Abril 29, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Convênios

Maio 24, 2017

Paulo (nome fictício) é bancário do Bradesco há dez anos. Funcionário exemplar, era gerente de uma agência do interior de Pernambuco. Vinha com todas as metas batidas e boa produtividade, apesar das dificuldades da agência.
João (nome fictício) está no Bradesco há três anos. É lotado em Pernambuco, mas trabalha em um Posto de Atendimento no interior da Paraíba. Paulo e João são um casal. Foram demitidos no mesmo dia e quase na mesma hora, sem justa causa.

“Estamos certos de que foi um ato de homofobia. Não é a primeira vez que sou tratado de maneira diferente pelo gerente regional”, denuncia Paulo. Ele recebeu do próprio gerente regional a comunicação de seu desligamento. Uma equipe do Sindicato estava em visita à unidade e indagou se o motivo da demissão estaria ligado à homofobia. Mas o gerente regional preferiu desconversar.

Pouco depois de receber a notícia, Paulo ligou para seu companheiro. Descobriu que também ele tinha sido desligado do banco, no mesmo dia. “No posto em que trabalho, tem apenas duas pessoas. O gerente chegou a dizer que não queria me demitir e que eu era um excelente funcionário. Eram ordens do gerente regional”, conta João.

Os dois preferem usar nomes fictícios para evitar o excesso de exposição. Mas querem que todos fiquem sabendo sua história.

“Não queremos que outros passem pelo mesmo. Não queremos que o banco continue perpetuando esta prática de perseguir funcionários por conta de sua orientação sexual. Trabalhávamos em unidades diferentes e nosso relacionamento não interferia em nosso trabalho. Em quinze minutos, tivemos que revelar às nossas famílias tudo o que vínhamos omitindo há anos…”, desabafa Paulo.

Os dois receberam apoio da família, dos colegas e dos clientes.
Paulo – A demissão dos dois é o auge de uma história de homofobia que não começa por aí. Há vários anos, Paulo recebe tratamento diferenciado por parte de alguns superiores. Nas reuniões presenciais ou por áudio-conferência, eram sempre reservadas para ele as palavras mais duras, ainda que ele cumprisse as metas e mantivesse a produtividade, apesar das dificuldades da agência.

“Tínhamos três funcionários para dar conta da demanda de seis cidades. Não tínhamos Gerente Pessoa Física nem Gerente Pessoa Jurídica. Eu cumpria todas as funções”, relata Paulo.

Ele conta que recebeu vários e-mails cobrando o cumprimento do orçamento, que já vinha sendo cumprido. “Eu ia lá, conferia várias vezes a planilha e via que estávamos cumprindo tudo. Não entendia o porquê das cobranças”, diz.

Antes de chegar à unidade em que era gerente quando foi demitido, Paulo passou por seis outras agências, sempre cumprindo suas funções com excelência. Mas seu pedido, de voltar para o Ceará, nunca foi atendido.

“Quando me transferiram de Fortaleza para Pernambuco, disseram que seria apenas por um ano. Deixei minha mãe e família no Ceará. Anos depois desse prazo, entrei em contato com Fortaleza e soube que havia vagas e eles me queriam lá. Mas o gerente regional não aprovou minha transferência. Dois outros colegas conseguiram retornar, só eu que não”, denuncia.

Em sua terra, a mãe adoeceu, com sintomas de depressão. “Eu ia lá sempre que podia, mas era difícil. Com tudo isso, acabei adoecendo também. Mas nem com atestados eu podia me ausentar”, diz Paulo.

Na Paraíba, onde ele trabalhou durante algum tempo, o funcionário não conseguia gozar nem os feriados do estado e nem os de Pernambuco. “Lá é feriado no Dia do Bancário, por exemplo. E só eu ficava trabalhando”, conta.
João - Paulo e João não se conheciam quando João começou a trabalhar no Bradesco. Indicado por um funcionário de outra cidade, ele passou por provas para contratação, junto com outras três pessoas. Sua admissão foi decisão do Conselho de Recursos Humanos. Mas, quando os dois começaram a se relacionar, João optou por pedir transferência, para resguardar sua vida pessoal e evitar qualquer interferência no trabalho.

Passou a trabalhar em um PAA no interior da Paraíba, ainda que lotado em Pernambuco. Mas sua carteira profissional nunca foi assinada. “Em meu posto, diziam que deveria ser assinada pela agência de Pernambuco. Em Pernambuco, diziam o contrário”, relata João.

Diferentemente de Paulo, João sempre foi bem tratado no posto em que trabalhava e nunca sentiu diferença. Até a demissão.
Ação do Sindicato - Segundo a advogada Márcia Santos, que presta serviços ao Sindicato, o primeiro passo é garantir a reintegração dos trabalhadores. Depois, os bancários vão buscar o ressarcimento pelos danos morais na Justiça.

Fonte: Seec Pernambuco

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von Der Osten, disse que o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555/2015 é um ataque direto ao patrimônio do povo, pois propõe transformar estatais em empresas gerenciadas pela Lei das Sociedades Anônimas.

Segundo Roberto von der Osten, com essa lei em vigência, projetos como o Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família poderiam ser obstados. “Como é que (os programas) seriam operados por um banco que tem um conselho de administração que cobra resultados? Ele terá acionistas, que vão cobrar resultados. Tudo isso fica muito nebuloso”, afirmou.

Clique aqui e ouça a matéria completa, veiculada na sexta-feira (4)

Iniciativa seria do Executivo – Betão diz que o PLS 555 tem algumas dificuldades. “Primeiro, que esse tipo de projeto era uma reserva de iniciativa do Executivo, e isso não foi feito. Ele é um projeto de lei que corre dentro da casa congressual e não vem do Executivo. E mais: o tempo da proposição até a votação de urgência foi de três meses. Então, é uma coisa muito rápida, que denuncia uma falta de debate com a sociedade.”

“Um projeto dessa envergadura, que modifica a relação de todas as empresas públicas municipais, estaduais e federais com a sua gestão, gerenciamento e propriedade estatal tem de ser debatido melhor com a sociedade e tem de ser proposto pelo Executivo e não pelo Legislativo”, completou.

25% das ações – Pelo projeto de lei, as empresas teriam dois anos para colocar 25% de suas ações no mercado de capitais. “As ações só podem ser ordinárias, não podem ser preferenciais, será preciso fazer uma recompra de ações, é um contrassenso absurdo.”

Fonte: Contraf-CUT

O Programa Retorne Bem foi o tema central do Fórum de Saúde do Santander, realizado nesta quinta-feira (26), em São Paulo. “É uma reunião periódica, prevista em nosso aditivo à CCT, que reúne dirigentes sindicais, cipeiros eleitos (um por Cipa) e o banco para discutir questões de saúde”, explicou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

O Santander continua sem responder à maioria das reivindicações dos bancários entregues ao banco no dia 10 de março deste ano. O objetivo dos trabalhadores é garantir a participação na estruturação do programa, dirigido aos funcionários que voltam a trabalhar depois de licença médica. “O programa, implantado de forma unilateral pelo banco, desrespeita a cláusula 44 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que prevê a participação do movimento sindical”, lembrou Mario Raia.

Os sindicatos cobraram novamente que o banco apresente o programa por escrito, para que os trabalhadores possam conhecer, discutir e verificar como se dará a efetiva participação da categoria.

Também foi relatado que os problemas enfrentados pelos bancários que retornam de licença médica persistem. Uma das principais reclamações diz respeito à falta de autonomia e imparcialidade dos médicos contratados pelo Santander no momento dos exames médicos de retorno ao trabalho, periódico ou demissional.

Para exemplificar, durante a reunião foi relatado caso ocorrido recentemente na Bahia – e denunciado ao sindicato do estado –, no qual o banco convocou um médico de São Paulo unicamente para considerar aptos bancários com problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Ainda que foram destacados outros problemas enfrentados por quem ficou afastado. Inclusive para os que estão no Retorne Bem, como a falta de apoio dos gestores, impossibilidade de transferência ou mudança de função quando necessário, cobrança de metas, avaliação de desempenho sem levar em conta o afastamento e seu estado de saúde, isolamento, ficar sem função e/ou acesso ao sistema do banco, além do medo de demissão.

OIT – Os dirigentes sindicais lembraram ainda aos representantes do banco espanhol que o Brasil é signatário da Convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A norma determina que os serviços médicos do trabalho devem ser construídos com a participação e cooperação dos trabalhadores e seus representantes e que os médicos que atuam na empresa devem ter autonomia e imparcialidade.

Os representantes do Santander alegaram que questões relacionadas à Convenção 161 devem ser discutidas na mesa da Fenaban. Mas a representação sindical insiste que quer discutir uma forma de os trabalhadores avaliarem os serviços médicos prestados pelos profissionais do banco.

Nova reunião – Os sindicatos e o Santander se reunirão novamente no primeiro trimestre de 2016 para retomar as negociações acerca de todos esses temas.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP
COMPARTILHE

CONTEÚDOS RELACIONADOS

    30/11/2015

    Contraf-CUT retoma mesa paritária de saúde com Fenaban no dia de 9 dezembro
    27/11/2015

    Contraf-CUT participa da 15ª Conferência Nacional de Saúde
    23/11/2015

    Após cobrança dos bancários de Campo Grande, Saúde Bradesco não suspende atendimento na Maternidade Cândido Mariano
    19/11/2015

    Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da Contraf começa a rodar o Brasil com reuniões itinerantes
    09/11/2015

    Bancarios de Campo Grande (MS) retardam a abertura de quatro agências do Bradesco pela falta de atendimento do Saúde Bradesco
    04/11/2015

    Cálculo do FAP mudará em 2016
    03/11/2015

    Eleição do Conselho Nacional de Saúde (CNS) será nesta quinta-feira (05), em Brasília
    28/10/2015

    Centrais sindicais lançam manifesto em defesa da saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras
    21/10/2015

    Justiça mantém plano de saúde para quem sai do Bradesco em Campinas
    07/10/2015

    No primeiro dia de greve dos bancários, BRB recua e apresenta proposta

A Contraf-CUT, federações e sindicatos, estiveram reunidos nesta quinta-feira (26) , em São Paulo,  com a direção do Itaú,  para discutir demissões e Agir, entre outros temas. Pelo banco, participaram Romualdo Garbos (RH), Marcelo Orticelli (Relações Sindicais), Carlos Sobrinho (Relações de Trabalho) e Marcos Aurelío (Relações Sindicais).

Os representantes dos bancários questionaram o Itaú sobre a existência de uma onda de demissões e fechamento de agências em todo o país, depois da campanha salarial. O banco afirmou que não há variação no número de demitidos em comparação ao ano passado e que não haverá demissão em massa. Os bancários pediram informações mais detalhadas e o banco ficou de apresentar na próxima reunião, que deve acontecer entre 15 e 17 de dezembro, mesmo período em que a COE-Comissão de Organização dos Empregados estará reunida em São Paulo.

Foi apresentada também a proposta de construção de uma agenda para reunião de três em três meses para acompanhar o nível de emprego dentro do Itaú, que foi aceita pelo bamco.

“Temos recebido muitas denúncias sobre demissões e se este processo continuar faremos uma campanha nacional de mobilização contra o Itaú”, afirma Jair Alves, coordenador da COE.

A Contraf-CUT também cobrou informações sobre o fechamento do prédio da São Cristovão, que tem em média 400 trabalhadores, anunciada ontem (25) ao Sindicato do Rio de Janeiro. O banco disse que vai realocar os funcionários da área comercial: “Reiteramos nossa preocupação com a garantia do emprego para o pessoal que trabalha no prédio” afirmou Jô Araujo, da COE.

Sobre o Agir, o banco disse que vai atender a uma antiga reivindicação sobre um ajuste do impacto dos dias da greve no cálculo da gratificação. A partir de agora, o banco vai usar a os últimos três meses como referência (julho, agosto e setembro), prevalecendo o que for mais vantajoso.  Os bancários reiteraram ainda, a reivindicação da revisão do impacto das férias no cálculo e o banco disse que vai avaliar.

“Depois de muita luta e muita insistência finalmente conseguimos que o banco entendesse que a greve é um direito do trabalhador, que não pode ser prejudicado na sua remuneração em virtude disso”, afirmou Mauri Sergio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Outra informação importante durante a reunião foi a de que assistentes comerciais passarão a ser contratados como assistentes, com jornada de 6h, sendo que os que já trabalham continuarão na mesma função e jornada: “O número de assistentes comerciais é bastante representativo e o banco passa agora a respeitar a jornada dos bancários que é de seis horas”, destaca Jair.

“Nada é perfeito na vida. Assim, cedo ou tarde, a gente há de se deparar com um problema, uma perda, uma dor… Mesmo assim, devemos viver cada segundo intensamente, confiando que tudo passa e se transforma. O ruim dá lugar ao que é bom, os erros nos fortalecem e nos ensinam o caminho do acerto, as lágrimas abrem portas para o sorriso e, consequentemente, o velho sempre acaba abrindo espaço para o novo. A vida é uma intensa provocação e o melhor que fazemos por nós mesmas é encará-la com fé e esperança, seja lá qual for o perrengue que tenhamos de enfrentar. Viva com a certeza de que nenhum problema é mais forte que você. As dificuldades só surgem porque somos maiores do que elas. A realidade é que a vida não é mesmo tão fácil e traz consigo suas dores, mas, se não fossem elas, não viveríamos a maravilhosa sensação da vitória, que só vem depois de superarmos os percalços do caminho.”

Este foi um ano de realizações.  Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos, a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo de crescimento e aprendizado. Agradecemos a todos bancários e bancárias por um ano de trabalho, cooperação e confiança.

Os representantes dos funcionários exigiram a apuração dos fatos e a punição dos gestores responsáveis pela prática

24/11/2015

Em reunião realizada nesta segunda-feira (23), na sede do Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte exigiu explicações do banco para a onda de demissões imotivadas que vem trazendo insegurança aos funcionários. Na mesa, o Sindicato foi representado pela presidenta, Eliana Brasil, e pelos funcionários do Mercantil e diretores do Sindicato, Marco Aurélio Alves e Vanderci Antônio.

Por todo o Brasil, dezenas de bancárias e bancários do Mercantil, mães e pais de família, perderam seus empregos sem qualquer explicação plausível, a não ser a ganância e a obsessão da direção do banco por lucros cada vez maiores. Durante a reunião, o Sindicato também cobrou ações do Mercantil em relação a denúncias que vem recebendo de assédio moral no departamento “Canais Eletrônicos”. Os representantes dos funcionários exigiram a apuração dos fatos e a punição dos gestores responsáveis pela prática.

Diante da situação denunciada, o Mercantil utilizou, em sua defesa, mais uma vez, a chamada “crise” para justificar as demissões em todo o Brasil. O banco alegou, ainda, que passa por um momento de ajuste operacional e redução de despesas com pessoal e que se prepara para uma conjuntura altamente desfavorável no ano de 2016. Porém, contraditoriamente, o Mercantil afirmou que pretende inaugurar mais 25 agências no ano que vem e que vai operacionalizar várias atividades, criando um novo grande departamento interno com a realocação de alguns funcionários de outras áreas.

Sobre as denúncias de assédio moral, o representante do banco garantiu que os casos serão apurados o mais rápido possível e que os gestores envolvidos serão devidamente advertidos sobre a proibição de tal prática.

O Sindicato deixou claro, em mesa, que repudia a onda de demissões imotivadas no Mercantil e exigiu respeito e reconhecimento a bancárias e bancários que vêm sofrendo com o assédio moral em suas unidades de trabalho.

Fonte: Seeb BH