Maio 08, 2025
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Imprensa

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Na véspera de completar um ano da primeira reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para debater ações que protejam a categoria bancária contra a pandemia do coronavírus, as partes voltaram a se reunir para discutir medidas contra o agravamento da situação. Neste período, 35 reuniões trataram do assunto, sendo 19 de forma específicas. Porém, o resultado da reunião na tarde desta quinta-feira (11) não foi dos melhores.

A boa notícia ficou por conta do primeiro ponto abordado, a proposta de inclusão da categoria bancária como prioritária no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. A Fenaban concordou prontamente com a reivindicação dos trabalhadores e disse que irá reforçar os esforços do movimento sindical junto ao poder público. A Contraf também vai enviar carta ao Ministério da Saúde reivindicando a inclusão da categoria entre os setores profissionais prioritários para a vacinação, após os grupos de risco (profissionais da saúde e idosos)

“Os bancários são uma das categorias que não pararam de trabalhar em nenhum momento. Mantiveram, desde o início da pandemia, o atendimento à população. Por isso, devemos estar na lista de prioritários”, explicou Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Reivindicações

Visitas externas – Quando a discussão foi sobre o retorno das reivindicações apresentadas na semana passada, as notícias não foram boas. Sobre a denúncia da pressão para que os bancários façam visitas externas, a Fenaban garantiu que vai orientar a todos os bancos que as reuniões presenciais de gerentes sejam exclusivas de casos emergenciais. Os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar a suspensão total. Os representantes dos bancos ficaram de retornar.

Diminuição dos horários das agências – Os bancos disseram que irão reduzir o horário de atendimento: das 9h às 10h, atendimento exclusivo aos clientes do grupo de riscos, idosos e gestantes. Entre 10h e 15h, no máximo. Atendimento aos demais clientes. Essas limitações de horário não valem para a Caixa, que irá iniciar o pagamento da nova fase do auxílio emergencial.

Teletrabalho – A Fenaban disse que 14 instituições financeiras já efetuaram o retorno dos trabalhadores do sistema presencial para o teletrabalho. Ficou de apurar ainda se outros bancários irão retornar a esta situação.

Pressão das metas –  Outra reivindicação cobrada foi a redução das metas durante a pandemia.

Demissões – O Comando reivindicou que os bancos suspendessem as demissões nesse pior momento da pandemia. Sobre essa questão, ficou acertada uma nova reunião para a tarde da próxima terça-feira (16), às 13h.

Sobre as demais reivindicações, os representantes dos bancos se comprometeram a responder até esta sexta-feira (12).

“A gente quer ter as proteções que tínhamos no ano passado. Tivemos uma fase com muitos problemas, muitas mortes e pedimos a suspensão das demissões. Agora, estamos em uma fase pior ainda. Precisamos ter mais rigor no cumprimento das medidas de proteção, a volta do teletrabalho, o fim das demissões e a redução do horário de atendimento e das metas. A gente está pedindo para que os bancários não fiquem tão expostos como estão agora. Agora, esperamos que nesta sexta-feira as negociações avancem”, disse Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

Em resposta ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em 25 de fevereiro, a Caixa Econômica Federal marcou para a próxima terça-feira (16), às 10h, uma reunião da mesa permanente de negociação para discutir as medidas anunciadas para a utilização dos sistemas do banco em acesso remoto e fatores de autenticação próprios. A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa também irá cobrar o fortalecimento dos protocolos de saúde contra a Covid-19, para proteger os empregados e a população.

Em um comunicado interno, o banco elencou as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network – VPN” da Caixa e as ações necessárias à segurança dos acessos para realização do trabalho através do “Múltiplo Fator de Autenticação – MFA”. Segundo a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt, a Caixa desconsiderou a ocorrência de dispêndios gerados aos empregados, particularmente, com custeio de conexão própria à internet, utilização de aparelho celular ou smartphones próprios e outros custos intrínsecos.

“Manifestamos nossa inconformidade com medidas que repassam os custos do trabalho remoto para empregados e exigiremos na negociação a retificação da medida. É pleito nosso que a Caixa custeie eventuais gastos que os trabalhadores tenham para o desenvolvimento de suas atividades no teletrabalho”, afirmou Fabiana.

A reunião da mesa permanente de negociação será realizada por videoconferência. A proposta da Caixa é tratar de assuntos relacionados ao trabalho remoto, banco de horas e demais decorrências, mas a coordenadora da CEE/Caixa adiantou que solicitou a inclusão de outras questões relacionadas ao trabalho durante a pandemia.

“Defendemos que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação; queremos debater formas de melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias e que os empregados não sejam responsabilizados por problemas decorrentes de falhas tecnológicas; além do aprimoramento dos protocolos de prevenção, debater o aumento do número de pessoas em projeto remoto e retorno do rodízio, diante do aumento no número de casos”, salientou a coordenadora.

Confira a pauta da CEE para a reunião:

  • Aprimoramento dos Protocolos de Prevenção ao Covid (implementação de anteparo de acrílico em todas as mesas de atendimento;
  • limitação da quantidade de clientes por vez nas agências; retorno de vigilante e recepcionistas para triagem de filas; revisão da lista de “serviços essenciais”;
  • testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado;
  • Aumento do número de pessoas em Projeto Remoto e retorno do rodízio (o decreto de Brasília prevê isso, por exemplo);
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Revogação da determinação de 20/01, que previa a ampliação do número de pessoas trabalhando presencialmente nas unidades, inclusive áreas meio;
  • CR444 (PQV);
  • Objetivos Smart – VIRED;
  • Exclusão de metas de produtos durante a Pandemia;
  • Uso de celular/equipamento pessoal;
  • Revisão/Suspensão de destituições de função e rebaixamentos durante a pandemia;
  • Mobilidade dos empregados antes das novas contratações;
  • Prorrogação do prazo para fruição dos dez dias de compensação dos GGRs;
  • Ampliação do prazo para certificações e manutenção das funções;
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência);
  • Inclusão dos bancários nos grupos prioritários da vacinação;
  • Melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso, como os ocorridos nos últimos dias;
  • Não responsabilização dos empregados em problemas decorrentes das falhas tecnológicas;
  • Reestruturação nas áreas meio;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória).

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil da Baixada Fluminense e de todo o Brasil aprovaram, com 93,74% de votos favoráveis, a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19) em assembleias realizadas nesta quarta-feira (10), por meio eletrônico. O acordo estabelece o não descomissionamento por desempenho enquanto perdurar a pandemia e anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar em decorrência do afastamento do trabalho para conter o contágio e a propagação do novo coronavírus. Também foi ampliado o prazo de 18 meses para a compensação.

A renovação do acordo era uma demanda vinda dos funcionários que foi negociada pelo Comando Nacional dos Bancários com o Banco do Brasil. “Foi importante aprovarmos a renovação do acordo. Existem 3.500 funcionários com horas a compensar que estavam apreensivos. A não aprovação poderia gerar uma corrida pelo retorno ao trabalho presencial, que na atual conjuntura da pandemia seria um desastre!”, avaliou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Com a aprovação nas assembleias, o próximo passo será o encaminhamento para a assinatura do acordo aprovado.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir nesta quinta-feira (11), às 15h30, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar medidas que protejam a categoria e a população contra o agravamento da pandemia.

A expectativa é que os representantes da Fenaban respondam às reivindicações do movimento sindical, apresentadas na reunião passada. Entre elas, mais rigor nos protocolos de segurança, manutenção e ampliação do teletrabalho, suspensão das demissões, testagem na categoria, redução das metas e no horário de atendimento e somente atendimentos essenciais nas agências.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, reforça que os trabalhadores precisam de respostas concretas para as reivindicações, pois a situação exige responsabilidade e urgência. “Estamos passando pelo momento mais grave da pandemia no Brasil. O surto de Covid-19 segue descontrolado, em franca tendência de crescimento. As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada. Agora, a responsabilidade dos bancos é garantir a proteção dos trabalhadores. É hora de utilizar todas medidas necessárias para prevenir o contágio.”

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil informou na noite desta terça-feira (9) que pagará a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) aos seus funcionários na próxima sexta-feira (12).

No BB a PLR é paga semestralmente e os valores correspondem à soma do módulo Fenaban e do módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB é formado por uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa Econômica Federal receberão a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até o dia 31 de março. Essa foi a resposta da direção do banco à cobrança da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por ofício, sobre a previsão da publicação do balanço e antecipação do pagamento. “Os empregados estão ansiosos pela PLR, já que todos os bancos já pagaram ou, ao menos, informaram quando pagarão. Nossa solicitação de antecipação foi uma forma do banco valorizar todo o trabalho realizado pelos colegas no ano passado. Para piorar, até agora o balanço do banco não foi publicado, o que está gerando ainda mais preocupação”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Contraf-CUT.

Sobre a PLR, “após cumpridos todos os critérios para pagamento, este será efetuado de forma tempestiva tal como nos exercícios anteriores e assegurado o regular rito de conformidade e governança”, diz um trecho da resposta. O documento, porém, não prevê uma data específica para a publicação do balanço.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Banco do Brasil de todo o país deliberam, nesta quarta-feira (10), sobre a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto perdurar a pandemia e o banco de horas em decorrência do afastamento do trabalho para conter o contágio e a propagação do vírus, com anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar, no prazo de 18 meses.

A renovação do acordo é uma demanda vinda dos funcionários que foi negociada pelo Comando Nacional dos Bancários com o Banco do Brasil. O acordo venceria no último dia de 2020, mas foi estendido por conta da uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou o Estado de Pandemia. O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação do acordo nas assembleias que serão realizadas em todo o país.

As assembleias ocorrem de forma virtual, pela internet, das 8h às 20h, para se evitar aglomerações devido à pandemia de Covid-19. “A renovação do acordo é importante, uma vez que o governo não consegue tomar medidas que possibilitem a contenção da pandemia e muitos funcionários podem ser prejudicados se o acordo não for aprovado nas assembleias”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Porque aprovar

Existem 3.500 funcionários com horas a compensar neste acordo. Dentre eles, 2.600 têm mais de 200 horas a compensar, segundo informações passadas pelo banco.

Para o coordenador da CEBB uma das conquistas desta renovação é a reafirmação da cláusula que proíbe o descomissionamento por desempenho. “Isso evita o acirramento na cobrança pelo cumprimento de metas e garante que não haverá perda de renda por descomissionamento pelo não cumprimento das mesmas”, ressaltou Fukunaga. “Sem contar nos 10% de desconto sobre o total de horas a serem compensadas”, completou.

Fukunaga diz ainda que outro motivo para a aprovação do acordo são os compromissos assumidos pelo banco de priorizar funcionários que estejam em situação de banco de horas negativas, nos casos de antecipação de férias; e manter a necessidade de três avaliações negativas no sistema de Gestão de Desempenho Profissional (GDP) para que um funcionário possa ser perder a função e ser descomissionado.

“O banco vem cumprindo os compromissos assumidos no âmbito deste acordo e, se continuarem sendo cumpridos vamos evitar que seja feito uso indiscriminado de descomissionamento de desempenho e antecipação das férias, como ocorreu logo após a edição da MP (Medida Provisória) 927”, lembrou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Um bancário da Caixa Econômica Federal em Sobradinho, a 30 km de Brasília, salvou uma mulher vítima de cárcere privado, resgatada no começo do mês. A vítima, uma mulher de 27 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado pelo companheiro e conseguiu ajuda ao entrar na agência para receber o benefício do Bolsa Família.

A mulher escreveu em um pedaço de papel o pedido de ajuda e informou o bancário que seu agressor estava do lado de fora da agência. A vítima desenhou um X — símbolo de pedido de socorro da campanha de combate à violência doméstica. Também anotou no verso do papel o endereço onde estava sendo mantida presa. O bancário acionou a Polícia Militar, que foi ao local indicado e resgatou a vítima e os dois filhos, uma menina de três anos e um bebê de aproximadamente um ano. O trio foi levado a um abrigo. Na hora do resgate, o agressor não estava no local e foi considerado foragido.

“Foi muito importante o fato desse apoio ter ocorrido em uma agência bancária. Não foi por acaso que negociamos com os bancos a criação de um programa de combate à violência doméstica. Além de canais de apoio às vítimas que os bancos estão implementando, também acordamos ações como treinamento dos funcionários sobre procedimentos em casos de violência doméstica. Há na categoria uma consciência crescente sobre o problema. Isso só mostra que temos que aprofundar esse debate e criar novas ferramentas de apoio às bancárias”, declarou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

No mês da Mulher, a Contraf-CUT vai realizar uma mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na qual vai discutir o detalhamento da implementação do programa de combate à violência nos bancos.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), através da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou um ofício à Caixa Econômica Federal na tarde desta terça-feira (9) para solicitar a flexibilização na entrega das certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que estava com prazo final até o dia 7 de abril.

Com o avanço da pandemia, a Anbima suspendeu o agendamento de novos exames em todo o país, até o dia 4 de abril. No comunicado de suspensão, a associação não descarta novas suspensões em decorrência das recomendações das autoridades de saúde, que podem estender por mais tempo as medidas de restrição de circulação de pessoas, decretadas em diversas cidades.

A Contraf-CUT solicitou também a manutenção das funções dos empregados que ainda não possuem as certificações exigidas.

Fonte: Contraf-CUT

O Projeto Itaú 2030 está sendo implementado aos poucos em algumas agências do banco. Ele prevê mudanças na estrutura de cargos, com a unificação das diretorias Comercial e Operacional, e também a substituição do Agir (programa de remuneração variável dos bancários da rede de agências) pelo GERA. O projeto foi apresentado em dezembro pelo banco, e começou a ser implantado em janeiro, segundo o Itaú, a princípio em apenas 20 unidades.

Mas como isso está afetando o cotidiano dos bancários do Itaú? A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) quer saber sua opinião. Você foi afetado? Está apreensivo? Seus colegas foram prejudicados? Quais as mudanças no seu dia a dia? Essas informações são fundamentais para embasar a atuação da entidade na defesa dos seus direitos.

Participe! Basta preencher o questionário online aqui. É rápido, simples e fundamental para que a entidade possa negociar melhorias nas suas condições de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT