Maio 06, 2025
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Bancários de todo o Brasil realizaram, nesta quinta-feira (29), do Dia Nacional de Luta contra o fatiamento da Caixa. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou das mobilizações e orientou as atividades de federações, sindicatos e associações.

De acordo com Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), é fundamental que empregados e sociedade continuem na luta em defesa do banco público. “Precisamos reforçar a mobilização em defesa da Caixa, para que ela continue forte, social e parceira estratégica na execução de políticas públicas”, afirmou.

Os representantes dos trabalhadores foram aos locais de trabalho e em praças públicas dialogar com a população sobre a importância do banco público para a sociedade e para o desenvolvimento socioeconômico do país. 

Também foram distribuídos cartazes e preguinhas da campanha “Não tem sentido”, lançada em outubro pela Fenae, com os dizeres “Não tem sentido privatizar a Lotex”, “Não tem sentido fatiar a Caixa”, “Não tem sentido privatizar a Caixa”, “Não tem sentido enfraquecer a Caixa” e “Não tem sentido diminuir a Caixa”. 

As mobilizações em defesa da Caixa 100% pública não param por aí. No dia 6 de dezembro, os trabalhadores realizarão um Dia Nacional de Luta em defesa de todos os bancos públicos.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com o banco, nesta quinta-feira (29), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para dar prosseguimento à negociação sobre o Programa Completar de Resultados (PCR).

Em reunião realizada no dia 8 de novembro, os trabalhadores entregaram uma proposta para que a PCR passe a distribuir 2% do lucro líquido do banco aos funcionários.

“Mais do que valorizar a PCR, essa proposta vai no mesmo sentido do que o banco prega, que é a valorização dos esforços de seus funcionários. Nada mais justo do que atrelar o programa ao lucro líquido do banco, que são obtidos a partir do trabalho dos bancários”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.

O último valor pago pelo banco a título de PCR, no dia 20 de setembro, foi de R$ 2.662,66 por funcionário.

“É importante destacar que o banco entendeu a reivindicação da COE, que pede a valorização da PCR e dos funcionários. Estão analisando a proposta e vão nos dar a resposta na próxima reunião”, disse Ramon Peres, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG).

A proposta está nas mãos da diretoria do banco, que dará a resposta na reunião agendada para o dia 6 de dezembro, no Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC), em São Paulo.

Bolsas de estudo
Durante a reunião, a COE também reivindicou o reajuste do valor da bolsa de estudo dada pelo banco. Hoje o Itaú concede bolsa de R$ 390,00 para 5.500 funcionários.

O banco também analisará a proposta e dará a resposta na reunião do dia 6/12. Neste mesmo dia o banco vai apresentar à COE um mapeamento da utilização das bolsas no país.

Turnover
O banco também vai apresentar no dia 6 as informações sobre o turnover de funcionários.

Agir
Após a reunião com o banco a COE permaneceu reunida para tratar da pesquisa sobre o Agir, programa específico do Itaú utilizado para definir a remuneração variável de seus funcionários.

A Contraf-CUT e a COE prepararam uma pesquisa para que os funcionários avaliem o programa e ela possa negociar alterações que forem necessárias. O levantamento também buscará informações sobre outro programa do banco, o “Score de Qualidade de Vendas” (SQV).

Leia também:
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Fonte: Contraf-CUT

O número de trabalhadores e trabalhadoras sem carteira assinada ou sendo obrigados a trabalhar por conta própria, um dos legados nefastos da gestão do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e sua reforma Trabalhista que acabou com 100 itens da CLT, não para de crescer, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em outubro, mais 534 mil pessoas (4,8%) foram contratadas sem carteira assinada. O total dos sem direitos, ou seja, sem Previdência, FGTS, nem INSS, férias ou 13º, pulou para 11,6 milhões de trabalhadores em relação ao trimestre de maio a julho deste ano. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, subiu 5,9% (649 mil pessoas). 

Por outro lado, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada - 32,9 milhões de pessoas - ficou estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao mesmo trimestre de 2017.

Já o número dos que tiveram de trabalhar por conta própria aumentou 2,2%, mais 497 mil pessoas na comparação com o trimestre anterior, e 2,9% (mais 655 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2017. Isso significa que, em outubro, 23,6 milhões de brasileiros estavam se virando para conseguir renda. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o aumento foi de 2,9% (mais 655 mil pessoas).

Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego foi de 11,7% e a de subutilização 24,1% no trimestre encerrado em outubro de 2018. Isso significa que 12,4 milhões de trabalhadores e trabalhadoras estão desempregados (menos 517 mil ao trimestre de maio a julho deste ano).

De acordo com os técnicos do IBGE, o que influenciou a leve queda do desemprego no trimestre de julho a outubro foi a criação de postos de trabalho durante o período eleitoral.

Mas, isso não foi suficiente para reduzir o total de trabalhadores e trabalhadoras subutilizadas - desempregados, pessoas que gostariam e precisam trabalhar mais e aquelas que desistiram de procurar emprego -, que cresceu 2,6% (mais 696 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2017. Em outubro, o Brasil registrou um total de 27,2 milhões de trabalhadores e trabalhadoras subutilizados. O número ficou estável em relação ao trimestre anterior deste ano (27,6 milhões).

Entre os subutilizados, o total de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (7 milhões) aumentou 6,4% (418 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.

Quanto aos desalentados - que também fazem parte do grupo -, o percentual do trimestre encerrado em outubro ficou estável em relação ao trimestre anterior, atingindo 4,7 milhões de pessoas, mas subiu 10,6% em relação ao mesmo trimestre de 2017.

Força de trabalho

No trimestre de agosto a outubro de 2018, a PNAD Contínua constatou que o total de pessoas ocupadas e desocupadas, que eles classificam como força de trabalho do país, aumentou 0,7% (724 mil pessoas) e passou para 105,3 milhões de pessoas. Em comparação com o trimestre anterior, houve um incremento de 724 mil pessoas (0,7%). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, de 0,9% (acréscimo de 967 mil pessoas).

número de pessoas ocupadas (92,9 milhões) subiu 1,4% em relação ao trimestre anterior (mais 1,2 milhão de pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 1,5% (mais 1,4 milhões de pessoas).

Fonte: CUT

Financiamento habitacional, fundo de garantia, poupança, megasena, PIS. Os brasileiros costumam ter na ponta da língua alguns dos serviços garantidos pela Caixa Econômica, o banco ainda 100% público e que por essa característica tem em seu papel central a função social e o aporte à infraestrutura do país com taxas de crédito mais baixas que as de mercado dos privados.

Só isso já deveria ser motivo para que a população defendesse incondicionalmente que a Caixa continue 100% pública, mas a realidade das narrativas construídas sobre o banco é de esvaziamento no atendimento presencial, demora nas filas, dificuldades de acesso. Mesmo que isso aconteça em toda instituição financeira e que nos bancos públicos isso seja causado por um plano do governo de precarizar condições de trabalho, enxugar equipes, fechar vagas, extinguir concursos públicos.

Esse cenário é muito próximo do que ocorre no Banco do Brasil, que tem economia mista, com ações vendidas na bolsa de valores (os próprios funcionários, em agosto, receberam uma pequena quantidade de ações), mas o governo federal é seu acionista majoritário, ainda que no limite do controle acionário, com 50,73%.

“Perder o controle acionário do BB ou mesmo reduzir seu papel social é entregar a soberania econômica do país ao mercado financeiro. Sabemos da importância do BB como braço da economia para viabilização de políticas sociais. Acredito que abrir mão deste lucrativo instrumento é entreguismo e submissão ao mercado. Os sindicatos têm o importante papel de orientar os trabalhadores para resistir e não entregar o país ao mercado financeiro”, alerta a bancária do Banco do Brasil Ana Busato, representante dos trabalhadores do BB no Paraná nas negociações com o banco. Ana tem formação em gestão pública pela Fundação Perseu Abramo.

A mais conhecida das políticas públicas efetivada pelo BB e subsidiada pelo governo federal é o financiamento rural, seja do agronegócio, do pequeno e médio produtor ou da agricultura familiar. Mas, o BB não disponibiliza crédito somente para o campo.

Pronaf, Fies, FAT, Proger, Moderagro, Pronamp, PCA, Inovagro, Finame. Essas diversas siglas dão a dimensão da quantidade de linhas de crédito que só estão disponíveis porque o banco é público e porque atendem a população com taxas possíveis de serem pagas. O BB financia os moradores do Semiárido, que vivem na seca por longos períodos de tempo; custeia o plantio agroflorestal; a agricultura familiar agroecológica, apoia investimentos em inovação tecnológica atrelada à sustentabilidade ambiental; financia a construção de armazéns; apoia a recuperação dos solos, a produção da apicultura, aquicultura, avicultura, chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura, horticultura, pesca, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, ranicultura, sericultura e suinocultura; possui uma linha de crédito para as seringueiras; financia a energia renovável; subsidia ações da Defesa Civil em situações de calamidade; auxilia os municípios e os estados; tem uma linha de crédito para financiar caminhões novos para produtores rurais; financia empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida.

Em 2017, a participação do BB no financiamento agrícola correspondeu a 60% entre o crédito disponibilizado entre as instituições financeiras que atuam no país e essa carteira de crédito rural crescem em abertura de contas acima de contas abertas para pessoas físicas e jurídicas. Isso também é possibilitado porque o banco está em 99,8% dos municípios do país.

De acordo com relatório de gestão do governo Michel Temer, referente ao período 2016/2018 (até outubro), o BB “fez investimentos sociais da ordem de R$ 554,7 milhões”, que inclui iniciativas culturais, investimento no esporte, na pesquisa das mudanças climáticas, apoio a ações com crianças, adolescentes e idosos.

A privatização do banco bicentenário tem sido ventilada desde antes das eleições de 2018, quando Paulo Guedes, futuro ministro do presidente eleito Bolsonaro, declarou em entrevista à Globo News que realizava estudos para as privatizações, divulgando, inclusive, valor de mercado para o BB.

Nesta semana, o futuro presidente do BB nomeado pelo novo governo, o economista Rubem de Freitas Novaes, declarou à Agência Brasil que “a orientação da próxima gestão será a busca por eficiência, o enxugamento e a privatização de ativos da instituição”.

O que seria essa eficiência e enxugamento? Na linguagem econômica, se traduzem em corte de custos com a redução do número de funcionários e aumento do lucro, que atingiu R$ 9,7 bilhões de janeiro a setembro de 2018.

Conforme explica o economista e coordenador estadual do Dieese Pablo Diaz, mestre em Tecnologia e Trabalho pela UTFPR, que é funcionário do BB, privatizar ativos significa delegar ao “mercado” a gestão. “Por trás do discurso está a desidratação do BB. Lembremos que o futuro presidente do BC tem origem num banco privado. Os bancos estatais não poderão mais ser usados como freio dos ganhos dos bancos privados”. O dirigente sindical explica, ainda, que essa desestruturação é continuidade do governo Temer.

Em contrapartida, os funcionários do banco vêm sofrendo com diversos processos de reestruturação, desde o início de 2017, que têm como procedimento padrão descomissionamentos e extinção de cargos de forma unilateral pelo banco, sem negociação com os sindicatos de representação dos trabalhadores bancários.

Esse detalhe proporciona queda substancial na remuneração desses trabalhadores, de um dia para o outro, ainda que eles, até o momento, tenham estabilidade no emprego. De acordo com relatório do banco, somente as verbas pessoais, calculadas individualmente, são irredutíveis. E que a variação de remuneração entre funcionários é de acordo com função da carreira, do histórico de funções/comissões e da data de posse. E é nessas verbas que o banco corta: “As verbas vinculadas ao exercício de funções apresentam valores definidos conforme as atribuições, nível hierárquico, complexidade, praça, grupamento e outros fatores vinculados a cada função/comissão e podem, portanto, ser extintas ou alteradas em qualquer tempo”. A justificativa para isso está ligada à concorrência de mercado, novo viés estabelecido desde 2016 pelo banco que ainda tem como maior acionista o governo federal, mas que, ainda assim, desligou 9.409 funcionários no último ano pelo Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI).

De acordo com informações divulgadas durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná, em outubro de 2017, em defesa dos bancos públicos, juntos, BB e Caixa, naquele ano, eram responsáveis por 80% de todo o crédito de longo prazo, 70% do financiamento imobiliário, 70% do investimento em agricultura familiar, 80% do investimento em saneamento e 56% de todo o crédito ofertado para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Se eles perderem seu caráter público, sua função social, para serem mais um banco privado jogado à concorrência do mercado, quem perde é a população.

Fonte: Fetec-CUT/PR

As distribuidoras de combustíveis brasileiras terão até 15 dias para explicar por que a redução de preços praticada pela Petrobras (nas refinarias), que já acumula 20% este mês, não chegou ao bolso dos consumidores.

A ‘intimação’ foi feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, e está descrita na matéria da Agência Reuters, publicada na Folha de S. Paulo, desta quarta-feira, dia 28.

A principal distribuidora é a BR, com 24,14% do mercado e controlada pela própria Petrobras, além da Raízen, controlada pela Cosan e Shell, e a Ipiranga, do Grupo Ultra.

Já os postos de gasolina estão pulverizados em milhares de revendas pelo Brasil.

A redução de preço só foi possível com a decisão do governo, pressionado pela greve dos caminhoneiros, de ampliar a produção nas refinarias da Petrobras e, mesmo assim, não teve nenhum benefício para a população, ao contrário, ampliou o lucro dos postos de combustíveis e das distribuidoras. Resultado: mais concentração de renda.

A pergunta é: se mesmo tendo a Petrobras participação e poder de decisão sobre as refinarias e sobre a BR Distribuidora, o mercado faz o que bem entende dos preços dos combustíveis no País, como será se a Petrobras for privatizada? Será entregar o ouro para o bandido, como diz o ditado popular.

O aumento da produtividade, obtido com os novos campos do Pré-Sal, deveria representar ganhos para os trabalhadores e trabalhadoras do setor de petróleo e para os consumidores brasileiros, mas não é isso que está sendo verificado pela própria ANP.

O que têm ocorrido, no Brasil pós-2016, são repetidas medidas em várias áreas que se tornaram ainda mais concentradoras da renda e esse deve ser o principal foco de luta, que a população brasileira, por meio de suas instâncias de organização deve combater sem tréguas.

*Rafael Marques é presidente do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, o TID-Brasil e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) assinou na quarta-feira (28) a renovação do acordo de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) com o Banco do Brasil, que permite aos bancários e bancárias fazerem acordos extrajudiciais sobre questões das relações de trabalho, antes de se tornarem demandas judiciais.

O principal público da CCV são os funcionários que estão em cargos que podem ser com jornada de seis horas, como assistentes e assessores.

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, a renovação do acordo era uma demanda dos funcionários. “Dá mais tempo e possibilidade para aquelas pessoas que ainda não aderiram aos cargos de seis horas. A renovação também acaba com boatos e especulações sobre a não renovação”, disse.

Segundo Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, “o acordo assinado pela Contraf-CUT, que mantém os parâmetros do acordo anterior, é o que se chama de ‘acordo guarda-chuva’ e que propicia aos sindicatos a adesão e a instalação da CCV em cada localidade.

Com a assinatura, os acordos de CCV poderão ser feitos até dezembro de 2020.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne com a direção do banco, nesta quinta-feira (29), para continuar as negociações sobre a renovação do Programa Complementar de Resultados (PCR), específico do banco, para 2019/2020.

No último encontro, os representantes dos trabalhadores apresentaram ao banco uma proposta.

Nesta quarta-feira (28), a COE se reuniu na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para a reunião preparatória.

Fonte: Contraf-CUT

O número de afastamentos do mercado de trabalho em decorrência de doenças psicossociais tem aumentado, de acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reportados ao jornal Folha de S. Paulo. Só nos primeiros noves meses deste ano, foram concedidas 8.015 licenças para tratamento de transtorno mentais e comportamentais adquiridos no ambiente do trabalho, um crescimento de 12% em relação a 2017.

Em sua análise para a jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, indicou a alta da ocorrência de doenças mentais como um resultado direto da crise econômica, do desemprego em alta, e também dos impactos do uso intensivo de tecnologia no trabalho cotidiano.

"As pessoas vivem uma situação ocupacional onde o estresse, a ansiedade e o medo têm afetado gravemente as condições de saúde dos trabalhadores", afirmou Clemente, apontando para um aumento no número de consultas psiquiátricas cobertas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que passou de 2,9 milhões para 4,5 milhões anuais entre 2012 e 2017. "Novos problemas que afetam gravemente as condições de trabalho mundo afora e também no Brasil", lamentou o diretor técnico.

Ouça a entrevista na íntegra: https://soundcloud.com/redebrasilatual/crise-no-emprego-eleva-em-16-milhao-o-numero-de-consultas-psiquiatricas

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) apontou que 49% dos brasileiros com mais de 45 anos nunca fizeram o exame de toque retal que pode detectar o câncer de próstata. A doença é hoje a segunda maior causa de morte em pessoas do sexo masculino, depois do câncer de pulmão, e deve, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), registrar ainda neste ano mais de 68 mil novos casos.

Segundo o estudo, realizado com 2.400 homens, na maioria dos casos as pessoas justificaram que o médico nunca havia pedido o exame, que achavam pouco "másculo" e não gostavam ou que não tinham sintomas ou idade para realizar. Para o médico Pedro Jans, a resistência ao exame mostra preconceito e medo, e impede um tratamento eficaz.

"É só um exame comum que a gente deve fazer e com certeza a prevenção vai acarretar em um diagnóstico muito antes e com um tratamento bem melhor para o paciente. Às vezes é só acompanhamento, nem precisa de um tratamento tão agressivo", explica Jans à repórter Nathália Carvalho, da TV Poços, no Seu Jornal, da TVT.

Em meio às campanhas do Novembro Azul, para conscientizar os homens sobre doenças que possam afetá-los, o Inca promoveu nesta terça-feira (27), no Rio de Janeiro (RJ), a ação "Educar para prevenir" para mostrar, com apoio em materiais informativos para a população em geral, que o diagnóstico precoce pode combater diversas doenças. O evento marcou também o Dia Nacional do Combate ao Câncer.

Assista às reportagens do Seu Jornal: https://www.youtube.com/watch?v=Rj6RC2RumDc

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão auxiliar da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) da relação com os funcionários e com o banco, se reuniu no dia 21 de novembro com os bancários da agência do Banco do Brasil em Assunção, capital do Paraguai. O objetivo foi o de ressaltar a importância da organização dos trabalhadores do BB nos diversos países onde o banco atua.

No Paraguai as bancárias e bancários são organizados por empresa e o sindicato é específico dos funcionários do BB. O banco atua no país com foco no atendimento a empresas de médio e grande porte e conta com mais de 30 funcionários, sendo que vários deles tem mais de 20 anos de banco.

Com a saída de alguns funcionários, a Rede Sindical Internacional do BB propôs uma reunião no Paraguai para incentivar mais bancários a se juntarem ao sindicato local.

Na reunião, foi proposto que a Comissão de Empresa levasse ao Brasil a necessidade de maior interação entre os funcionários dos diversos países e o acesso a programas do banco existentes no Brasil, como, por exemplo, os cursos e treinamentos da universidade corporativa do BB. Outro ponto que já consta da pauta de reivindicações do Brasil é o pagamento da PLR a todos os funcionários do Paraguai.

Para o coordenador da CEBB, Wagner Nascimento, o fortalecimento do sindicato no Paraguai é importante para a manutenção das relações de trabalho e dos direitos assegurados no acordo coletivo. “Quanto mais bancárias e bancários se filiarem ao sindicato local, melhor será para cada um deles e para o conjunto”, disse.

“Após a visita ao Paraguai, encaminhamos ao Banco do Brasil as reivindicações do pessoal do Paraguai”, informou Wagner Nascimento, que também coordena a Rede Sindical Internacional do BB.

“A representação sindical no Brasil é bastante forte e organizada. Conquistamos muitos direitos por meio de lutas intensas no decorrer de nossa história. Tanto no que diz respeito à categoria como um todo, quanto em relação a direitos específicos em cada um dos bancos, como é o caso do BB”, destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que também participou da reunião. “Muitos destes direitos podem ser transpostos para bancários de outros países. Por isso é importante a integração com os funcionários não apenas de Assunção, mas de todo mundo”, completou.

Para a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Cris Santos, que integrou a delegação do Brasil, a visita aos colegas paraguaios foi um primeiro passo no caminho de um processo de intercâmbio de experiências entre os trabalhadores do Banco do Brasil espalhados pelo mundo e em especial pela América Latina.

“Na chegada já nos sentimos em casa, pela recepção dos colegas e pelo ambiente, tão familiar a todos nós. Fica a certeza de que quanto mais unidos estivermos, mais fortalecidos estaremos para enfrentar os desafios que nos forem colocados”, disse.

História
Nas instalações da nova agência Corporate do BB estão preservados documentos e objetos históricos do BB no Paraguai, como fotos da inauguração da primeira agência naquele país e o livro caixa da agência, de 1941. A agência do Banco do Brasil em Assunção, inaugurada em 1941, foi a primeira agência de um banco brasileiro no exterior.

Fonte: Contraf-CUT