Abril 29, 2025
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A Caixa Econômica Federal, durante negociação realizada nesta quinta-feira, 21 de setembro, com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou uma proposta insatisfatória às reivindicações dos empregados.

 

Contrariando a expectativa dos trabalhadores, não houve avanços nas questões específicas debatidas e deliberadas pelos trabalhadores durante o 27º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) como isonomia, contratação de pessoal e questões relativas à Funcef como a incorporação do REB ao novo plano, o fim da discriminação dos trabalhadores do REG/Replan não saldado. O Comando Nacional, assessorado pela Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), voltou a cobrar solução para estes problemas.

 

O banco afirmou que seguirá a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, negociada pelo Comando Nacional na mesa geral com a Fenaban.

 

Para Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, que acompanha as negociações com a empresa, o banco precisa apresentar um proposta melhor. “Esperamos muito mais da negociação específica com a Caixa. Há itens importantes para os empregados em discussão e é necessário avançar mais para que, juntamente com a negociação com a Fenaban, tenhamos um bom acordo para os empregados”, sustenta.

 

Segundo o coordenador da CEE/Caixa, Jair Pedro Ferreira, a melhor resposta ao posicionamento da empresa é a mobilização dos trabalhadores para forçar a Caixa a avançar nas negociações e contemplar às reivindicações dos trabalhadores.

 

O Comando Nacional orienta os trabalhadores a participarem das assembleias convocadas para esta quinta-feira, 22 de setembro, para rejeitar as propostas dos bancos e aprovar o indicativo de greve para 27 de setembro.

 

Outros pontos da negociação:

PLR Social
Os representantes dos empregados cobraram da Caixa a manutenção da PLR Social, conquista obtida na campanha salarial do ano passado. A empresa informou que está fazendo estudos sobre esta questão.

 

Saúde Caixa
O Comando Nacional dos Bancários reivindicou ainda melhoria no atendimento do plano de saúde. O coordenador da CEE/Caixa disse que é preciso apresentar solução para o superávit do Saúde Caixa, utilizando os recursos para melhorar a qualidade da assistência médica dos empregados. A empresa ficou de levar propostas a estas reivindicações para serem debatidas no GT Saúde do Trabalhador.

 

Promoção por Mérito
A Caixa garantiu a realização da promoção em 2012 e a manutenção da comissão paritária para definição dos critérios.

 

Cipas
A Caixa concordou com a participação das entidades sindicais nos cursos de Cipa e na elaboração das SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho).

 

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae

A negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), e o Banco do Brasil terminou sem a apresentação de propostas para as reivindicações específicas debatidas e deliberadas pelos funcionários no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. O banco afirmou ainda que acompanhará os resultados da mesa principal de negociação com a Fenaban, que debate a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

 

Diante disso, o Comando Nacional orienta que os bancários do Banco do Brasil participem ativamente das assembleias da categoria que serão realizadas nesta quinta-feira, dia 22, em todo o país, e preparem uma forte greve nacional a partir do dia 27, caso o banco continue não apresentando propostas para as reivindicações do funcionalismo.

 

“Lamentamos que o Banco do Brasil não tenha apresentado as propostas específicas esperadas por seus funcionários”, afirma Eduardo Araújo, coordenador da CEBB. “Esperamos que o banco marque uma nova negociação e traga respostas o mais rápido possível, assim como a Fenaban fez”, sustenta.

 

O Comando Nacional iniciou o debate reafirmando a necessidade de o banco apresentar propostas que dialoguem com os eixos de reivindicações como, por exemplo, melhorias no PCR – Plano de Carreira e Remuneração, no PCC – Plano de Cargos Comissionados, nas questões de saúde, condições de trabalho, combate ao assédio moral e fim das terceirizações com a contratação de mais bancários.

 

Em relação à carreira dos bancários, é fundamental que o BB aumente o piso, melhore itens como interstício na carreira A, redução do tempo para adquirir os 1095 pontos das letras da carreira de mérito, bem como pontuar todos os funcionários incluindo os escriturários e caixas. É importante também que a pontuação no mérito respeite o histórico funcional. Os caixas devem ser efetivados após 90 dias na função e pertencer à dotação das agências.

 

Uma reivindicação muito forte é em relação à garantia de manutenção da função comissionada para bancários que se afastem por licenças saúde e acidente de trabalho. A proposta do Comando Nacional é a volta das substituições de funções, com os afastados retornando às suas funções após o tratamento.

 

No que diz respeito à jornada de trabalho, os bancários cobraram que as funções comissionadas tenham jornada de 6 horas e a que os 15 minutos de pausa estejam incluídos na jornada, como já ocorre em outros grandes bancos como Santander e Caixa Econômica Federal.

 

Em relação à saúde e condições de trabalho, além de estender a Cassi e a Previ para todos, os bancários reivindicam melhorias no plano odontológico e extensão aos aposentados. “Também é fundamental atender às reivindicações dos bancários das Centrais de Atendimento (CABBs), locais onde a natureza do trabalho é bastante dura e há várias demandas acumuladas”, afirma Eduardo.

 

Ainda sobre carreira, os trabalhadores reivindicaram do banco que o Plano de Cargos Comissionados tenha concursos internos e valorizam de comissões como dos fiscais e da gerencia média, além de melhorias contra o descomissionamento arbitrário. O banco apresentou dados comparando o número de comissionados e a proporção de perdas de função. Entre 2009 e o primeiro semestre de 2011, o coeficiente de descomissionamento reduziu-se de 0,57 para 0,27. “Houve uma redução nos descomissionamentos da ordem de 50%, o que evidencia a importância da regra da trava conquistada pelos bancários comissionados em 2010″, afirma Eduardo.

 

O banco terminou a negociação dizendo que segue avaliando as propostas apresentadas pelos bancários e que consultará o Departamento de Controle das Estatais (Dest) sobre as possibilidades de fazer qualquer proposta específica.

 

“Os bancários não aceitarão qualquer retrocesso no processo negocial, com retirada de direitos ou cláusulas no aditivo ao acordado com a Fenaban. Estamos dispostos a defender essa posição de forma intransigente e esperamos que o banco não aposte em derrotar a mobilização dos trabalhadores”, conclui Eduardo.

 

Vejam abaixo as principais questões debatidas nas negociações com o BB:

- Banco do Brasil atuando como banco público, com mais contratações.

- PCR para todos com aumento do piso, com aceleração da carreira (2 anos no primeiro nível), interstício de 6% na carreira A.

- 6 horas de trabalho para todos, com 15 minutos incluídos na.

- Prova de seleção interna para funções comissionadas e melhoria das comissões dos fiscais, assistentes das unidades táticas e demais funções abaixo do mercado bancário.

- Pagamento de substituições em todas as vacâncias.

- Alteração das regras de descomissionamentos, sem perda de função por conduta incompatível e por afastamentos por licenças médicas.

- Fim das travas para transferências e comissionamentos.

- Igualdade de direitos para egressos de bancos incorporados (abonos, ausências, PAS).

- Previ e Cassi para todos, com adesão da Cassi à NR 254 da ANS que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos.

- Adesão a cláusula de assédio moral da Fenaban, com alteração da posição da Ouvidoria Interna e mudanças na composição e nas atribuições dos comitês de ética.

- VCP de 12 meses para restruturações e retorno de licença saúde.

- Treinamento para todos no horário de expediente e retorno da verba de aprimoramento.

- Criação do auxilio-educação e de verbas para CPA 10 e 20.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Ceará, Paraíba, Bahia, Alagoas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Campo Grande, Campinas, Juiz de Fora, Dourados e Campina Grande, reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos na noite desta quinta-feira (22), rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). As assembleias ocorreram em todo o país para definir os rumos do movimento(acompanhe na tabela abaixo as informações dos sindicatos).

 

A decisão segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta dos bancos de reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, a Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). O índice representa somente 0,37% de aumento real.

 

“Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta com ganho real muito pequeno, não tem valorização do piso, nem elevação da PLR, desrespeitando quem produziu esses resultados gigantescos. Além disso, eles nada ofereceram para gerar empregos e acabar com a rotatividade, muito menos para melhorar efetivamente as condições de saúde, segurança e trabalho”, avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

 

Uma nova negociação ocorre com a Fenaban nesta sexta-feira (23), às 14h, em São Paulo. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas pelos sindicatos em todo país para avaliar o resultado da nova rodada e organizar a greve.

 

“Esperamos que os bancos apresentem uma proposta decente para valorizar os trabalhadores, distribuir renda, melhorar o atendimento aos clientes e assumir um compromisso com o Brasil e os brasileiros”, defende Carlos Cordeiro. “Caso contrário, a resposta dos bancários virá, com toda a certeza, na forma de uma greve nacional ainda mais forte do que a que realizamos no ano passado. Estamos preparados para a mobilização e não vamos aceitar uma proposta que não caminhe na direção do emprego decente para a categoria”, aponta.

 

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

 

Veja o resultado das assembleias até as 22h:

SINDICATO RESULTADO
São Paulo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Rio de Janeiro Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Brasília Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Belo Horizonte Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Pernambuco Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Curitiba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Alagoas Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Porto Alegre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Ceará Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Espírito Santo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Paraíba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Bahia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Piracicaba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Mato Grosso Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campo Grande Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Alagoas Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Piauí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Rondônia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Acre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Roraima Rejeitou a proposta e faz nova assembleia dia 27
ABC (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campinas (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Juiz de Fora (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campina Grande (PB) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Vitória da Conquista (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Londrina (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Dourados (MS) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Cornélio Procópio Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Guarulhos (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Bragança Paulista (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Sul Fluminense (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Itabuna (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Baixada Fluminense (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Uberaba (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Ipatinga (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Extremo Sul (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Guarapuava (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Nova Friburgo (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
São Miguel do Oeste (SC) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Jundiaí (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Três Rios (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Teresópolis (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campo Mourão (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Alegrete (RS) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campos dos Goytacazes (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Joaçaba (SC) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Toledo (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Barretos (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Feira de Santana (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Petrópolis (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Itaperuna (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Limeira (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Magi das Cruzes (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Bauru (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Araraquara (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Catanduva (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Taubaté (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Presidente Prudente (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Vale do Ribeira (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Assis (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Irecê (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Apucarana (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Arapoti (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Paranavaí (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Umuarama (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27

Fonte: Contraf-CUT

Os sindicatos de bancários de todo o país realizam nesta quinta-feira (22) assembleias para rejeitar a proposta apresentada pelos bancos na quarta rodada de negociação, ocorrida na terça-feira (20) e deflagrar greve nacional a partir da próxima terça-feira (27), conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta da Fenaban.

 

“A proposta dos bancos está muito longe de atender às nossas reivindicações, o que deve levar os bancários para a greve. Continuamos acreditando no processo de negociação, mas estamos preparados para realizar uma forte mobilização, com uma paralisação ainda maior do que a do ano passado”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando. Em 2010, os bancários fizeram a maior greve da categoria dos últimos 20 anos, com adesão recorde tanto em bancos públicos quanto privados.

 

A Fenaban propõe reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, PLR e demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). Esse índice representa somente 0,37% de aumento real. “Apesar dos excelentes resultados dos bancos, o aumento real é muito pequeno, não tem valorização do piso, nem elevação da PLR, nenhuma proposta de emprego e não apresentaram a redação das poucas medidas de saúde e segurança que teve avanços”, completa.

 

> Clique aqui para ver a íntegra da proposta da Fenaban

 

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR maior, piso do Dieese, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

 

Uma nova rodada de negociação está agendada com a Fenaban para sexta-feira (23), às 14h, em São Paulo, a fim de continuar as discussões. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas pelos sindicatos em todo país para definir os rumos do movimento.

 

“Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, o que comprova que eles têm condições concretas de apresentar uma proposta que garanta emprego decente para todos os bancários, como forma de valorizar os seus trabalhadores, distribuir renda e assumir um compromisso com o Brasil e os brasileiros”, ressalta Carlos Cordeiro.

 

Veja as principais reivindicações da categoria:

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.
- Permanência do plano de saúde na aposentadoria e com as mesmas regras.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Confira o calendário das atividades:

Dia 21 – negociação específica com a Caixa
Dia 21 – negociação específica com o Banco do Nordeste
Dia 21 – negociação específica com o Banpará
Dia 22 – assembleia para deliberação sobre a proposta
Dia 23 – negociação com a Fenaban
Dia 23 – negociação específica com o Banrisul
Dia 26 – nova assembleia
Dia 27 – data indicativa de greve


A Fenaban escondeu a proposta de piso da categoria na nota enviada à imprensa na terça-feira (20) após a quarta rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Em vez de divulgar o valor de R$ 1.347,50 que é o salário de ingresso apresentado para funcionários após 90 dias, os bancos divulgaram a proposta de piso para os caixas, no valor de R$ 1.842,36, que inclui a gratificação de função e outras verbas de caixa. Uma diferença de R$ 494,86!

 

“Os banqueiros demonstraram que eles mesmos têm vergonha da proposta de piso que fizeram, na medida em que representa apenas o reajuste de 7,8%, sem nenhuma valorização, ao contrário do ano passado quando o salário inicial subiu 16,33%”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Com os lucros acima de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, os bancos têm condições de atender a reivindicação dos bancários, que é pagar o salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ R$ 2.297,51 em junho), e assim parar de esconder o verdadeiro piso da categoria”, aponta.

 

Segundo dados da Subseção do Dieese da Contraf-CUT, cerca de 140 mil bancários recebem o piso, o que significa aproximadamente 30% ou quase um terço da categoria. “Esses trabalhadores, na sua maioria cursando ensino superior, passam muitas dificuldades e merecem uma remuneração digna, como ponto de partida para um emprego decente”, salienta Carlos Cordeiro.

 

A nota da Fenaban revela também que a proposta de reajuste corresponde à “reposição da inflação e aumento real”. Na realidade, o reajuste oferecido significa um ganho de apenas 0,37% acima da inflação, muito pouco diante do crescimento econômico do país e dos lucros bilionários dos principais bancos. “Sem valorização do piso, não haverá distribuição de renda e os altos executivos seguirão ganhando até 400 vezes mais do que o valor do salário inicial do bancário, o que é socialmente indecente”, denuncia o presidente da Contraf-CUT.

 

“Além de mascarar o piso, a nota da Fenaban ainda tenta vender a ideia de que os bancários vivem num paraíso em seus locais de trabalho, o que está distante da realidade. Não há uma palavra sobre a pressão pelo cumprimento de metas abusivas e o assédio moral, que têm levado muitos trabalhadores ao adoecimento. Como se não bastasse, nada consta sobre o risco de morte em assaltos e sequestros, e acerca das discriminações por raça, gênero, orientação sexual e contra pessoas com deficiência”, critica o dirigente sindical.

 

“Se hoje temos a melhor convenção coletiva do país, como afirma a Fenaban, não é por benevolência dos bancos. Foi tudo fruto de intensas lutas travadas pelos bancários e bancárias ao longo dos anos para conquistar mais direitos, melhores salários e condições de trabalho”, explica o presidente da Contraf-CUT, que lembra o ditado popular “banco não tem coração, tem cofre”.

 

“Este ano estamos fazendo outra vez um processo de intensa mobilização nacional, a fim de avançarmos ainda mais e obtermos novas e importantes vitórias para a categoria”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, considerou insuficiente a proposta apresentada pela Fenaban na quarta rodada de negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, e decidiu orientar os sindicatos de todo o país a realizarem assembleias nesta quinta-feira (22) para rejeitar a proposta e deflagrar greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). Uma nova negociação foi agendada com a Fenaban para sexta-feira (23), a fim de continuar as discussões. Na segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas para definir os rumos do movimento.

 

Clique aqui para acessar a íntegra da proposta da Fenaban

 

“Os bancos fizeram uma proposta insuficiente para seus funcionários, pois não contempla nossa pauta de reivindicações, o que deve levar a categoria para a greve”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando. “Apostamos desde o princípio no processo de negociação e mantemos nossa disposição para o diálogo, mas estamos preparados para realizar uma greve ainda mais forte que a do ano passado”, completa. Em 2010, os bancários realizaram a maior greve da categoria nos últimos 20 anos, com duração de 15 dias e adesão recorde tanto em bancos públicos quanto privados.

 

Reajuste salarial

A proposta dos patrões inclui reajuste de 7,8% sobre os salários e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, auxílio creche/baba, dentre outras), o que equivale a apenas 0,37% de aumento acima da inflação medida pelo INPC do período. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% no salário (inflação do período mais aumento real de 5%) e R$ 545 para cada uma dessas verbas.

 

Para Cordeiro, a reivindicação dos bancários é justa em face dos altíssimos ganhos das empresas. Segundo dados do Dieese, o setor financeiro apresentou o terceiro maior crescimento na economia nacional na comparação entre o segundo trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010. Para ter uma ideia, a intermediação financeira cresceu 4,5% no período, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país atingiu 3,1%.

 

Outros dados apontam no mesmo sentido. A receita de prestação de serviços (proveniente principalmente das tarifas cobradas dos clientes) acumulada pelos seis maiores bancos no primeiro semestre cresceu 13,73% em relação ao mesmo período de 2010. Foram R$ 36,4 bilhões de em 2011, contra R$ 32 bilhões em 2010.

 

“O Brasil está numa situação econômica muito boa e o setor financeiro está ainda melhor. Mas se por um lado passamos a ser a sétima maior economia do mundo, mantemos vergonhosa posição entre os dez países mais desiguais do planeta. O caminho para mudar essa situação é distribuir renda, e isso passa por aumentos reais de salários para os trabalhadores”, diz Cordeiro.

 

Piso

Não está prevista valorização do piso da categoria, que também seria corrigido em 7,8% e passaria dos atuais R$ 1.250 para R$ 1.347,50 – muito abaixo da reivindicação da categoria, que é o salário mínimo do Dieese, calculado em R$ 2.297,51 em junho.

 

O presidente da Contraf-CUT destaca a importância da valorização do piso salarial dos bancários. Dados do Dieese demonstram que o piso da categoria no Brasil, equivalente a US$ 757, é mais baixo do que o dos bancários no Uruguai (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos trabalhadores argentinos, que tem piso de US$ 1.432. O piso dos brasileiros é equivalente a US$ 6,3 por hora de trabalho, enquanto os argentinos recebem com US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que ganham US$ 8/hora.

 

PLR

Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os bancos propõem a manutenção do modelo do ano passado, com reajuste de 7,8% sobre a regra básica e a parcela adicional. “O crescimento do lucro dos bancos foi muito maior do que o percentual oferecido. As maiores empresas do setor lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano, e os maiores responsáveis por isso foram os bancários”, aponta Cordeiro. Além de pagamento maior, os trabalhadores cobram o fim do desconto dos programas próprios de remuneração variável na PLR.

 

Enquanto oferecem ganhos rebaixados para a grande maioria de seus funcionários, a remuneração dos diretores e conselheiros de administração dos bancos não para de crescer. Segundo pesquisa do Dieese baseada nos balanços dos bancos, o conjunto dos altos executivos do Itaú recebeu R$ 683 milhões no ano passado, o que configurou um aumento de 22% em relação a 2009. A maior variação foi a dos executivos do Bradesco, que receberam 44% a mais do que no ano anterior, num total de R$ 298 milhões no ano. Os executivos do Santander tiveram aumento de 32%, chegando a R$ 207 milhões em 2010.

 

“O Brasil é um dos países com maior diferença entre os salários. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar 400 vezes a renda do piso de um bancário. É preciso modificar essa situação, que contribui para que mantenhamos uma vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do mundo”, sustenta o presidente da Contraf-CUT.

 

Emprego

Um ponto importante ausente da proposta dos bancos são medidas relativas à proteção e geração de empregos. “Cobramos o fim da rotatividade e das demissões imotivadas e a ampliação das contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, realizada pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese, revelam que, apesar do saldo positivo de 11.978 empregos no primeiro semestre de 2011, os bancos aumentaram o número de demissões e intensificaram a prática de usar a rotatividade para reduzir custos e aumentar ainda mais os lucros. Foram 18.559 desligamentos no período, vitimando principalmente os bancários com maiores salários.

 

Dois grandes bancos não geraram empregos no período. Pelo contrário. O Itaú e o Santander, apesar de seus lucros, cortaram 1.045 e 494 postos de trabalho, respectivamente.

 

Essa enorme rotatividade não ocorre em outros países. É o caso do HSBC que aqui demite centenas de bancários, ao contrário da Argentina.

 

Plano de Cargos e Salários

A proposta da Fenaban não contempla a criação de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos, o que significa a manutenção de distorções salariais e falta de valorização e ascensão profissional para todos os bancários.

 

Saúde do Trabalhador

A proposta apresentada não contempla o fim das metas abusivas e várias reivindicações relativas à saúde. Os bancos somente aceitaram a não divulgação de rankings individuais, uma reivindicação dos trabalhadores. A mesa temática seria retomada com a discussão da possibilidade de avaliação do PCMSO e a divulgação da Sipat. As reuniões seriam trimestrais.

 

Segurança Bancária

Os bancos aceitam incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)cláusulas sobre o transporte de numerário por bancários e o monitoramento eletrônico das agências. “Defendemos a proibição do transporte de valores pelos bancários, conforme estabelece a lei federal nº 7.102/83, e a instalação de câmeras com monitoramento em tempo real fora dos estabelecimentos controlados”, salienta Carlos Cordeiro.

 

Os trabalhadores cobraram a instalação de biombos para garantir privacidade aos clientes e coibir o crime de “saidinha de banco”. As empresas não apresentaram proposta a respeito. As demais propostas de segurança não estão contempladas.

 

As reuniões da mesa temática passariam a ser semestrais. “Semestrais devem ser as apresentações das estatísticas de assaltos da Fenaban, mas as reuniões devem ser trimestrais, a exemplo das demais mesas temáticas”, ressalta o presidente da Contraf-CUT.

 

Igualdade de Oportunidades

O acompanhamento do programa de promoção da igualdade de oportunidades, proposto pela Febraban na apresentação do Mapa da Diversidade, seria incluída na pauta das reuniões trimestrais da mesa temática. Os bancários cobraram a realização imediata de um novo censo da categoria, mas os bancos negaram, propondo um prazo de cinco anos entre as pesquisas.

 

Terceirização

A mesa temática será retomada, também com periodicidade trimestral, dando continuidade à discussão da questão dos call-centers.

Veja as principais reivindicações da categoria:

 

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Confira o calendário das atividades:

Dia 21 – negociação específica com a Caixa
Dia 21 – negociação específica com o Banco do Nordeste
Dia 21 – negociação específica com o Banpará
Dia 22 – assembleia para deliberação sobre a proposta
Dia 23 – negociação com a Fenaban
Dia 23 – negociação específica com o Banrisul
Dia 26 – nova assembleia
Dia 27 – data indicativa de greve

 

(Notícia atualizada às 12h50 do dia 21)

Fonte: Contraf-CUT

 

Nesta quarta-feira (21), às 11h, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza mais uma rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal. Nesta quarta rodada, o banco se comprometeu a apresentar uma proposta para os empregados.

 

“Nossa expectativa é que o banco traga uma proposta que contemple as reivindicações da minuta dos empregados da Caixa, como melhorias no Saúde Caixa, contratação de mais bancários, valorização do piso, manutenção da PLR Social e os itens restantes da pauta de isonomia, entre outros pontos”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco.

 

Nas três rodadas entre o Comando Nacional e a Caixa realizadas até aqui, os bancários apresentaram toda a pauta específica, aprovada pelo 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), mas tiveram suas demandas negadas pelo banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

A negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), e o Banco do Brasil terminou sem a apresentação de propostas para as reivindicações específicas debatidas e deliberadas pelos funcionários no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. O banco afirmou ainda que acompanhará os resultados da mesa principal de negociação com a Fenaban, que debate a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

 

Diante disso, o Comando Nacional orienta que os bancários do Banco do Brasil participem ativamente das assembleias da categoria que serão realizadas nesta quinta-feira, dia 22, em todo o país, e preparem uma forte greve nacional a partir do dia 27, caso o banco continue não apresentando propostas para as reivindicações do funcionalismo.

 

“Lamentamos que o Banco do Brasil não tenha apresentado as propostas específicas esperadas por seus funcionários”, afirma Eduardo Araújo, coordenador da CEBB. “Esperamos que o banco marque uma nova negociação e traga respostas o mais rápido possível, assim como a Fenaban fez”, sustenta.

 

O Comando Nacional iniciou o debate reafirmando a necessidade de o banco apresentar propostas que dialoguem com os eixos de reivindicações como, por exemplo, melhorias no PCR – Plano de Carreira e Remuneração, no PCC – Plano de Cargos Comissionados, nas questões de saúde, condições de trabalho, combate ao assédio moral e fim das terceirizações com a contratação de mais bancários.

 

Em relação à carreira dos bancários, é fundamental que o BB aumente o piso, melhore itens como interstício na carreira A, redução do tempo para adquirir os 1095 pontos das letras da carreira de mérito, bem como pontuar todos os funcionários incluindo os escriturários e caixas. É importante também que a pontuação no mérito respeite o histórico funcional. Os caixas devem ser efetivados após 90 dias na função e pertencer à dotação das agências.

 

Uma reivindicação muito forte é em relação à garantia de manutenção da função comissionada para bancários que se afastem por licenças saúde e acidente de trabalho. A proposta do Comando Nacional é a volta das substituições de funções, com os afastados retornando às suas funções após o tratamento.

 

No que diz respeito à jornada de trabalho, os bancários cobraram que as funções comissionadas tenham jornada de 6 horas e a que os 15 minutos de pausa estejam incluídos na jornada, como já ocorre em outros grandes bancos como Santander e Caixa Econômica Federal.

 

Em relação à saúde e condições de trabalho, além de estender a Cassi e a Previ para todos, os bancários reivindicam melhorias no plano odontológico e extensão aos aposentados. “Também é fundamental atender às reivindicações dos bancários das Centrais de Atendimento (CABBs), locais onde a natureza do trabalho é bastante dura e há várias demandas acumuladas”, afirma Eduardo.

 

Ainda sobre carreira, os trabalhadores reivindicaram do banco que o Plano de Cargos Comissionados tenha concursos internos e valorizam de comissões como dos fiscais e da gerencia média, além de melhorias contra o descomissionamento arbitrário. O banco apresentou dados comparando o número de comissionados e a proporção de perdas de função. Entre 2009 e o primeiro semestre de 2011, o coeficiente de descomissionamento reduziu-se de 0,57 para 0,27. “Houve uma redução nos descomissionamentos da ordem de 50%, o que evidencia a importância da regra da trava conquistada pelos bancários comissionados em 2010″, afirma Eduardo.

 

O banco terminou a negociação dizendo que segue avaliando as propostas apresentadas pelos bancários e que consultará o Departamento de Controle das Estatais (Dest) sobre as possibilidades de fazer qualquer proposta específica.

 

“Os bancários não aceitarão qualquer retrocesso no processo negocial, com retirada de direitos ou cláusulas no aditivo ao acordado com a Fenaban. Estamos dispostos a defender essa posição de forma intransigente e esperamos que o banco não aposte em derrotar a mobilização dos trabalhadores”, conclui Eduardo.

 

Vejam abaixo as principais questões debatidas nas negociações com o BB:

- Banco do Brasil atuando como banco público, com mais contratações.

- PCR para todos com aumento do piso, com aceleração da carreira (2 anos no primeiro nível), interstício de 6% na carreira A.

- 6 horas de trabalho para todos, com 15 minutos incluídos na.

- Prova de seleção interna para funções comissionadas e melhoria das comissões dos fiscais, assistentes das unidades táticas e demais funções abaixo do mercado bancário.

- Pagamento de substituições em todas as vacâncias.

- Alteração das regras de descomissionamentos, sem perda de função por conduta incompatível e por afastamentos por licenças médicas.

- Fim das travas para transferências e comissionamentos.

- Igualdade de direitos para egressos de bancos incorporados (abonos, ausências, PAS).

- Previ e Cassi para todos, com adesão da Cassi à NR 254 da ANS que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos.

- Adesão a cláusula de assédio moral da Fenaban, com alteração da posição da Ouvidoria Interna e mudanças na composição e nas atribuições dos comitês de ética.

- VCP de 12 meses para restruturações e retorno de licença saúde.

- Treinamento para todos no horário de expediente e retorno da verba de aprimoramento.

- Criação do auxilio-educação e de verbas para CPA 10 e 20.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (20), a partir das 10h, os bancários da Caixa Econômica Federal realizam o Encontro Nacional de Isonomia. Deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), o evento acontece no Hotel San Marco, em Brasília, e visa discutir os pontos restantes da pauta de isonomia e mobilizar os trabalhadores nessa luta.

 

As discussões contarão com a presença de personalidades ligadas ao tema, como o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), co-autor do projeto de lei 6259/2005, que propõe isonomia de tratamento aos trabalhadores dos bancos federais; o advogado Paulo Roberto Alves da Silva, que abordará as questões jurídicas da isonomia; Jeferson Gustavo Pinheiro Meira, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e funcionário do Banco do Brasil; e a deputada federal e empregada da Caixa, Érika Kokay (PT-DF).

 

Após o encontro, às 12h30, os bancários realizarão um ato em frente à matriz da Caixa para cobrar do banco licença prêmio e Adicional por Tempo de Serviço (ATS) no valor de 1% do salário padrão a cada ano, dois pontos restantes da pauta de isonomia dos bancários da Caixa.

 

Os novos empregados já possuem APIPs; parcelamento da devolução do adiantamento de férias em até dez vezes; desconto proporcional ao salário na contribuição mensal do Saúde Caixa; o Novo Plano da Funcef; e a unificação das tabelas do Plano de Cargos e Salários (PCS).

 

Na parte da tarde, serão realizadas visitas aos gabinetes dos deputados componentes da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, onde se encontra o PL nº 6259/2005. “Vamos pressionar os parlamentares pela aprovação do projeto, o que significaria um avanço importante para muitos trabalhadores”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco.

 

“A isonomia de direitos entre os empregados pré e pós 1997 é uma reivindicação fundamental, não só dos trabalhadores da Caixa mas também dos demais bancos públicos e, por isso, é importante articular com esses companheiros uma luta conjunta”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (20), às 14 horas, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza a quarta rodada de negociações com a Fenaban, em São Paulo. Os bancos se comprometeram a apresentar uma proposta global para a categoria.

 

Nas três primeiras rodadas de negociação, as instituições financeiras negaram todas as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores sobre remuneração, emprego, igualdade de oportunidade, saúde do trabalhador e segurança bancária.

 

“Os bancos estão adotando uma postura intransigente, que leva ao confronto. O Comando Nacional continua apostando na mesa de negociação, mas é preciso ter claro que somente a mobilização da categoria pode fortalecer nossa posição para que possamos sair vitoriosos e conquistar um emprego decente”, afirma Cordeiro.

 

Os bancários realizaram três dias nacionais de mobilização entre quarta (14) e sexta-feira (16), conforme orientação do Comando Nacional. Houve manifestações em todo o país que ampliaram a mobilização dos trabalhadores, dialogaram com a população e pressionaram os bancos.

 

“Nossas reivindicações são mais do que justas. Os bancos têm que retribuir o empenho de seus funcionários, principais responsáveis pelos lucros estrondosos, que alcançaram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano”, reitera Carlos Cordeiro.

 

Veja as principais reivindicações da categoria:

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Confira o calendário das negociações:

Dia 16 – negociação específica com o Banco da Amazônia
Dia 20 – quarta rodada de negociação com a Fenaban
Dia 20 – negociação específica com o Banco do Brasil
Dia 21 – negociação específica com a Caixa
Dia 21 – negociação específica com o Banco do Nordeste