Novembro 25, 2024
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Saúde Caixa: assembleia para votar modelo de custeio e gestão acontecerá nos dias 28 e 29 de outubro

O Saúde Caixa vai iniciar, a partir de janeiro de 2022, um novo modelo de custeio e gestão, como prevê o Acordo Coletivo de 2020/2022. E os empregados e empregadas, através de assembleias que os Sindicatos dos Bancários espalhados no Brasil realizarão, deverão votar pela aprovação ou rejeição da proposta negociada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Caixa.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fará sua assembleia, aberta para todas as bancárias, bancários e aposentados, nos dias 28 e 29 de outubro.

A votação será das 8 horas do dia 28/10 até às 18 horas do dia 29/10 de 2021 e o Sindicato orienta pela aprovação da proposta.

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)
 
SOBRE A PROPOSTA

Uma das principais mudanças é a instituição de uma mensalidade sobre o 13º salário. Desde 2016 o plano apresenta consecutivos déficits, o que justifica a necessidade de maior arrecadação mensal para garantir a sustentabilidade do plano.

Algumas razões justificam o aumento das despesas assistenciais, tornando a cobrança adicional inevitável. Entre 2004 e 2020, os custos assistenciais cresceram 632%, enquanto as contribuições dos beneficiários aumentaram 522%. Isso acontece porque há um descompasso entre o reajuste salarial dos empregados e a inflação médica, que é o resultado do aumento dos custos de saúde e da frequência de utilização do plano.

E as despesas assistenciais do Saúde Caixa continuam crescendo. Com a redução de cerca de 20 mil postos de trabalho entre 2014 e 2020, com previsão de contratação de três mil empregados e concursos específico para pessoas com deficiências – o que não supre o déficit -, a população de empregados da Caixa está envelhecendo. Como consequência natural, a tendência é que se utilize o plano com mais frequência.

Diante deste cenário, a intenção da Caixa era aplicar a paridade contributiva no custeio, a cobrança individual da mensalidade, por faixa etária e renda. Com muita dificuldade nas negociações, os representantes dos empregados conseguiram reverter a proposta da Caixa e mantiveram a proporção de contribuição dos trabalhadores em 30%. A participação da Caixa será limitada em 70% ou 6,5% da folha de pagamentos e proventos – o que for menor. Uma grande conquista foi assegurar a preservação dos princípios da solidariedade, mutualismo e o pacto intergeracional e a manutenção da cobrança por grupo familiar.

Veja abaixo o resumo da proposta:

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