Novembro 24, 2024
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Coordenadora Geral Renata Soeiro participa de evento que debateu discriminação contra a mulher negra

A Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, participou nesta última segunda-feira, 24 de julho, de um evento que debateu a discriminação contra as mulheres negras no Brasil e no mundo.

Renata Soeiro é a primeira mulher a fazer parte do comando do Sindicato.

A atividade foi promovida pela Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro), pela Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e fez parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, festejado nesta terça-feira, 25 de julho.

“O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, do qual eu faço parte, demonstra protagonismo nos seus 13 municípios que ele representa, com uma Coordenadora Mulher Negra, e que pode falar com propriedade sobre o racismo: que mata, aprisiona e tira oportunidades do nosso povo preto.”

Além de Renata, palestraram e participaram do evento: Almir Aguiar (Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT), Clatia Vieira (coordenadora do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro e do Fórum Permanente de Diálogo das Mulheres Negras da Alerj), Mônica Alexandre (presidenta da Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas do Rio de Janeiro - ACAT, e diretora Adjunta da OAB-RJ)e Raimunda Leone (secretária adjunta de Combate ao Racismo e Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB).

NÚMEROS

Dados oficiais revelam que o racismo no mercado de trabalho é muito grave no setor financeiro. Os bancários negros (que incluem pretos e pardos) ganham 24% menos do que os colegas brancos. Os empregados pretos de instituições financeiras têm rendimento médio 27,3% menor do que o rendimento médio dos brancos. E as mulheres pretas sofrem ainda mais discriminação, ganhando 59% menos que a média dos homens brancos. Nos bancos é raro um negro ocupar cargos de diretoria e executivo e a presença de mulheres negras nestas funções então, praticamente inexiste.