Maio 15, 2025
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Imprensa

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Um ano após as denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o caso, que tem desdobramentos nas esferas trabalhista e criminal, ainda não tem um desfecho.

“A Caixa fez um acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho) para reduzir a indenização que a ela foi imputada. Mas, defendemos que os prejuízos sejam cobrados de quem cometeu a infração. Pois, se o banco tiver que pagar, quem acaba arcando com o ônus é a própria sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao defender que os valores sejam cobrados de Pedro Guimarães, caso as denúncias sejam comprovadas.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, pede que seja feita a justiça no caso de assédio sexual. “Que a justiça seja feita e que haja punição dos culpados. Essa é a expectativa de todos os empregados”, disse.

Responsabilidade da Caixa

Para a coordenadora da CEE, a responsabilidade da Caixa deve ser administrativa. “O banco precisa garantir que as denúncias das empregadas e empregados sejam ouvidas e as investigações não sejam engavetadas. Também deve garantir o sigilo e evitar que haja retaliações contra os denunciantes. As pessoas que sofrem com o assédio não podem sofrer novamente com as perseguições”, disse.

De acordo com reportagem veiculada no jornal Folha de S. Paulo, em acordo com o MPT, a Caixa se comprometeu a:

  • Receber e encaminhar as denúncias dos funcionários em até 30 dias;
  • Concluir as investigações internas em até seis meses;
  • Facilitar o recebimento de denúncias.

Outros processos

A Caixa ainda enfrenta outros processos decorrentes da gestão pelo medo implementada quando era comandada por Pedro Guimarães. No mês passado, o banco foi condenado a pagar R$ 3,5 milhões pelo episódio de 2021 em que o ex-presidente coagiu funcionários a fazerem flexões.

Nova gestão

Para o presidente da Fenae, na nova gestão houve uma grande mudança de rumo com relação ao assédio moral. A percepção é que, agora, existe um ambiente de trabalho mais saudável, mas que também cobra a participação dos empregados na formulação e acompanhamento de medidas de combate ao assédio.

“Precisa haver a participação e acompanhamento pelos empregados e por suas entidades de representação na formulação e implementação das medidas e programas de combate ao assédio moral e sexual no banco”, completou Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira, 12 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) se reuniu, em sua sede no Centro do Rio de Janeiro, com representantes da Gestão de Pessoas (Gepes) Sudeste do Banco do Brasil. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense foi representado pela Diretora Elizabeth Paradela.

É a primeira vez que a Gepes Sudeste vai à sede da Fetraf RJ/ES.

O objetivo foi apresentar reclamações dos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, nas mais diferentes bases da Federação, quanto à excessiva cobrança de metas, assédio moral e descomissionamentos, que estão cada vez mais comuns, e que trazem muita instabilidade e insegurança ao ambiente de trabalho e, também, contribui para o aumento dos casos de adoecimento psíquico dos funcionários do BB.

Participaram: Nilton Damião Esperança (Presidente da Fetraf RJ/ES); Paulo Alves (Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região); Elizabeth Paradela (Diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense); Max Bezerra (Diretor do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região); Danilo Funke Leme (Diretor de Bancos Federais e representante da Fetraf RJ/ES na CEBB); Goretti Barone, Claudia Patricia Pinheiro e Bethânia Emerick (Diretoras Sindicato dos Bancários do Espírito Santo); Diego Portilho (Gerente Geral da Gepes Sudeste) e Luciano Bruno (Assessor da Gepes Sudeste).

“Essa iniciativa vem de mais um encontro com a representação da empresa e que busca estreitar o diálogo mas, também, apontar a necessidade de estarmos preparados para a realidade que se espera do novo papel social do Banco do Brasil no país, com o novo governo do Presidente Lula, principal acionista da empresa. Para isso, é fundamental dar total condições de trabalho e garantir a saúde dos funcionários para esse novo momento", declarou Danilo Funke.

Para Goretti Barone, "a reunião foi importante pelo fato de manter o diálogo, especialmente, num momento que se aguarda mudanças. Apresentamos nossa pauta sobre os problemas do cotidiano como descomissionamento, assédio moral, pressão por metas e, consequentemente, o adoecimento. Apresentamos nossas expectativas em relação a mudanças, principalmente, no que se refere à Gestão de Pessoas. É importante ter um olhar mais cuidadoso sobre os funcionários."

Os representantes da Fetraf RJ/ES ficaram de passar para a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e para o Comando Nacional dos Bancários, um pedido de ampliação da atuação da Gestão de Pessoas (Gepes), inclusive, separado por estados, já que, atualmente, a Gepes Sudeste atende Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. 

Nilton Damião Esperança também comentou a importância da reunião. "Estamos otimistas, já que a nova presidenta do Banco do Brasil é favorável ao diálogo e pelo, também, novo governo federal. Acreditamos que os rumos do que estamos pleiteando sejam solucionados".

Fonte: Fetraf RJ/ES

Começa na próxima segunda-feira (17) a campanha de vacinação do Santander contra a gripe, para todas as funcionárias e funcionários. A ação, que faz parte da pauta permanente do movimento sindical para a saúde dos trabalhadores, segue até o dia 31 de julho.

Os familiares dos funcionários do Santander também poderão participar da campanha de vacinação, pelo valor especial de R$ 80 reais. As informações para agendamento já estão disponíveis no Portal RH e NOW.

“Para nós, a campanha de vacinação é um elemento central na pauta de saúde das trabalhadoras e trabalhadores do Santander. Nós estimulamos que todos se vacinem e incentivem também a imunização dos seus familiares. Vacina salva vidas e é um dever coletivo”, reforçou Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Semana da saúde

A campanha será lançada na abertura da Semana Be Healthy Family Day, evento que também começa no dia 17, com uma ação das 10h às 16h no espelho d´água da Torre Santander, na capital paulista.

No mesmo dia serão realizados Aulões em parceria com a Gympass em nove cidades: São Paulo, Campinas (Data Center Santander), São Carlos (UFSCAR), Rio de Janeiro (Aterro do Flamengo), Curitiba (Parque Barigui), Porto Alegre (Parque Brigada Militar), Brasília (Parque da Cidade Sarah Kubitschek), Recife (Parque Santana) e Salvador (Praça Ana Lúcia Magalhães, Pituba).

Lucimara enfatizou que todas essas novidades, da semana de saúde deste ano, são importantes. “Reivindicamos que o Santander estenda essas atividades para todo o país. E mais do que isso, que mantenha a campanha permanente e ativa de vacinação e de prevenção de doenças, bem como de promoção à saúde”, completou.

Mais informações sobre todas as ações voltadas à saúde estão no Portal Pessoas. Os funcionários que quiserem participar dos Aulões em parceria com a Gympass devem se inscrever pelo WhatsApp do Now.

*Fonte Seeb/SP – site SPBancários

Já se passaram quase seis meses desde a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trouxe como um dos principais avanços a revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria. Entretanto, até o momento, o banco ainda não apresentou a nova tabela, para que a medida seja implementada.

“A cada mês sem a entrega da revisão da PIP é um mês em que os associados estão sendo prejudicados”, pontuou Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “A mudança de cálculo da PIP significa uma melhora substancial no benefício dos aposentados do plano Previ Futuro e o movimento sindical está cobrando uma mesa com o banco para debater o tema e uma data efetiva para a implementação do novo modelo de cálculo”, completou.

Entenda

A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante. “A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui na sua carreira”, explicou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB.

Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários. Isso explica o porquê, até o momento, apenas executivos com altos salários terem conseguido obter 10% na parte 2B. “O que nós procuramos fazer com a proposta de revisão, presente no novo ACT, é mudar isso, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, desta forma, aumentar suas chances de engordar a aposentadoria no futuro”, reforçou Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 11 de abril, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente ao Sistema Diretivo realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual é filiada.

Os diretores José Laércio, Pedro Batista, Renata Soeiro, Newton França, Solange Ribeiro e Elizabeth Paradela representaram o Sindicato na reunião.

A Federação representa, além da Baixada Fluminense, os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Este foi o quinto Sistema Diretivo da nova gestão da Fetraf RJ/ES, que contou com a participação do companheiro Francisco Pugliese, conhecido como Chicão, Coordenador no Conselho de Usuários do Saúde Caixa e Diretor Executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Todos os sete sindicatos filiados estiveram representados na reunião, que foi realizada no formato híbrido, ou seja, on-line (com estrutura de transmissão disponibilizada pela Federação) e presencial (no auditório da entidade, localizado no Centro do Rio de Janeiro).

 

 

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na tarde desta segunda-feira (10) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização da sociedade, incluindo das bancárias e bancários no ambiente de trabalho, sobre o combate à violência de gênero.

“Hoje, nós dêmos mais um passo importante no contexto de uma série de conquistas que a categoria bancária obteve com muita luta e organização, ao longo dos anos, na pauta de Igualdade de Oportunidade, que inclui o combate à violência de gênero dentro e fora do ambiente de trabalho, com o acolhimento das bancárias que sofrem com a violência doméstica”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Ela lembrou que a inclusão do tema de Igualdade de Oportunidades nas mesas de negociação com os bancos foi uma conquista da categoria em 2000. “Ao longo desta luta, descobrimos que, além de lutar por igualdade de oportunidade para mulheres e homens no trabalho, que é uma questão da vida pública, também precisávamos falar da vida privada”, completou, explicando que a violência doméstica impacta na produtividade das mulheres no trabalho, seja por motivos psicológicos ou por motivos de saúde. “Em briga de marido e mulher temos, sim, que meter a colher, porque machuca não só a mulher, mas toda a sociedade”, arrematou.

“Quando pensamos nesta clausula (de combate à violência doméstica e familiar na sociedade) pensamos no sofrimento da mulher que está do outro lado e que pode ser qualquer uma de nós. E a proposta deste programa é, através da conscientização, alcançar a sociedade que queremos”, completou a também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. “Apesar de estar muito feliz com o lançamento do programa, é triste ainda ter que lutar para enfrentar o problema da violência de gênero em pleno Século 21. A modernidade não pode avançar só no mundo tecnológico, tem que avançar nos direitos”, ressaltou.

Retorno das políticas públicas

Na mesa “Igualdade das mulheres na sociedade”, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a retomada de uma série de políticas públicas direcionadas, especialmente, para combater a desigualdade social entre homens e mulheres e a violência de gênero, com destaque para o projeto de lei, enviado pelo governo Lula ao Congresso, que determinada igualdade salarial entre homens e mulheres. “A diferença desta lei, em relação ao que tínhamos até hoje, pela CLT, é que ela determina quem fiscaliza e a aplicação de multa para as empresas que não cumprirem a legislação”, pontuou a ministra.

A representante do governo também ressaltou a necessidade de iniciativas como o lançamento do programa de prevenção à violência de gênero, pela categoria bancária, e lembrou que o movimento sindical foi fundamental para resistir aos ataques sobre os direitos das mulheres aprofundados nos últimos seis anos, desde o golpe que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Trabalho das ONGs

Na mesa “Iniciativas de negociação nacional do movimento sindical e os bancos para a sociedade, bancárias e bancários”, representantes das três organizações não governamentais (ONGs) Papo de Homem, Me Too Brasil e IMP Instituto Maria da Penha, apresentaram suas propostas de trabalho. As entidades foram contratadas pelos bancos para responder às demandas do movimento sindical, inseridas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Ana Addobbati, do Instituto Maria da Penha, ressaltou que o papel da entidade é atuar com embaixadoras e embaixadores voluntários em escolas e empresas, para conscientizar sobre a violência e como combatê-la, “em uma linguagem que todos entendam”.

Marina Ganzarolli, presidenta da Me Too Brasil, destacou que a organização trabalha diretamente com mulheres e homens vítimas de violência sexual, incluindo assistência psicológica. A entidade também atua na linha da prevenção, dando ferramentas para a identificação de relacionamentos abusivos e caminhos para construir interações saudáveis.

Já Marina Moreira, coordenadora de operações, treinamento pesquisa do Instituto Papo de Homem (PDH), explicou que a ONG tem como foco desenvolver materiais para conscientizar os homens. “Nossa estratégia é na comunicação. Nos preocupamos em explicar a questão da violência de gênero, que precisa ser combatida, e isso passa pela transformação social do homem, mas com o cuidado para não desconectar com quem precisamos conversar. Por isso, temos muito cuidado com as palavras”, ressaltou. “Apesar de ser inerente que, neste processo de transformação social, a gente passe por conflitos, não podemos perder a conexão com os homens, caso contrário, não vamos ter o alcance que precisamos”, completou.

Entre as ações que as ONGs vão entregar, no âmbito do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, estão treinamentos, cartilhas, um livro, além de palestras em várias regiões do país, voltadas tanto ao público bancário quanto à sociedade civil.

“Cada organização tem propostas diferentes que são complementares. E isto é bastante positivo”, avaliou Juvandia Moreira. “Esperamos que o programa realmente alcance a sociedade, além de trabalhadores e trabalhadoras bancárias do Brasil inteiro”, completou.

Histórico de conquistas

“A categoria bancária tem um histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade que se torna exemplo para as demais categorias. Então, é fundamental manter o que já conquistamos e avançar para superar as desigualdades que ainda persistem dentro dos bancos e no contexto social do país que, infelizmente, registra uma desigualdade salarial significativa entre homens e mulheres, assim como altos índices violência”, avalia a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostra que, no mercado de trabalho brasileiro, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens. Na categoria bancária, a remuneração delas é 22,2% menor que a média dos colegas do sexo masculino. Ao analisar o recorte racial, a desigualdade é ainda mais aprofundada: a remuneração da mulher preta é, em média, 40,6% inferior à remuneração do homem bancário branco.

A diferença salarial já é uma violência. Mas, as dificuldades da mulher não param por aí. Dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, tabulados pelo G1 e publicados no dia 8 de março, mostram que, em 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios, com uma mulher morta a cada 6 horas. “Esses dados comprovam que, não é por acaso, que a categoria bancária coloca o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher como uma exigência na CCT”, arremata Fernanda Lopes.

Os principais avanços da categoria, relativas à diversidade ao longo das décadas, são:

  • Inclusão do tema Igualdade de Oportunidades / Diversidade na CCT, em 2000
  • Comissão Bipartite de Igualdade de Oportunidades / Diversidade, constituída em 2001
  • Construção coletiva sobre o Programa de Valorização da Diversidade, em 2006
  • Programa de Valorização da Diversidade, instituído em 2007
  • Censo da Diversidade 2008
  • Censo da Diversidade 2014
  • Censo da Diversidade 2019

Destaques:

11.03.2020 – Assinatura de CCT Aditiva, dispondo sobre a Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, para as bancárias, prevendo:

  • Comunicado interno sobre os tipos de violência
  • Disponibilização de canal apoio para acolhimento da bancária vítima de violência doméstica e familiar
  • Possibilidade, a critério do banco, de realocação para outra dependência, oferta de linha de crédito/financiamento especial e alternância de horários de entrada e saída

04.09.2020 – Inclusão, na CCT Data-Base, das cláusulas de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

01.09.2022 – Negociação coletiva sobre iniciativas voltadas à sociedade para conscientização da Prevenção à Violência Contra a Mulher:

Reforço às iniciativas dirigidas às bancárias e aos bancários:

  • Entidades Sindicais – Treinamento para representantes indicados pelas entidades sindicais signatárias da CCT; e
  • Grupos Técnicos de Diversidade – Consultoria e aconselhamento sobre o tema, aos integrantes dos grupos de diversidade da FENABAN/FEBRABAN e do MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO.

As ações de conscientização da sociedade, em todas as regiões do país, contarão com a atuação das ONGs, das 453 mil bancárias e bancários, das 237 entidades sindicais que agrupam 5 mil dirigentes sindicais, e dos 172 bancos.

  • Sociedade civil – Ações de conscientização voltadas às comunidades que apresentes elevados indicadores de ocorrências de violência de gênero.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança a Campanha Menos Metas, Mais Saúde para evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Os transtornos psicológicos e as LER/Dort são alguns dos velhos problemas conhecidos pela categoria, há anos submetida a cobranças e metas excessivas.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a responsabilidade por essa situação é inteiramente da gestão dos bancos. “Profissionais de agência, do crédito, do call center, de TI: não há quem saia ileso. Dentro dos bancos, o individualismo é reforçado a todo tempo, em detrimento da coletividade”.

Para chamar a atenção da população, os trabalhadores preparam um Dia Nacional de Luta, marcado pelo lançamento oficial da campanha, prevista para durar seis meses. A campanha Menos Metas, Mais Saúde foi criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos, que tem levado a categoria ao adoecimento. “O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT quer dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas”, explicou Mauro.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam manifestações, nesta terça-feira (11), para denunciar o assédio e a pressão realizada pelos bancos na cobrança abusiva pelo cumprimento de metas. As atividades marcam o lançamento da campanha Menos Metas, Mais Saúde, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que terá duração de seis meses.

“Nossa intenção é evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro, que a cada ano que passa sofre mais com os transtornos psicológicos e as LER/Dort, velhos problemas conhecidos pela categoria, que há anos é submetida a cobranças por metas excessivas”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Ação nas redes sociais

Paralelamente às atividades de rua, os bancários também realizarão um tuitaço das 11h às 12h desta terça-feira, com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde.

“Queremos mostrar para toda a sociedade o cenário assustador que a categoria bancária precisa enfrentar todos os dias, que tem levado ao crescimento, inclusive, do número de suicídios de bancários e bancárias”, afirmou o dirigente sindical da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá nesta segunda-feira (10), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.

O evento ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.

Além da participação das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), estão confirmadas a participação online da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e de representantes dos bancos. 

Cobrança da categoria

“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explica a Secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “No encontro que acontecerá na próxima segunda, as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho”, completa.

A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária, reforçada no último encontro da mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidade, que ocorreu em 14 de março. “Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.

Fonte: Contraf-CUT

A eleição para o Conselho Administrativo da Caixa é um importante ponto para a luta e a defesa dos direitos dos empregados.

Por isso, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense apoia o companheiro Eduardo Nunes para representar os empregados no CA da Caixa.

Eduardo Nunes atende todos os requisitos necessários para exercer a função de Conselheiro, além de ter uma trajetória marcada pela luta por melhores condições de trabalho aos empregados e pela Caixa 100% pública, pelo combate a qualquer tipo de desrespeito e assédio ao corpo funcional e pelo apoio à participação dos empregados nas ações sindicais.

Neste ano, a eleição para escolha do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa vai ocorrer entre os dias 24 e 27 de abril. Podem votar todos os empregados ativos, mesmo estando de férias ou de licença, que estejam com contrato de trabalho não encerrado, não extinto ou não suspenso.

PARA VOTAR

A votação acontece através do sistema da Caixa, intranet do banco. Será necessário acessar o link eleicaoca.caixa, fazer o login com matrícula e senha e votar em Eduardo Nunes, digitando 0001.

CA DA CAIXA

O Conselho de Administração da Caixa é a principal instância decisória da Caixa. Após muita luta das entidades sindicais e associativas, em 2013, os empregados da Caixa passaram a ter direito de votar num representante dos empregados para o Conselho. A participação dos empregados da Caixa na votação reforça a importância e a manutenção do direito conquistado. Esse espaço de representação passou a ter significado maior ainda com a atuação da colega e ex-conselheira Maria Rita Serrano, atual presidente da Caixa Econômica Federal.

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE EDUARDO NUNES

- Manutenção da Caixa 100% pública, social e forte.

- Atuação contra as tentativas de privatizações do banco público.

- Fortalecer o papel social e inclusivo da Caixa com foco em políticas públicas para o melhor desenvolvimento sustentável de todo o País.

- Atuar com transparência e ser o porta voz dos anseios dos empregados da Caixa.

- Fortalecer a relação com as entidades que representam os empregados e empregadas do deste banco público.

- Combate de todas as formas de assédio.

- Buscar mais respeito aos direitos e condições de trabalho digno.

- Manter um canal direto de comunicação com os empregados e empregadas da Caixa.