Abril 30, 2025
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Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), é comum clientes, pela força do hábito, preencherem a data equivocadamente no início de cada ano. Ou seja, em vez de informar o ano de 2012, podem se confundir e colocar 2011.

 

A prática pode causar transtornos durante a compensação dos cheques preenchidos erroneamente.

 

Para minimizar esse problema, em janeiro os bancos irão verificar se cheques com data de 2011 não foram emitidos além do prazo permitido em norma para sua compensação. “Se for comprovado que houve um equívoco do cliente no preenchimento do cheque, o mesmo será compensado normalmente”, informou a Febraban.

 

Mesmo assim, recomenda-se atenção aos consumidores, já que os cheques que não forem descontados em até seis meses após a emissão perdem a validade.

 

NOVAS NORMAS

Também neste ano, no dia 28 de abril, entram em vigor uma série de mudanças para o uso de cheques no país.

 

A partir dessa data, passa a ser obrigatória a apresentação de boletim de ocorrência pelos correntistas que tiverem de sustar cheques em casos de furto e roubo.
As regras para o fornecimento dos talões ficará mais clara. Os bancos serão obrigados a explicar, nos contratos, os critérios de concessão.

 

Além disso, as novas normas permitirão ao emissor de um cheque sem fundos obter com o banco informações sobre o beneficiários da folha, para que possa regularizar a situação.

 

O Banco Central também exigirá, a partir de abril, que as instituições financeiras disponibilizem dados sobre a situação dos cheques ao comércio, serviço semelhante ao prestado por instituições como Serasa e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

 

Fonte: Folha de São Paulo

O Bradesco e a operadora de telefonia celular Claro criaram uma empresa de processamento de pagamentos móveis. Denominada MPO – Processadora de Pagamentos Móveis S.A., a companhia vai fazer a captura, transmissão, processamento de dados e liquidação de pagamentos de bens e serviços por meio do celular. Especula-se que a empresa seguirá o formato da Oi Paggo, comprada pela Cielo em setembro do ano passado.

 

A informação consta na ata da assembleia geral de constituição da empresa, publicada ontem no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Procurado, o Bradesco disse que a operação ainda está sendo montada, assim como o modelo do negócio, e por isso não iria comentar. A Claro também não se pronunciou.

 

Segundo a ata, a companhia terá capital de R$ 50 mil e será sediada em Barueri, São Paulo, no quarto andar do Edifício Padauiri, na Alameda Rio Negro, onde antes ficavam as operações do banco Ibi, comprado pelo Bradesco em 2009. No mesmo prédio também estão as operações da Elo, bandeira de cartões em que o Bradesco é acionista junto com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF).

 

O modelo do negócio não está definido, mas fica claro que as grandes bandeiras de cartões internacionais, como Visa e MasterCard, que têm iniciativas isoladas em meios de pagamentos móveis, não vão participar do negócio.

 

No objetivo social da MPO consta a “prestação de serviços relacionados à aceitação de transações e pagamentos móveis (“M-Payment”) por meio de credenciamento direto feito pela companhia com provedores de conteúdo digital ou prestadores de serviços que desejem utilizar a companhia como sistema de cobrança de bens e serviços, sem o trânsito pelos sistemas de uma bandeira de ampla aceitação”. Ou seja, o credenciamento de estabelecimentos, processamento e liquidação das transações serão feitas diretamente pela MPO.

 

Isso não exclui, porém, a possibilidade que o Bradesco dê ao cliente a opção de que o pagamento feito pelo celular seja debitado da conta corrente do cliente ou mesmo de um cartão de crédito com uma bandeira de grande aceitação. Ou mesmo seja cobrado na conta de celular da Claro, como era feito no modelo da Oi Paggo antes do negócio com a Cielo.

 

As bandeiras de cartões não vão participar do modelo de negócios da empresa do Bradesco e da Claro, diferente da iniciativa do Itaú em redes de pagamentos móveis. O banco tem parceria com a MasterCard, Vivo e Redecard em um projeto-piloto de pagamento por celular em Campos do Jordão, em São Paulo.

 

A crítica que se tem a iniciativas isoladas como esta é que só os clientes do Itaú que são simultaneamente clientes da Vivo, com cartões de crédito do banco com a marca da MasterCard, é que conseguem usar o serviço. Esse é um problema que não existe mais depois que a Cielo comprou a Oi Paggo (que agora usa só o nome Paggo), pois sem a exclusividade com a Oi, a proposta passa a ser uma plataforma aberta, que aceite outras operadoras de celular e todas as bandeiras de cartões com que a Cielo trabalha hoje.

 

Como o Bradesco é sócio da Cielo, que agora trabalha com a plataforma da Paggo, pode ser que o banco use essa estrutura, que tem 250 mil usuários e 75 mil lojistas cadastrados, para acessar as bases de clientes de outras operadoras de telefonia celular além da Claro.

 

Fonte: Valor Econômico

O Ministério do Trabalho adiou pela quinta vez a adoção do ponto eletrônico impresso pelas empresas e fixou datas entre os meses de abril e setembro para a entrada em vigor, de acordo com setores de atividades econômica. O ponto eletrônico passaria a valer a partir de 1º janeiro de 2012. As novas datas estão em portaria publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União.

 

Ao prorrogar o prazo, o texto da portaria cita as dificuldades operacionais ainda não superadas em alguns segmentos da economia para implantação do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto.

 

A partir do dia 2 de abril de 2012, o novo ponto eletrônico passa a valer para as empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral e no setor de serviços, incluindo, entre outros, os financeiros, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação.

 

Em 1º de junho do próximo ano, a obrigatoriedade entra em vigor para as empresas que exploram atividade agroeconômica. A partir de 3 de setembro de 2012, valerá para as microempresas e empresas de pequeno porte.

 

A adoção do ponto eletrônico vem gerando divergências entre os setores sindicais e as confederações patronais. Para os sindicatos, exigência vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam por elas. Já as entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas.

 

Segundo o Ministério da Trabalho, a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas.

 

Fonte: Agência Brasil


Após terem imposto severas exigências para socorrer a Grécia, países da zona do euro serão, por sua vez, cobrados pelos emergentes, esta semana, a respeitar certas condições para verem aumentados os recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também existe a disposição dos países em desenvolvimento em apresentar candidato à presidência do Banco Mundial (Bird). O atual presidente deixa o cargo no dia 30 de junho.

 

Na reunião de ministros de finanças e de presidentes de bancos centrais do G-20, no fim de semana no México, os europeus querem convencer os países não europeus a se comprometerem logo com recursos adicionais para o FMI e evitar que a instabilidade da zona do euro se propague. Dos US$ 600 bilhões que o FMI necessita, há apenas US$ 240 bilhões de compromissos firmes, vindos dos próprios europeus como meio de driblar a regra do Banco Central Europeu (BCE) de não emprestar aos governos, e também de transferir o risco de crédito para o balanço do fundo.

 

No G-20, o Brasil, China, Índia e outros países vão cobrar que os europeus deixem de bater o pé sobre dois compromissos já assumidos: a ratificação da reforma de 2010 que ampliou o poder de voto dos emergentes no FMI; e a revisão da forma de cálculo para nova redistribuição de cotas.

 

Bird

Já no Bird, entre possíveis candidatos estão a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton e o ex-conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Summers, mas os países emergentes podem indicar um candidato. A intenção é garantir que os emergentes tenham as mesmas condições de dirigir as instituições financeiras internacionais.

 

Fonte: DCI

Não foi motivo de orgulho, mas com alguma vantagem o Itaú Unibanco, representados pelo casal “Roberto Entuba” e “Moreira Males”, faturou a 14ª edição da São Pilantra por se tornar o campeão das demissões com mais de 4 mil desligamentos em 2011.
Clique aqui para ver imagens da corrida-sátira.

Na segunda colocação ficou a dupla “Taxab” e “Zé Ferra”, pelo conjunto da obra: Metrô superfaturado e lotado, ônibus cheios, em péssimas condições e carência de corredores de ônibus, suspeita de fraude na inspeção veicular e as denúncias registradas no livro A Privataria Tucana.

A terceira ocupação foi do “Satã-der” pelas 3 mil demissões, assédio moral e práticas antissindicais. A corrida-sátira da São Silvestre aconteceu nesta quarta-feira 28 na Avenida Paulista.

A ‘largada’ ocorreu diante do enfeitado prédio do Bradesco Prime da Avenida Paulista, próximo ao Masp. Lá dezenas de bancários erguiam cartazes, lembrando os principais desmandos praticados pelos concorrentes.

“Os bancos são sempre favoritos a São Pilantra por ganharem às custas do sofrimento do povo, mas queremos denunciar também o descaso com que são tratados os aposentados neste país”, criticou Arnaldo Muchon, vice-presidente da Associação dos Bancários Aposentados do Estado de São Paulo (Abaesp).

“É uma forma divertida de falar de problemas sérios. O Itaú Unibanco nunca faturou tanto. Mesmo assim, devolveu à sociedade mais de 4,2 mil demissões. Uma forma irresponsável que lhe rendeu a condenação ‘São Pilantra’, o Santo Padroeiro das Elites do Brasil”, explicou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

“É com irreverência e bom humor que encerramos o ano denunciando os problemas enfrentados pela categoria em 2011. Temos de citar também a terceirização, a violência doméstica, afinal homem que bate em mulher merece a São Pilantra; há ainda o cigarro e a mistura bebida e direção, que provoca morte de inocentes. Todos merecem a condenação”, completou.

Atração

A manifestação despertou à atenção das pessoas que estavam na Avenida Paulista. Alguns tiravam fotos e outros acompanhavam o percurso que terminou poucas quadras adiante, no prédio do banco Safra, ao lado da entrada da estação de metrô Consolação.

“Acho que o Controlar deveria ganhar. É um abuso fazer os paulistanos arcar com esses custos, além de toda suspeita de ‘trambicagens’ que ocorre ali”, disse um motorista parado no farol. Mesmo fora do pódio, foi destaque o Leão do Imposto de Renda que consome boa parte da PLR, a combinação bebida e direção (com a representação das mulheres que estrelam as propagandas de bebidas alcoólicas), a violência doméstica, o consumo do cigarro e o PIG, sigla dada ao Partido da Imprensa Golpista, formado pelos representantes da mídia que são ávidos em apontar os erros do governo federal, mas omitem os acertos e escondem os erros do governo paulista”, explica o diretor executivo do Sindicato, Daniel Reis.

Personagens de outras instituições financeiras também foram lembradas, como “Aldemir Maldine” (Banco do Brasil), pelo descaso com os incorporados de outros bancos, “Conrado Devil” (HSBC), “Jorge Pedrera” (Caixa Econômica Federal) e “Três-oitão” (Bradesco).

Coube ao Satã-der receber no pódio um tridente novinho. Já a dupla Taxab e Zé-Ferra recebeu um escapamento sujo e o grande vencedor, Itaú Unibanco, ficou com o troféu “foice” do ano. Os prêmios foram respectivamente entregues por Rita Berlofa, Daniel Reis, diretores executivos, e Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

Fonte: Seeb São Paulo

Faleceu nesta quarta-feira (28) o empregado da Caixa Econômica Federal e presidente do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis, Clóvis de Castro Souza. Ele era um dirigente sindical aguerrido, respeitado e comprometido com as lutas dos bancários e da classe trabalhadora.
A Contraf-CUT manifesta os sentimentos de pesar e solidariedade nesta hora difícil aos seus familiares, amigos e dirigentes sindicais de Angra dos Reis e do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Contraf-CUT

Murilo Rodrigues Alves e João Villaverde
Valor Econômico
Mais do que conquistar novos clientes, o Banco do Brasil pretende usar o Banco Postal, que assume a partir do dia 2 de janeiro de 2012, para chegar aos lugares onde não tinha agência utilizando de uma estrutura já estabelecida e atender melhor a maioria dos clientes pertencentes à classe C.

A projeção do vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações, Alexandre Corrêa Abreu, é conseguir mais 5 milhões de contas nos próximos cinco anos, metade do que o Bradesco conseguiu garimpar enquanto operou o Banco Postal.

O BB espera, porém, melhorar o relacionamento com mais de 78% dos clientes que “gostam de um atendimento físico”. Dos 57 milhões de clientes do banco, 44,7 milhões recebem por mês menos de R$ 1.500.

A parceria com os Correios antecipou em três anos a meta de estar presente em praticamente todo o território nacional. A partir do ano que vem, o BB, por meio do Banco Postal, estará presente em mais 200 cidades onde antes não havia nenhuma agência do banco.

“Esse foi um dos melhores negócios que fizemos. Com o público que temos, se não fosse o Banco Postal, teríamos que fazer o que o Bradesco está fazendo”, disse Abreu, fazendo referência às mais de mil agências que o concorrente inaugurou nos últimos seis meses para compensar a perda do Banco Postal.

O BB espera que a relação com os Correios seja semelhante à da Caixa com as Lotéricas, com a vantagem, de acordo com Abreu, que os Correios são uma empresa com uma única gestão. Foram investidos cerca de R$ 12 milhões para a adaptação do sistema tecnológico.

Além dos serviços que já eram oferecidos pelo Bradesco, o Banco do Brasil vai acrescentar no leque de produtos ofertado aos clientes do Banco Postal empréstimos a pessoas jurídicas, depósito em cheque, DOC e seguro prestamista.

Fonte: Valor Econômico

O funcionário do Itaú Unibanco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o Carlão, concedeu uma entrevista exclusiva neste final de ano, fazendo um balanço das lutas e conquistas dos bancários em 2011 e projetando desafios e novas jornadas para 2012. Ele destacou a importância da unidade nacional e da mobilização da categoria para garantir novos avanços para os trabalhadores.Carlão, que também é coordenador do Comando Nacional dos Bancários e presidente da UNI Américas Finanças, chamou atenção para o problema do emprego, diante da política de rotatividade dos bancos, a necessidade de debater o sistema financeiro com a sociedade e o valor da saúde dos trabalhadores.
O sindicalista ressaltou ainda o papel dos dirigentes sindicais. “Eles precisam se tornar referência para os trabalhadores nas principais questões, como as reformas tributária, política e do sistema financeiro”, apontou. “A Contraf-CUT tem a responsabilidade de auxiliar nessa tarefa, qualificando-os para intervenções cada vez mais decisivas no debate social”, disse.

Leia os principais trechos da entrevista concedida aos jornalistas Nicolau Soares e Renata Bessi na tarde da última quarta-feira (21), na sala da presidência da Contraf-CUT, no centro de São Paulo:

Que balanço você faz da Campanha Nacional dos Bancários de 2011?

Conseguimos avançar e consolidar conquistas na questão econômica, como o aumento real de salario, importante para a ampliação do poder de compra da sociedade, e melhorias na PLR. Mas avançamos também em outros pontos, especialmente saúde e segurança bancária, com a não publicação dos rankings individuais de metas, a possibilidade de o bancário avaliar o profissional que aplica o exame médico periódico e os avanços, mesmo que pequenos, na segurança bancaria.

Foi a consolidação de um modelo de negociação que conseguiu conquistas econômicas e sociais da nossa pauta de reivindicações, bem como vitórias políticas, quando desmontamos a tese equivocada de que a ameaça de inflação não permite aumento real de salário.

Quais as principais barreiras derrubadas?

A grande barreira que derrubamos, e que foi o maior destaque da campanha, foi sair com aumento real de salário numa situação de inflação considerada alta. Isso foi fundamental não só neste momento, mas para campanhas futuras. O argumento central para essa campanha, falado desde o começo do ano, era o de que não poderíamos ter aumento real porque isso alimentaria a inflação.

Se os trabalhadores do setor financeiro – o mais lucrativo da economia brasileira – não tivessem conquistado aumento real, isso teria impacto em todas as outras categorias. Éramos a bola da vez. Houve toda uma atuação do governo federal, do Banco Central e dos bancos, através da Fenaban, com pressão junto à opinião pública nesse sentido, de que não poderíamos ter aumento real.

Mas não só consolidamos o aumento real para os bancários, como ficou a
referência para as outras categorias e a sociedade de que precisamos de aumento real nos salários para o Brasil crescer com distribuição de
renda. Esse era o grande desafio colocado. Se não vencêssemos, teria impacto inclusive nas campanhas futuras.

Qual o papel da mobilização dos trabalhadores nesse contexto?

Se nós avançamos na parte econômica, nas questões de saúde, na conquista de mais contratações na Caixa, na segurança e na questão política, com a
consolidação do aumento real, isso tudo só foi possível por dois fatores: a
unidade nacional, fundamental para consolidar esse modelo de campanha, e o aumento do grau de mobilização da categoria. Dessa forma, fizemos a maior greve dos últimos 20 anos, com quase 10 mil agências fechadas em todo o país. A unidade e mobilização foram determinantes para isso.

Houve diferença na postura dos bancos nessa campanha?

Os bancos trabalham muito com a conjuntura. No ano passado, com a conjuntura eleitoral, tentaram criar um vínculo entre nossa campanha e a eleição. Nesse ano, de 2011, eles viram a conjuntura econômica, com a crise externa e a inflação.

Tentaram se aproveitar desse debate para nos impor uma derrota. Por muito pouco não levaram a solução da campanha para o TST (Tribunal Superior do Trabalho) – o que o Banco da Amazônia fez, assim como também aconteceu na greve dos Correios. Os bancos esticaram a corda e tentaram nos derrotar.

O impressionante foi a resposta madura dos bancários e dos sindicatos, que aumentaram a mobilização. A categoria teve uma sabedoria muito grande de aumentar gradativamente a greve e derrotar os bancos.

Houve avanços nas mesas temáticas esse ano?

Conseguimos retomar mesas permanentes nas vésperas da campanha, num esforço da Contraf-CUT. Ficamos um ano sem reunir as mesas de saúde e igualdade, por exemplo.

O principal avanço que tivemos foi a retomada. Nas discussões, tivemos avanços pequenos, mas também desdobramentos durante a campanha, com nas áreas de saúde e segurança.

E para 2012, quais os desafios das mesas temáticas?

Nosso desafio para 2012 é começar o ano implementando tanto as quatro mesas temáticas com a Fenaban (saúde do trabalhador, igualdade de oportunidades, terceirização e segurança bancária) quanto às específicas com cada banco.

Vamos tratar temas importantes para a categoria. Não só remuneração, como a discussão de plano de cargos e salários também nos bancos privados, mas também de saúde, condições de trabalho, segurança e previdência complementar.

Qual é o grande problema da categoria?

O grande problema hoje é o emprego, e as condições de trabalho. Como enfrentar a rotatividade, que eu chamo de jabuticaba, porque só existe no Brasil neste nível. É uma vergonha, uma violência praticada pelas empresas, e em especial pelos bancos, para reduzir custos: trocam de trabalhador para baixar o salario médio. Em outros setores no Brasil também há rotatividade, mas o salário não cai como nos bancos.

Os bancos são o setor que tem a maior diferença salarial entre demitidos e
contratados. No caso do Itaú e Santander, não é apenas a rotatividade, mas houve também a redução de postos de trabalho em 2011, mesmo com grandes lucros. Se o Bradesco contrata por que o Itaú demite? Por que o Santander, mesmo tendo aqui 25% do seu lucro mundial, continua demitindo? Isso não faz sentido.

Outro grave problema são as condições de trabalho nos bancos, sobretudo o assédio moral e as metas abusivas, que têm trazido estresse, adoecimento de milhares de trabalhadores e pedidos de demissão.

Como mudar essa situação?

O Brasil é hoje a sexta economia do mundo, mas é o décimo pior em distribuição de renda. Temos que fazer uma disputa muito grande na sociedade, que passa pela reforma tributária, para discutir o tamanho do Estado; a reforma política, para debater qual Congresso vai nos representar; e a reforma do sistema financeiro. Isso nas questões macro.

Nas negociações com os bancos, não tem como o Itaú, que se diz maior banco do Hemisfério Sul, pagar piores salários no Brasil do que em outros países mesmo da América Latina, ainda mais num momento de crescimento do país, com a Copa do Mundo, Olimpíadas. É importante melhorar salários, dar proteção ao emprego. Nas questões de saúde, é preciso discutir as metas abusivas, debater o futuro dos bancários, com a previdência complementar para todos, e principalmente mais contratações.

O sistema financeiro é o setor da economia que mais lucra no Brasil. Por quê?

O lucro dos bancos vem de quatro fontes. Primeiro: 25% vem, em média, da
remuneração de títulos públicos, pagos com nossos tributos. Tira-se dinheiro de programas sociais para pagar a dívida pública. Outros 25% vem das tarifas bancárias, que antes cobriam cerca de 30% da folha de pagamento dos bancos e hoje cobrem, em média, 170%.

Outra parte vem das seguradoras, que são dos bancos. E a última parte
vem de onde deveria vir, ou seja, da intermediação financeira, que é a função do sistema financeiro. E essa vem do spread bancário, que é altíssimo. O grande desafio é baixar os juros, que são muito altos em relação ao resto do mundo.

A sociedade sabe disso?

É necessário discutir essa questão, e daí vem a necessidade da Conferência
Nacional sobre o Sistema Financeiro, justamente para discutirmos que banco temos hoje e que banco queremos. As fusões entre Itaú e Unibanco, Santander e Real, por exemplo, tiveram consequências péssimas para a sociedade: reduziram emprego, fecharam agências, aumentaram tarifas e juros. Quem teve vantagem foram os bancos, que aumentaram os lucros.

Qual a principal diferença entre a bancarização, pregada pelos bancos, e a inclusão bancária, defendida pelos bancários?

Temos que discutir qual o papel dos bancos. Está colocada a questão da
bancarização proposta pelos bancos frente à universalização dos serviços
bancários que defendemos. Se o banco é uma concessão pública, todo cidadão tem o direito de ter uma conta. Por que só pode ter a partir de certa remuneração?

Por que só a partir de certa renda o cliente pode ser atendido na agência e o resto é empurrado para as lotéricas? Todo cidadão tem o direito de ter conta e não pode ser discriminado. E todo atendimento deve ser feito por bancário – sem atendimento de segunda ou terceira categoria.

Isso passa pelo debate dos correspondentes bancários, que são uma terceirização porca para reduzir custos dos bancos – os trabalhadores dos correspondentes ganham, em média, um terço do salário de um bancário.

Tivemos uma intervenção boa no Congresso Nacional sobre este tema e vamos ter que qualificar essa intervenção para combater o modelo de exclusão feito pelo sistema financeiro e pelo governo.

Estamos conversando com a CNBB, a CUT e outras entidades para fazer essa discussão com toda a sociedade sobre a necessidade da conferência nacional do sistema financeiro.

A sociedade tem dificuldade de se apropriar desse debate sobre o sistema financeiro?

É um debate muito distante de todo mundo, parece complexo e as pessoas se afastam. Mas na verdade não é. Tem um serviço que deve ser prestado pelos bancos. A sociedade desconhece que nossos impostos estão remunerando os lucros dos bancos.

A Contraf e a CUT precisam se esforçar para popularizar esse debate. A sociedade está distribuindo dinheiro para os bancos por meio dos títulos públicos. O que se gasta anualmente com juros da dívida é equivalente a 18 vezes o orçamento do Bolsa Família. Se perguntarmos para a sociedade, o que ela responderia sobre a “transfusão de sangue” dos recursos dos trabalhadores para o bolso dos banqueiros?

Na questão do crédito, o que está colocado hoje é o modelo Casas Bahia. Você financia e paga a prazo – mas no final está pagando três geladeiras, três carros. Precisamos fazer uma cartilha, um gibi, mostrando que os bancos estão tirando dinheiro da sociedade. Mostrar que o Santander e o HSBC, por exemplo, cobram juros de 7% ao ano em seus países de origem e aqui cobram 70%. Não é à toa que agora o Santander diz que pretende tirar 30% do lucro do Brasil. Aqui eles podem cobrar esses juros, mas lá fora não, lá a sociedade está mais atenta.

Além disso, falta solidariedade entre as entidades da sociedade civil. Cada um fica preocupado com sua área, mas o debate do sistema financeiro vale para toda a sociedade, não é uma questão corporativa de bancário. Ele afeta o emprego, o desenvolvimento. Precisamos convencer outros atores da sociedade civil da importância de uma conferência sobre o tema e de mudar o papel dos bancos. Não há desenvolvimento econômico e social sem a atuação dos bancos públicos e privados, fomentando crédito justo e direcionado para a geração de melhores empregos e renda.

Qual a proposta dos bancários para tornar o sistema financeiro mais justo?

A regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, proposta
que está desenhada há algum tempo e tem inclusive um projeto no Congresso.
Queremos regulamentar o sistema financeiro com democratização e controle da sociedade.

Uma das coisas importantes é que todo mundo tenha direito a ter conta em banco. Que haja crédito direcionado para o desenvolvimento, para gerar empregos. Não adianta pegar crédito, que é dinheiro público, e os bancos emprestarem para uma empresa desmatar a Amazônia, fazer fusão de empresas que fechem postos de trabalho, projetos que não gerem empregos nem renda. Queremos que os recursos sejam canalizados, carimbados para o desenvolvimento.

Defendemos também a ampliação do Conselho Monetário Nacional, com a
participação da sociedade civil e dos trabalhadores. É ali que se define a
politica monetária, a taxa de juros e hoje só se olha a inflação, não se olha para a geração de empregos, o aumento do crédito. Queremos participar e garantir contrapartidas sociais na definição dessas políticas macroeconômicas.

Queremos que o Congresso crie a Comissão Parlamentar Mista do Sistema Financeiro. Podemos não concordar com os parlamentares que lá estão, mas eles representam a sociedade e é importante que haja uma comissão para fiscalizar o sistema financeiro. Queremos definir claramente que o papel dos bancos, e não só dos bancos públicos, é fornecer crédito para o desenvolvimento.

Por que o salário dos trabalhadores, que é depositado nos bancos
privados, tem que ter destino diferente do salário de um trabalhador de
banco público? Os bancos públicos devem liderar esse processo de direcionamento do crédito com juros baixos, pressionando os privados nessa direção. É um absurdo os bancos federais e privados cobrem essa taxa altíssima de juros. Queremos bancos servindo à sociedade e não se servindo dela.

Qual o papel do Banco Central nesse contexto?

Ele poderia ter outro papel. Ao contrário do que prega a grande mídia, defendemos que o BC tem que ser dependente da sociedade e não do mercado. O que vemos hoje é um BC voltado para o sistema financeiro. As medidas tomadas são para os bancos – o correspondente bancário, por exemplo, que foi feito na surdina e tomando o lugar do Congresso Nacional. O BC hoje é o sindicato nacional dos bancos no Brasil.

Temos que enfrentar esse debate e acabar com esse modelo de BC. O papel é
fiscalizar e punir os maus gestores do sistema financeiro, ouvir a sociedade e fazer uma política de universalização dos serviços bancários, além de reduzir o spread e promover o crédito, ou seja, tudo na contramão do que ele vem fazendo.

Até caíram os juros, mas o spread bancário se mantém altíssimo. Por que o BC não enfrenta os bancos? Isso é um cartel e é papel dele enfrentar. A Selic caiu, foi aprovada a Lei de Falências, a inadimplência caiu, todas as condições colocadas para a queda do spread aconteceram – e o spread não baixou, assim como as tarifas não caíram. O BC tem que enfrentar essa situação.

Houve avanços na internacionalização da luta dos bancários?

Olhando a categoria, tivemos alguns avanços. Conseguimos um acordo marco global com o Banco do Brasil, através da UNI Sindicato Global, com apoio da Contraf-CUT. Ele garante que todos os trabalhadores do BB nas Américas e nos demais continentes tenham direito a se organizarem em sindicatos, com negociação coletiva e sindicalização, ou seja, os princípios estão garantidos. Nos EUA, por exemplo, hoje bancos não permitem que os bancários tenham um sindicato. Nesse sentido, o acordo é importante.

Na questão das redes sindicais internacionais de cada banco, tivemos avanços importantes. Começamos, mesmo que timidamente, um processo de negociação com os bancos, realizando reuniões com Itaú, HSBC, BB e Santander. Em outros momentos isso não era possível. Havíamos avançado muito na organização dos bancários, com as redes sindicais de cada banco e neste ano, conseguimos que os bancos tivessem um diálogo com essas redes.

Estamos ampliando a organização com as jornadas internacionais de luta, com
processos de troca de informações sobre cada país. Tenho certeza de que em 2012 teremos mais avanços

A crise financeira interferiu nesse processo?

É um trabalho anterior à crise internacional. As crises são cíclicas, entram e saem. A crise na Europa não tem consequência na América Latina ainda, os bancos estão bem, com altos lucros. Mas temos também debatido a importância de sermos solidários com os trabalhadores dos países da Europa que estão sendo atingidos por esses problemas.

Como tem sido a relação com o Congresso Nacional?

Foi um campo em que avançamos nesse ano. Fizemos uma reunião com parlamentares bancários e apresentamos nossas preocupações para o momento, como as questões dos correspondentes bancários, da segurança, da regulamentação do artigo 192 que trata do sistema financeiro, e da terceirização. Depois, por conta da conjuntura, o debate ficou focado nos correspondentes.

Vários parlamentares apoiaram nossas demandas, em especial os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP) e Cláudio Putty (PT-PA), que se mobilizaram nas discussões dos correspondentes e da Conferência Nacional sobre o Sistema Financeiro. Faremos em 2012 outro encontro com os parlamentares e queremos ampliar, fazer um caderno com os principais projetos de lei correndo no Congresso que queremos acompanhar.

Queremos levar em 2012 a proposta da Conferência Nacional do Sistema Financeiro para a presidenta Dilma Rousseff. Temos que ampliar nossas relações institucionais com o parlamento e o Executivo.

Quais as perspectivas da Contraf-CUT para 2012?

A partir dessa conjuntura, acho que os sindicatos de bancários têm que ocupar espaço junto com as centrais e se tornarem de fato referências dos trabalhadores.

Se não aproveitarmos este momento de crescimento econômico e da renda do
trabalhador, vamos ficar para trás. Temos que ser a referência na discussão da reforma tributária, da reforma política, da reforma do sistema financeiro e na disputa de renda que teremos daqui pra frente. Temos que disputar outro patamar de emprego, que passa pelo debate da terceirização que está ocorrendo no Congresso.

Não basta apenas resistir e lutar contra, mas buscar outro modelo que dê ao
trabalhador seguranca e estabilidade no emprego. Isso passa por acabar com a terceirização e com a rotatividade e colocar medidas de combate às demissões. Será um ano de muita luta e acho que nossos sindicatos estão preparados para essa disputa. Temos que ter intervenções mais qualificadas, talvez.

E o 4º Congresso da Contraf-CUT que deve ocorrer até meados de abril?

O congresso vai definir a estratégia para os próximos três anos e quais os temas mais importantes. O tema da saúde será central para os trabalhadores e vou defender no congresso da Contraf-CUT que seja o ano da saúde dos bancários.

Não podemos só olhar a questão econômica. Precisamos ter avanços nessa questão da saúde. Será inclusive o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) e vamos fazer esse debate interno.

Eu pessoalmente acho que devemos aprender com a Campanha da Fraternidade e escolher um tema para trabalhar o ano inteiro com os trabalhadores. Fazer estudos sobre o tema, convidar a academia, realizar debates, produzir materiais, revistas, livros. Se ficarmos o ano inteiro com o tema, criaremos uma base muito mais sólida para transformar a situação que a gente vive.

Acho que temos que nos articular mais com a sociedade. Não podemos olhar só para o nosso umbigo. Se estivermos articulados, nossa chance de mudar é muito maior.

Que ações a Contraf-CUT deverá realizar no próximo ano?

A Contraf-CUT tem que se aproximar ainda mais dos sindicatos e dos dirigentes sindicais. Dar condições para que a nossa intervenção seja mais qualificada. Para isso, investimos pesado na formação sindical, na elaboração de documentos, como os Cadernos Contraf, e vamos ter que aprofundar isso. Não só continuar, mas fazer mais e melhor. Talvez tenhamos cursos de especialização em temas importantes.

Acredito que os dirigentes sindicais precisam se especializar para ter intervenção mais incisiva na sociedade. Temos um exército de quase 5 mil dirigentes no País e temos que contribuir para que eles tenham intervenção mais qualificada. Os empresários se organizam, os bancos também, e temos que ter organização ainda maior para atingir os nossos objetivos.

Só vamos ser referência para os trabalhadores se levarmos esses debates de dentro para fora dos sindicatos. Os dirigentes têm que estar engajados nessas grandes reformas necessárias, estar mais qualificados para ganhar essa disputa sobre que o tipo de país que precisamos.

Esse processo de formação já deu resultados nesse período?

É perceptível que alguns companheiros que participaram desse processo mudaram sua maneira de atuar. Passaram a procurar outros horizontes, articular com outras entidades, ocupar espaços dentro das suas entidades e isso é fundamental.

Para terminar, qual é a mensagem que você deixa aos bancários e às bancárias para 2012?

Vivemos um momento de grandes oportunidades em nosso país. A unidade, a
mobilização e a solidariedade entre os trabalhadores de diversas categorias
serão elementos centrais para vencermos os desafios em 2012, com mais e melhores empregos e com distribuição de renda. Desta forma, conseguiremos transformar este momento que o Brasil vive de crescimento econômico em desenvolvimento com inclusão social para todos e todas.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) informou na última sexta-feira (23) que está adquirindo 49,9% das ações de emissão da Bem-Vindo Promotora de Vendas e Serviços. As ações da Bem-Vindo serão compradas da J&F Participações, empresa do mesmo grupo do Banco Original, pelo valor a ser definido com base em auditoria contábil e legal.

 

Um dos objetivos estratégicos da transação é, além de ampliar os canais de relacionamento com clientes, expandir o potencial de distribuição de produtos e serviços financeiros para outros Estados do país. Assim, o banco gaúcho não fica limitado à base geográfica da Região Sul do Brasil já atendida por suas agências.

 

O saldo restante das ações será adquirido pela Matone Invest Holding tornando-se, juntamente com o Banrisul, sócia da Bem-Vindo na proporção do capital integralizado. A aquisição está sujeita à auditoria contábil e financeira.

 

Esta será a segunda aquisição efetuada pelo Banrisul fora da região Sul do país. A primeira transação foi realizada em 1969, quando banco gaúcho adquiriu o Banco Real de Pernambuco.

 

A financeira

A Bem-Vindo compreende a estrutura de crédito do Banco Original, um novo banco que surgiu da união do Banco Matone S/A com o Banco JBS, e explora o mercado de crédito consignado com 73 lojas distribuídas em todos os estados brasileiros. Além das lojas, a aquisição incluirá base de dados de clientes, sistemas e estruturas de telemarketing e call center de cobrança, bem como os recursos humanos envolvidos na operação.

 

A Bem-Vindo também oferece empréstimo pessoal mediante desconto em folha para aposentados ou pensionistas do INSS e servidores públicos federais, estaduais e municipais conveniados.

 

A financeira tem 73 filiais distribuídas por todos os Estados brasileiros, conforme a seção Relação com Investidores do Banrisul.

 

Veja abaixo onde estão as filiais da financeira:

Região Sul – 5 lojas – 7%
Sudeste – 44 lojas – 60%
Centro-Oeste – 4 lojas – 5%
Nordeste – 13 lojas – 18%
Norte – 7 lojas – 10%
Total Lojas – 73 – 100%

 

Fonte: Zero Hora

Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) demonstram que as concessões de auxílio-doença acidentário para casos de transtornos mentais e comportamentais têm crescido.
Afastamentos provocados por doenças relacionadas a depressão e transtornos de comportamentos aumentaram 3,5% e 13%, respectivamente, quando comparados os meses de janeiro a outubro de 2011 com o mesmo período de 2010. Já os números por acidentes como traumatismos, queimaduras e fraturas, em geral, tiveram uma diminuição.

O levantamento do INSS calcula 3.398 afastamentos por depressão nos dez primeiros meses de 2011 contra 3.294 em 2010. Já os transtornos de comportamento registraram 449 casos entre janeiro e outubro deste ano, enquanto em 2010 foram 397.

Problema recorrente

Os trabalhadores do ramo financeiro estão entre as categorias que mais adoecem mentalmente. Entre os bancários, mais de 65% afirmam já ter sofrido estresse.

Os dados alarmantes, constatados cotidianamente no Sindicato dos Bancários de São Paulo, levou a instituição que representa os trabalhadores, a organizar em 24 de agosto o Seminário Internacional Saúde dos Bancários. Especialistas de diversos países estiveram em São Paulo para discutir como as doenças psíquicas atingem os trabalhadores das instituições financeiras.

De acordo com os bancários, boa parte das doenças está relacionada a cobranças excessivas e más condições de trabalho. Para 65% dos funcionários de agências e 52% dos de concentrações, a pressão excessiva por cumprimento de metas é um grande problema; 72% dos caixas e 63% dos gerentes declararam sofrer pressões abusivas para superar as metas, e 42% dos bancários afirmaram ter sobrecarga de trabalho.

Fonte: Seeb São Paulo