Maio 03, 2025
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Uma das mais emblemáticas conquistas relacionada à saúde dos bancários da Campanha Nacional de 2013 foi a proibição do envio de SMS para o celular particular dos trabalhadores para cobrar metas e resultados. A prática abusiva e invasiva, implantada por boa parte dos bancos, tornou-se cada vez mais comum nos últimos anos, consolidando-se como mais um instrumento de pressão em cima dos bancários.

 

Na maioria das vezes, o envio de torpedos de cobranças chegava a ser diário, o que, invariavelmente, gerava angústia, preocupação e ansiedade, comprometendo diretamente a saúde e a qualidade de vida dos bancários. Não à toa o estresse, a fadiga, os distúrbios do sono e os transtornos mentais como a depressão são problemas recorrentes na categoria em todo o Brasil.

 

A cláusula 36ª da Convenção Coletiva, que proíbe o envio de SMS, deve ser celebrada, pois significa uma importante vitória para a categoria.

 

Dos 37.097 bancários que responderam à consulta nacional realizada em julho deste ano pelos sindicatos em preparação da Campanha 2013, 24.645 apontaram o fim das metas abusivas como uma das principais reivindicações, o que corresponde a 66,4% daqueles que participaram do levantamento.

 

Na mesma consulta, 58,2% dos bancários apontaram o assédio moral como um problema crucial relacionado às condições de trabalho dentro dos bancos.

 

Para Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhor da Contraf-CUT, o fim do SMS, assim como a proibição da divulgação de rankings individuais de desempenho, conquistada em 2011, representam avanços fundamentais no combate ao assédio moral, assim como o aditivo que reduz de 60 dias para 45 o prazo para apuração de denúncias de assédio moral.

 

“Todas essas conquistas mostram um claro enfrentamento ao objetivo dos banqueiros de transformar os profissionais do sistema financeiro em vendedores, desvirtuando-os de suas reais funções de intermediação financeira, ferindo valores e convicções pessoais dos profissionais que se sentem coagidos a oferecer produtos e serviços inúteis aos clientes”, afirma Previtale.

 
Fonte: Contraf-CUT

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participou na terça-feira (22) da reunião da direção da CUT, em São Paulo, e destacou a importância da inclusão do vale-cultura na convenção coletiva que os bancários assinaram no último dia 18.

 

“Após a aprovação no Congresso e a sanção da presidenta Dilma, esse foi o momento mais importante (para o benefício)”, afirmou Marta.

 

A categoria é a primeira a aderir ao programa por meio de uma campanha salarial. Os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos terão direito a R$ 50 por mês para utilizarem na compra de ingressos para shows, teatro, cinema, compra de CDs e outros produtos culturais.

 

Entre 2% e 10% deste valor é descontado, de acordo com a faixa salarial. A expectativa é atingir mais de 300 mil bancários.

 

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a conquista é importante para ampliar o acesso à cultura e as campanhas terão, a partir de agora, a responsabilidade de brigar também por esse direito. “É uma política importantíssima, que só poderia ter sido feita num governo democrático e popular”, acrescentou o dirigente.

 

Além de apontar que a adesão ao programa não custa nada além de boa vontade dos empresários – o empregador poderá deduzir o valor ou, no caso dos pequenos comerciantes, não terão o vale tributado como parte da folha – a ministra também falou sobre o reflexo que o programa pode trazer às regiões mais pobres.

 

“Faltam bancas de jornal nas periferias porque as publicações são caras. Com o vale-cultura, os trabalhadores poderão comprar jornais, revistas e fazer com que surja esse tipo de comércio também nas áreas mais afastadas dos centros”, avaliou Marta.

 

Segundo ela, 673 empresas já aderiram ao programa e 38 mil trabalhadores foram beneficiados. Outras cinco milhões de empresas podem participar e favorecer 36 milhões de pessoas que ganham até cinco mínimos.

 

 

Cultura para democratizar 

 

Vagner aproveitou a ocasião para destacar que a Central discute a criação de um departamento de cultura, nos moldes do que a CUT-SP já possui e que a ideia é buscar mais uma forma de comunicação com a sociedade, especialmente, a juventude.

 

“Precisamos transformar o ambiente da participação política em um ambiente legal para os jovens porque vemos certo afastamento em relação aos partidos políticos e aos sindicatos. Ficamos muito pragmáticos, pensando em salário, emprego, mas só isso não faz com que façamos a renovação”, disse o dirigente.

 

Marta também tratou da tentativa do Ministério de descentralizar os recursos da Lei Rouanet – que concentra 80% dos investimentos culturais na região sudeste – por meio da criação de editais com eixos específicos para as demais regiões e de olho em recortes de gênero e raça.

 

A ministra citou ainda que o governo pretende criar 300 Centros de Artes e Esportes Unicados (CEUs) em todo o Brasil nas cidades mais remotas do Brasil até o final de 2014, comentou o desafio de ampliar a imagem do país no exterior por meio da cultura e tratou do convênio com a prefeitura de São Paulo no valor de R$ 3 milhões para a instalação de 80 pontos de cultura na capital.

 

Ao final, questionada pelos dirigentes sobre a recente polêmica das biografias, afirmou ser favorável à liberdade de expressão, desde que acompanhada pelo aumento da multa em caso de difamação dos biografados.

 

Fonte: CUT

NÃO PERCAM!
NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!
DIA 26, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS
DIA 27, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

A força da greve nacional dos bancários, que durou 23 dias e chegou a paralisar 12.140 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todo país, arrancou importantes conquistas econômicas e sociais, dentre elas o vale-cultura.

 

A nova conquista acontece após a aprovação e regulamentação da Lei nº 12.761/2012, criada pelo governo Dilma como forma de incentivar o acesso de milhões de trabalhadores aos eventos e bens culturais. Além da Contraf-CUT, federações e sindicatos, a negociação com a Fenaban contou com o envolvimento direto da ministra da Cultura, Marta Suplicy.

 

 

“A gente quer comida, diversão e arte”

 

Durante a solenidade da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014, ocorrida na última sexta-feira (18), em São Paulo, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, destacou a conquista do vale-cultura, que pela primeira vez faz parte de uma convenção coletiva de trabalho no Brasil. “Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país. A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade”, disse ele parodiando a música dos Titãs.

 

A presidenta do Sindicato dos Bancários São Paulo, Juvandia Moreira, também ressaltou a importância do vale-cultura. “Essa cláusula, além de facilitar o acesso dos bancários, injetará mais de R$ 9 milhões por mês na cultura”, afirmou.

 

A inclusão da cláusula de vale-cultura na convenção coletiva foi também destacada pelo presidente da Fenaban, Murilo Portugal, e pelo secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, que representou a ministra na cerimônia.

 

“A ministra Marta Suplicy queria estar aqui nesse evento importante para prestigiar a assinatura da primeira convenção que inclui o vale-cultura para o trabalhador brasileiro. Ela pediu pra dizer a vocês que a partir de agora ela tem certeza que o programa deu certo”, afirmou o secretário.

 

“Vivemos num país em que pouca gente lê, em que 90% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, onde 70% têm acesso a bens culturais apenas pela televisão, onde 80% nunca entraram numa sala de cinema. O programa vale-cultura do trabalhador tem o objetivo de acabar com essa exclusão cultural, abrindo a possibilidade de nós brasileiros termos acesso à cultura produzida neste país”, acrescentou Henilton Menezes.

 

Para a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcellos, “mesmo que a cláusula do vale-cultura inclua neste primeiro momento apenas os bancários e as bancárias que ganham até 5 salários mínimos, trata-se de um novo tempo que se abre para milhares de bancários, que terão incentivo para o acesso aos eventos e bens culturais em todo país”. Com posse do cartão magnético, será possível comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais.

 

“Vale ressaltar que essa conquista é fruto da luta dos bancários, através das suas entidades sindcais, que de forma guerreira e combativa construíram uma grande mobilização no país, fazendo a Fenaban ceder e garantir na convenção coletiva mais um direito para a categoria”, conclui Andrea.

 

 

Confira a íntegra da nova conquista na convenção coletiva:

 

 

CLÁUSULA 65ª – PROGRAMA DE CULTURA DO TRABALHADOR – VALE-CULTURA

 

 

Os bancos concederão aos seus empregados, que percebem remuneração mensal até o limite de 5 (cinco) salários mínimos nacionais, aqui compreendido o salário-base acrescido das verbas fixas de natureza salarial, o Vale-Cultura instituído pela Lei n. 12.761, de 27/12/2012, regulamentado pelo Decreto n. 8.084, de 26/08/2013, IN MINC n. 02/2013, de 06/09/2013 e Portaria MINC n. 80, de 30/09/2013, no valor único mensal de R$ 50,00 (cinquenta reais), sob a forma de cartão magnético.

 

 

Parágrafo Primeiro

 

 

O fornecimento do vale-cultura depende de prévia aceitação pelo empregado e não tem natureza remuneratória, nos termos do art. 11 da Lei 12.761/2012.

 

 

Parágrafo Segundo

 

 

O empregado usuário do vale-cultura poderá ter descontados, de sua remuneração mensal, assim entendida como o salário-base acrescido das verbas fixas de natureza salarial, os seguintes percentuais sobre o valor do vale-cultura estabelecidos no art. 15 do Decreto n. 8.084, de 26/08/2013, como segue:

 

 

I – até um salário mínimo – dois por cento;
II – acima de um salário mínimo e até dois salários mínimos – quatro por cento;
III – acima de dois salários mínimos e até três salários mínimos – seis por cento;
IV – acima de três salários mínimos e até quatro salários mínimos – oito por cento; e
V – acima de quatro salários mínimos e até cinco salários mínimos – dez por cento.

 

 

Parágrafo Terceiro

 

 

O salário mínimo a ser considerado, para efeito de desconto, é o valor correspondente ao salário mínimo nacional.

 

 

Parágrafo Quarto

 

 

Os bancos, nos termos da legislação citada no caput, providenciarão sua habilitação como “entidade beneficiária” do vale cultura, junto à Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC) do Ministério da Cultura.

 

 

Parágrafo Quinto

 

 

Ficam a critério do empregado, nos termos da legislação do Vale-Cultura, a forma e o momento de utilização dos créditos efetivados pelo banco, decorrentes do cumprimento desta cláusula.

 

 

Parágrafo Sexto

 

 

Esta cláusula vigorará no período de 01/01/2014 a 31/12/2016, salvo se antes desse prazo o incentivo fiscal previsto no art. 10 da Lei 12.761/2012 e nos artigos 21 e 22 do Decreto 8084/2013 for revogado, hipótese em que a concessão do benefício Vale-Cultura cessará imediatamente. 

 

 

Bancários: referência que se torna reverência

 

Além de valorizar a nova conquista, Andrea chama a atenção para a disputa dos sentidos e dos significados da produção cultural que está em curso no país. Para ela, “é urgente avançar na construção e na reconfiguração de uma política cultural de qualidade, que não passe somente pelo fortalecimento da ‘financeirização da cultura’ ou pelo registro fotográfico de desenhos de crianças pobres e negras dos projetos promovidos pelos bancos”.

 

“Há que se promover outra ‘economia criativa’ com a riqueza de expressões que possui a cultura brasileira, que vai muito além do forró escrachado e vulgar, do marketing sonoro, da mercantilização do corpo feminino pela propaganda, da novela que fabrica falsos sonhos, do merchandising para o consumo”, ressalta Andrea.

 

A diretora da Contraf-CUT avalia que “romper com o modelo predominante de rentabilidade da cultura implica por fim ao monopólio da TV aberta, à alta concentração das concessões dos meios de comunicações. Por exemplo, a Rede Globo mantém 45% da audiência, controla a distribuição de filmes nacionais no cinema, participa de 38 canais fechados (Net e SKY), controla também jornais e rádios, o que caracteriza a chamada propriedade cruzada”. Esse modelo só serve para fortalecer as redes nacionais e enfraquecer a produção local.

 

“Com o vale-cultura, os bancários também assumem um papel importante: o de superar o vazio da cultura no Brasil, de construir novos paradigmas relacionados à arte. Para além da cultura, queremos o direito de acesso à arte e à literatura, ampliando os espaços de integração e inteiração social”, conclui Andrea.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Santander comunicou à Contraf-CUT, nesta segunda-feira (21), que a antecipação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) prevista na Convenção Coletiva de Trabalho 2013-2014 será paga aos funcionários na próxima sexta-feira (25).

 

A antecipação PLR na regra básica determina o pagamento de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Isso significa um reajuste de 10% sobre o valor fixo da regra básica

 

Já a antecipação da parcela adicional prevê a distribuição linear de 2,2% do lucro líquido de R$ 2,928 bilhões do primeiro semestre de 2013 entre os trabalhadores, no valor de R$ 1.353,56, ficando abaixo do teto de R$ 1.694,00 previsto na convenção coletiva, que foi reajustado em 10%.

 
Além da PLR, o banco deposita também os valores dos programas de renda variável do primeiro semestre.

 

Já as diferenças de salário e dos vales-refeição e alimentação, junto com a 13ª cesta-alimentação, serão creditados na folha de novembro.

 

E o valor do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) será pago somente em fevereiro de 2014, pois não há regra de antecipação prevista no acordo aditivo.

 

“A melhoria da PLR é resultado da força da ousadia, unidade e mobilização da categoria. Conquistamos importantes avanços econômicos e sociais, que agora começam a ser usufruídos pelos funcionários”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 
Fonte: Contraf-CUT

Após várias reivindicações da Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Portal de RH do Santander passou por alterações e, a partir de 6 de agosto, funcionários que não estão na ativa – como afastados por licença-maternidade, auxílio-doença e dirigentes sindicais – passarão finalmente a ter acesso às informações no site do banco.

 

As primeiras mudanças para melhorar o acesso aos dados do portal já ocorrem em 30 de julho.

 

A diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani, lembra que, atualmente, não é possível acessar informações pessoais no portal, como atualizar cadastro, verificar demonstrativos de pagamento, informe de rendimento, dados sobre plano de saúde entre outras informações.

 

“O trabalhador que não está na ativa precisa ir até uma agência ou departamento do Santander. Isso porque só é possível acessar o portal por meio da intranet do banco. Esse trâmite atrapalha tanto o funcionário afastado quanto o bancário, que precisa colaborar com o trabalhador para que possa acessar as informações a partir do seu login na agência, é uma situação constrangedora”, explica a dirigente.

 

A partir das mudanças previstas pelo banco, o funcionário terá acesso de qualquer computador, mesmo fora das unidades do Santander. Na primeira semana de agosto os bancários que não estão na ativa receberão em suas residências correspondência com login e senha de acesso.

 

A página permanecerá com os links da Contraf-CUT e do Sindicato.

 

Avanços necessários

 

Maria Rosani avalia como um progresso o acesso às informações de fora das unidades pelos funcionários afastados. No entanto, critica o fato de que novas oportunidades do quadro de carreira não estarão acessíveis para esse público.

 

“Continuaremos lutando pelo aperfeiçoamento dessa ferramenta, e que ela seja mais igualitária possível para todos os trabalhadores do Santander”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

 

Mesmo com o estrondoso lucro líquido ajustado de R$ 9,003 bilhões nos nove primeiros meses de 2013, o Bradesco fechou 1.975 empregos no mesmo período, andando na contramão da economia brasileira que gerou 1.323.461 postos de trabalho.

 

O número total de empregados da Holding em setembro de 2013 foi de 101.410, com fechamento de 2.690 vagas em relação a setembro de 2012 (queda de 2,6% no quadro de funcionários).

 

Conforme análise do balanço feita pela subseção Contraf-CUT do Dieese, o corte de 1.975 empregos em 2013 colaborou para que as despesas de pessoal crescessem apenas 6,1% em 12 meses e a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços mais renda de tarifas aumentasse de 138,2% para 149,1%.

 

O lucro astronômico apurado significou um crescimento de 4,6% com relação ao mesmo período de 2012 (R$ 3,082 bilhões no 3º trimestre, com alta de 3,5% em relação ao trimestre anterior).

 

O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 18,4% (1,5 ponto percentual abaixo da rentabilidade em setembro de 2012 e 0,4 ponto percentual abaixo do retorno no 2º trimestre de 2013).

 

A carteira de crédito expandida cresceu 11,0% em doze meses, atingindo um montante de R$ 412,6 bilhões (2,5% no trimestre). As operações com pessoas físicas cresceram 10,9%, em 12 meses, chegando a R$ 127,1 bilhões.

 

Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 285,5 bilhões, com elevação de 11,0% comparado a setembro de 2012. O Índice de Inadimplência superior a 90 ficou em 3,6%, com quedas de 0,5 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2012 e 0,1 no trimestre.

 

Com a segunda queda consecutiva nas taxas de inadimplência, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) atingiram um montante de R$ 10,3 bilhões, com redução de 1,5% em relação a setembro de 2012 (-9,6% no trimestre).

 

A partir deste trimestre, os bancos passarão a divulgar (anualmente) um relatório de gerenciamento de riscos, de modo a atender as exigências do BC e do Acordo de Basileia.

 

O Índice de Basileia do banco em setembro de 2013 foi de 16,4% (0,4 ponto percentual maior do que em setembro de 2012) – o mínimo exigido no país é de 11%.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Como em todos os anos, com o fechamento da Campanha Nacional, as assembleias também deliberaram o índice a ser descontado de todos os bancários a título de Desconto Assistencial. Na Baixada Fluminense, o índice aprovado foi de 1,5% do salário no mês de novembro de 2013. O Sindicato conseguiu fechar 100% das agências na sua base, nos vinte e três dias de campanha. O Desconto Assistencial tem por finalidade a cobertura dos gastos feitos durante toda a Campanha Nacional. São gastos extraordinários que afetam financeiramente a nossa entidade como aluguéis de ônibus para a Conferência Interestadual, passagens e hospedagens para a Conferência Nacional, publicações de editais em jornais de grande circulação, confecção de materiais gráficos (cartazes, adesivos, entre outros), despesas diárias de deslocamento e alimentação de pessoal durante os dias de greve, entre outras várias despesas. Também foram estabelecidas as condições para o pedido de oposição ao desconto:

carta de próprio punho a ser entregue pelo bancário no período de (22/10 a 01 /11), na sede em Duque de Caxias ou na sub-sede em Nova Iguaçu, das 9h às 17h

O sistema financeiro nacional gerou 1.144 novos empregos no primeiro trimestre de 2012, o que representa uma queda de 83,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Houve fechamento de postos de trabalho em grandes bancos, principalmente Itaú e Banco do Brasil. A rotatividade de mão-de-obra continua alta nas instituições financeiras e é utilizada para conter a expansão da massa salarial. O salário médio dos trabalhadores contratados foi 38,2% inferior ao dos desligados. E as mulheres continuam ganhando menos que os homens nas instituições financeiras.

 

Esses são os principais resultados da 13ª edição da Pesquisa de Emprego Bancário realizada trimestralmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira 20 na 14ª Conferência Nacional dos Bancários, durante entrevista coletiva que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto.

 

Entre janeiro e março, os bancos desligaram 10.001 trabalhadores e contrataram 11.145. No mesmo período do ano passado, o saldo positivo de empregos nos bancos foi de 6.851 vagas. Essa queda brusca de 83,3% é quase três vezes maior que a desaceleração do emprego na economia como um todo, que apresentou 27,5% de redução de crescimento de vagas de trabalho nos primeiros três meses do ano.

 

O Caged não identifica a evolução do emprego por empresas, mas como divide o segmento por setores, é possível saber que a Caixa Econômica Federal gerou 1.396 postos de trabalho no primeiro trimestre – número superior ao de todo o sistema. Isso significa que sem a Caixa o saldo de empregos no setor seria negativo. Pelos balanços dos bancos, os que mais fecharam postos de trabalho no primeiro trimestre foram o Itaú (1.964) e o Banco do Brasil (406).

 

> Clique aqui para acessar a tabela.

 

A remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.656,92 e a dos desligados de R$ 4.299,27 no primeiro trimestre – uma diferença de 38,20%. Na economia brasileira como um todo, a diferença entre a média salarial dos contratados é 7% inferior à média salarial dos demitidos.

 

“Isso demonstra claramente mais uma vez a estratégia cruel dos bancos de utilizar a rotatividade para reduzir a despesa de pessoal”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Essa é uma política extremamente prejudicial à categoria, porque além de rebaixar a média salarial deixa os bancários permanentemente em tensão por medo de demissões”, acrescenta. “Isso é uma violência, porque o sistema financeiro não enfrenta nenhuma dificuldade. Pelo contrário, só os cinco maiores bancos registraram um lucro líquido de R$ 50,7 bilhões no ano passado e de R$ 11,8 bilhões apenas nos primeiros três meses de 2012.”

 

A análise do saldo de empregos por faixa de remuneração deixa mais clara essa política dos bancos. O resultado foi positivo apenas para as faixas até três salários mínimos, enquanto as faixas salariais acima desse patamar apresentaram saldos negativos. O maior saldo aconteceu na faixa de remuneração entre dois a três mínimos, que teve crescimento de 5.184 vagas.

 

> Clique aqui para acessar o gráfico.

 

Descompromisso com o desenvolvimento

 

O saldo de 1.144 novos postos de trabalho no primeiro trimestre representa uma expansão de apenas 0,22% no emprego bancário. Além disso, na comparação com o saldo de 321.241 vagas criadas em todos os setores da economia no primeiro trimestre, os bancos contribuíram com apenas 0,35% do total.

 

“O setor de maior lucratividade da economia, exceto Vale e Petrobras, não pode ter uma contribuição tão pequena para a geração de empregos e o desenvolvimento do país”, afirma o presidente da Contraf-CUT. “Não podemos aceitar essa falta de compromisso dos bancos com a sociedade brasileira.”

 

Mulheres discriminadas

 

A pesquisa Contraf-CUT/Dieese também demonstra com clareza a discriminação que as mulheres sofrem nos bancos. A média salarial das bancárias desligadas (R$ 3.545,66) é 29% inferior à dos bancários (R$4.978,80) que saíram. As mulheres já entram nos bancos ganhando menos que os homens. O salário médio delas, no ingresso, é de R$ 2.291,98 e o dos homens de R$ 3.014,91 – uma diferença de 24%.

 

Fonte: Contraf-CUT

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DIA 25, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU
DIA 31, QUINTA-FEIRASEXTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS