A Contraf-CUT chama sindicatos e federações de bancários a participarem das mobilizações que serão realizadas na próxima quinta-feira (22), em conjunto com metalúrgicos, químicos e petroleiros, pela isenção da cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O objetivo é pressionar os deputados para que aprovem duas emendas na votação da Medida Provisória (MP) nº 556/11, que entra em pauta na Câmara a partir do próximo dia 25 de março. As emendas são de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) e garantem a isenção de IR sobre a PLR.
Em audiência ocorrida na quarta-feira (14), com a participação da Contraf-CUT e centrais sindicais, o relator da MP, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) já se comprometeu a incluir as duas emendas no seu parecer. Mas isso não é suficiente.
“Hoje somente quem paga IR sobre a distribuição dos lucros é o trabalhador. As emendas, se aprovadas, irão melhorar a renda e incentivar o consumo, contribuindo para o crescimento econômico e social e abrindo caminho para uma reforma tributária que favoreça a sociedade e aponte para o desenvolvimento”, aponta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou da audiência.
A mobilização é fundamental para aprovação das emendas. Para tanto, é importante a realização de manifestações e envio de cartas, e-mails e mensagens aos deputados.
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“No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas, assim como os ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar uma PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça”, ressalta Artur Henrique, presidente da CUT. “Para fortalecer o mercado interno e crescer temos de por dinheiro no bolso do trabalhador”, aponta.
Fonte: Contraf-CUT