Abril 29, 2025
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Não bastasse a greve dos bancários, que completou uma semana ontem, o cliente que foi à agência Itaú localizada no Calçadão de Nova Iguaçu, esquina com a Rua Quintino Bocaiúva, no centro teve uma surpresa desagradável na manhã de ontem.

 

Isso porque a gerência do banco ordenou o fechamento das portas que dão acesso ao caixa eletrônico.
Muitas pessoas já formavam uma fila do lado de fora da agência e aguardavam a abertura das portas quando foram informadas que não teriam acesso nem mesmo ao serviço eletrônico para saques e depósitos. Uma das primeiras da fila era Maria do Carmo, 80 anos, que estava acompanhada pela filha. “Cheguei aqui com a minha mãe por volta das 8h. Ela sofre do mal de Alzheimer, tem catarata e dificuldade para andar. Tive que comprar um banquinho para ela poder sentar e descansar as pernas. O gerente simplesmente não abriu as portas sem dar nenhuma satisfação”, lamentou a técnica de enfermagem Maria Celeste dos Santos Silva de Melo, 53 anos.

 

Outra cliente insatisfeita com a atitude da gerência do Itaú foi Sônia Regina Wolski, 49 anos. Sem condições de trabalhar, ela depende do auxílio doença para sustentar a casa em que vive com seu filho que está desempregado. “Hoje é o dia que sai meu benefício e vim receber, mas fui surpreendida com esta situação. Sou hipertensa, diabética e estou com o braço quebrado. Preciso deste dinheiro para sobreviver, pois não posso trabalhar”, afirmou Sônia Regina.

 

O gerente da agência Itaú localizada no Calçadão de Nova Iguaçu foi identificado como Leo Martini e não saiu do banco para dar explicações aos clientes e ao Jornal de Hoje.

 

Raphael Bittencourt

Fotos: Marco Antonio Oliveira

Fonte: Jornal de hoje

O Diário da Baixada

Silêncio dos bancos amplia greve nacional dos bancários

 

Os bancos estão agindo de forma irresponsável ao permanecerem em silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o processo de negociações. Essa postura das instituições financeiras irá ampliar ainda mais a greve nacional da categoria, que completa nesta terça-feira (4) oito dias de paralisações em bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

 

Desde segunda-feira (3), o Comando Nacional dos Bancários esteve reunido em São Paulo avaliando a paralisação, o que foi amplamente divulgado pela imprensa. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também enviou uma carta à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), comunicando que os integrantes do Comando Nacional estavam de plantão, na capital paulista, aguardando a retomada das negociações.

 

No documento, foi cobrado o compromisso público assumido pela Fenaban em pronunciamento divulgado na última quinta-feira, dia 29 de setembro, onde promete “disposição em dar continuidade às negociações com as representações dos bancários”. Entretanto, nenhuma negociação foi marcada até agora, contradizendo o discurso dos bancos para os bancários, os clientes e a sociedade brasileira.

 

A intransigência dos bancos aumenta ainda mais a insatisfação da categoria e incentiva o crescimento da greve em todo Brasil. Os bancários rejeitaram o reajuste de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real, e reivindicam 12,8% (5% de aumento real mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

 

As reivindicações são justas, principalmente em face dos lucros estrondosos dos bancos nos últimos anos. Somente nos primeiros seis meses de 2011, as maiores instituições acumularam R$ 27,4 bilhões. É um dos setores mais rentáveis de economia e tem a obrigação de valorizar seus funcionários, gerar empregos, distribuir renda e contribuir para o desenvolvimento do país.

 

Os bancários reiteram que permanecem abertos ao diálogo e manifestam a disposição para a retomada imediata das negociações com a apresentação pelos bancos de uma proposta decente que venha a atender as reivindicações da categoria.

 

A culpa da greve é dos bancos. Os bancários querem respeito, dignidade e compromisso com o Brasil e os brasileiros.

 

São Paulo, 4 de outubro de 2011.

A greve nacional dos bancários de 2011 já é a mais forte dos últimos 20 anos. A categoria fechou 8.556 agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal nesta quarta-feira (5), nono dia de paralisação, superando o pico da greve de 2010, quando os trabalhadores pararam 8.278 unidades em todo país.

 

O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 19h.

 

“A força da greve é fruto da insatisfação cada vez maior dos bancários com o silêncio da Fenaban, que se mantém intransigente e não retoma o processo de negociações”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Que os bancos não se enganem: a greve continuará crescendo ainda mais se eles teimarem em não dialogar e fazer uma proposta decente, que atenda as justas reivindicações dos bancários”, completa.

 

Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.

 

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

 

A Contraf-CUT não recebeu até agora resposta para a carta enviada na terça-feira (4) à Fenaban. “Cobramos responsabilidade e coerência dos bancos, que prometem disposição para dar continuidade às negociações, mas não retomam o diálogo com as entidades sindicais. Enquanto eles não saírem da sua inércia, os bancários irão ampliar e fortalecer ainda mais a greve em todo país”, conclui Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

A greve nacional dos bancários cresceu nesta segunda-feira (3), sétimo dia de paralisação, e atingiu todos os 26 estados e o Distrito Federal, com a adesão dos funcionários de Roraima. A categoria paralisou 7.950 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h30.

 

A greve começou na última terça-feira (27), após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa apenas 0,56% de aumento real.

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reunido nesta segunda-feira, em São Paulo, decidiu orientar os sindicatos a intensificarem as ações para mobilizar os bancários e ampliar a greve em todo país, uma vez que a Fenaban permanece em silêncio.

 

“Mantemos nossa disposição de diálogo e, para tanto, o Comando Nacional está de plantão até esta terça-feira (4), em São Paulo, para retomar o processo de negociações com os bancos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Queremos uma proposta decente para valorizar o trabalho dos bancários”, destaca.

 

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização”, diz Cordeiro.

 

O presidente da Contraf-CUT destaca que a valorização do piso da categoria é um ponto fundamental para o acordo. “Dados do Dieese mostram que o salario inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente”, alerta o dirigente sindical.

 

Segundo pesquisa feita pela Subseção do Dieese da Contraf-CUT, o salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432). A comparação do valor por hora trabalhada também é bastante desfavorável para os bancários do país. O piso dos brasileiros é equivalente a US$ 6,1 por hora de trabalho, enquanto os argentinos ganham US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que recebem US$ 8/hora.

 

“É uma situação que mostra em parte porque o Brasil se mantém entre as nações com a pior distribuição de renda do mundo”, salienta Cordeiro. Conforme o Dieese, cerca de 140 mil bancários recebem o piso no Brasil, o que significa aproximadamente 30% ou quase um terço da categoria.

 

Fonte: Contraf-CUT

A greve geral dos bancários completou ontem seis dias e parece que não vai acabar tão cedo. O coordenador geral do Sindicato dos Bancários na Baixada Fluminense, Pedro Batista, disse que a adesão da categoria à greve foi total. “O movimento conseguiu fechar 100% das agências, porém 10% dos bancários estão trabalhando no auto atendimento. É bom frisar que a greve é contra os banqueiros e estamos aguardando uma proposta dos patrões para negociar, pois o comando nacional grevista está reunido em São Paulo esperando que a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) se posicione”, afirmou.

 

Os bancários reivindicam um aumento de 12%, reposição de 7,4% de perdas por conta da inflação, reposição de 5% de aumento real segundo dados do índice Nacional de Preços (INPC), além de aumento do valor nos benefícios sociais como ticket refeição e auxílio creche. A Federação Brasileira de Bancos alegou que as negociações com a categoria nunca foram interrompidas. Para a entidade a paralisação é injustificável e precipitada.

 

 

Os transtornos para a população já são visíveis, por conta do início do mês, que é o período destinado ao recebimento de benefícios e o pagamento de contas. O atendimento nas agências é praticamente zero. Alguns idosos e pessoas que não sabem lidar com caixa eletrônico que habitualmente contam com a colaboração de funcionários que orientam na operação das máquinas automáticas estão desorientadas pois não tem ninguém para ajudá-las. Já nas casas lotéricas das cidades, o movimento está sendo intenso e trouxe desconforto para os clientes que enfrentaram o forte calor de ontem na fila.

 

FONTE: JORNAL DE HOJE :: O Diário da Baixada

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta segunda-feira, dia 3, às 15 horas, em São Paulo, para avaliar e ampliar a greve nesta semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro da capital paulista.

 

A greve começou na última terça-feira, dia 27 de setembro, e paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O movimento é forte, crescente e atingirá nesta segunda-feira todos os estados do país com a adesão dos bancários de Roraima. Na sexta-feira (30), quarto dia de greve, foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos de todo país.

 

“Vamos avaliar a força do movimento em cada estado e intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos seus funcionários”, ressalta.

 

Os bancários entraram em greve após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real.

 

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

 

“O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar até 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria. É preciso mudar essa realidade e tirar o país dessa vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do planeta”, salienta o presidente da Contraf-CUT. “Queremos emprego decente”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (27), primeiro dia da greve nacional, os bancários fecharam 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Contraf-CUT a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. Os bancários de Roraima estão realizando assembleia na noite desta terça e deverão se juntar ao movimento nesta quarta.

 

“A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria”, sustenta.

 

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida na última sexta-feira, dia 23, em São Paulo, quando foi recusada a segunda proposta de reajuste de 8% sobre os salários. “A proposta também não contempla valorização do piso, PLR maior, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e inclusão bancária sem precarização”, diz Cordeiro.

 

“A proposta representa apenas 0,56% de aumento acima da inflação do período, o que está longe da reivindicação da categoria, de 12,8% (5% de aumento real). Enquanto isso, os seis maiores bancos que operam no Brasil lucraram R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre, segundo levantamento do Dieese e da Contraf-CUT”, afirma Cordeiro. “Isso quer dizer um aumento de R$ 4,3 bilhões em relação ao lucro do mesmo período do ano passado, com um crescimento médio de 20,11%. É preciso repartir esses ganhos com os bancários, maiores responsáveis pela enorme lucratividade das empresas”, completa.

 

“A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar nos próximos dias. Estamos abertos para a retomada das negociações, pois continuamos apostando no diálogo. Mas também estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

Veja as principais reivindicações da categoria:

 

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.
- Permanência do plano de saúde na aposentadoria e com as mesmas regras.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT disponibilizou a versão eletrônica da edição de setembro de 2011 da Revista dos Bancários, que traz a cobertura completa da construção da Campanha Nacional dos Bancários e da audiência pública sobre os correspondentes bancários na Câmara dos Deputados. O material pode ser acessado através da seção Publicações do site da Confederação.

 

Clique aqui para ler a nova Revista dos Bancários.

 

A publicação destaca os grandes temas da campanha e os debates da 13ª Conferência Nacional, trazendo importantes subsídios para reforçar a mobilização da categoria. Outro foco é a inclusão bancária, ressaltando o apoio ao projeto de decreto legislativo (PDC) nº 214/2011 que susta os efeitos da resolução do Banco Central que ampliou as funções dos correspondentes.

 

O material também foi impresso, tendo sido enviado um exemplar para cada dirigente sindical das entidades que integram o Comando Nacional dos Bancários. A entrega, porém, está atrasada em função da greve dos trabalhadores dos Correios.

 

“A ideia original era fazer a remessa da nova publicação aos sindicatos para a distribuição aos bancários nos locais de trabalho. No entanto, conforme informação já repassada às entidades que fizeram pedidos de aquisição, essa impressão foi suspensa por problemas técnicos e de logística”, explica o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Nova edição da Revista dos Bancários será produzida após o final da Campanha Nacional, a exemplo dos últimos anos.

 

Fonte: Contraf-CUT

O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, publicou no último sábado, dia 24, o artigo “O papel dos bancos” do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. O texto trata do processo de bancarização, que foi objeto de reportagem de página interna do veículo há três semanas, onde foi divulgado um estudo sobre o papel dos correspondentes bancários.

 

“Com esse novo artigo, buscamos reforçar a posição dos bancários e aprofundar este importante debate que interessa o conjunto da sociedade. Nós queremos a inclusão bancária de todos os cidadãos brasileiros, mas com atendimento de qualidade, sem precarização, com
assistência financeira, com segurança e com sigilo bancário protegido de todos os clientes”, afirma o dirigente sindical.

 

Esse é o terceiro artigo produzido pela Contraf-CUT sobre os correspondentes e veiculado na grande imprensa. Antes, foram publicados os textos “Pela verdadeira universalização dos serviços bancários”, também de Carlos Cordeiro, no jornal Brasil Econômico, em 26 de julho, e “O BC e os correspondentes bancários”, de Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Finaceiro, no jornal Valor Econômico, em 26 de maio.

 

Leia a íntegra do artigo publicado em O Globo:

O PAPEL DOS BANCOS

Carlos Cordeiro

O grande desafio brasileiro é transformar o crescimento em desenvolvimento econômico, promovendo a inclusão social de toda a população brasileira.

 

A inclusão bancária envolve acesso ao crédito e o direito de ter conta em banco, sem discriminação de qualquer espécie. Mas o sistema financeiro nacional, a despeito de ser o setor mais rentável da economia (somente os sete maiores bancos apresentaram R$ 26,5 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre de 2011), não está cumprindo esse papel.

 

O Brasil tem hoje 20.021 agências bancárias, o mesmo número de duas décadas atrás. Os dados do Banco Central mostram que, dos 5.587 municípios do país, 1.969 (35,3% do total) não possuíam nenhuma agência e nenhum posto de atendimento bancário (PABs) em 31 de julho último.

 

Mais da metade (54,7%) das agências e PABs estão concentrados no Sudeste, sendo um terço (33,38%) somente no Estado de São Paulo. Inversamente, no Nordeste não há sequer uma agência ou posto de atendimento em 51,95% dos municípios, chegando a 79,91% no Piauí. O resultado é que 40% dos brasileiros – e 52,6% dos nordestinos – não têm conta em banco.

 

Os correspondentes bancários foram criados para levar atendimento para regiões onde os bancos não chegavam, como na Amazônia. O que se vê hoje é que eles estão localizados, sobretudo, nas grandes cidades para atender as pessoas de baixa renda e os pobres. Não é à toa que, dos 161 mil correspondentes existentes hoje no país, 45% estão concentrados no Sudeste, sendo 25,6% somente em São Paulo. Apenas 20,9% estão no Nordeste (e 1,23% no Piauí).

 

As resoluções nº 3.954 e 3.959, de fevereiro e março de 2011, baixadas pelo Conselho Monetário Nacional, no lugar da regulamentação do sistema financeiro pelo Congresso Nacional, permitem na prática que os correspondentes exerçam quase as mesmas funções que as agências e, por isso, vão agravar o problema.

 

Em vez de levar crédito e assistência financeira a regiões distantes e carentes, sua razão de existir, os correspondentes estão na verdade sendo utilizados para segregar e excluir. Eles estão geograficamente situados nas imediações das agências e é para onde os bancos estão empurrando a clientela de baixa renda.

 

Essas novas resoluções permitem ainda que os próprios bancos criem correspondentes, que podem ser terceirizados e quarteirizados para reduzir custos. Os clientes, além de segregados, ficam desprotegidos de orientação financeira e correm riscos adicionais tanto em relação ao sigilo bancário quanto à segurança física. Se a violência já é grande, com três mortes em média por mês em assaltos envolvendo bancos, o risco é ainda maior nos correspondentes, desobrigados de cumprir a Lei nº 7.102/83, que exige plano de segurança para as unidades com movimentação de numerário.

 

Não defendemos o fim dos correspondentes, mas a sua transformação em postos de atendimento e agências pioneiras para levar serviços bancários para as regiões desassistidas, com assistência financeira a toda a população, sem discriminação de condição econômica e social, com segurança e sigilo bancário preservado. Os bancos são o segmento que mais lucra na economia. Essa deveria ser a sua contrapartida social para ajudar o Brasil a se desenvolver.

 

Carlos Cordeiro é economista e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)

 

Fonte: Contraf-CUT com O Globo

A Fenaban frustrou as expectativas do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, na quinta rodada de negociação ocorrida nesta sexta-feira, dia 23, em São Paulo. Os bancos apresentaram nova proposta de índice de reajuste de 8% sobre todas as verbas, uma elevação de apenas 0,2% em relação à proposta de 7,8%, rejeitada pelos trabalhadores em assembleias realizadas pelos sindicatos na quinta-feira, dia 22, em todo o país.

 

> Clique aqui para acessar a íntegra da proposta

 

Dessa forma, os bancários mantêm a decisão de deflagrar greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 27. Novas assembleias estão agendadas para segunda-feira, dia 26, para organizar a paralisação em todo país.

 

“O índice de 8% significa um aumento real de apenas 0,56%, muito abaixo da reivindicação de 12,8% (5% de ganho real mais a inflação). A proposta também não contempla a valorização do piso da categoria e não aumenta a Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “É uma proposta muito baixa, especialmente se comparada aos elevados lucros alcançados pelos bancos no primeiro semestre, que chegaram a mais de R$ 27,4 bilhões”, salienta Cordeiro.

 

Além disso, a nova proposta também não traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. “Queremos mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes, dentre outros pontos”, destaca o dirigente sindical.

 

“Desde o início apostamos no processo de negociação, mas, com essa nova proposta, vamos intensificar a mobilização da categoria em todo o país para realizar uma greve ainda mais forte que a do ano passado, a fim de arrancar dos bancos uma proposta decente”, defende.

 

Fonte: Contraf-CUT