Dezembro 15, 2025
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A preocupação com o aumento dos casos de dengue e Covid-19 marcou o início da reunião da mesa bipartite de saúde entre o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pelo Coletivo Nacional de Saúde, e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na manhã desta última quinta-feira, 14 de março, em São Paulo.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo esteve representada pela Diretora de Saúde do Trabalhador, Lizandre Souza Borges.

Os representantes do movimento sindical relataram a realidade das bases nas mais variadas partes do Brasil e apresentaram a necessidade de divulgação dos protocolos de prevenção e de ação em casos de sintomas. Também denunciaram casos de trabalhadores atuando com Covid-19 e cobraram controle dos ambientes de trabalho, para mantê-los saudáveis, a fim de evitar a proliferação das doenças.

Os bancos se comprometeram a se reunir para estudar métodos de prevenção comum, até que existam vacinas disponíveis para a venda.

Cláusula 61

O Coletivo de Saúde apresentou uma proposta de ajustes à cláusula 61, que trata de assédio moral e discriminação nas relações de trabalho. Entre os pontos está a alteração do nome da cláusula para “Mecanismos de enfrentamento ao assédio e discriminação nas relações de trabalho”.

Outra reivindicação é alterar a lógica de obrigatoriedade, para que ela não seja facultativa a cada banco. “Nossa expectativa é que seja uma cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho e que todos os bancos sejam obrigados a cumpri-la”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Canais de atendimento

Outro ponto do documento apresentado é um protocolo para os canais de atendimento e acolhimento. “Não existe um canal específico, os bancos utilizam os canais que já existiam, como o ombudsman ou SAC, que misturam outras demandas, até de clientes. A gente precisa de um canal exclusivo, pois quem recebe a denúncia precisa de um treinamento especial, é um tema muito sensível e que necessita de um protocolo de ação posterior”, explicou Mauro Salles.

Apuração

Outra reivindicação é a transparência no processo, com regras para recebimento e apuração das denúncias e prazo para a resolução do caso. “Cada banco trata de um jeito, não tem um padrão. Também não tem acompanhamento do sindicato. É importante que a gente possa acompanhar, com todo o sigilo que o processo necessita, mas com a garantia que a apuração está sendo feita e o problema será resolvido. Se não garantirmos um critério de apuração e sigilo, ninguém vai denunciar”, afirmou o secretário ao enfatizar que é necessário que o denunciante não seja exposto. “No resultado da apuração, é necessário a explicação da decisão, além da garantia que a vítima não será punida em todo o processo e que terá acolhimento, com suporte psicológico adequado”, completou.

O movimento sindical reivindica ainda que a denúncia apresentada anonimamente também tenha que ser apurada. “Não se pode perder, uma denúncia anônima tem de ser levada em conta”.

Informação e formação

Outro ponto do documento apresentado é que todo computador ou terminal que for utilizado pelos trabalhadores apresente a frase: “violência, assédio e descriminalização não serão tolerados”, assim que for ligado, bem como um link para o canal de denúncias.

A campanha de formação também seria composta de dois cursos obrigatórios, para funcionários e para gestores, e a capacitação específica em combate ao assédio moral, sexual e discriminação nas relações dos locais de trabalho a todos os membros da CIPAA, com participação dos sindicatos.

Os bancos vão levar o documento para avaliação e se compromete a trazer as respostas na próxima reunião, marcada para 11 de abril. No encontro, a Fenaban também garantiu apresentar um fluxo de acolhimento para os trabalhadores que adoecem, antiga reivindicação do movimento sindical.

Fonte: Contraf-CUT

Com 50,88% dos votos, Fabiana Uehara foi eleita para o Conselho de Administração de Caixa Econômica Federal, que decide a estratégia de longo prazo da Caixa, levando em conta os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade.

Antonio Messias Rios Bastos, atual representante dos empregados no CA, ficou com 49,12% dos votos.

No total, foram 30.343 votos (99,23% válidos e 0,77% nulos).

A eleição ocorreu de 11 a 14 de março, e todas as empregadas e empregados da ativa do banco estavam aptos a votar.

Durante todos esses dias, diretoras e diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreram as agências da Caixa de toda sua base, para falar com os trabalhadores bancários da Caixa, sobre a importância de eleger Fabiana para o cargo.

Foram entregues folhetos informativos e explicativos, mostrando o currículo e preparo para o cargo, da candidata.

Fabi, como é conhecida, assume como representante no Conselho de Administração da Caixa em abril, para um mandato de dois anos.

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A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechou 2023 com resultados positivos em todos os planos. No Plano 1, atingiu o maior superávit dos últimos dez anos: R$ 14,5 bilhões no período de doze meses, com rentabilidade de 13,5% ao ano (a.a.).

“Essa rentabilidade é bem superior à meta atuarial de 8,6% (que é a soma do INPC mais 4,75%)”, explica a diretora eleita de Planejamento da entidade, Paula Goto. Os destaques dos resultados do Plano 1 foram os investimentos no exterior e em renda variável, que obtiveram rentabilidade, respectivamente, de 24,3% e de 17%.

Previ Futuro

O Previ Futuro, plano da entidade que ainda está em fase de acumulação, ou seja, a maioria dos associados são funcionários do Banco do Brasil que ainda estão na ativa, terminou dezembro com rentabilidade acumulada de 16,1% a.a., quase o dobro da meta de referência de 8,5%.

“No Previ Futuro existem quatro modalidades de investimentos – conservador, moderado, arrojado e agressivo – que a associada ou associado do plano podem escolher, com o apoio da assessoria financeira da entidade. Todos os perfis apresentaram rentabilidade superior aos planos equivalentes do sistema de previdência complementar”, observou Paula Goto.

No Previ Futuro, a rentabilidade em renda variável chegou a 21,2%, os investimentos no exterior alcançaram 20,5% e no setor imobiliário atingiram 20,2%.

Em nota oficial, o presidente da Previ, João Fukunaga, explicou que os resultados foram alcançados porque a entidade aproveitou as oportunidades de rentabilidade. “Apesar da grande volatilidade do mercado [em 2023], nós conseguimos um desempenho excepcional, garantindo um superávit. Importante destacar que esse resultado positivo se mantém na faixa de equilíbrio dos planos, proporcionando maior segurança para a Previ e os seus associados”, declarou.

Beneficiados

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, os resultados positivos da Previ significam a “garantia para um futuro digno e seguro aos trabalhadores” associados à entidade.

“O Plano 1 tem quase 102 mil aposentados e pensionistas, enquanto o Previ Futuro tem mais de 80 mil participantes da ativa e quase 4 mil aposentados e pensionistas. Então, ter uma Previ segura é importante para esses milhares de funcionários, ex-funcionários e seus familiares”, avaliou.

Ao longo de 2023, o Plano 1 pagou R$ 16,1 bilhões em benefícios aos mais de 100 mil aposentados e pensionistas, e fechou o ano com R$ 237,6 bilhões de investimentos. Até o dia 31 de dezembro, o plano tinha 3.354 associados na ativa.

O Previ Futuro, por sua vez, alcançou, em 2023, R$ 32,8 bilhões em ativos totais.

“Esses resultados são fruto de um trabalho responsável e consciente de todos os nossos funcionários e reflete nosso compromisso com os associados e com a sociedade”, afirmou Márcio de Souza, diretor eleito de Administração da Previ. “Os números refletem o êxito da estratégia de investimentos em todos os segmentos, em razão da governança sólida da Previ e da excelência do quadro técnico da entidade, composta pelos próprios associados dos planos”, completou.

“Esses resultados são fruto do trabalho em equipe, que inclui uma proximidade significativa com os associados e associadas, para garantir a transparência das nossas atividades. A Previ, por exemplo, é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos investimentos, sem, é claro, expor nossas estratégias”, acrescentou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

A Previ é, atualmente, o maior fundo de pensão do país e também da América Latina. E o seu plano Previ Futuro é o quinto maior plano de benefícios do sistema de previdência complementar do país.

*Com informações de Associados Previ

Fonte: Contraf-CUT

O papel do movimento sindical no enfrentamento à crise climática foi o tema central do encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, que reuniu cerca de 60 jovens trabalhadores e sindicalistas de todo o mundo, na sede da Uni Global Union, em Nyon, na Suíça, entre os dias 20 e 22 de fevereiro.

“As vozes dos jovens trabalhadores são cruciais e desempenharão um papel fundamental na definição da forma como os sindicatos podem trabalhar em conjunto para enfrentar a crise climática”, disse em nota a entidade organizadora do evento, a UNI Youth (Juventude), braço da Uni Global Union – federação sindical global presente em mais de 150 países e que representa mais de 20 milhões de trabalhadoras e trabalhadores.

“Um dos papéis do movimento sindical, nesta discussão, é buscar pelos direitos ambientais aos trabalhadores. Com isso, reforçar o alerta aos governos e à sociedade sobre a urgência na tomada decisões que são fundamentais para o futuro da humanidade”, explicou a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, que representou o Brasil no encontro.

Cientistas do mundo inteiro apontam que a emergência climática é um caminho sem volta e maior ameaça da atualidade à coexistência entre humanos, fauna doméstica e silvestre. Mas é possível minimizar os impactos da crise, com atuação conjunta de vários setores da economia, da sociedade e dos governos.

“A diversidade de pessoas no encontro (que contou com representantes de 43 entidades de 31 países e 11 setores diferentes) foi fundamental e enriqueceu os debates, para entendermos como o aquecimento global afeta de maneira diferente os países do norte e os países do sul global”, destacou Bia. “Apesar de os países ricos serem os principais emissores de gases de efeito estufa, especificamente o CO2 (dióxido de carbono), são os países do sul os mais afetados pela crise climática, especialmente com o agravamento das desigualdades sociais já enfrentadas por eles”, completou.

Desenvolvimento sustentável e transição justa

O debate sobre o desenvolvimento sustentável, em todo o mundo, vem girando em torno da transição para uma economia de baixo carbono, o que levará a mudanças em vários setores trabalhistas. Por isso, uma das bandeiras do movimento sindicalista mundial é por uma transição justa, que crie oportunidades de trabalho decente, com apoio aos trabalhadores que perderem seus empregos, seja em razão das mudanças climáticas, seja por conta da conversão da matriz energética.

“Temos que garantir a transição justa para profissões que tendem a desaparecer por causa do endurecimento de leis contra uso de combustíveis fósseis e outras formas de redução de emissões de gases”, explicou Bia Garbelini, lembrando que, aqui no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criou, em 2023, a Secretaria de Meio Ambiente, na defesa do desenvolvimento sustentável e transição justa. “Coletivamente precisamos de força para exigir dos governos regulações mais duras e das grandes empresas que se comprometam com a sustentabilidade, sem a retirada de direitos dos trabalhadores”, pontuou.

Educar, adaptar e mitigar

Entre as ações possíveis, ressaltadas no encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, estão a de adaptação, como a necessidade de os empregadores fornecerem EPIs (Equipamento de Proteção Individual) contra raios UV, por exemplo, aos trabalhadores que são expostos ao clima.

Na ação de mitigação foi destacada a urgência da transição energética – troca das matrizes fósseis (petróleo, gás natural e carvão) pelas fontes renováveis (como sol, água, vento e biomassa), que emitem menos gases que causam o efeito estufa.

Já as ações propostas no âmbito educacional foram voltadas à conscientização, para que a sociedade compreenda os riscos iminentes e tenha instrumentos para pressionar os governos e empresas a cumprir seus papeis na questão ambiental.

“O objetivo do workshop foi nos capacitar para levarmos conhecimento às bases e, assim, construir ferramentas para defender um futuro sustentável; e acredito que esse objetivo foi alcançado”, concluiu Bia Garbelini.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander anunciou que vai alterar a forma de pagamento do vale-transporte (VT) aos funcionários do RH e da Ouvidoria. A partir da folha de pagamento de março, o banco passará a creditar o valor do VT no bilhete da empresa de transporte conforme o convênio de cada cidade na qual o funcionário reside.

Por lei (Lei 7.418/85), é obrigatório que o empregador custeie o vale-transporte do trabalhador, com limite máximo para desconto em folha de 6%. Porém, no caso dos bancários, a luta da categoria reduziu na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) o limite de desconto para 4% do salário básico.

“O banco só pode descontar o VT até 4% do salário básico do bancário. Uma conquista da categoria. Se o bancário identificar um desconto superior, ou tiver qualquer problema relacionado com o crédito do VT, ele deve acionar o seu sindicato”, orienta Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense segue reintegrando bancárias e bancários que foram demitidos. Desta vez, obteve decisão liminar junto a 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, para que seja realizada a reintegração de mais um funcionário do Banco Itaú.

Nesta terça-feira, 12 de março, o bancário Wellington Garcia Trovão esteve da Sub-Sede do Sindicato, em Nova Iguaçu, para tomar ciência da decisão, que deverá ser cumprida pelo banco, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária, já estabelecida pelo tribunal.

Vale ressaltar que o bancário iniciou o processo com outro escritório mas considerou o andamento do processo não satisfatório. Foi quando procurou atendimento jurídico no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

A resposta não poderia ser melhor: reintegrado e todos os seus direitos de volta!

Wellington é funcionário da agência Getúlio Vargas, localizada em Belford Roxo.

“Quando fui desligado, um amigo me indicou um escritório. Mas não foi a melhor decisão, já que é o Sindicato que tem um histórico grande de reintegrações. Agradeço muito ao Departamento de Saúde e Jurídico que, mesmo tendo vindo de um escritório particular, me atenderam e resolveram minha situação da melhor maneira. Hoje estou reintegrado e dou uma dica para quem ainda não é: sindicalize-se! O Sindicato é composto por funcionários de todos os bancos, que sabem como é a rotina, os problemas e demandas de nós, trabalhadores bancários. Obrigado, Sindicato!”.

IMPORTANTE

O trabalhador bancário foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 - 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE

A Campanha Nacional dos financiários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria já começou! E a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação sindical querem saber qual a opinião de cada um sobre as prioridades para a campanha.

Financiárias e financiários, sindicalizados ou não, podem participar da consulta para dizer o que querem da campanha nos aspectos sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho.

“É importante que haja o maior número possível de respostas, para que os resultados reflitam a real necessidade da categoria″, disse o coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves.

Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 23 de março. Para responder, basta acessar o link https://consultafinanciarios.votabem.com.br/

Minuta de reivindicações

A pauta será aprovada nas assembleias a serem realizadas entre 2 e 12 de abril. A data base dos financiários é 1º de junho.

Para a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, “a categoria precisa estar unida para que a gente consiga manter os direitos já estabelecidos na CCT e mostrar força para buscarmos novas conquistas”, afirmou. “Além de responder à consulta, os trabalhadores devem ficar atentos para a convocação das assembleias em suas respectivas bases para aprovar a pauta de reivindicações”, completou Magaly.

Após ser aprovada em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, a minuta será entregue à Fenacrefi para que se dê início às negociações da CCT dos financiários.

Fonte: Contraf-CUT

A espera terminou!

Depois de alguns meses sem as feijoadas do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, elas já tem datas definidas no mês de março de 2024.

Confira:

Dia 22/3 - Nova Iguaçu (sexta-feira)
Dia 28/3 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15
Não Sindicalizado(a) - R$ 25

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgou, na última sexta-feira (8/3), a cartilha “Avançamos juntas!”. A publicação, que está disponível para download na área de acesso restrito do site, traz informações sobre as principais conquistas obtidas nos últimos vinte anos, explica a importância da luta pela igualdade salarial e traz orientações sobre os canais “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica a mulheres em situação de violência.

Baixe em PDF aqui.

“O lançamento faz parte de uma série de iniciativas nossas para o mês de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, neste dia 8”, explica a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Construímos um material com texto direto, na tentativa de organizar, da melhor forma possível e de maneira simples, informações importantes para a classe trabalhadora do ramo financeiro. Porque ter consciência sobre essas conquistas, que são resultados de nossas lutas, é o que nos fortalece para continuarmos avançando”, completou.

Material para todo o ano

A cartilha também foi pensada, estrategicamente, como parte das discussões para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Estamos em ano de renovação da CCT. Então, com esse material, buscamos lembrar nossas colegas e nossos colegas sobre as conquistas que obtivemos, por conta da unidade e organização sindical. Na cartilha, indicamos também que precisamos avançar ainda mais, especialmente na questão de igualdade salarial e de oportunidade entre os gêneros”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Leia também: Mulheres recebem 22,3% menos que os homens no mercado de trabalho

Basta de violência

O último trecho da cartilha traz atualizados todos os contatos de sindicatos e federações com o programa “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica humanizada a mulheres em situação de violência.

“Então, além de reforçar nossa história de conquistas, em seguida, apontar para a continuidade da luta por igualdade salarial, nós usamos a cartilha para ampliar a informação a respeito de um projeto fundamental e que salva vidas”, pontuou Fernanda Lopes, acrescentando que, das 413 mulheres atendidas pelos canais do Basta, desde 2019, foram geradas 198 medidas protetivas de urgência, com base na Lei Maria da Penha. Essas medidas protegem a mulher em situação de risco, submetida a atos de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, por parte do agressor.

Clique aqui para acessar a área de publicações e ler a cartilha, que está disponível em versão aberta e em PDF na restrita para as entidades associadas.

Fonte: Contraf-CUT

A partir das 8h desta segunda-feira (11/3) até às 18h de quinta-feira (14), as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal vão escolher quem os representará no Conselho de Administração do banco, que decide a estratégia de longo prazo da Caixa, levando em conta os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade. Todas empregadas e empregados da ativa podem votar.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense apoia Fabiana Uehara, que concorre à vaga no CA com o número 0002.

Na votação do primeiro turno, que ocorreu de 26 a 29/02, a Fabi, como é conhecida por seus colegas de banco, foi a mais votada, com 45,09% dos votos.

“A Fabi tem um longo histórico de defesa da Caixa como banco público e nunca deixou de mostrar que as empregadas e empregados são prioridade nesta luta”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, ao lembrar que Fabiana Uehara esteve em todas as lutas em defesa das empregadas e dos empregados da Caixa nesses últimos anos.

Como votar

Para eleger sua representante no CA da Caixa, as empregadas e empregados devem acessar o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele e, na página de votação, digitar 0002.

“A participação no primeiro turno já foi muito boa, mas sempre esperamos que seja maior. Quanto maior a votação, maior a representatividade de quem vencer a eleição nos embates que terão que ser travados no Conselho. Por isso, estamos orientando a todas as empregadas e empregados que já votaram no primeiro turno, a votar agora novamente e pedir para seus colegas que não participaram da eleição a exercerem este direito na semana que vem”, disse o empregado da Caixa em São Paulo e dirigente da Contraf-CUT e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Rafael de Castro.

“É fundamental termos no CA uma conselheira com pulso firme, como a Fabi, que já mostrou que não se cala diante de ataques ao banco ou às empregadas e empregados”, reforçou a empregada da Caixa em Minas Gerais e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

“A Fabi é jovem, tem a capacidade e a disposição necessárias para fazer o que é preciso ser feito no CA e, ao mesmo tempo, tem a experiência de organização e coordenação da luta por direitos e melhores condições de trabalho para as empregadas e empregados. Ela tem lado nesta luta, o lado dos trabalhadores”, completou Rafael.

Propostas

Fabiana Uehara está em plena sintonia com os anseios das empregadas e empregados e é apoiada pela Contraf-CUT, pela Fenae e pela grande maioria das entidades de representação e associativas dos trabalhadores em todo o país.

Veja abaixo as principais propostas da Fabiana Uehara ou, se preferir, baixe o PDF com o boletim de sua campanha.

  • Lutar pela alteração do atual estatuto do banco, que permitiu o fatiamento e venda de partes da Caixa e limita direitos dos empregados, como na restrição para o custeio do Saúde Caixa;
  • Atuar no Conselho em sintonia com as reivindicações dos empregados, na busca por melhores condições de trabalho;
  • Cobrar o resultado das apurações das denúncias de assédio por parte de ex-dirigentes;
  • Trabalhar em conjunto com as entidades pela adoção de uma política de combate ao assédio moral, sexual e demais formas de violência organizacional;
  • Garantir a efetiva transparência na gestão da empresa;
  • Atuar pelo fortalecimento da Caixa:
    • Pela reincorporação das subsidiárias;
    • Pela manutenção da exclusividade na administração das loterias;
    • Pela exclusividade da manutenção do penhor.

E mais!

  • Fabiana Uehara pautará a política de remuneração da Caixa, defendendo a participação dos empregados na definição de programas como o Bônus Caixa, comissões pela venda de produtos etc.
  • Fabiana Uehara cobrará resolução das “pendências” deixadas pelas gestões anteriores, causadas, por exemplo, pelos processos de reestruturação.

Fonte: Contraf-CUT