Maio 08, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne com a direção do banco na tarde desta quarta-feira (17), por videoconferência, para debater a substituição do Agir (programa de remuneração variável dos bancários da rede de agências) pelo GERA.

Jair Alves, coordenador da COE, explicou que a reunião foi marcada porque o assunto está levando muitas denúncias aos sindicatos de todo o país. “Na visão do banco, o novo programa traria ‘benefícios coletivos’ maiores e melhor resultado para o cliente, mas não é isso que dizem os bancários. O banco se comprometeu a explicar os motivos da mudança e como o trabalhador será afetado.”

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou, por ofício enviado na tarde de sexta-feira (12), a postergação da assistência à saúde aos ex-empregados do Bradesco, aderentes ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) de 2019.

Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, explicou que a pandemia do novo coronavírus (Covid-10) trouxe uma inesperada situação a estes ex-empregados, seja pela dificuldade de contratar um novo plano e ser impactado com períodos de carência, seja por estarem em pleno tratamento médico tanto para tratar da nova doença quanto para tratar de suas sequelas e outros tratamentos de longo períodos e/ou exames de acompanhamento, como os que tratam câncer.

“Este cenário, totalmente inesperado por todos, assim como a aproximação do fim dos 18 meses de cobertura do pagamento do seguro saúde, coloca muitas vidas em situação muito difícil. Solicitamos a compreensão da direção do Bradesco neste momento difícil e desafiador e que sejam postergados por mais 180 dias o benefício de saúde aos ex-empregados que aderiram ao PDV de 2019”, explicou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com a Caixa Econômica Federal, se reúne com a direção do banco nesta terça-feira (16), às 10h. A reunião da mesa permanente de negociação vai discutir as medidas anunciadas para a utilização dos sistemas do banco em acesso remoto e fatores de autenticação próprios e o fortalecimento dos protocolos de saúde contra a Covid-19, para proteger os empregados e a população.

Em um comunicado interno, o banco elencou as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network – VPN” da Caixa e as ações necessárias à segurança dos acessos para realização do trabalho através do “Múltiplo Fator de Autenticação – MFA”. Segundo a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt, a Caixa desconsiderou a ocorrência de dispêndios gerados aos empregados, particularmente, com custeio de conexão própria à internet, utilização de aparelho celular ou smartphones próprios e outros custos intrínsecos.

“Manifestamos nossa inconformidade com medidas que repassam os custos do trabalho remoto para empregados e exigiremos na negociação a retificação da medida. É pleito nosso que a Caixa custeie eventuais gastos que os trabalhadores tenham para o desenvolvimento de suas atividades no teletrabalho”, afirmou Fabiana.

A reunião da mesa permanente de negociação será realizada por videoconferência. A proposta da Caixa é tratar de assuntos relacionados ao trabalho remoto, banco de horas e demais decorrências, mas a coordenadora da CEE/Caixa adiantou que solicitou a inclusão de outras questões relacionadas ao trabalho durante a pandemia.

“Defendemos que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação; queremos debater formas de melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias e que os empregados não sejam responsabilizados por problemas decorrentes de falhas tecnológicas; além do aprimoramento dos protocolos de prevenção, debater o aumento do número de pessoas em projeto remoto e retorno do rodízio, diante do aumento no número de casos”, salientou a coordenadora.

Confira a pauta da CEE para a reunião:

  • Aprimoramento dos Protocolos de Prevenção ao Covid (implementação de anteparo de acrílico em todas as mesas de atendimento;
  • limitação da quantidade de clientes por vez nas agências; retorno de vigilante e recepcionistas para triagem de filas; revisão da lista de “serviços essenciais”;
  • testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado;
  • Aumento do número de pessoas em Projeto Remoto e retorno do rodízio (o decreto de Brasília prevê isso, por exemplo);
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Revogação da determinação de 20/01, que previa a ampliação do número de pessoas trabalhando presencialmente nas unidades, inclusive áreas meio;
  • CR444 (PQV);
  • Objetivos Smart – VIRED;
  • Exclusão de metas de produtos durante a Pandemia;
  • Uso de celular/equipamento pessoal;
  • Revisão/Suspensão de destituições de função e rebaixamentos durante a pandemia;
  • Mobilidade dos empregados antes das novas contratações;
  • Prorrogação do prazo para fruição dos dez dias de compensação dos GGRs;
  • Ampliação do prazo para certificações e manutenção das funções;
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência);
  • Inclusão dos bancários nos grupos prioritários da vacinação;
  • Melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso, como os ocorridos nos últimos dias;
  • Não responsabilização dos empregados em problemas decorrentes das falhas tecnológicas;
  • Reestruturação nas áreas meio;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória).

Fonte: Contraf-CUT

Um ano após a aprovação do canal de atendimento às bancárias vítimas de violência, a mesa bipartite temática de Igualdade de Oportunidades fez uma avaliação da conquista. Nesse tempo, mais de 120 casos foram atendidos. Representantes da Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS), do Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram para discutir o canal e também outras pautas como a desigualdade salarial e os problemas de ascensão profissional para as mulheres.

“O canal de atendimento é trabalho que o movimento sindical bancário vinha fazendo bem antes. Está em construção, mas já é importante porque está fazendo mulheres vítimas de violência se sentirem acolhidas. Foram 128 casos desde abril. Se formos somar ao Projeto Basta, do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, o total chega a 226 casos”, informou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que participou da mesa.

Além do canal de atendimento, faz parte do acordo negociado com os bancos um programa de treinamento para os funcionários. “Esse programa também prevê a formação do quadro dos gestores. O objetivo é que eles saibam identificar o que é a violência, seja psicológica, patrimonial ou física”, ressaltou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Quase um século

Outra parte do debate da mesa foi sobre cobranças feitas à Fenaban. Apesar das bancárias terem obtidos conquistas importantes ao longo de anos de luta da categoria, a desigualdade entre homens e mulheres ainda perdura. Estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) mostra que, no ritmo atual, as mulheres bancárias levarão 88 anos para que seus rendimentos se equiparem ao dos colegas homens.

No estudo, apresentado durante a reunião, está registrado que em 2003, a diferença da remuneração média entre homens e mulheres no setor bancários era de 26,08%. Em 2018, a diferença era menos, mas estava em 21,75% No mercado de trabalho brasileiro, a diferença é de 18%, menor do que no setor bancário. “Esse tema é debatido há mais de 20 anos. Não queremos esperar 88 anos para que os salários se equiparem. Não é justo a gente ganhar menos. Essa é uma injustiça que precisa ser corrigida nos bancos”, afirmou Juvandia Moreira.

Exclusão

A desigualdade também afeta as bancárias na ascensão profissional. O estudo do Dieese mostra que é maior a proporção de homens com mais de três promoções na carreira, de 31,7%, contra 19,9% das bancárias. Na reunião foi cobrado também mais informações sobre o aceso das mulheres aos novos empregos na área de tecnologia. No Itaú, por exemplo foram contratadas em 2020 cerca de 4 mil pessoas entre cientistas de dados, engenheiros e equipes de Tecnologia da Informação (TI).

“Quantas dessas novas contratações na área de tecnologia são de mulheres? Precisamos estimular que elas tenham maior acesso a essa área, senão vamos manter a exclusão”, destacou a presidenta da Contraf-CUT. Os representantes da Fenaban se comprometeram, na nova reunião da mesa de Igualdade de Oportunidades, a ser realizada ainda em março, a trazer esses dados.

O estudo do Dieese também mostra que as mulheres negras são as maiores vítimas da desigualdade. Em 2020, a taxa de desocupação das mulheres não negras era de 13,5%, enquanto que a das mulheres negras era de 19,8%. A mulher negra precisa trabalhar o dobro do tempo do que um homem branco para ter a mesma renda.

Pandemia

A pandemia também foi tema da reunião. “As mulheres foram as mais afetadas na pandemia. Existe a cultura que o trabalho doméstico é da mulher.  Os homens precisam compartilhar todas as responsabilidades. Além disso tem o aumento da violência doméstica nesse período da pandemia. As mulheres sofreram mais com a violência e ficaram com sobrecarga de trabalho em casa”, ressaltou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Causa de vários problemas para as mulheres, a pandemia tem de ser combatida com isolamento social e a vacina. Por isso, as representantes da Contraf-CUT destacaram a necessidade de se lutar pela vacina já. A Contraf-CUT enviou carta ao Ministério da Saúde reivindicando que os bancários da linha de frente no atendimento á população durante a pandemia estejam na lista de prioridade para a vacinação.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz parte, solicitou ao Ministério da Saúde a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.

Esta é uma das ações definidas no planejamento do Coletivo de Saúde Contraf-CUT e ganhou apoio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última reunião, realizada na semana passada, que se comprometeu a reforçar o pedido.

“A atividade bancária é considerada essencial desde o início da pandemia. Ou seja, este tempo todo a categoria bancária correu risco à saúde para atender toda a sociedade. Eles merecem ter essa prioridade. Mas, é fundamental lembrar, que nossa luta é pela vacina para todos”, declarou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Cabe destacar que a execução das políticas públicas de caráter social passa, invariavelmente, pelo atendimento bancário. Desta forma, considerando o cenário, a categoria bancária tem passado por momentos de forte apreensão ao prestar o serviço de atendimento a toda a população, porém, receosos pela preservação de sua saúde e de seus entes familiares próximos”, completou

O texto do ofício explica que a tipificação da categoria bancária dentre aquelas listas no escopo das consideradas essenciais e prioritárias deve se estender ao Plano Nacional de Imunização – PNI contra a COVID-19. “Não raras são as situações em que contingentes de clientes, usuários dos serviços bancários e beneficiários das políticas públicas buscam atendimento nas agências bancárias e propiciam aglomerações, como demonstrado nas imagens anexas a este ofício”, diz um trecho do documento.

A reivindicação pede ainda que, além da inclusão da categoria bancária no PNI contra a COVID-19, devem considerar o escalonamento de horários de atendimento ao público, o que levará à redução das aglomerações nas agências bancárias, levando em conta, ainda, a necessidade de regramento do atendimento com distanciamento social e disponibilização de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores. “As proposições foram levadas ao conhecimento da presidência do Banco Central do Brasil (BCB) e aos representantes das instituições financeiras na Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)”, aponta o texto.

Mauro Salles lembra ainda que cotidianamente são relatados casos de fechamento de agências bancárias para realização de processos de sanitização, quando constatada a contaminação pelo novo coronavírus naquele ambiente. “O número de bancários contaminados, internados em unidades hospitalares e falecidos é crescente”, lamenta.

Fonte: Contraf-CUT

Será na segunda-feira (15) a mesa bipartite temática de Igualdade de Oportunidades com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Participam os representantes da Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) e do Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O tema do encontro serão questões relativas às mulheres.

“Vamos ver com os bancos como estão algumas conquistas que tivemos no último período. Como está a implementação do canal de apoio às bancárias vítimas de violência doméstica? Queremos mais visibilidade sobre esse canal nos bancos. Não podemos deixar de mencionar que ainda temos problemas de assédio sexual e queremos que seja respeitada a clausula de ampliação da licença maternidade aprovada na Convenção Coletiva”, afirmou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Este ano, a Contraf-CUT desenvolve uma campanha para marcar março como o Mês da Mulher e situa a luta de gênero à atual conjuntura do país. “Além de questões ainda resolvidas como a desigualdade salarial entre bancárias e bancários que ocupam o mesmo cargo, as mulheres são as maiores vítimas dessa crise econômica e da pandemia, diante de um governo que nada faz. Queremos vacina já para todos”, lembrou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

O debate da reunião de segunda-feira também vai abordar segmentos como o das mulheres negras, LGBTs e PCDs. “Temos que lembrar que esses segmentos sempre sofrem uma carga maior de desigualdades e preconceitos. Temos dados, por exemplo, que mostram que as bancárias negras sofrem mais com as desigualdades na categoria”, ressaltou o secretário de Combate ao Racismo, Almir Aguiar.

Fonte: Contraf-CUT

Os valores referentes à Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) serão creditados nas contas dos funcionários do Banco do Brasil nesta sexta-feira (12). O banco paga a PLR semestralmente e os valores correspondem à soma do módulo Fenaban e do módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB é formado por uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

A tabela apresenta os valores básicos para os escriturários e caixa executivo.

Fonte: Contraf-CUT

A luta da CUT contra as privatizações das empresas estatais brasileiras, como Banco do Brasil, Caixa Federal, Petrobras e Eletrobras, tem ganhado a cada dia mais a adesão da sociedade brasileira. Os números do site Na Pressão, ferramenta que facilita a todos cobrar parlamentares para que defendam os interesses dos trabalhadores, demonstram que os brasileiros estão engajados na luta contra a venda dessas empresas. Somente na última semana, mais de 30 mil pessoas já acessaram o site.

O Na Pressão tem se mostrado cada vez mais estratégico como instrumento de mobilização, já que possibilita a cada brasileiro pressionar parlamentares para que aprovem projetos de interesse da classe trabalhadora e barrem iniciativas que tragam prejuízos à sociedade e ao país, como é o caso das privatizações.

A mobilização está boa, mas pode aumentar, analisa o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que convoca todas às entidades filiadas a trabalhar para aumentar ainda mais a participação da sociedade e de toda a classe trabalhadora na campanha para pressionar o parlamento a votar de acordo com os interesses do povo e do Brasil.

Neste momento é fundamental que cada entidade filiada à CUT, todos os sindicatos somem esforços publicando a campanha em seus sites e redes sociais- Roni Barbosa

“Tem cards, vídeos e links da campanha contra as privatizações que, quanto mais compartilhados, mais contribuirão para aumentar a participação popular – chegar a todos os brasileiros, todos os trabalhadores, em todos os cantos do país”, completa o secretário.

“Não Deixem Vender o Brasil” é campanha carro-chefe do Na Pressão e tem objetivo de conscientizar a população sobre os riscos e prejuízos que a venda dessas estatais pode ocasionar. Lançada no dia 25 de fevereiro deste ano, ela conta ainda com a divulgação por meio das redes sociais e pela mídia tradicional – em emissoras de TV e rádio como Band e Globo. 

Pressão de todos

Pelo Na Pressão é possível mandar mensagens diretamente aos políticos, em suas redes sociais como Facebook e Twitter, por e-mail ou diretamente no WhatsApp de cada um.

O diferencial da ferramenta é justamente esse – o canal direto com cada parlamentar. As mensagens são individuais. Não é possível pressionar todos de uma vez, para evitar que servidores de computadores entendam as mensagens como lixo eletrônico ou “spam”.

“É corpo a corpo de verdade”, diz o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa.


A campanha principal é ‘Não Deixem Vender o Brasil’, mas como parte da estratégia, campanhas específicas para cada estatal também estão no site. Uma delas é contra a venda do Banco do Brasil.

A campanha dirigida à defesa do BB, intitulada “O Banco do Brasil não pode ser de poucos” segue até o próximo domingo (14), para barrar o processo de reestruturação do banco que também vai até o próximo domingo.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), convoca a sociedade a pressionar os parlamentares, alertando que “há propostas de Projetos de Lei para privatização total do Banco do Brasil”.

Ela explica que o BB é responsável por 60% do crédito agrícola do país, que beneficia, em especial, os pequenos agricultores. “Financia a compra do trator, as sementes, possibilita que os trabalhadores – os produtores da Agricultura Familiar – possam plantar para que a cidade possa almoçar, jantar”, diz Juvandia, lembrando que cerca de 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros, são produzidos por esses produtores.

“É fundamental a população mandar mensagens, usar o Na Pressão para fazer esse diálogo com a Câmara e com o Senado para defender o Banco do Brasil, cobrar dos deputados que não deixem vender o BB porque ele é de todos nós e é importante para toda a população brasileira”, reforça Juvandia.

Outro ponto importante na defesa dos bancos públicos, ela destaca, é que se essas instituições forem privatizadas, mais da metade dos municípios brasileiros, ficará sem nenhuma agência bancária. São as cidades mais distantes de grandes centros, onde geralmente há apenas uma agência, e na maioria deles, de um banco público. 

Estratégia

Periodicamente, como parte do plano de ação da campanha ‘Não Deixem Vender o Brasi’l, outras campanhas serão veiculadas. Uma delas é a campanha em defesa da Eletrobras.

O sistema Eletrobras gera um terço da energia elétrica do país e tem 47% das linhas de transmissão. A venda da estatal deve aumentar a conta de luz em até 17% e aumentar o risco de apagões, como o que ocorreu no Amapá em novembro de 2020. Em menos de 10 anos sob controle privado, a Subestação de Macapá explodiu, incendiou, colapsou e deixou população sem luz por 22 dias.

No início do mês de março, pesquisa do Poder360 comprovou que a maioria dos brasileiros é contrária à privatização da Eletrobras. Do total de entrevistados, 49% disseram ser contrários à venda da estatal, contra 31% a favor. Outros 20% não se posicionaram.

Fonte: CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), solicitou esclarecimentos sobre a instabilidade dos sistemas da Caixa Econômica Federal. “A Caixa não vem agindo de forma transparente nem com os clientes nem com os empregados. Isso vem gerando vários problemas no atendimento, inclusive trazendo para as agências clientes que antes estavam utilizando os meios virtuais”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/Caixa, ao lembrar que o assunto está na pauta da reunião com a direção do banco na próxima terça-feira (16).

ofício, enviado na tarde desta quinta-feira (11), aponta que a instabilidade não só prejudica o trabalho dos empregados, pois gera retrabalho, como também prejudica os clientes. Alguns, inclusive, estão encerrando suas contas. “Esta situação está prejudicando e muito a imagem do banco”, completou Fabiana.

A coordenadora da CEE/Caixa revela alguns dos problemas enfrentados pelos empregados, como várias quedas e travamentos durante o dia, operações que são ou não estornadas, transações que não aparecem na fita de caixa, entre inúmeros outros problemas que causam diferenças de caixa. “Nós queremos saber o motivo e se existe um prazo para que os sistemas se normalizem”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou este mês o material especial “A inserção das mulheres no mercado de trabalho”. O trabalho compara dados dos terceiros trimestres de 2019 e de 2020 e mostra que parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação no período da pandemia e muitas nem buscaram uma nova inserção.

Entre o 3º trimestre de 2019 e 2020, por exemplo, o contingente de mulheres fora da força de trabalho aumentou 8,6 milhões, a ocupação feminina diminuiu 5,7 milhões e mais 504 mil mulheres passaram a ser desempregadas, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). A taxa de desemprego das mulheres negras e não negras cresceu 3,2 e 2,9 pontos percentuais, respectivamente, sendo que a das mulheres negras atingiu a alarmante taxa de 19,8%.

A combinação da pandemia com as crises econômica e social reforçou a distância salarial entre homens e mulheres. As mulheres continuam ganhando menos. Em 2019, a renda média da mulher era de R$ 1.974,00, enquanto a dos homens era de R$ 2.518,00. Um ano depois, a desigualdade continuou. A renda média da mulher passou para 2.191,00, mas a do homem subiu para R$ 2.694,00.

O trabalho mostra a situação da mulher no mercado de trabalho por estados e entre mulheres negras e não negras. O trabalho também confirma que a desigualdade que afeta as mulheres também segue no ensino superior.

Fora Bolsonaro!

“Esse estudo só confirma o que nossa campanha vem divulgando, de que as mulheres são as maiores vítimas da pandemia e da crise econômica que se abateu sobre nosso país. Não é mera coincidência que o governo Bolsonaro está por trás desse desastre. Bolsonaro é misógino, tem um extenso histórico de desrespeito às mulheres. Também despreza a população carente, o movimento popular, os sindicatos. Por isso, lutar pela igualdade das mulheres em nosso país é lutar para tirar esse personagem da Presidência da República. Fora Bolsonaro!”, declarou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

Para acessar o estudo do Dieese, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT