Novembro 26, 2024
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Bancári@s cobram respostas da Fenaban

Será nesta terça-feira (18) a nova rodada de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Fenaban. Até agora, os bancos não responderam às reivindicações da categoria, entregues no final de julho. Entre as reivindicações apresentadas está a de aumento real nos salários e na PLR, manutenção dos direitos e da mesa única de negociação. Está marcado tuitaço para as 10h desta terça, uma hora antes do início da reunião. Vamos tuitar juntos #NaLutaPorAumentoReal .

Foram seis rodadas de negociações, nas quais o Comando defendeu as reivindicações. Além de não responderem à pauta da categoria, os representantes da Fenaban sinalizaram com propostas que comprometem direitos já conquistados. Aventaram com a volta do ranqueamento individual das metas e se mostraram resistentes à discussão da PLR. Os bancos estão dispostos aumentarem a rentabilidade ameaçando o emprego bancário.

“Temos que cobrar o aumento real e a PLR pois os bancos economizaram R$ 267 milhões com algumas contas como água, luz, vigilantes etc, com o teletrabalho. Só a despesa com pessoal nos quatro maiores bancos caiu R$ 1 bilhão. Com a pandemia, os bancos foram os primeiros a serem protegidos pelo governo”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional d@s Bancári@s.

O atual Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) da categoria termina dia 31. Com a reforma trabalhista no governo Temer, perdeu a validade a chamada ultratividade, que garantia que os direitos trabalhistas e conquistas acabassem quando o contrato coletivo terminasse. Direitos históricos da categoria bancária correm o risco de não serem mais respeitados com o final do CCT.

Diante desse quadro é que o Comando Nacional d@s Bancári@s cobra respostas concretas por parte da Fenaban e que as negociações caminhem para a definição ainda esta semana. A negociação desta terça-feira começa às 11h. Acompanhe os resultados da reunião pelas nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT