Abril 29, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Dois motoqueiros assaltaram na manhã de quarta-feira, dia 14, a Farmácia Santa Rita e o Caixa Aqui, no distrito de São Bento, no município de Maragogi, em Alagoas. O aposentado Ranulfo de Araújo, de 75 anos de idade e um dos mais antigos moradores da localidade, ficou sob a mira de um revólver durante o ataque.

 

A dupla de criminosos levou cerca de R$ 2,5 mil que estavam depositados no caixa da farmácia e no correspondente bancário da Caixa Econômica Federal que funciona em imóvel anexo.

 

Os assaltantes são também suspeitos de roubarem, em agosto, o Caixa Aqui de uma loja de conveniência em Japaratinga.

 

“Trata-se de mais um assalto a correspondente bancário, onde não existe qualquer equipamento de segurança e de proteção à vida das pessoas”, alerta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

Insegurança, precariedade e exclusão

O problema foi denunciado pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, durante a audiência pública, realizada no último dia 16 de agosto, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Ele defendeu a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central que ampliaram a atuação dos correspondentes.

 

Na ocasião, mais de 700 bancários estiveram em Brasília, pressionando o BC e dialogando com os deputados e a sociedade. Carlos Cordeiro rebateu a defesa do BC e da Febraban. O dirigente sindical propôs um modelo de inclusão bancária para todos os cidadãos brasileiros, sem exclusão das pessoas da baixa renda.

 

“É preciso deixar claro que nós não defendemos o fim dos correspondentes”, reitera Carlos Cordeiro. “O que queremos é transformar os correspondentes em postos de atendimento, em agências pioneiras, com segurança, com sigilo bancário preservado, que deem assistência financeira a toda a população, sem discriminação de condição econômica e social, de raça ou de cor”, salienta o presidente da Contraf-CUT.

 

“Os correspondentes estão sendo usados para segregar e excluir os mais pobres, para precarizar as relações de trabalho, reduzir custos e aumentar os lucros dos bancos, uma vez que o trabalhador do correspondente recebe em média um quarto do salário do bancário”, alerta Carlos Cordeiro.

 

“Os bancos são o segmento que mais lucra na economia do País. Garantir atendimento decente é que deveria ser uma das suas contrapartidas sociais para ajudar o Brasil a crescer e se desenvolver”, destaca.

 

A luta continua

O presidente da Contraf-CUT aproveita para chamar os bancários de todo o país a intensificarem a mobilização, procurando os deputados federais nos estados para pedir apoio ao projeto de Berzoini sobre os correspondentes. “Temos que ampliar o movimento, que começou muito forte, mas ainda temos muito para caminhar”, projeta.

 

Clique aqui para ver os integrantes da CFT e enviar mensagens pela aprovação do projeto de Berzoini.

 

O PDC nº 214/2011 tramita em caráter ordinário. Depois de analisado e votado pela CFT será encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Após passar pelas duas comissões, o projeto vai à votação no plenário da Câmara.

 

Fonte: Contraf-CUT com Gazeta de Alagoas

Na segunda rodada de negociação específica com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, os negociadores do Banco do Brasil mudaram o tom. Se na primeira reunião a empresa informou ser uma mesa respeitosa, nesta foi o inverso: o BB se mostrou agressivo e sem a mínima disposição em negociar e apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários.

 

O Comando Nacional manteve a disposição para o debate e reivindicou avanços no Plano de Carreira, com aumento no piso, nos interstícios, jornada de 6 horas para as funções comissionadas e critérios de ascensão mais claros e objetivos, como concursos e pontuação respeitada no TAO. Os bancários também cobraram soluções para as questões de saúde e previdência, bem como avanços em relação a auxílio educação e mais investimentos em formação.

 

“Queremos conquistar melhorias na carreira e nas condições de trabalho, com propostas que dialoguem com as demandas de todos os segmentos, incluindo escriturários, caixas e comissionados”, diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente da Fetrafi-NE, que participa das negociações com o BB.

 

O Banco do Brasil negou praticamente todas as propostas apresentadas pelos bancários e ainda ameaçou com a retirada de algumas conquistas do acordo em vigor, como a trava contra descomissionamento, e a aplicação de ressalvas a cláusulas da Convenção Coletiva Nacional da categoria (CCT), que está sendo negociada entre o Comando e a Fenaban.

 

“A trava contra o descomissionamento sempre incomodou os gestores do banco, que preferem continuar descomissionando por qualquer motivo. O banco insinua que não quer abrir mão da coação dos comissionados pelo medo, mas os bancários não aceitarão retrocessos em seus direitos conquistados”, diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que participa das negociações com o banco.

 

Segundo o dirigente, o desrespeito do banco foi total. “Os negociadores chegaram a fazer chacotas com as demandas dos bancários, numa total falta de respeito com os trabalhadores. O banco está apostando no confronto, com uma postura intransigente e agressiva. Os bancários estão procurando resolver a campanha na mesa de negociação, mas, se necessário, estamos prontos para uma mobilização ainda mais forte que a do ano passado”, diz William. “Nesse sentido, é fundamental fortalecer cada vez mais a mobilização de todos os segmentos do funcionalismo, inclusive os comissionados, cuja adesão tem fortalecido muito a campanha nacional”, completa.

 

Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando nas negociações com o banco, cobra que o banco abandone essa postura e respeite as negociações. “Apresentamos e defendemos todas as cláusulas da minuta do acordo coletivo de trabalho, aditivo à CCT, além das resoluções do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Agora queremos que seja apresentada uma proposta que atenda aos interesses dos bancários na rodada do dia 20, para não frustrar as negociações. Insistimos que apostamos na maturidade e no diálogo, e não no confronto”, disse Eduardo.

 

Postura antidemocrática

O BB chegou a criticar o movimento sindical por realizar mobilizações com os trabalhadores para informar sobre as reinvindicações discutidas e aprovadas no 22º Congresso Nacional dos Funcionários e na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Também usou tom de ameaça quanto ao futuro, apontando o confronto e não propostas como solução.

 

“É uma posição que não tem sentido nenhum. O banco está criticando o movimento sindical por cumprir seu papel, que é justamente mobilizar a categoria. É uma postura antidemocrática da empresa”, afirma William Mendes. “Vamos fortalecer a mobilização e dar uma resposta à altura da intransigência do banco”, sustenta.

 

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa, o Banco do Brasil novamente pouco apresentou na mesa de negociação. “Em lugar de fazer propostas sobre as nossas reivindicações, o Banco retrocedeu no diálogo ao dizer que não vai renovar a cláusula sobre descomissionamento. Essa rasteira numa das maiores conquistas da campanha passada nos remete às intenções de alguns setores do banco em fazer descomissionamento sem nenhum critério”, aponta. Ele reforça que os comissionados devem ficar atentos e mobilizados, pois o que está em xeque é a comissão de todos, de caixas e assistentes a gerentes.

 

Fonte: Contraf-CUT

http://bancariosbaixada.org/editais2011/edital_publicado_(12.09.2011).doc

 

 SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE DUQUE DE CAXIAS -RJ

 

EDITAL CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Duque de Caxias – RJ, com base territorial em Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28.750.016/0001-30, por seu Coordenadores abaixo assinados, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e nãos sócios, da base territorial de: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti, para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 15 de setembro de 2011, às 18:00hs, em primeira convocação, e às 18:30hs, em segunda convocação, em sua Sede, localizada na Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, Centro, Duque de Caxias, RJ, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia: 1. Alteração da denominação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Duque de Caxias – RJ, passando para Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da Baixada Fluminense; 2. Ratificar o Estatuto Social; 3) Ratificação da ampliação da Base Territorial do Sindicato, a qual passará a ser: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti; 4. Retificação da denominação do Sindicato, na Ata de Posse, da atual diretoria, datada de 18/12/2009, para, onde se lê Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro da Baixada Fluminense, passar a ler Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da Baixada Fluminense. Duque de Caxias (RJ), 01 de setembro de 2011. Coordenação Geral: José Laércio, Pedro Batista e Alcyon Vicente.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza nesta terça-feira, dia 13, com a direção da Caixa Econômica Federal a terceira rodada de negociação das reivindicações específicas dos empregados. Desta vez são tratadas as questões de carreira (profissionais, tecnologia e gestores e programa de seleção interna), jornada de seis horas para os comissionados e isonomia (licença-prêmio e adicional por tempo de serviço). A reunião ocorre em São Paulo, às 10h, no Hotel Jaraguá.

 

“Essa rodada é importante para finalizarmos a fase de debates e exigir que a direção da Caixa apresente, junto com a Fenaban, propostas para nossas reivindicações, tanto em relação a saúde e condições de trabalho, segurança, Funcef e aposentados, além da remuneração”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora o Comando nas negociações.

 

As duas primeiras rodadas das negociações das reivindicações específicas dos empregados da Caixa foram realizadas nos dias 2 e 8 de setembro, nas quais foram discutidas, respectivamente, Funcef e aposentados e Saúde Caixa e condições de trabalho. Acesse os links abaixo para saber como foram as negociações.

 

> Comando cobra melhorias da Caixa na proteção e na assistência à saúde

 

> Caixa recusa reivindicações sobre previdência e aposentados na 1ª rodada

 

Encontro de Isonomia

Em reunião no início da tarde de quinta-feira, dia 8, a CEE/Caixa decidiu pela realização do Encontro Nacional sobre Isonomia no próximo dia 20 de setembro, em Brasília, em cumprimento à deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).

 

As delegações que participarão do evento serão definidas a critério de cada sindicato. Serão realizadas atividades na Matriz da Caixa e no Congresso Nacional.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a negociar com a Fenaban nesta segunda-feira (12), a partir das 10h, em São Paulo. Na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2011, serão discutidos os pontos da pauta de reivindicações que tratam da remuneração, na luta por emprego decente. Nas reuniões anteriores foram debatidas as propostas dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho e segurança.

 

Entre os pontos prioritários para os bancários estão reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).

 

Outra demanda é a valorização do vale-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, no valor do salário mínimo, hoje em R$ 545.

 

Bancários querem distribuição de renda

Em seminário promovido pela própria Fenaban no início de julho sobre Sistemas de Remuneração e Carreira, empresas de consultoria reconheceram que o Brasil é um dos países onde existe a maior amplitude entre os mais baixos e mais altos salários dentro de uma companhia.

 

“Os lucros dos bancos continuam batendo recordes e a produtividade das instituições financeiras é cada vez maior. Altos executivos ganham até 400 vezes mais do que o piso do bancário. A luta por remuneração digna e distribuição da riqueza é um dos pilares da luta pelo emprego decente”, diz Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

 

Entre 2001 e 2010, o lucro líquido dos seis maiores bancos que operam no país (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, HSBC) triplicou. Há sete anos, eles lucraram juntos R$ 15,80 bilhões (já deflacionado). Só no ano passado, o lucro dessas mesmas instituições financeiras alcançou R$ 47,35 bilhões.

 

A única coisa que aumenta nessa mesma proporção é a remuneração dos membros das diretorias e conselhos de administração dos bancos. Em 2010, por exemplo, os diretores e conselheiros do Santander embolsaram cada um, em média, R$ 381 mil por mês; os do Bradesco, R$ 380 mil; e os do Itaú Unibanco, R$ 486,6 mil (diretores) e R$ 85,4 mil (conselheiros).

 

“A lucratividade estrondosa dos bancos e a generosa distribuição de bônus para os altos executivos, em contraste com os salários dos trabalhadores, ajudam a explicar a brutal concentração da renda no Brasil, que está entre os dez países mais desiguais no planeta”, completa o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Lucro dos bancos – primeiro semestre de 2011 (em milhões de reais)
Itaú Unibanco 7.133
Banco do Brasil 6.290
Bradesco 5.487
Santander (IFRS) 4.154
Caixa Econômica Federal 2.274
HSBC 611
Safra 585
Banrisul 438
Banco do Nordeste do Brasil (BNB) 301
Banco da Amazônia 43
Banpará 41
Banestes 50
Total 27.407
Fonte: Demonstrações contábeis dos bancos – Subseção Dieese/Contraf-CUT.

Principais reivindicações de remuneração

- Reajuste Salarial: 12,8% (inflação mais 5% de aumento real)

- PLR: 3 salários mais R$ 4.500

- Pisos de ingresso:
. Portaria: R$ 1.608,26
. Escriturário: R$ 2.2297,51
. Caixa: R$ 3.101,64
. 1° Comissionado: R$ 3.905,77
. 1º Gerente: R$ 5.169,40

- Vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta: R$ 545

- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos

 

Mais prioridades

- Previdência complementar para todos os bancários.
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Gratificação semestral para todos os bancários.

 

Mobilização

O Comando Nacional orienta os sindicatos a intensificar a mobilização e a realizar nova semana nacional de luta, entre os dias 12 a 16, focando as atividades na remuneração. O objetivo é aumentar a mobilização da categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância das reivindicações dos bancários, que visam emprego decente e melhoria do atendimento bancário para todos os cidadãos brasileiros.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a negociar com a Fenaban nesta segunda-feira (12), a partir das 10h, em São Paulo. Na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2011, serão discutidos os pontos da pauta de reivindicações que tratam da remuneração, na luta por emprego decente. Nas reuniões anteriores foram debatidas as propostas dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho e segurança.

 

Entre os pontos prioritários para os bancários estão reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).

 

Outra demanda é a valorização do vale-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, no valor do salário mínimo, hoje em R$ 545.

 

Bancários querem distribuição de renda

Em seminário promovido pela própria Fenaban no início de julho sobre Sistemas de Remuneração e Carreira, empresas de consultoria reconheceram que o Brasil é um dos países onde existe a maior amplitude entre os mais baixos e mais altos salários dentro de uma companhia.

 

“Os lucros dos bancos continuam batendo recordes e a produtividade das instituições financeiras é cada vez maior. Altos executivos ganham até 400 vezes mais do que o piso do bancário. A luta por remuneração digna e distribuição da riqueza é um dos pilares da luta pelo emprego decente”, diz Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

 

Entre 2001 e 2010, o lucro líquido dos seis maiores bancos que operam no país (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, HSBC) triplicou. Há sete anos, eles lucraram juntos R$ 15,80 bilhões (já deflacionado). Só no ano passado, o lucro dessas mesmas instituições financeiras alcançou R$ 47,35 bilhões.

 

A única coisa que aumenta nessa mesma proporção é a remuneração dos membros das diretorias e conselhos de administração dos bancos. Em 2010, por exemplo, os diretores e conselheiros do Santander embolsaram cada um, em média, R$ 381 mil por mês; os do Bradesco, R$ 380 mil; e os do Itaú Unibanco, R$ 486,6 mil (diretores) e R$ 85,4 mil (conselheiros).

 

“A lucratividade estrondosa dos bancos e a generosa distribuição de bônus para os altos executivos, em contraste com os salários dos trabalhadores, ajudam a explicar a brutal concentração da renda no Brasil, que está entre os dez países mais desiguais no planeta”, completa o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Lucro dos bancos – primeiro semestre de 2011 (em milhões de reais)
Itaú Unibanco 7.133
Banco do Brasil 6.290
Bradesco 5.487
Santander (IFRS) 4.154
Caixa Econômica Federal 2.274
HSBC 611
Safra 585
Banrisul 438
Banco do Nordeste do Brasil (BNB) 301
Banco da Amazônia 43
Banpará 41
Banestes 50
Total 27.407
Fonte: Demonstrações contábeis dos bancos – Subseção Dieese/Contraf-CUT.

Principais reivindicações de remuneração

- Reajuste Salarial: 12,8% (inflação mais 5% de aumento real)

- PLR: 3 salários mais R$ 4.500

- Pisos de ingresso:
. Portaria: R$ 1.608,26
. Escriturário: R$ 2.2297,51
. Caixa: R$ 3.101,64
. 1° Comissionado: R$ 3.905,77
. 1º Gerente: R$ 5.169,40

- Vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta: R$ 545

- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos

 

Mais prioridades

- Previdência complementar para todos os bancários.
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Gratificação semestral para todos os bancários.

 

Mobilização

O Comando Nacional orienta os sindicatos a intensificar a mobilização e a realizar nova semana nacional de luta, entre os dias 12 a 16, focando as atividades na remuneração. O objetivo é aumentar a mobilização da categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância das reivindicações dos bancários, que visam emprego decente e melhoria do atendimento bancário para todos os cidadãos brasileiros.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a segunda rodada de negociações específicas da Campanha Nacional 2011, realizada nesta quinta-feira, dia 8, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, cobrou da Caixa Econômica Federal o atendimento das reivindicações relativas ao temas Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa. Os representantes dos empregados frisaram a necessidade de avanços por parte da empresa no trato dos problemas existentes nessa área.

 

Foi destaque entre as propostas apresentadas pelo Comando a criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa – no mínimo uma por estado -, vinculadas diretamente à área de saúde da Matriz, com estrutura técnica e administrativa. A empresa ficou de aprofundar a discussão que vem fazendo internamente sobre o assunto e responder posteriormente às entidades sindicais.

 

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando nas negociações, defendeu ainda a participação dos sindicatos nas comissões eleitorais das Cipas e na organização de cursos de cipeiros, assim como na organização das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT). Houve concordância da empresa com a necessidade de se focar os assuntos que de fato dizem respeito à saúde do trabalhador, tanto nos cursos das Cipas como nas Sipat. As partes buscarão construir conjuntamente os eventos, a partir de convergências na definição de temas a serem abordados.

 

A Caixa ficou de levantar mais dados para posicionamento acerca da proposta de incorporação da função, do valor da comissão de cargo e de CTVA aos salários, para empregados que forem obrigados a abandonar determinada atividade em razão de problemas de saúde.

 

Quanto ao pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalham em locais considerados como áreas de risco de assalto e sequestro, a empresa lembrou que o assunto foi tratado na mesa da Fenaban e que não houve concordância dos bancos, posição por ela mantida.

 

Sobre as questões relativas às condições de trabalho nos postos de Penhor, ficou acertada a realização de um debate técnico, para o qual será solicitada assessoria da Fundacentro, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego.

 

A Caixa disse que ainda irá analisar a reivindicação de custeio do tratamento de doenças do trabalho, inclusive para aposentados por acidente de trabalho, abarcando as terapias alternativas e também tratamento psicológicos.

 

Saúde Caixa

No tocante ao Saúde Caixa, o Comando defendeu, entre outras coisas, utilizar o superávit anual, com o devido aporte da Caixa (70%), para a melhoria do plano. A empresa comprometeu-se em aprofundar o debate, inclusive no âmbito do GT Saúde Caixa, sobre todos os itens relacionados pelos empregados como importantes para a melhoria do programa.

 

A empresa concordou em definir com as entidades sindicais formas de se promover o fortalecimento dos comitês de acompanhamento da rede credenciada do Saúde Caixa.

 

A proposta de transformar o caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo seguirá em discussão, para posterior manifestação da empresa.

 

Encontro de Isonomia

Em reunião no início da tarde desta quinta-feira, a CEE/Caixa decidiu pela realização do Encontro Nacional sobre Isonomia no próximo dia 20 de setembro, em Brasília, em cumprimento à deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).

 

As delegações que participarão do evento serão definidas a critério de cada sindicato. Serão realizadas atividades na Matriz da Caixa e no Congresso Nacional.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A CAMINHO DA GREVE – O Sindicato do Rio realizou na última sexta-feira, dia 2, uma carreata no Centro da cidade. Os bancários organizam uma forte mobilização e se preparam para uma grande greve nacional, caso a Fenaban mantenha sua intransigência.

 

O Sindicato intensifica a mobilização realizando caravanas nos bairros, desde maio deste ano, em todas as regiões da cidade. O objetivo é organizar uma forte greve nacional, caso os bancos mantenham a intransigência nas negociações com a categoria. As mobilizações foram intensificadas a partir do dia 18 de agosto, data da entrega da pauta de reivindicações da categoria à Fenaban. A minuta é fruto de um amplo debate feito com os bancários, desde o início do ano e culminando com as conferências interestaduais, os congressos dos bancos públicos e a 13ª Conferência Nacional.

“A reação dos bancários é sempre a mesma: total apoio às atividades do Sindicato. A maioria nos pergunta quando vamos começar a greve. A categoria está indignada com o tratamento desrespeitoso dos bancos, que, já na primeira reunião, rejeitaram todas as nossas reivindicações. Vamos dar uma resposta à altura da arrogância dos banqueiros”, disse o presidente do Sindicato, Almir Aguiar.

 

Assembleia ratifica a pauta de reivindicações para a campanha salarial deste ano

Fonte: www.bancariosrio.org.br

O Comando Nacional, sob coordenação da Contraf-CUT, coloca nesta terça-feira (6) no centro da mesa do segundo dia da segunda rodada de negociações com a Fenaban o tema da segurança bancária. Uma das prioridades definidas pelos trabalhadores, durante a 13ª Conferência Nacional, é a melhoria da assistência médica e psicológica aos bancários vítimas da insegurança nos bancos.

 

Para o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, a falta de segurança nos bancos é um tema que os bancários têm discutido há anos. Esse problema já deveria ter sido resolvido faz tempo, se não fosse o descaso dos bancos.

 

A categoria também reivindica que as instituições financeiras instalem mais equipamentos de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões. “Com lucros acima de R$ 24 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, os bancos têm recursos de sobra para colocar portas de segurança em todas as agências e antes do autoatendimento, além da implantação de mais câmeras de filmagem internas e externas e vidros blindados nas fachadas”, diz Ademir.

 

Os bancários reafirmaram a proposta de instalação das portas individualizadas de segurança antes do autoatendimento, com pequeno recuo em relação à calçada para colocação de um guarda-volumes para evitar qualquer constrangimento aos clientes. “Queremos segurança em todos os espaços das agências, começando pelo autoatendimento, onde ocorrem cerca de 31% das operações dos clientes”, destaca o diretor da Contraf-CUT.

 

Outra reivindicação importante dos bancários é o adicional de risco de morte no valor equivalente a 30% da remuneração total que o trabalhador recebe no mês. “O problema da insegurança está tão assustador que agora não estamos mais reivindicando um adicional por risco de vida, mas sim por risco de morte”, salienta Ademir.

 

Ataques a bancos

A 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), revela 838 ataques a banco no primeiro semestre de 2011, uma média de 4,63 ocorrências por dia. Desses casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e massaricos).

 

Outra pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT revela que no primeiro semestre deste ano 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, uma média de mais de 3 mortes por mês. Das mortes, 11 foram em crimes de ‘saidinha de banco’. A pesquisa também aponta crescimento de 81% das mortes em relação a 2010, quando foram contabilizados 11 óbitos no mesmo período.

 

“Saidinha de banco”

O diretor executivo do Sindicato de São Paulo, Daniel Reis, destaca que os bancários também estão preocupados com os crimes de “saidinha de banco”. Foi reforçada a necessidade da instalação de biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas.

 

Outra reivindicação é a instalação de divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos, para que os saques em dinheiro sejam feitos com privacidade. “Reafirmos a necessidade de isenção das tarifas de transferência de recursos (TED, DOC e ordens de pagamento), o que, se aprovado pelos bancos, vai reduzir a circulação de dinheiro e combater a ‘saidinha de banco’”, explica Daniel.

 

Os bancários propõem ainda a instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros. “Avaliamos que a solução não é propor o uso de tinta rosa para manchar cédulas, o que já se mostrou ineficiente, ou mesmo incinerar cédulas diante da onda de explosões, mas sim melhorar as condições de segurança para evitar o ataque das quadrilhas”, destaca Ademir. Além disso, a Contraf-CUT e a CNTV já cobraram maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos em todo Brasil.

 

Fonte: Contraf-CUT


A Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) voltam a discutir nesta sexta-feira, dia 2, a atualização da lei federal n° 7.102/83 com o Ministério da Justiça, em Brasília. A legislação trata da segurança nos estabelecimentos bancários.

 

As duas entidades serão recebidas novamente em audiência pelo secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro Pereira, a exemplo do encontro ocorrido no último dia 26 de agosto.

 

“Queremos contribuir com as propostas dos trabalhadores para a construção com avanços do projeto de lei que cria o Estatuto de Segurança Privada, em fase de elaboração”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

“A lei federal nº 7.102/83 tem cumprido papel notável de controle e definição de responsabilidades da segurança privada, no entanto, encontra-se atualmente defasada, diante do crescimento da violência e da criminalidade, sendo necessária adequá-la à realidade para atender os interesses da sociedade”, ressaltou o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

 

Já foi entregue ao Ministério da Justiça uma proposta de projeto de lei de segurança privada, apresentada no dia 1° de julho do ano passado pela Contraf-CUT e CNTV durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A iniciativa foi assumida pelo então presidente da Comissão de Legislativa Participativa, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que protocolou o projeto na Casa sob nº7592/2010.

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV