Os funcionários do Banco do Brasil, aposentados e da ativa, associados da Previ e os pensionistas da entidade têm até o dia 29 de abril para votar nas Eleições Previ 2022.
O Movimento Sindical Bancário apoia a “Chapa 3 – Previ para os Associados”.
“Pedimos o voto na Chapa 3 para manter a segurança e o equilíbrio da Previ”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A gestão atual, que montou a Chapa 3, vem fazendo um trabalho transparente e eficiente, comprovados pelos números. O Previ Futuro, por exemplo, o plano para os futuros aposentados do BB, rentabilizou 173%, em 10 anos, contra 107% da previdência fechada. Já o Plano 1, dos atuais aposentados, distribuiu R$ 38 bilhões de superávits entre 2006 e 2013. E obteve mais superávits acumulados em 2018, 2019, 2020 e, até março deste ano, 2022, R$ 10 bilhões”, completa.
A atual diretora eleita de Planejamento da Previ e candidata à reeleição pela Chapa 3, Paula Goto, destaca que a entidade de fundo de pensão dos funcionários do BB foi “concebida e gerida” pelos associados e “tem como valor fundamental o olhar do dono sobre o seu patrimônio”. “É a participação dos funcionários e funcionárias do BB na gestão da entidade, através das eleições, que vem garantindo segurança e resultados bem superiores à média do mercado na Previ”, explica.
Veja como votar
Há quatro maneiras de votar na Chapa 3 – Previ para os Associados:
- Pelo site da Previ – Entre no site e na tela de abertura já aparece “Clique e vote aqui”.
- Pelo App da Previ – Faça o login com matrícula e senha. Clique nos 3 traços do canto superior esquerdo. Role a tela até achar a opção “Eleições Previ”, clique e depois vá em “Vote aqui”. Marque Chapa 3 e confirme.
- Em qualquer TAA nas salas de atendimento do BB – Insira seu cartão e siga os passos indicados na tela.
- Pelo Sisbb – Disponível para os associados da ativa.
O risco de perder a Previ para o mercado A Previ mantém uma posição de destaque entre os fundos de pensão do país, gerenciando o patrimônio de cerca de 200 mil associados, funcionários do BB ativos e aposentados, além de pensionistas. João Fukunaga destaca que, todo esse recurso, “chama a atenção de entidades privadas do mercado”. “Já existem ameaças legais, para tentar quebrar a exclusividade dos fundos fechados por meio de manobras políticas, no Congresso e no Ministério da Economia”, ressalta. “E as chapas de oposição têm fortes ligações com interesses escusos do mercado e de políticos”, afirma.
Uma das denúncias contra as demais chapas foi divulgada aqui no site da Contraf-CUT. Um dos candidatos da chapa 1, Fabiano Amann, ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União. O órgão é vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes e responsável pelos processos de privatização do governo federal.
“A privatização do Banco do Brasil, além de fazer mal ao próprio país, colocaria em risco a Previ”, pontua Fukunaga. A chapa 1, ainda, foi montada por membros da atual diretoria da AnabbPrev, que investiram todo o dinheiro da entidade de fundo de pensão nas empresas do senador J. Malucelli, denunciado e preso por corrupção.
Existe ainda denúncia contra a chapa 4, formada pelo Grupo Mais, o mesmo que esteve à frente da Cassi e perdeu as últimas eleições. Descobriu-se que a chapa é patrocinada pela Black Rock, a maior administradora de recursos de terceiros e fundos de pensão do mundo.
“São muitas as ameaças contra os recursos trabalhadores do BB, na Previ. E precisamos continuar alertas, principalmente no período de eleições”, conclui o coordenador da CEBB.
*Com informações da Contraf-CUT