Maio 13, 2025
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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil se reuniu remotamente nesta sexta-feira (27), para traçar estratégias de mobilizações e ações políticas e urbanas contra as medidas desumanas do banco, que continua a demitir pais e mães de família em plena pandemia. O encontro contou com a participação de sindicatos de todo o país. Na segunda quinzena de novembro o banco demitiu mais de 30 funcionários.

“O Mercantil precisa rever essa política desumana de exploração de clientes e funcionários e reassumir o compromisso de não demissão firmado no início do ano. Enquanto não houver essa reversão, continuaremos com nossas ações, tanto nas redes sociais quanto nas imediações das agências e departamentos do banco”, afirmou Marco Aurélio Alves, coordenador da COE do Mercantil.

Desrespeito aos clientes

“Enquanto o banco demite trabalhadores, as agências continuam registrando longas filas e sofrimento de clientes por falta de atendimento bancário. Os funcionários ainda tem que lidar com o assédio moral e a cobrança exacerbada por metas cada vez mais absurdas”, disse o coordenador da COE do Mercantil.

O Mercantil também vem sendo alvo de reclamações de clientes contra a venda casada de produtos, o que infringe o Código de Defesa do Consumidor.

A COE já denunciou essa situação junto ao Recursos Humanos do banco, mas até o momento não houve uma resposta convincente.

Diante ao atual momento adverso enfrentado pelos funcionários do Mercantil, os sindicatos de todo o país vão realizar um Dia Nacional de Lutas em repúdio às demissões e em solidariedade às dezenas de pais e mães de famílias que perderam seus empregos em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19). A data, programada para ocorrer no início de dezembro, será marcada por intervenções urbanas, atos nas portas das agências, distribuição de cartas abertas à população, mensagens em carros de som e mobilizações virtuais.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil enviou na quarta-feira (25) um comunicado interno para seus funcionários ressaltando o papel do banco e de cada um de seus funcionários (inclusive dos terceirizados, estagiários e aprendizes) no combate à violência contra a mulher.

Na nota, o banco ressalta que “a violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge pessoas de todas as etnias, religiões, escolaridades e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais e precisa ser denunciado por toda a sociedade.”

O banco informa, ainda, que o dia 25 de novembro foi internacionalmente instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

O comunicado também apresentou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que afirma que, durante a pandemia, caíram os registros nas delegacias relacionados a agressões em decorrência de violência doméstica (-9,9%), mas aumentaram as chamadas para o 190 (3,8%) e cresceu o número de feminicídios (1,9%). Informa ainda que, em nível mundial, a ONU advertiu que seis meses de restrições sanitárias poderiam ocasionar 31 milhões de casos adicionais de violência sexista no mundo, sete milhões de gravidezes não desejadas, além de colocar em risco a luta contra a mutilação genital feminina e os casamentos arranjados.

“A fim de auxiliar a combater esses dados, a Convenção Coletiva de Trabalho, assinada em setembro deste ano entre Fenaban e entidades sindicais, possui cláusula específica sobre a prevenção à violência contra a mulher que se destina a auxiliar as bancárias que necessitam de ajuda para superar situações de violência doméstica e familiar, com o objetivo de romper o ciclo dessa violência”, diz outro trecho da nota, que traz ainda formas de denunciar a violência e orientações para que todos os funcionários se engajem na luta contra a violência às mulheres, seja criando redes de solidariedade, contribuindo para o rompimento do silêncio e da barreira de isolamento.

“Converse, se posicione, faça sua parte. Compartilhe informações caso tome conhecimento de situações da espécie”, conclui o Banco do Brasil em sua nota.

As mulheres que fazem parte da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações de na relação com o banco, destacam que sempre cobram o banco quando o mesmo tem posturas com a qual não concordam, mas, desta vez, parabenizam a ação realizada.

Consideram importante que o banco tenha tido essa iniciativa, inclusive divulgando que o movimento sindical construiu, junto à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), um canal para atender as bancárias vítimas de violência doméstica. Acreditam, também, que o comunicado do BB as ajudará a cobrar dos gestores de cada agência e departamento o compromisso e outras ações contra a violência às mulheres para reforçar o canal de atendimento às bancárias vítimas de violência.

Mas, acreditam que, além do comunicado, é importante que o banco faça um treinamento para que os gestores entendam como tratar possíveis demandas, garantindo sigilo e encaminhamento adequado. Também avaliam que ainda há muito que se avançar, principalmente no que diz respeito à valorização da igualdade entre homens e mulheres no que diz respeito à ascensão profissional e de carreira, uma vez que ainda se constata no banco que quanto mais altos os cargos, menor o número de participação de mulheres. Este também é um tipo de violência contra as mulheres que precisa ser corrigido. Contamos com o banco para a correção deste problema.

Mulheres da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil
Ana Smolka – Fetec/PR
Bianca Garbelini – Fetrafi/RS
Elisa Ferreira – Feeb-SP/MS
Fernanda Lopes Contraf-CUT
Luciana Bagno – Fetrafi/MG
Marianna Coelho – Fetec/CN
Rita Mota Fetraf-RJ/ES
Sandra Trajano – Fetrafi/NE

Fonte: Contraf-CUT

A contaminação da Covid 19 atingiu a principal agência do Bradesco em Jundiaí, interior de São Paulo, mas os funcionários continuaram trabalhando. Um bancário foi contaminado nesta semana e outros quatro estão com suspeita de contaminação. Mas, mesmo assim, a gerência da agência manteve funcionários trabalhando no local na quinta-feira (26), durante todo o dia. Nesta sexta-feira (27), sindicalistas foram à porta da agência e constataram que ainda alguns bancários estavam no local.

“Desde ontem (quinta-feira, 26) tentamos tirar o pessoal da agência e os gerentes sempre encontram uma desculpa para adiar a retirada dos funcionários do local. A agência está fechada desde ontem para o público, mas a maior parte dos funcionários continuava lá dentro. Eles não cumprem as normas de segurança e nem as sanitárias. Tinha funcionário que não estava sabendo da contaminação. É uma situação grave”, afirmou Gerson Carlos Pereira, secretário de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionário do Bradesco na cidade.

A agência onde houve a contaminação fica na rua Barão de Jundiaí, Centro da cidade, conhecida como Calçadão da Barão. No local, além da agência de atendimento dos clientes, funcionam também a agência Prime e a agência Empresa. “As pessoas que ficaram lá dentro, inclusive hoje, correram o risco de serem contaminadas e levarem o vírus para suas casas. A preocupação do sindicato é essa”, disse o dirigente.

Gerson informou entrou em contato com o setor de Recursos Humanos do Bradesco. “Eles disseram que conversaram com a agência e todo o protocolo foi cumprido. Disseram que a agência está fechada e que os funcionários que ficaram hoje era para fazer o protocolo para anteceder a sanitização, que vai começar agora”, contou.

Fonte: Contraf-CUT

Um novo tuitaço contra as demissões realizadas pelos bancos será realizado na manhã desta sexta-feira (27), às 11h, com a hashtag #QuemLucraNãoDemite. A mobilização em defesa do emprego faz parte da campanha organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelos sindicados dos bancários.

Os bancos desrespeitaram um acordo firmado no começo do ano de não haver demissões durante a pandemia. Mas, em 2020, já demitiram mais de 12 mil bancários e bancários, pais e mães de família, que ficaram sem emprego em meio a uma crise econômica e sanitária. No mesmo período, os três maiores bancos, Bradesco, Santander e Itaú, os campeões das demissões, lucraram juntos R$ 35,7 bilhões, rendimento que nenhum setor da economia registrou.

O tuitaço é uma forma de se contrapor a quem lucra e demite, sem se importar com a crise social causada pelo desemprego. Por isso, participe e divulgue esse protesto e a hashtag #QuemLucraNãoDemite para amigos e familiares.

Fonte: Contraf-CUT

A extinção do “semáforo” sempre foi reivindicado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa). Essa mudança libera a movimentação dos empregados entre as vice-presidências, matriz, rede, centralizadoras e filiais.

“Esta medida se trata de algo que sempre reivindicamos. Até porque, o semáforo prejudicava principalmente os colegas que estão nas agências. Vale ressaltar que também precisamos avançar no debate com a Caixa sobre o Processo Seletivo Interno (PSI) da empresa, pois cobramos que o processo deve ser universal e mais objetivo, tendo menos avaliação subjetiva do gestor”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A mudança foi anunciada pelo presidente da Caixa, Pedro Guimaraes, e transmitida para todo o país em vídeo streaming. Na ocasião, além da análise do balanço do 3º trimestre do banco, também foram anunciadas outras medidas que fazem parte da reivindicação dos empregados da Caixa, como a antecipação do pagamento do salário e dos auxílios refeição e alimentação, do dia 20 para 14 de dezembro, além de nova sistemática de incentivo ao mestrado e doutorado, possibilitando a qualificação dos empregados.

“O presidente Pedro Guimarães é um marqueteiro de primeira. Anuncia coisas como se fosse uma benesse exclusiva dele e não algo já reivindicado há tempos pela representação dos empregados. E, paralelo a isso, faz movimentação para enfraquecer a Caixa. Não é fácil não”, argumentou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos de bancários de todo o país realizaram nesta quinta-feira (26) mais um Dia Nacional de Luta contra as demissões realizadas pelo banco Bradesco, em plena pandemia.

“O banco se comprometeu a não demitir durante a pandemia. Mas, no dia 28 de setembro descumpriu essa promessa e, em menos de dois meses, já demitiu mais de 2.500 funcionários. Isso é demissão em massa!”, criticou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes. “E o aumento do número de infecções e mortes pela Covid-19 não deixa dúvidas: a pandemia não acabou”, completou.

Os atos são uma forma de protesto e fazem parte da campanha nacional organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e sindicatos de bancários de todo o país contra as demissões pelos bancos, que obtiveram lucros bilionários. O Bradesco, por exemplo, obteve Lucro Líquido Recorrente de R$ 12,657 bilhões nos primeiros nove meses de 2020.

Além das manifestações nas imediações das agências e departamentos, a campanha conta com outras ações para pressionar o banco, como o tuitaço realizado na terça-feira (24).

“O banco precisa rever essa política de demissões e reassumir o compromisso que fez em abril com a não demissão. Enquanto não houver essa reversão, continuaremos com nossas ações, tanto nas redes sociais quanto nas imediações das agências e departamentos do banco”, afirmou Magaly.

As manifestações e tuitaços contra as demissões pelo Bradesco já vêm ocorrendo há mais de um mês e as hashtags #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite tem figurado entre os assuntos mais comentados do Twitter nos dias das ações nas redes, tendo, inclusive, sido pauta em diversos veículos de comunicação.

Fonte: Contraf-CUT

O lucro líquido da Caixa Econômica Federal nos primeiros nove meses de 2020 foi de R$ 7,5 bilhões. No trimestre, o lucro líquido foi de R$ 1,9 bilhão e o lucro ajustado foi de R$ 2,6 bilhões, crescendo 1,7% em relação ao 2º trimestre de 2020, segundo análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no balanço trimestral divulgado pelo banco nesta quarta-feira (25). A Caixa não explicou os fatores que causam a diferença entre o lucro líquido e o ajustado. Em doze meses, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio da instituição foi de 12,72%.

“É preciso destacar que a Caixa obteve lucro de R$ 7,5 bilhões, mesmo neste período de pandemia. É uma instituição que não traz prejuízo para o país, ao contrário, contribui com dividendos para o Tesouro Nacional. Ou seja, não há motivo para que o Governo Federal e o ministro (da Economia) Paulo Guedes insistam com a privatização fatiada do banco, por meio da venda de subsidiárias”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Auxílio emergencial e quadro de trabalho

A coordenadora da CEE/Caixa ressaltou, também, a atuação da Caixa com o pagamento do auxílio emergencial. “Quando falamos em auxílio emergencial, muita gente lembra apenas das enormes filas que se formaram nas imediações das agências da Caixa. Mas, se esquecem de que essas filas se formam devido à má gestão do Governo, que centralizou os pagamentos na Caixa, quando poderia dar responsabilidade também aos outros bancos; que criou um sistema de cadastro exclusivo pela internet, que não funcionava e as pessoas procuram o banco para tentar fazer o cadastro; enfim, o Governo comete os erros e são os empregados da Caixa que, indevidamente, recebem as críticas”, disse.

Fabiana acrescentou, ainda, que a instabilidade do sistema da Caixa também contribui para a formação de filas e que a CEE/Caixa cobra constantemente do banco a melhoria e estabilização do sistema.

Sobrecarga

A coordenadora da CEE/Caixa também disse que a redução do quadro de pessoal também influencia na formação de filas. “Os empregados já estavam sobrecarregados devido aos inúmeros PDVs (planos de demissões voluntárias) que foram realizados, sem que houvesse reposição do quadro de trabalhadores. É preciso convocar já os aprovados no concurso para repor o quadro”, completou.

Dados do balanço divulgado nesta quarta-feira mostram que a Caixa encerrou 3º trimestre de 2020 com 84.290 empregados, com fechamento de 796 postos de trabalho em doze meses. Destes, 30 postos de trabalho foram reduzidos entre março e setembro de 2020, em plena pandemia. Também foram fechadas duas agências. Em contrapartida, a Caixa registrou incremento de aproximadamente 43.565 milhões de novos clientes.

“Como não haver filas? Aumenta-se absurdamente a demanda, fecham-se agências e reduz-se o quadro de pessoal. E ainda há quem queira colocar a culpa pelas filas nos trabalhadores que, assim como fazem os médicos e enfermeiros, cumprem arduamente suas funções na linha de frente de atendimento à população, em plena pandemia”, destacou Fabiana.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço da Caixa, ou, se preferir, leia a análise do Dieese na íntegra.

Nesta quinta-feira (26), bancários de todo o Brasil realizam manifestações em agências e departamentos do Bradesco. Os atos são uma forma de protesto contra as demissões realizadas pelo banco. Na terça-feira (24), aconteceu um tuitaço contra a politica do Bradesco de demitir em plena pandemia, desrespeitando acordo firmado com o movimento sindical no primeiro semestre.

A ação, que faz parte da campanha organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e sindicatos dos bancários de todo o país, não irá parar até que as demissões sejam encerradas e as feitas até o momento revertidas. Na semana passada, outras manifestações e um tuitaço em agências e departamentos do banco foram realizados. O Bradesco já demitiu este ano mais de 2.000 trabalhadores, de acordo com cálculos da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco. Isso no mesmo período em que obteve Lucro Líquido Recorrente de R$ 12,657 bilhões nos primeiros nove meses de 2020.

As manifestações contra o Bradesco nas redes sociais figuraram entre os assuntos mais comentados do Twitter. O tuitaço chamou a atenção de vários veículos de comunicação, com as hashtags #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite entre as mais postadas.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus departamentos jurídico e de saúde, reintegrou mais uma bancária do Banco Bradesco. 

A reintegração ocorreu nesta quinta-feira, dia 26 de novembro.

A demissão contraria um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia.

Entenda o caso:

Ana Maria de Oliveira Maia Pinheiro, da Agência 2814 do Banco Bradesco, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, foi demitida em plena pandemia do coronavírus e sem motivo aparente. 

Após ser demitida, a bancária procurou atendimento no Sindicato, sendo direcionada aos departamentos jurídico e de saúde.

A resposta e a justiça vieram em pouco tempo e fruto de um trabalho bem feito: bancária reintegrada, conforme determinação da Juíza da 6a Vara do Trabalho de Duque de Caxias.

IMPORTANTE

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.


SINDICALIZE-SE

O Comando Nacional dos Bancários analisou, nesta quarta-feira (25) a proposta de acordo de teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil e, com base em orientação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), orienta a aprovação da proposta nas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos dos bancários de todo o país no dia 9 de dezembro.

O acordo só vale para depois que acabar a pandemia e a proposta do banco era a de começar a pagar a ajuda de custo somente a partir de julho, mas, após pressão da representação dos trabalhadores, o banco aceitou começar a pagar assim que o decreto de Estado de Calamidade perder a validade. O Estado de Calamidade tem vigência até 31/12/2020, mas, caso o Governo Federal estenda este prazo, o Acordo Emergencial de Teletrabalho do Banco do Brasil é automaticamente estendido.

“O acordo que será apreciado pelos funcionários nas assembleias terá validade para depois da pandemia. Enquanto estiver em vigência o decreto de Estado de Calamidade em decorrência da pandemia, continua valendo o Acordo Emergencial, já aprovado pelos funcionários em assembleias realizadas pelos sindicatos dos bancários de todo o país”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“Também é importante lembrar que o Acordo Emergencial da Covid-19 preservou vidas em um momento de incertezas e insegurança. Por isso, muitos funcionários foram para o home office rapidamente. Este acordo de agora não é sobre a pandemia, mas sim para regular futuramente qualquer forma de teletrabalho, cabendo ao banco definir as áreas e quantidade de funcionários que irão para home office”, completou.

Resumo da proposta

Definição Trabalho Remoto
Toda e qualquer prestação de serviços realizada remotamente, de forma preponderante ou não, fora das dependências do banco ou em local diferente do de lotação do funcionário, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação.

Modalidades do Trabalho
O Trabalho Remoto no BB poderá ocorrer:
a) Na residência do funcionário, o qual se denomina home office;
b) Em outras dependências do banco, empresas parceiras ou em coworkings (espaços colaborativos) internos, o qual se denomina on office.

Excepcionalmente, há a possibilidade da realização do Trabalho Remoto fora da praça de lotação, por interesse do funcionário, sendo necessária a autorização do comitê da unidade gestora.

Equipamentos para o Trabalho Remoto
a) Equipamento eletrônico corporativo (desktop ou notebook);
b) Acessórios (mouse, teclado, headset);
c) Cadeira ergonômica.

Ajuda de custo
a) R$ 80,00/mês para funcionários que atuem em mais de 50% dos dias úteis do mês e tenham aderido ao trabalho remoto, na modalidade home office.

Outros itens do acordo
Facultatividade: A adesão ao teletrabalho deve ser facultativa ao funcionário;
Controle de jornada: O banco implantará um sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e “pedidos” fora do expediente;
Desconexão: Serão dadas instruções e orientações para desconexão em horários fora do expediente;
Manutenção dos equipamentos: será de responsabilidade do banco;
Preocupação com a saúde: Além de oferecer equipamentos ergonômicos, o banco se compromete a manter cuidados especiais com a saúde dos funcionários que exercerem suas atividades em home office;
Violência doméstica: Conforme estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, o banco criará uma Central de Atendimentos para as bancárias vítimas de violência doméstica;
Auxílio refeição e alimentação e vale transporte: Serão mantidos os direitos aos vales refeição e alimentação e ao vale-transporte;
Acompanhamento pelo sindicato: Os sindicatos terão acesso aos funcionários que exercerem seus trabalhos fora das dependências do banco.

Fonte: Contraf-CUT