Maio 03, 2025
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O Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 7,1% sobre o mesmo período do
ano passado, informou a instituição nesta segunda-feira (21).

 
Com isso, o banco já acumula ganhos de R$ 8,924 bilhões no ano. No 1º semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.

 
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 3,082 bilhões no período, ligeiramente acima das expectativas do mercado.

 
Redução da inadimplência

 

Segundo o relatório divulgado pelo Bradesco o resultado trimestral se deve a alguns fatores, como menores despesas com provisão para devedores duvidosos, em razão da redução dos níveis de inadimplência; maiores receitas com a margem financeira, e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.

 
Segundo a análise, o resultado só não foi maior em razão de “maiores despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da convenção coletiva”.

 

A carteira de crédito expandida cresceu 11% na mesma base de comparação, chegando a R$ 412,56 bilhões no final de setembro deste ano.

 

A inadimplência ficou em 3,6% no terceiro trimestre deste ano, com queda de 0,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2012 e de 0,5 ponto percentual em comparação ao segundo trimestre deste ano.

 

As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 2,88 bilhões, baixa de 6,9% sobre o segundo trimestre deste ano.

 

 

Banco mantém projeções de crescimento

 

O Bradesco manteve inalteradas praticamente todas as projeções de crescimento para 2013 divulgadas no segundo trimestre deste ano.

 

A única alteração foi feita em relação à perspectiva de crescimento na margem financeira de juros. O intervalo caiu significativamente de 4% a 8% para 1% a 3%.

 

A perspectiva de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi mantida no intervalo entre 11% e 15% tanto no que se refere a pessoas físicas quanto jurídicas.

 

O crescimento do ganho com prestação de serviços deve ser entre 12% e 16%.

 

A perspectiva de avanço das despesas operacionais ficou no intervalo entre 2% e 6%.

 

Fonte: UOL com Valor e Reuters

A agência do Santander, no bairro da Cidade Nova, centro do Rio de Janeiro, sofreu um incêndio na área de atendimento Van Gogh na madrugada do dia 13 de junho. Desde então, a área incendiada está isolada por divisórias que escondem a destruição.

 

Mas o ar está irrespirável, com forte cheiro de fuligem e do produto químico usado para disfarçar o odor do material queimado. Funcionários de retaguarda e vigilantes estão trabalhando no local após o incêndio e o banco reabriu a agência para o público na última quinta-feira (12).

 

O banco não apresentou nenhum documento emitido por autoridades de defesa civil, nem mesmo um laudo da área técnica de segurança do trabalho liberando a unidade para funcionamento. Os dutos de ar-condicionado estão impregnados de fuligem e gás carbônico e o banco se limitou a aplicar um produto para disfarçar o cheiro.

 

A tentativa de conserto foi desastrosa, já que o produto tem cheiro forte que incomoda, provocando irritação na garganta, nariz e olhos. A reportagem da Feeb RJ-ES esteve no local na segunda-feira (16) – mais de um mês após o incêndio – e constatou a péssima qualidade do ar. Até clientes reclamaram de incomodo em razão do cheiro que mistura fuligem com produto químico.

 

Estragos e risco

Dirigentes sindicais estão atuando junto à superintendência e administração do Santander no Rio de Janeiro e ao gestor da unidade desde o dia do incêndio para garantir as condições de trabalho dos bancários. Mas o gerente geral não colabora e mantém dois vigilantes, mais alguns funcionários de retaguarda trabalhando no local desde o dia seguinte ao ocorrido.

 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que havia funcionários trabalhando na retaguarda, mas sem atendimento ao público. Segundo informações encaminhadas ao Sindicato, os demais funcionários teriam sido deslocados para unidades próximas.

 

No dia 21 de junho, o dirigente sindical Marcos Vicente, que também é representante da CIPA, e os diretores Arnaldo Malaquias, Leuver Ludoff e Renato Pereira estiveram no local para averiguar a situação.

 

A agência tinha um buraco na entrada, onde havia um vidro que foi quebrado pelos bombeiros quando entraram para apagar o fogo. Foi colocado um tapume de madeira para fechar o buraco e o banco esperava apenas que o vidro fosse reposto para reabrir a agência ao público.

 

Na ocasião, todo o material queimado estava ainda no local, isolado da área de atendimento por divisórias. O hall eletrônico estava aberto e funcionando, com os caixas realizando operações e recebendo documentos dos clientes.

 

Os representantes dos bancários, constatando as péssimas condições do local, paralisaram a agência. O banco, então, enviou um carro forte para retirar todo o numerário dos cofres e mandou fechar a agência.

 

No dia 5, os sindicalistas retornaram à agência e constataram que o vidro da fachada tinha sido reposto e que havia funcionários e vigilantes fazendo serviço interno, inclusive processando documentos dos caixas eletrônicos.

 

Na opotunidade, mais de um funcionário reclamou do incômodo provocado pelo cheiro de fuligem e de produto químico. No dia 11, quase um mês após o incêndio, foi feito um mutirão para limpeza do local e retirada do entulho do incêndio, mas o cheiro permaneceu forte.

 

Além da qualidade do ar, outra situação preocupa os sindicalistas. Não foi averiguada ainda a causa do incêndio, portanto não há como garantir que não há risco de uma nova ocorrência.

 

“A agência não foi liberada para atendimento e o banco está forçando a barra para abrir. O Santander só pensa no que perde com a agência fechada, mas não considera o perigo que os funcionários e clientes estão correndo. Onde está a responsabilidade social que o banco tanto apregoa?”, questiona Luiza Mendes, diretora da Federação.

 

Protestos

 

Diante da insistência do Santander em manter a agência aberta, representantes da Federação e do Sindicato do Rio estiveram no local novamente no dia 16. Os bancários paralisaram a unidade. Funcionários foram deslocados para a agência Teleporto, que fica a pequena distância.

 

O cipeiro Marcos Vicente continuou insistindo junto à administração do banco para ter acesso a documentos que liberassem o local para funcionamento, mas não havia nenhum laudo oficial. Nem mesmo as autoridades públicas responsáveis por vistoriar a segurança de instalações comerciais haviam sido contactadas.

 

No dia seguinte (17), a agência não abriu e recebeu a visita de um representante da empresa contratada para realizar obras no local.

 

Nova operação de limpeza e retirada do entulho começou no mesmo dia. Mas os sindicalistas estão preocupados com a forma como esta limpeza será feita.

 

“Esperamos que não se faça uma remoção superficial dos resíduos. É preciso limpar corretamente o local, principalmente os dutos do ar-condicionado. O ar está irrespirável na agência e o banco não pode manter funcionários trabalhando, nem atender clientes nestas condições. A saúde dos trabalhadores e do público está em risco numa situação como esta”, pondera Marcos Vicente.

 

Fonte: Feeb RJ-ES

Nesta sexta(18) o Itaú comunicou à Contra-CUT que pagará as diferenças do acordo coletivo, antecipação da PLR e também o PCR – Participação Complementar nos Resultados, no próximo dia 25, juntamente com o salário de outubro.

 

Os funcionários têm direito a diferenças retroativas dos reajustes dos salários, vales refeição e alimentação, referentes aos meses de setembro e outubro.

 

 

PCR

 

O banco também informou que pagará o PCR de 2013, no valor de R$ 1.950, no dia 25.

 

Em negociação específica realizada na quinta-feira (17), a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), garantiu o valor total de R$ 4.030 para a PCR, para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950, será paga no dia 25 e a segunda, em 2014, será de R$ 2.080.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 
Fonte: Contraf-CUT

A Polícia Federal multou nesta quarta-feira (18) oito bancos em R$ 1,174 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança,, durante a 94ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. Uma agência do Itaú, em Estação Experimental, no Acre, foi interditada. Os bancos foram punidos em processos abertos, na sua maioria em 2009, pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp).

 

Agências e postos de atendimento foram multados por ter número insuficiente de vigilantes, alarmes e porta giratória inoperantes, planos de segurança não renovados e câmeras de vídeo sem funcionamento, além de impedir a fiscalização de policiais federais. Os bancos também foram condenados pela inauguração de agências sem a aprovação do plano de segurança.

 

Uma agência do Bradesco, em Bom Sucesso-MG, foi multada porque um gerente do banco transportava valores de R$ 15 mil a R$ 30 mil, durante mais de cinco anos, para abastecer correspondentes bancários de cidades próximas.

 

O Banco do Brasil foi o campeão das multas com R$ 332,1 mil, seguido pelo Itaú Unibanco com R$ 310,3 mil, Bradesco com R$ 239 mil e Santander com R$ 135,5 mil. Caixa Econômica Federal, HSBC, Banco Rendimentos e Mercantil do Brasil também foram punidos.

 

Veja o montante de multas por banco:

 

Banco do Brasil – R$ 332.198,19
Itaú Unibanco – R$ 310.378,82
Bradesco – R$ 239.072,41
Santander – R$ 135.504,62
Caixa Econômica Federal – R$ 74.844,54
HSBC – R$ 53.560,41
Banco Rendimentos – R$ 14.543,05
Mercantil do Brasil – R$ 14.187,64

Total de multas: R$ 1.174.289,68

 

Houve ainda aplicação de penalidades contra empresas de segurança, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes. Foi a segunda reunião da CCASP em 2012.

A CCASP é integrada por representantes do governo, trabalhadores e empresários. A Contraf-CUT representa os bancários. Já a Febraban é a porta-voz dos bancos. A reunião foi presidida pelo coordenador-geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier.

 

“Essas multas comprovam outra vez que os bancos continuam tratando com negligência a segurança de trabalhadores e clientes, o que contribui para a onda de assaltos e sequestros, que tem ocasionado mortes, feridos e pessoas traumatizadas”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

Recursos não faltam aos bancos para investir mais em segurança. Segundo o Dieese, os números dos balanços comprovam o desleixo. Os cinco maiores bancos do país lucraram mais de R$ 50,7 bilhões em 2011. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% em comparação com o lucro.

 

Avaliação

A 94ª reunião da CCASP foi acompanhada pelos integrantes do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Para eles, os bancos não priorizam os investimentos em segurança.

 

“É inadmissível que o Banco do Brasil, uma empresa pública, seja o campeão das multas por descumprir a lei de segurança e, pior, vem inaugurando agências sem portas giratórias, mostrando que não zela pela proteção da vida de trabalhadores e clientes”, declara Leonardo Fonseca, representante da Fetraf de Minas Gerais.

 

“Além de campeão de demissões, o Itaú Unibanco foi novamente vice-campeão de multas, o que revela a falta de responsabilidade do banco com os seus funcionários e clientes”, salienta André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

 

“Essas multas, decorrentes de processos abertos em 2009, revelam a necessidade de agilizar os trabalhos da Polícia Federal, através da ampliação da equipe e de reuniões mais frequentes da CCASP”, aponta Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

“Todas essas multas provam que os bancos seguem mais preocupados em gastar milhões de reais em campanhas de marketing do que na segurança de trabalhadores e clientes”, avalia Valdir Machado, diretor da Fetec de São Paulo.

 

“Essas multas revelam o descaso dos bancos, não cumprindo os planos de segurança, deixando bancários, vigilantes e a população insegura e vulnerável”, afirma Samuel Nicolette, diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas.

 

“Um avanço foi o enquadramento como pena máxima de multa a inauguração de agências e postos de atendimento sem a aprovação do plano de segurança pela Política Federal”, destaca Lupinha Moretto, representante da Fetec do Paraná.

 

“Notamos que um dos temas relevantes que afeta a categoria, que é o transporte de valores, continua sendo desrespeitado pelos bancos, reincidindo nessa prática ilegal e que coloca em risco a vida dos bancários”, ressalta Sandro Mattos, diretor da Fetec Centro-Norte.

 

“O movimento sindical precisa continuar verificando se a legislação federal de segurança está sendo cumprida em agências e postos de atendimento e, ao identificar irregularidades, deve encaminhar denúncias para a Delesp mais próxima”, destaca Lúcio Paz, diretor da Fetrafi do Rio Grande do Sul.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco comunicou a Contraf-CUT, nesta sexta-feira (18), que a antecipação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) prevista na Convenção Coletiva de Trabalho 2013-2014 será paga aos funcionários na próxima quarta-feira (23).

 

A antecipação PLR na regra básica determina o pagamento de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Isso significa um reajuste de 10% sobre o valor fixo da regra básica

 

Já a antecipação da parcela adicional prevê a distribuição linear de 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2013 entre os trabalhadores, limitado a R$ 1.694,00, o que representa igualmente um reajuste de 10% no teto.

 

“É resultado de vinte e três dias de greve, de demonstração de muita força e união. Foi uma luta dura, mas conseguimos conquistar avanços importantes e o reajuste da PLR é um deles”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 
Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban nesta sexta-feira 18, em São Paulo, a 22ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que pelo décimo ano consecutivo incorpora aumento real de salário aos bancários, além de valorizar os pisos, melhorar a PLR e trazer outros avanços econômicos e sociais. São conquistas da maior greve da categoria em mais de 20 anos em termos de participação dos trabalhadores, que durou 23 dias e chegou a paralisar 12.140 agências em todo país.

 

“Essa foi a campanha da ousadia, da mobilização e da unidade da categoria bancária, que mais uma vez conquista aumento real de salário e valorização do piso, contribuindo de forma decisiva para distribuir a renda no Brasil, que tem a sexta maior economia mas ainda é um dos 12 países mais desiguais do planeta”, disse na cerimônia de assinatura, realizada no Hotel Intercontinental, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

“Mas essa campanha não teve apenas vitórias econômicas. Tivemos importantes avanços na questão da saúde e condições de trabalho, dos quais dois merecem destaque: a proibição de as empresas enviarem torpedos aos bancários e a criação do grupo de trabalho que vai discutir e identificar por que os bancários estão adoecendo tanto”, acrescentou Cordeiro, que também é coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

 

‘A gente quer comida, diversão e arte’

 

O presidente da Contraf-CUT destacou ainda a conquista do vale-cultura, que pela primeira vez faz parte de uma convenção coletiva de trabalho no Brasil. “Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país. A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade”, concluiu Carlos Cordeiro, parodiando a música dos Titãs.

 

A presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, também ressaltou a importância do vale-cultura. “Essa cláusula, além de facilitar o acesso dos bancários, injetará mais de R$ 9 milhões por mês na cultura”, disse Juvandia. Ela também destacou a unidade da categoria na campanha nacional, manifestando a esperança de que em 2014 os bancários alcancem um acordo com mais rapidez. “Esperamos que no ano que vem a campanha seja mais curta e possamos assinar um acordo sem greve”, disse Juvandia.

 

 

Inclusão cultural

 

A inclusão da cláusula de vale-cultura na Convenção Coletiva deste ano também foi destacada pelo presidente da Fenaban, Murilo Portugal, e pelo secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, que representou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, na cerimônia de assinatura.

 

“A ministra Marta Suplicy queria estar aqui nesse evento importante para prestigiar a assinatura da primeira convenção que inclui o vale-cultura para o trabalhador brasileiro. Ela pediu pra dizer a vocês que a partir de agora ela tem certeza que o programa deu certo”, afirmou o secretário.

 

“Vivemos num país em que pouca gente lê, em que 90% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, onde 70% têm acesso a bens culturais apenas pela televisão, onde 80% nunca entraram numa sala de cinema. O programa vale-cultura do trabalhador tem o objetivo de acabar com essa exclusão cultural, abrindo a possibilidade de nós brasileiros termos acesso à cultura produzida neste país”, acrescentou Henilton Menezes.

 

O presidente da Fenaban, Murilo Portugal, também disse estar “feliz de termos sido os primeiros a assinar o acordo com o vale-cultura”, destacando ser essa a 22ª vez que os trabalhadores e os bancos assinam “esta que é, se não a melhor, uma das melhores convenções de trabalho do país. Conseguimos evoluir, mesmo em circunstâncias difíceis, com base no diálogo e na busca do consenso. Quero agradecer a todos que participaram do processo dos dois lados da mesa”.

 

Também participaram da cerimônia de assinatura o presidente da Contec, Lourenço do Prado, e o secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, Davi Zaia.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 

 

Compromissos

 

> Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Reunião específica para discutir aprimoramento do processo.

> Discutir um novo modelo de PLR antes da campanha nacional de 2014.

 
Fonte: Contraf-CUT

Começa nesta sexta-feira 20, e vai até domingo 22, em Curitiba, a 14ª Conferência Nacional dos Bancários que vai discutir e definir a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2012. Estão inscritos 695 delegados eleitos em assembleias e conferências estaduais/regionais realizadas em todo o país, além de observadores, jornalistas e convidados.

 

O evento, que será realizado na Expo Unimed, terá palestras, debates, trabalhos em grupos sobre Emprego, Remuneração, Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária, Sistema Financeiro Nacional. No domingo haverá a plenária final que aprovará as reivindicações que serão entregues à Fenaban.

 

O destaque nas palestras será a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, que falará no painel sobre emprego.
“A 14ª Conferência ocorre após a realização de conferências regionais e estaduais preparatórias nos estados, que definiram propostas e elegeram os delegados, consolidando um processo democrático e participativo de construção da Campanha Nacional dos Bancários”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

Confira a programação:

 

Sexta, 20 de julho

 

8h às 18h – Credenciamento

9h30 às 10h – Exposição “Transversalidade na Campanha Nacional dos Bancários”
- Didice Godinho Delgado, assessora de formação em gênero, trabalho e sindicalismo. Coordenou a Comissão Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, entre 1986-1993

10h às 13h – Painel sobre Emprego
- Sr. Brizola Neto, Ministro do Trabalho e Emprego
- Sr. Anselmo Luis dos Santos, professor do Instituto de Economia da Unicamp
- Sr. Nelson Karam, técnico do Dieese

13h00 às 14h30 – Almoço

14h30 às 15h30 – Painel sobre Remuneração
- Sra. Catia Uehara, técnica do Dieese

15h30 às 17h – Painel sobre Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária

- Sr. Roberto Heloani, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas e professor conveniado junto à Université de Nanterre (Paris, França): “Mundo trabalho, assédio moral e transtorno mental”
- Dr. Francisco Glauberto Bezerra, procurador do Ministério Público do Estado da Paraíba
- Sr. José Boaventura Santos, presidente da CNTV

17h às 18h – Apresentação da proposta de “Pesquisa sobre Trabalhadores do Ramo”

19h – Abertura solene da 14ª Conferência Nacional dos Bancários

21h – Jantar

 

 

Sábado, 21 de julho

 

8h30 às 13h – Credenciamento

10h às 10h30 – Votação do Regimento Interno

10h30 às 11h30 – Apresentação dos resultados da Consulta 2012

11h30 às 13h00 – Análise de conjuntura e Sistema Financeiro
- Sr. Moisés Marques, coordenador do Centro de Pesquisas 28 de Agosto, do Sindicato dos Bancários de São Paulo

13h às 14h30 – Almoço

14h30 às 18h30 – Trabalho em grupos:
- Grupo 1 (Azul): Emprego
- Grupo 2 (Verde): Remuneração
- Grupo 3 (Laranja): Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária
- Grupo 4 (Vermelho): Sistema financeiro nacional

19h – Jantar

Domingo, 22 de julho

10h às 13h – Plenária Final
13h às 14h30 – Almoço

 

Locais de credenciamento

Quinta, 19 de julho: 16h às 19h – Hotel Radisson (local da reunião do Comando Nacional)

Sexta, 20 de julho: 8h às 18h – Expo Unimed (local da Conferência)

Sábado, 21 de julho: 8h30 às 13h – Expo Unimed (local da Conferência)

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Depois da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários com a Fenaban, a Contraf-CUT, federações e sindicatos firmaram nesta sexta-feira 18 o acordo aditivo específico com o Banco do Brasil, que trouxe avanços como a contratação de mais funcionários, a melhoria na pontuação de mérito dos caixas, novas medidas para combater o assédio moral e o novo mecanismo que limita em no máximo uma hora por dia, até 15 de dezembro, a possibilidade de compensação de horas da greve.

 

“Cada avanço específico no acordo aditivo, em particular o aumento real de salário, que tem perenidade nas empresas públicas como o BB, onde há plano de carreira, é fruto da forte participação dos bancários do Banco do Brasil na greve nacional dos bancários”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Na cerimônia de assinatura do acordo aditivo, realizada no hotel Intercontinental, em São Paulo, a Contraf-CUT cobrou do banco a reclassificação das faltas de julho e agosto último, em razão da forte luta dos bancários contra o PL 4330.

 

“Também cobramos da direção do banco que neste ano a postura da empresa seja diferente em relação ao pós-greve do ano passado, quando o BB passou meses perseguindo funcionários que participaram da paralisação. Esperamos que este ano tenhamos um período pós-greve mais respeitoso por parte da empresa”, acrescenta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Isso foi cobrado porque, antes mesmo da assinatura do acordo, já havia denúncias em alguns estados de administradores cancelando férias de bancários. “Nossos sindicatos não aceitarão isso”, adverte o diretor da Contraf-CUT.

 

Outra cobrança da Contraf-CUT foi a solicitação de instalação de mesa permanente imediata para discutir a distribuição do superávit da Previ de 2012, uma vez que existem reivindicações de participantes para que seja mantida a suspensão das contribuições.

 

 

O acordo específico com o Banco do Brasil

 

 

REAJUSTE COM AUMENTO REAL - O piso e demais verbas salariais serão reajustados em 8% (aumento real de 1,84%). Com essa proposta, o aumento real no piso do BB acumula 38,5% desde o início da campanha nacional unificada. O novo piso do BB será de R$ 2.104,66 após 90 dias (A2).

 

 

CONTRATAÇÕES - O banco apresentou propostas que estão entre as reivindicações do funcionalismo. Serão contratados 3 mil bancários até agosto de 2014.

 

 

PSO/CAIXAS - Os caixas executivos passarão a pontuar como os demais comissionados na primeira faixa de funções: 1 ponto por dia. A contagem será feita de forma retroativa considerando 2006 adiante e com isso os bancários que exerceram a função de caixa desde essa data já terão ou estarão próximos de completar 1095 pontos e adquirir mais uma letra de mérito (R$ 113). Além disso, serão efetivados no caixa mais de 1.200 bancários que já vêm exercendo a função a mais de 90 dias.

 

 

TRAVA PARA REMOÇÃO - os escriturários terão que esperar um tempo menor para poder concorrer à remoção para outras unidades de trabalho. A trava diminuiu de 24 para 18 meses.

 

 

INCORPORADOS - haverá uma mesa temática após 30 dias da assinatura do acordo sobre o tema Cassi e Previ para que o BB apresente os dados e estudos referentes aos incorporados, os planos de saúde e previdência desse segmento e demais fatores inerentes.

 

 

QUESTÕES DE COMBATE AO ASSÉDIO MORAL 

 

 

TORPEDOS - o banco propôs criar uma cláusula que limita o uso de mensagens de texto (SMS) cobrando metas de seus funcionários fora da jornada de trabalho.

 

 

“FICHA SUJA” - o banco também terá como pré-requisito para um funcionário ser gestor, não haver registro dele de denúncia procedente nos últimos 12 meses na ouvidoria ou no protocolo de prevenção de conflitos assinado entre a Fenaban e as entidades sindicais.

 

 

PLR 

 

O banco pagará participação nos lucros e resultados para 117,8 mil bancários e os valores serão maiores que o semestre anterior devido ao excelente trabalho do funcionalismo.

 

 

FALTAS DOS DIAS DE LUTA E DA GREVE

 

Os banqueiros tentaram impor uma derrota aos bancários e exigir compensação de cada hora de luta durante seis meses. A força da mobilização e as lideranças sindicais não permitiram isso.

 

A nova redação da Convenção Coletiva de Trabalho permitira a compensação de até 1 hora por dia e até 15 de dezembro. Após isso, as horas restantes serão anistiadas.

 

 

RECLASSIFICAÇÃO DAS FALTAS DE LUTA CONTRA O PLANO DE FUNÇÕES

 

Também serão reclassificadas e serão devolvidos os descontos dos dias de greve dos bancários que participaram da luta contra as mudanças unilaterais do plano de função.

 

Vale-cultura: no valor de R$ 50,00 por mês para os funcionários que ganhem até 5 salários mínimos, a partir de janeiro/2014.

 

Abono das horas de ausências, durante a jornada de trabalho, para os funcionários com deficiência, para aquisição, manutenção ou reparo de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, etc), com limite de uma jornada de trabalho por ano;

 

Elevação da licença adoção para homens solteiros (família monoparental) ou com união estável homoafetiva, de 30 para 180 dias;

 

Aumento do valor da bolsa dos estagiários, de R$ 332,00 para R$ 570,00;

 

Auxílio educacional para dependentes de funcionário falecido ou que tenha ficado inválido em decorrência de assalto intentado contra o Banco – no limite de R$ 868,00 por mês até 24 anos incompletos, na forma das instruções internas (sem cláusula).

 

Vacina contra a gripe para todos os funcionários (sem cláusula)

 

 

Demais Propostas

 

Redução da trava para remoção de escriturários, de 24 meses para 18 meses;

 

Movimentação transitória para as ausências da gerência média nos casos de licença de saúde, a partir do 1º dia e até 90 dias, nas agências de qualquer nível com até 7 (sete) funcionários;

 

- Cláusula com compromisso do Banco em preencher o número de vagas de caixa executivo existentes na data de assinatura do ACT, priorizando os funcionários que já estejam substituindo há mais de 90 dias e desde que haja interesse pelo funcionário;

 

Elevação da pontuação do mérito para os caixas, de 0,5 ponto para 1 ponto por dia de exercício, retroativo a 2006, com pagamento a partir de 1.9.2013;

 

- Cláusula com compromisso do Banco em normatizar internamente a proibição do envio, pelos gestores, de mensagens de texto (SMS) que tratem de cobrança de metas em fins de semana, além da limitação do horário de envio durante a semana;

 

- Compromisso do Banco em normatizar internamente o treinamento dos gestores que não obtiverem desempenho suficiente no RADAR (sem clausular);

 

Mediação de Conflitos: Compromisso do Banco de agregar a metodologia de ouvidoria existente à metodologia de mediação de conflitos, treinando todos os gerentes de Gepes, analistas que atuam na Ouvidoria e Administradores (sem clausular);

 

- Compromisso de considerar somente os 20 primeiros do TAO para os processos seletivos e nomeações nas Unidades do Banco (sem clausular);

 

- Seleção para gestores, na rede de agências, pelo Programa de Ascensão Profissional, com pré-requisito de não ter demanda de Ouvidoria procedente nos últimos 12 meses, consideradas também as denúncias encaminhadas via “protocolo de prevenção de conflitos”; (sem clausular)

 

Mesa Temática sobre Cassi e Previ com início previsto para 30 dias após a data de assinatura do ACT;

 

3.000 contratações de funcionários até 31.08.2014;

 

- O banco se compromete a efetuar ajustes nos percentuais do Adicional de Função de Confiança – AFC e do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação aos Valores de Referencia – VR das Respectivas Funções, a partir de 01.09.2016, conforme os termos desta Cláusula.

 

Parágrafo Primeiro – Em 01.09.2016, o percentual do Adicional de Função de Confiança – AFC em relação ao Valor de Referencia – VR da respectiva Função de Confiança – FC, passará a ser 43,75%.

 

Parágrafo Segundo – A partir do mês de setembro de 2016 e a cada 3 (três) anos, o percentual do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação ao Valor de Referencia – VR da respectiva Função Gratificada – FG, passará a ser:

 

I- Em 01.09.2016 – 18,75%
II – Em 01.09.2019 – 25,00%
III- Em 01.09.2022 – 31,25%; e
IV- Em 01.09.2025 – 37,50%. (sem clausular)

 

- Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, sem cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias.

 

- Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;

 

- Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do plano de função;

 

- Realização de mesa temática sobre CABB.

 

Participação nos Lucros e Resultados: o modelo de distribuição da PLR terá a mesma estrutura do exercício anterior. O aumento no montante do programa será distribuído para todas as faixas salariais (47% a mais):

 

Escriturários recebem R$ 5.837,15 e caixas executivos R$ 6.236,38

 

Parcela variável do Módulo BB (vinculado ao resultado): a tabela de salários paradigma será aumentada na mesma proporção de 47% a mais.

 

Veja alguns grupos: Comissionados FG e FC (plenos) 2,07 salários paradigma, gerência média 2,15 salários paradigma, primeiros gestores 2,57 salários paradigma. (Todas as demais funções na tabela da parcela variável no BB também foram reajustadas pela mesma proporção, informou o banco).

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT recebeu nesta terça-feira (17) informe da direção do Banco do Brasil de que pretende estender o horário de atendimento em duas horas em algumas agências pelo país, entre os dias 25 de julho e 8 de agosto, em função do programa “Bom Pra Todos”. O banco não abrirá nos finais de semana.

 

Os bancários receberão, segundo o BB, hora-extra normalmente, estejam eles na jornada correta de bancário de 6 horas ou como comissionados, que deveriam trabalhar seis horas, mas trabalham oito horas. Nos casos dos bancários que hoje fazem oito horas, devem registrar normalmente as duas horas a mais no ponto.

 

“Pedimos para que os sindicatos fiquem atentos e acompanhem o trabalho extra dos trabalhadores para que não ocorra nenhum desvio. As entidades sindicais devem ainda orientar os bancários para que denunciem qualquer abuso”, alerta William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta sexta-feira 18, em São Paulo, o acordo aditivo específico com a Caixa Econômica Federal, que anunciou o pagamento dos acertos retroativos a 1º de setembro ainda na folha deste mês e a antecipação da PLR até o dia 25. A cerimônia foi realizada após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários com a Fenaban e do acordo aditivo do Banco do Brasil – todas no hotel Intercontinental.

 
“Os companheiros da Caixa estão de parabéns por mais uma campanha vitoriosa. Ela foi fruto da mobilização, da ousadia e da unidade de todos os bancários em todo o país, que fizeram a maior greve em mais de 20 anos conquistando. Tivemos avanços importantes, tanto econômicos como sociais, como o aumento real pelo décimo ano, a valorização dos pisos, a melhoria da PLR, o grupo de trabalho para discutir as causas dos adoecimentos, a proibição do envio de SMS e o vale-cultura”, afirmou no ato de assinatura Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 
“Nossa campanha não foi só pelo econômico, mas também por melhores condições de trabalho. Nos orgulhamos muito de conquistar avanços com a mobilização”, disse a presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, destacando o papel social da Caixa.

 
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Jair Pedro Ferreira, depois de elogiar os avanços conquistados pela mobilização da categoria cobrou da Caixa “manter aberto o canal de diálogo, para que possamos continuar discutindo nossas reivindicações específicas e assim chegarmos na próxima campanha com menos pendências”.

 
O vice-presidente de Pessoas, Sérgio Pinheiro, concordou com a “permanência do diálogo” e elogiou o desenvolvimento e o desfecho da campanha nacional dos bancários.

 
O acordo específico com a Caixa

 

 

PLR: Fenaban

 

- Regra básica e regra adicional.
PLR adicional na Caixa
- Valor de 4% do lucro líquido distribuída igualmente para todos os empregados e garantia de no mínimo uma remuneração-base a todos os empregados.

 

 

Valores de PLR - Exemplos paradigmáticos, com base no lucro orçado

 

- TBN referência 203 – R$ 8.000,48.
- Caixa executivo – R$ 9.361,28.
- Tesoureiro – R$ 11.200,88.
- Avaliador do penhor – R$ 10.695,98.

 

 

PLR: antecipação

 

- Antecipação de 60% do valor devido a cada empregado, a ser paga até o dia 25 de outubro.

 

 

Plano de assistência à saúde - dependente indireto Saúde Caixa

 

- Extensão da condição de dependente indireto a filhos (as) / enteados (as) com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800,00, inclusive as provenientes de pensão alimentícia.

 

 

Vale-cultura 

 

- A Caixa participará do Programa de Cultura do Trabalhador, como empresa beneficiária, para distribuir o vale-cultura aos empregados que o requeiram e que tenham remuneração base igual ou inferior a 5 salários mínimos, conforme os termos estabelecidos pela Lei 12.761/2012 e seu regulamento.

 

 

Horas extras

 

- Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos.
- Pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados, facultando ao empregado optar pela compensação, a partir de 2 de janeiro de 2014.

 

 

Jornada em regime de escala

 

- Assume o compromisso de em até 31 de dezembro definir a redação.
Ausências permitidas
- Renovação da cláusula, acrescentando: até 2 dias por ano para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe, filho ou dependente menor de 14 anos ao médico, mediante comprovação, em até 48 horas após.

 

 

Promoção por mérito – ano-base 2013

 

- A Caixa realizará sistemática de avaliação para promoção por mérito em 2014, referente ao ano-base 2013.
- Redução das horas de estudo para efeito da promoção por mérito de 70 para 10 horas.
Comissões de Conciliação Voluntária
- A Caixa se compromete a renovar a assinatura do acordo coletivo de trabalho que regulamenta a CCV por ocasião do seu vencimento.
Processo Seletivo Interno (PSI)
- Constituição de comissão para avaliar e sugerir melhorias nos processos de seleção interna.
- Constituição de fórum para debater, propor e estruturar ações preventivas e de tratamento de situações que envolvam o tema condições de trabalho, abrangendo: conflito no ambiente de trabalho, jornada de trabalho, acompanhamento de resultados, estrutura física e de pessoas das unidades.
- Início dos trabalhos 30 dias após a assinatura do acordo coletivo de trabalho e conclusão até 30 de março de 2014.
- A Caixa se compromete a dar continuidade ao processo de contratação de empregados, em 2014, para reposição dos empregados desligados e nas aberturas de agências.
- Os descontos decorrentes de ausência ao trabalho em virtude de paralisação nos dias 11 de julho de 2013 e 30 de agosto de 2013 serão convertidos em compensação (na regra da greve) com a devolução dos valores aos empregados nessa situação.

 

 

Cláusulas renovadas – Referência de ingresso e enquadramento

 

- Os empregados serão contratados na referência 202 da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e nas referências 2402, 2602 e 2802 da Nova Estrutura Salarial (NES) e serão enquadrados nas referências 203, 2403, 2603 e 2803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência.
Isenção de anuidade de cartão de crédito
- Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito Caixa Mastercard e Visa a seus empregados.

 

 

Juros do cheque especial

 

- Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.
Licença maternidade e licença adoção
- Ratificação das atuais condições para licença maternidade e licença adoção.

 

 

Estabilidade provisória de emprego

 

- Renovação da cláusula referente às estabilidades provisórias de emprego.

 

 

Adicional de insalubridade e de periculosidade

 

- A Caixa continuará a pagar o adicional de insalubridade ou de periculosidade, sempre que na prestação de serviços se verificar o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas.

 

 

Licença para tratamento de saúde e titularidade da função gratificada ou cargo em comissão em licença para tratamento de saúde

 

- A Caixa renova a cláusula onde considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.
- A Caixa garantirá ao empregado a titularidade da função gratificada ou cargo em comissão, pelo período da Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT), até o limite de 180 dias.

 
Fonte: Contraf-CUT