Os empregados da Caixa que se sentirem pressionados a aderirem ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), aberto pelo banco em maio e que termina na próxima sexta-feira (7), devem procurar seus sindicatos. O alerta é válido porque as condições do plano atual, são muito parecidas com as dos dois lançados em 2017 e que não atingiram seus objetivos. No primeiro, em 2017, o alvo eram os empregados aposentados pelo INSS ou que poderiam se aposentar até 30 de junho daquele ano. Em Julho, o banco anunciou a reabertura para completar a meta de 10 mil que não foi cumprida inicialmente.
“Nós sabemos como funciona o dia a dia no banco. Os gestores podem chegar a assediar moralmente os trabalhadores para que eles cumpram as metas de dispensas. Os empregados precisam saber que os sindicatos estão preparados para respaldá-los e orientá-los para tomar a melhor decisão para a sua vida”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da Confederação nas negociações com o Banco. Nesta semana, a Caixa deve anunciar uma nova reestruturação do banco.
Conheça o PDV
O limite máximo de desligamentos do PDV é de 2500 empregados. No caso de superar o limite, serão seguidos critérios de desempate, como aposentadoria, maior remuneração, maior idade e maior tempo efetivo de Caixa.
Os desligamentos acontecerão em dois períodos: de 10 de junho a 5 de julho nas unidades da Matriz, Centralizadoras e filiais, e de 5 de agosto a 30 de setembro nas SR e rede de agências.
O apoio financeiro, pago em parcela única, será de 9,7 remunerações base do empregado, limitado a R$ 480 mil, considerando como referência a data de 31/12/2018. A quantia não terá incidência de Imposto de Renda e recolhimento de cargos sociais.
Os empregados afastados e os cedidos deverão solicitar adesão à Centralizadora Nacional de Gestão de Pessoas (CEPES). Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos por meio da caixa postal Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Fonte: Contraf-CUT