados nas Gerências Regionais de Gestão de Pessoas. Demais casos com indicação de afastamento das atividades presenciais também devem ser encaminhados ao Sesmt para avaliação.

Mobilização nacional

A CEBB cobrou do banco mais contratações, único meio para resolver a sobrecarga e melhorar as condições de trabalho nas agências e unidades administrativas do BB. Os representantes dos funcionários do BB reivindicaram, ainda, a implementação do acordo de teletrabalho.

Também nessa terça-feira (7), horas antes da mesa de negociação entre a CEBB e o BB, funcionários e funcionárias do banco realizaram o Dia Nacional de Luta, denunciando a sobrecarga no trabalho por causa da implementação de metas abusivas e da redução do quadro de pessoas.

“As mobilizações em todo o país mostraram a indignação com as atitudes do BB, tomadas de forma unilateral. Os sindicatos fizeram o seu papel que foi cobrar respeito e negociar, buscando saídas para todas as questões que envolvem a segurança e manutenção dos postos de trabalho”, destacou Fernanda Lopes. “O banco tem que aprender a respeitar seus funcionários não somente por meio de palavras, mas através de atos também”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou e obteve na Justiça de São Paulo uma decisão contra o Banco Santander S.A., determinando que a empresa registre integralmente a jornada de trabalho dos empregados que se ativam em expedientes noturnos nas chamadas “ações universitárias”, que geralmente se iniciam a partir das 18:30, culminando na remuneração desses trabalhadores pelo período trabalhado.

A multa pelo descumprimento é de R$ 10.000 por dia, até o limite do valor da causa (R$ 500 mil). A decisão não tem limitação territorial, sendo válida em todo o país, e ainda cabe recurso.

O procurador José Fernando Ruiz Maturana, do MPT em Bauru, investigou denúncia remetida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários de Bauru e Região, noticiando que o Banco Santander estava mantendo empregados em sobrejornada, sem o registro dos horários trabalhados e sem o pagamento de horas extras, durante ação pontual da empresa chamada “ação universitária”.

Trata-se de uma campanha do banco para ampliar a carteira de jovens clientes, por meio de relacionamento dos funcionários com este público dentro dos campos universitários. A ação ocorre após as 18h e se estende pelo período noturno até as 22:00, nas primeiras semanas dos anos letivos (fevereiro/março e agosto/setembro). O objetivo é a captação de clientes e abertura de novas contas.

Por determinação do MPT, o Santander, por amostragem, trouxe aos autos os controles de ponto de empregados que trabalharam em “ações universitárias” realizadas em 2019, constatando-se que não houve o registro de jornada realizada pelos empregados do banco após as 18h ou 18h.

Os depoimentos prestados ao MPT indicaram que, segundo superiores hierárquicos das agências, a campanha tinha como objetivo a manutenção dos empregos, de forma que os empregados já sabiam que não receberiam horas extras ou sequer banco de horas pela jornada excedente.

“É através do registro e controle da jornada que o empregador computa as horas efetivamente trabalhadas, inclusive as horas extras, faltas, abonos, intervalos e demais reflexos, a fim de que o trabalhador possa receber seu salário com os devidos acréscimos ou descontos ao final do mês”, explica o procurador.

As provas colhidas foram de ações anteriores à pandemia, relativas a 2019 e início de 2020. A decisão liminar impede que o Santander retome a prática em ações futuras.

Na sua decisão, o juiz André Luiz Alves, da 3ª Vara do Trabalho de Bauru, escreveu que “a ausência do registro da jornada ou o seu registro incorreto têm implicações diretas no pagamento de verbas de natureza salarial, as quais, por sua vez, atraem a incidência do FGTS e das contribuições previdenciárias. Portanto, há fundado receio de que a retomada das “ações universitárias”, nos moldes anteriormente praticados, cause danos de difícil reparação”.

No mérito da ação, o MPT pede a efetivação da liminar, em caráter definitivo, e a condenação do Banco Santander ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 500.000,00.

* Com informações do Ministério Público do Trabalho.

Fonte: Brasil de Fato

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à imprensa, nesta terça-feira (7), que o governo federal ainda avalia se vai seguir a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de exigir o chamado “passaporte da vacina” para a entrada de viajantes no Brasil. Ontem (6), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para que o governo se manifeste a respeito da exigência do comprovante de imunização e também sobre a quarentena obrigatória para estrangeiros. 

A Anvisa defende as medidas como forma de evitar um aumento dos casos de covid-19, como já registrados na Europa e outros locais em decorrência do surgimento da variante ômicron. Os protocolos deveriam ter sido discutidos nesta segunda, mas o governo cancelou a reunião. Diante da “inércia”, o ministro cobrou uma resposta dos ministérios da Casa Civil, Justiça, Saúde e Infraestrutura.

O presidente e o próprio ministro da Saúde  – em nome da “liberdade individual” – se dizem, no entanto, contrários à medida. O argumento foi repetido novamente hoje por Queiroga. “É preciso ampliar o acesso a vacinas antes de querer cercear liberdades individuais. Tudo será feito com base em análises técnicas”, declarou. 

Passaporte e a saída da crise

Mais cedo, em entrevista a Marilu Cabañas, do Jornal Brasil Atual, o médico infectologista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Anvisa, contestou os argumentos do governo Bolsonaro. E destacou que a adoção do passaporte da vacina “é o primeiro ato para controlar a pandemia no país”. “Temos que instaurar o mínimo de medidas não para impedir a entrada da variante no Brasil, mas para controlar a entrada de não vacinados. Temos que conseguir sair dessa crise sanitária e o jeito de sair é diminuir o número de suscetíveis à doença dentro do país, pessoas que podem vir a se infectar e adoecer. E nesse espaço quem se situa são os negacionistas da vacina”, observa. 

“Hoje no mundo, quem é adulto e não está vacinado muito provavelmente é um negacionista. Não é uma pessoa que não teve oportunidade de se vacinar, ainda mais se está viajando. Então é importante controlar a entrada e o fluxo dessas pessoas no país”, ressalta Vecina. 

O infectologista completa que o direito de ir e vir, pela Constituição, está submetido ao direito à vida e à saúde. “Espero que essa nova discussão que o Bolsonaro arrumou com o Supremo Tribunal Federal termine com uma decisão da Corte no sentido de que a sociedade, por ordem constitucional tem que se proteger, e aí que instaure a obrigatoriedade do passaporte da vacina”, afirma. 

Situação sanitária de Rondônia

A nova cepa é motivo de preocupação global e já foi identificada em 45 países. Ministros da Saúde da União Europeia estão reunidos hoje para discutir o assunto. No Reino Unido, por exemplo, até domingo (5), o país tinha confirmado 246 casos, o dobro do total registrado na sexta (3). Na Dinamarca já eram 183 casos, o triplo do que havia sido confirmado dois dias antes. No Brasil, a situação em Rondônia também chamou atenção. Depois de oito meses, o estado voltou a registrar filas por leito para tratamento da covid. 

De acordo com relatório do governo estadual, divulgado no domingo, sete pessoas aguardavam por uma vaga. Dois em situação grave e positivados para a covid e dois graves, mas sem o resultado do teste. A avaliação de Vecina é que esse é um problema com relação à falta de estrutura da saúde pública na região e à variante delta. O que de acordo com ele também se ligação com o ritmo de vacinação no estado e a flexibilização do uso obrigatório de máscaras e isolamento social. 

Dados da Secretaria de Saúde de Rondônia mostram que 66% da população recebeu a primeira dose da vacina. Enquanto 55,1% está completamente imunizada com a segunda dose ou a dose única. Percentuais ainda baixos comparados com outros estados, como Piauí, que tem 75,69% da população vacinada com a primeira dose. E até 63,49% completamente imunizada. 

“O que está acontecendo em Rondônia é pelo relaxamento dos uso de máscara, das medidas de isolamento e pela possibilidade de encontro de pessoas. E aí o vírus faz o seu serviço, faz com que as pessoas adoeçam e ocorra a necessidade de leitos de UTI”, analisa o infectologista. 

Fonte: Rede Brasil Atual

Mais um trabalhador do Banco Bradesco foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. A reintegração ocorreu nesta quarta-feira, 8 de dezembro, no Centro de Duque de Caxias e foi acompanhada pelos diretores do Sindicato: Ricardo Sá, Dialas Coelho, Roberto Domingos e Martins.

Fabiano Reis Fita foi desligado em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram. E foi reintegrado através de Mandado de Segurança, que determinou que o bancário fosse reintegrado.

IMPORTANTE

Fabiano é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Bancárias e bancários, organizados por sindicatos da categoria de todo o país, realizaram, nesta terça-feira (7) um Dia Nacional de Luta em defesa do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de seus empregados.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou do tuitaço que ocorreu na rede social.

“Nosso principal objetivo foi o de denunciar as precárias condições de trabalho em ambos os bancos, que reduzem o quadro de pessoal, sobrecarregam os trabalhadores, estabelecem metas desumanas, abusivas, e promovem o assédio institucional, o que acaba levando muitos ao adoecimento”, disse a coordenadora do Grupo de Trabalho de Defesa dos Bancos Públicos e secretária de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. “Mas, também mostrar que toda esta situação acaba por prejudicar o atendimento à população e exigir mais contratações, para repor o quadro, reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população”, completou Fernanda, que também é funcionária do BB e representa a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com a redução de pessoal, fechamento de agências e a venda de áreas importantes e altamente lucrativas para a iniciativa privada, o que prejudica o atendimento diário à população, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo.

Falta de reconhecimento

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ressaltou a falta de reconhecimento do trabalho realizado pelos trabalhadores. “A falta de reconhecimento é um ponto comum em todos os bancos e, mais do que isso, por todos os patrões”, observou. Ela ressaltou, porém, que a Caixa implantou, sem negociação com as representações sindicais, uma ferramenta chamada de “curva forçada” que, independente do resultado obtido, classifica 5% dos empregados como “não atende”. “Eles são punidos com a não evolução no plano de cargos e salários (PCS), por exemplo, o que significa perda de remuneração e de possibilidade de evolução na carreira”, explicou Fabiana, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Cartas à população

Durante as atividades de rua, foram entregues duas cartas abertas direcionadas à população, para explicar os motivos das manifestações.

“A reestruturação, em andamento desde o início do ano, reduziu significativamente o número de funcionários e de unidades, sobrecarregando de trabalho os funcionários. O banco precisa reverter este cenário, em benefício do melhor atendimento, diminuição das filas e da aglomeração que aumenta o risco de contágio por Covid-19”, diz um trecho da carta aberta dos funcionários do BB.

“A população sempre teve na Caixa o apoio para o recebimento dos benefícios dos programas sociais do governo. O atendimento à população infelizmente é precário. A verdade é que isso não é culpa dos empregados. Um verdadeiro desmonte do banco está acontecendo e sendo promovido pelo governo Bolsonaro e pelos gestores do banco indicados pelo governo”, afirma um trecho da carta aberta dos empregados da Caixa.

Redes sociais

Além das atividades de rua, as redes sociais também foram “invadidas” pela hashtag #ProcuramosNoBBeCaixa para denunciar a falta de condições de trabalho nos maiores bancos públicos do país.

“A ideia foi a de mostrarmos que o respeito e a valorização dos trabalhadores é cada vez mais um artigo raro nos bancos públicos, assim como está ficando raro encontrar empregados para realizar o atendimento que a população merece”, disse a coordenadora da CEE/Caixa. “O que sobra é mesa vazia, é assédio dos gestores aos seus subordinados, é cobrança de metas abusivas”, completou.

A luta continua

Fabiana disse ainda que as atividades realizadas nesta terça-feira devem continuar até que o banco reconsidere a posição de querer implementar a “curva forçada” no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), que já recebia crítica dos empregados mesmo antes do acréscimo da “curva forçada”. “A GDP, que também foi implementada sem negociação com os empregados, já era ruim pois se utiliza de critérios subjetivos para avaliar o desempenho dos trabalhadores. Mas, com esse novo mecanismo implementado, se torna inaceitável. Trata-se de uma ferramenta anacrônica, que foi aposentada até pelas empresas privadas nos anos 1980, por não ser capaz de levar ao desenvolvimento profissional e de desempenho das pessoas. E, pior do que isso, o banco confessou que decidiu usá-la para fazer com que os gestores avaliem os empregados sem serem tão ‘bonzinhos’”, completou a coordenadora da CEE/Caixa.

O calendário de pagamento de benefícios em 2022 do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está disponível. Mais de 36 milhões de beneficiários já podem checar a data dos depósitos. 

O pagamento seguirá dois calendários: Um para quem recebe até um salário mínimo, outro para quem recebe mais de um salário mínimo, podendo chegar até o teto de R$ 7.079,50 ou ultrapassá-lo. 

Para os beneficiários com remuneração de até um salário mínimo, os depósitos de janeiro serão realizados entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Já aqueles com renda mensal acima do teto, o pagamento será feito a partir do dia 1º de fevereiro. 

Os depósitos serão realizados de acordo com o penúltimo algarismo do Número do Benefício (NB). Por exemplo, neste caso 999.999.997-9, o algarismo a ser observado é o 7. 

Confira o calendário completo: 

Fonte: Brasil de Fato

O Ministério Público do Trabalho da 10º Região determinou que o Banco do Brasil tem até esta terça-feira (7) para se pronunciar sobre o retorno ao trabalho presencial de empregados e empregadas com comorbidades que as colocam em grupos de risco em caso de contágio pelo novo coronavírus.

Após ser acionado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, em 26 de novembro, o MPT convocou o Banco do Brasil e as representações dos trabalhadores, Sindicato e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em audiência que ocorreu na tarde da última sexta-feira (3).

“Houve [no início da mediação] uma proposta para que fosse suspensa, imediatamente, a exigência do retorno dos empregados em grupo de risco, que já informaram ao banco que não possuem condições médicas e apresentaram um laudo mostrando o risco de retorno ao trabalho presencial”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

“O banco, na oportunidade, disse que esta questão estava sendo alvo de negociação com a Contraf-CUT e sindicatos. Então, considerando que o tema seria tratado durante a semana, o Ministério Público do Trabalho concedeu o prazo de até 7 de dezembro para o banco se pronunciar sobre o tema”, completou.

BB cancelou encontro com CEBB

Até o momento, entretanto, o Banco do Brasil ainda não se reuniu com os representantes dos trabalhadores. Na quinta-feira (2), um dia antes da audiência com o MPT, era para ter acontecido uma reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco, sobre o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial e a implementação do acordo de teletrabalho, mas o banco cancelou o encontro.

“O banco informou que o assunto está sendo tratado em mesa de negociação, entretanto a nova data ainda não foi agendada. A reunião precisa acontecer o quanto antes, cada dia no trabalho presencial representa um grande risco para essas pessoas”, pontuou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB. “Os sindicatos e a Contraf-CUT defendem a continuidade do trabalho remoto para as trabalhadoras e trabalhadores do grupo de risco e com comorbidade, mediante laudo médico indicando risco à saúde”, completou.

Também na audiência, o MPT se posicionou no sentido de o banco suspender as convocações do grupo de risco e também revogar a situação de trabalho presencial, com base em laudos dos médicos assistentes com recomendação de retorno ao trabalho remoto.

O BB informou em comunicado que a meta é de, até o final do dezembro, não ter mais nenhum funcionário em home office, mesmo diante da confirmação da chegada ao Brasil de uma nova variante da Covid-19.

Orientação

A Contraf-CUT e os sindicatos orientam que as funcionárias e os funcionários com comorbidades procurem seus médicos para a emissão de laudo dizendo se podem ou não retornar às atividades presenciais. Em caso negativo do médico, o laudo deve ser encaminhado ao BB.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil convocam para esta terça-feira (7), um Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos públicos e de seus empregados. Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional e mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.

Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com a redução de pessoal, fechamento de agências e a venda de áreas importantes e altamente lucrativas para a iniciativa privada, o que prejudica o atendimento diário à população, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo.

Em janeiro de 2021, a atual gestão do Banco do Brasil deu início a mais um plano de desmonte do Banco do Brasil, chamado de “reestruturação”, que promete o fechamento de mais de 360 unidades, desligamento de 7 mil funcionários e venda de subsidiárias. Em relação à Caixa, o governo articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco. Paralelo ao desmonte, os trabalhadores que continuam nos bancos são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas.

“O foco central das atividades é a falta de condições de trabalho. Particularmente, na Caixa, nós chamamos a atenção para o assédio institucional, combate às metas abusivas e o sucateamento do banco, mesmo após ele ter mostrado sua grande importância para o país durante a pandemia e em momentos de crises”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“No Banco do Brasil, também reivindicamos melhores condições de trabalho, o fim das metas abusivas e mais contratações”, completou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB.

Redes sociais

Além das atividades de rua, a partir das 11h, também desta terça-feira (7), será realizado um tuitaço denunciando a falta de condições de trabalho nos maiores bancos públicos do país, com a hashtag #ProcuramosNoBBeCaixa.

“A ideia é mostrarmos que o respeito e a valorização dos trabalhadores é cada vez mais um artigo raro nos bancos públicos, assim como está ficando raro encontrar empregados para realizar o atendimento que a população merece”, disse a coordenadora da CEE/Caixa. “O que sobra é mesa vazia, é assédio dos gestores aos seus subordinados, é cobrança de metas abusivas”, completou.

Cartas à população

Os bancários e bancárias da Caixa e do Banco do Brasil prepararam, ainda, cartas abertas direcionadas para a população. “A reestruturação, em andamento desde o início do ano, reduziu significativamente o número de funcionários e de unidades, sobrecarregando de trabalho os funcionários. O banco precisa reverter este cenário, em benefício do melhor atendimento, diminuição das filas e da aglomeração que aumenta o risco de contágio por Covid-19”, diz um trecho da carta aberta dos funcionários do BB.

“A população sempre teve na Caixa o apoio para o recebimento dos benefícios dos programas sociais do governo. O atendimento à população infelizmente é precário. A verdade é que isso não é culpa dos empregados. Um verdadeiro desmonte do banco está acontecendo e sendo promovido pelo governo Bolsonaro e pelos gestores do banco indicados pelo governo”, afirma um trecho da carta aberta dos empregados da Caixa.

Leia a íntegra das cartas abertas e ajude a denunciar a situação apontadas por elas participando do tuitaço, nesta terça-feira, a partir das 11h, ou nos atos que acontecerão nas agências e unidades administrativas dos dois bancos.

Fonte: Contraf-CUT

O Brahmeiros (Itaú) foi o campeão do Torneio de Futebol dos Bancários 2021. Numa final disputadíssima, disputada dia 4 de dezembro, sábado, eles superaram a equipe do Só Canela (Itaú) e levantaram a taça. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todas as equipes e bancos envolvidos.
 
Antes da primeira partida, Alcyon Costa, companheiro e Coordenador Geral do Sindicato, que faleceu recentemente, foi homenageado com um minuto de silêncio e uma salva de palmas.
 
O evento também contou com a ilustre e carismática presença de Pitoco.
 
Confira as fotos do campeonato em nossas redes sociais.
 
VEJA COMO FOI:
 
Superintendência Varejo (Caixa) 0 x 1 Só Canelas (Itaú)
Superintendência Varejo (Caixa) 2 x 2 Brahmeiros (Itaú)
Brahmeiros (Itaú) 0 x 0 Só Canelas (Itaú)
 
Final - Brahmeiros 2 x 0 Só Canela
Artilheiro - Anderson Luiz (Brahmeiros)
Goleiro menos vazado - Thiago Agra (Brahmeiros)