Maio 08, 2025
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O desrespeito dos bancos ao direito de greve dos bancários virou caso de polícia. Nesta sexta-feira (20), dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo estavam ao lado de trabalhadores em greve, em frente à agência do Santander na Avenida Rio Branco, no centro da capital paulista, quando um homem, que se identificou como bancário, exigiu entrar na unidade.

 

Enquanto os dirigentes sindicais conversavam com o suposto bancário, perceberam que estavam sendo gravados e desconfiaram da postura de quem era, na verdade, um advogado contratado pelo banco espanhol. O objetivo era gravar para, provavelmente, forjar uma liminar, como se os diretores do Sindicato estivessem proibindo a entrada dos trabalhadores.

 

Os sindicalista pediram que a gravação feita indevidamente e de forma manipulada fosse apagada, mas o advogado se recusou. A confusão foi presenciada por um policial à paisana que acabou acionando outros PMs.

 

Tanto o advogado quanto os dirigentes do Sindicato foram levados à delegacia, para prestar esclarecimentos. “Nada disso teria acontecido se os bancos respeitassem o direito de mobilização dos bancários”, afirma o secretário jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo.

 

As comissões de esclarecimento são inclusive previstas pela Lei de Greve (lei 7.783/89), que em seu artigo sexto assegura ao grevista utilizar “meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem”.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Centro Administrativo Brigadeiro (CA Brigadeiro), do Itaú, em São Paulo, onde trabalham cerca de 2 mil pessoas, entre bancários e terceirizados, amanheceu “misteriosamente” vazio, em plena sexta-feira 20, segundo dia de paralisação da categoria bancária. Os poucos que apareceram no local, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, relataram que desde a véspera foram convocados a trabalhar em outro lugar.

 

Os bancos fazem isso para evitar o contato dos trabalhadores com as comissões de esclarecimento, que exercem o legítimo direito, previsto da Lei de Greve (lei 7.783/89), de convencer os colegas a aderir ao movimento. A lei, em seu artigo sexto assegura ao grevista o direito de empregar “meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve”.

 

Esse é um dos muitos exemplos de prática antissindical das direções das instituições financeiras, que pressionam, de todas as formas para que os bancários não participem do movimento.

 

 

Cartório

 

Os funcionários do HSBC estão sendo obrigados a registrar em cartório que foram impedidos de entrar no banco por conta da greve da categoria, mesmo que não tenham sidos. A denúncia partiu de um bancário, que não será identificado para evitar represálias.

 

Segundo ele, ordens de cima chegam aos gerentes gerais das agências paralisadas para que eles escolham um funcionário para cumprir a missão. “Os bancários não querem ir, mas estão sendo forçados”, conta o trabalhador.

 

Segundo o diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, Nelson Nascimento, a prática é comum no banco, que já usou desse artifício contra a paralisação em anos anteriores. “O banco força esses ‘depoimentos’ para depois usar como falso embasamento para interditos proibitórios, que são uma forma de impedir o direito de greve dos trabalhadores”, explica.

 

 

Interdito

 

O interdito proibitório é uma ação judicial prevista no Código de Processo Civil que visa repelir algum tipo de ameaça à posse. Mas é usada de forma inapropriada pelos bancos, que a utilizam com o único propósito de impedir que os trabalhadores exerçam seu direito constitucional de greve.

 

“O interdito proibitório é um instrumento totalmente estranho à relação do trabalho. Querem impedir a presença dos grevistas como se fossem tomar os prédios ou como se os próprios trabalhadores fossem propriedade dos banqueiros”, argumenta o advogado trabalhista Ericson Crivelli.

 

 

Circulando 

 

Outro artifício muito utilizado durante a greve é transferir os bancários de agências ou departamentos paralisados para outros locais do banco que estejam funcionando. Foi o que aconteceu na Regional Centro do Santander, que funciona em prédio da Prefeitura de São Paulo.

 

“Os gerentes têm de ficar circulando pela cidade até achar um lugar onde possam trabalhar. E eles ficam pressionando pelo celular, ameaçando funcionários, cobrando metas. Isso é um atentado ao direito de greve e um desrespeito da empresa espanhola ao trabalhador brasileiro. Há pouco tempo encontrei uma gerente que chorou na minha frente, devido à pressão”, conta o diretor do Sindicato e funcionário do banco, Marcelo Gonçalves, o Marcelinho.

 

Denúncias chegaram ao Sindicato de que a direção do Casa 2, concentração do Santander, teria distribuído notebooks para que os bancários trabalhassem em casa ou em outros locais do banco, assim como já aconteceu no Itaú e no Banco do Brasil.

 

 

Paulista 

 

A reportagem também encontrou na Avenida Paulista, durante o primeiro dia de greve, diversos bancários que saíam de uma agência fechada pelo movimento com a orientação de procurar outro local para trabalhar. Duas delas, do Bradesco, estavam em pé no autoatendimento sem nada para fazer. “Aqui não temos nem mesa pra trabalhar, mas não podemos sair”, contou a trabalhadora.

 

 

Cidade de Deus

 

Neste segundo dia de greve, os funcionários da concentração Cidade de Deus, do Bradesco, aderiram ao movimento. Mas o banco já havia providenciado o contingenciamento.

 

“Os funcionários do Fone Fácil, SAC e outros departamentos estão sendo obrigados a vir para Santa Cecília, onde não há estrutura nenhuma para nos abrigar, péssimas condições de trabalho, lugares apertados e quem não viesse pra cá foi ameaçado de perder o

emprego ou sofrer retaliações por participar da greve”, denunciou uma bancária por e-mail ao Sindicato.

 

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro está convocando a categoria para a caminhada em protesto contra a intransigência dos bancos nas negociações com a categoria e contra o Projeto de Lei 4330/2004, do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que amplia as terceirizações no país e ameaça toda a classe trabalhadora.

 

A atividade começa a partir das 18 horas na próxima terça-feira (24). Os bancários se concentram na Candelária e vão percorrer toda a Avenida Rio Branco até a Cinelândia.

 

“As negociações só vão avançar se houver uma ativa participação da categoria na greve e em todas as atividades do Sindicato”, afirma o presidente da entidade Almir Aguiar.

 

A vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, também convoca os bancários e as bancárias a participarem do movimento. “É preciso aumentar a pressão sobre os bancos para conquistar vitórias na campanha salarial”, destaca.

 

A greve da categoria cresceu em seu segundo dia nesta sexta-feira, dia 20, no Rio. O número de unidades fechadas no Centro saltou de 180 para 209. A adesão atingiu cinco centros administrativos: Sedan (Banco do Brasil), Barroso (Caixa), Realzão, além de dois prédios do Santander e um do Bradesco.

 
Nas demais regiões da cidade, também cresceu a adesão, especialmente nos bancos públicos. Nesta segunda-feira (23) haverá nova assembleia para avaliar e organizar a greve, às 18 horas, no auditório do Sindicato (Avenida Presidente Vargas, 502 – 21° andar).

 

Com a caminhada, os sindicalistas voltarão a protestar contra o PL 4330 dialogando com a população sobre os riscos que o projeto representa para os trabalhadores.

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

Os bancários fecharam pelo menos 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta quinta-feira 19, primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado. São 1.013 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (5.132), um crescimento de 19,73%. Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

 

O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados até as 18h30 pelos 143 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.

 

“Os bancos empurraram os bancários para a greve com sua postura intransigente – e vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6,1% de reajuste, enquanto seus altos executivos chegam a receber até R$ 10 milhões por ano”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

“Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Não aceitamos a postura dos bancos, de negar aumento real para reduzir custos”, acrescenta Cordeiro.

 

Para o presidente da Contraf-CUT, apesar dos lucros, “os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho, com aumento das metas abusivas e do assédio moral, o que tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Por falta de investimento em segurança, também cresce o número de assaltos, sequestros e mortes. Mas os banqueiros se recusam a discutir esses problemas”.

 

Os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, depois de quatro rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro.

 

 

As reivindicações gerais dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

Conforme informações recebidas pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba, o HSBC está usando helicópteros para transportar seus funcionários já no primeiro dia de greve, nesta quinta-feira, dia 19. O transporte aéreo, que obriga os bancários a trabalharem, parte do Parque Barigui até o Centro Administrativo HSBC Xaxim.

 

Além de prática antissindical, que desrespeita o direito de greve, o HSBC coloca seus trabalhadores em risco. Em anos anteriores, o Sindicato recebeu muitas reclamações dos moradores, que afirmavam que o barulho era insuportável e começava bastante cedo.

 

Em retaliação, já houve, também em anos anteriores, disparo de fogos de artifícios nos helicópteros por parte dos moradores da região.

 

Vale lembrar que os Centros Administrativos não realizam atendimento ao público, ou seja, o banco não pode se utilizar da justificativa de que não quer prejudicar a população.

 

 

Centros administrativos fechados

 

Os 13 centros administrativos amanheceram fechados nesta quinta-feira. São 9 mil bancários de braços cruzados só nesses locais, responsáveis por processos internos administrativos (sem atendimento ao público).

 

O Sindicato estima que também estarão fechadas todas as agências do Centro de Curitiba, dos bairros Portão, Centro Cívico e da região do Mercado Municipal. Já estão confirmadas como fechadas as agências BB e Caixa no bairro Bacacheri. Na região metropolitana, Lapa, Araucária e São José dos Pinhais estão com as agências paradas.

 

Confira os centros administrativos fechados:

 

 

HSBC

 

C. A. Palácio Avenida (Travessa Oliveira Belo, 34 – Centro)
C. A. Xaxim (Rua Des. Estanislau Cardoso, 870 – Xaxim)
C. A. Kennedy (Av. Presidente Kennedy, 3080 – Água Verde)
C. A. Vila Hauer (Rua Tem. Francisco Ferreira de Souza, 645 – Hauer)

 

 

Caixa Econômica Federal

 

C. A. Sede 1 (Rua José Loureiro, 195 – Centro/Praça Carlos Gomes)
C. A. Sede 2 (Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro/Caixa Cultural)

 

 

Banco do Brasil

 

C. A. CSO Palladium (Av. Presidente Kennedy, 4121 – Portão/Shopping Palladium)
C.A. CSO Estação (Av. Sete de Setembro, 2775 – Centro/Shopping Estação)
C. A. Banco do Brasil CSL (Praça Tiradentes, 410 – Centro/Praça Tiradentes)
Central de Atendimento do Banco do Brasil (Rua Joinville, 3.816 – São José dos Pinhais)

 

 

Bradesco

 

C.A. Bradesco Pólo (Av. Presidente Afonso Camargo, 177 – Jardim Botânico)
C. A. Centro (Rua Marechal Deodoro, 558 – Centro)

 

 

Santander

 

C. A. Santander (Rua Marechal Deodoro, 474 – Centro)

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

SARDINHADA NO SANTANDER

Setembro 17, 2013

Bancários de São Paulo promovem sardinhada contra abusos do Santander

 

Um poço de crueldades e abusos. É dessa forma que uma agência do Santander localizada na zona norte da capital paulista pode ser descrita, de acordo com relatos de bancários que trabalham ali. Por esse motivo, o Sindicato dos Bancários de São Paulo organizou uma sardinhada nesta terça-feira 17 para denunciar as práticas desumanas que os gestores daquela unidade impõem aos funcionários.

 

Segundo apuração do Sindicato, das 19h às 23h, portanto após o horário do expediente, os bancários são obrigados a peregrinar nas portas das faculdades em busca de abertura de contas universitárias.
Mas os abusos não param por aí. De acordo com depoimentos dos trabalhadores, quando a agência está sem movimento, a gerente de atendimento designa os caixas para vender produtos do banco aos clientes e ainda são estipuladas metas para esse serviço, que ultrapassam os 100%.
Essas posturas podem ter origem na falta de funcionários. Nos últimos 12 meses, segundo balanço próprio, o Santander cortou 3.216 postos de trabalho.
Desumanidade
De acordo com a denúncia de uma bancária da agência, há alguns dias uma funcionária sentiu fortes dores no rim e os demais funcionários foram impedidos de socorrê-la.
“Ela se retorcia de dor, mas quando os colegas se ofereceram para levá-la ao hospital, a gerente-geral proibiu, pois o atendimento ao cliente não podia ficar ainda mais defasado por causa da falta funcionários, e muito menos seria possível diminuir a quantidade de trabalhadores para ajudar no atingimento de metas absurdas e abusivas”, critica a bancária, acrescentando que a colega teve de ir de táxi, sozinha, procurar atendimento no hospital.
Heptacampeão em reclamações
Se em uma ponta os funcionários do Santander são tratados com tamanho desrespeito e falta de humanidade, do outro lado os clientes também não se sentem satisfeitos. A instituição espanhola liderou pelo sétimo mês seguido o ranking de reclamações do BC, que considera as instituições com mais de um milhão de clientes.

 

O BC considerou que 2.195 reclamações feitas contra as instituições de grande porte em agosto foram procedentes. Em agosto, o Santander registrou um índice de 1,81, número que considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil.

 

A diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa lembra que o presidente do Santander recentemente reafirmou que o foco do banco tem de ser o cliente. “Mas como focar no cliente se o banco não respeita seu principal artífice, que é o trabalhador? Há uma distância entre discurso e a prática. Como falar em foco no cliente se o responsável pelo atendimento não é valorizado, não é respeitado? Como focar no cliente se não há trabalhadores suficientes nas agências para bem atendê-los? Como falar em foco no cliente se os trabalhadores estão adoecendo devido às pressões violentas pelo cumprimento de metas abusivas? Como falar em foco no cliente se os funcionários são obrigados a vender produtos que não interessam aos clientes para poder cumprir a meta estipulada? Como falar em foco no cliente com essas práticas vigentes?”, questiona a dirigente.

 

Um dos bancários que denunciou a pressão na agência concorda. “Passamos a maior parte do nosso tempo nos dedicando ao banco, onde os próprios gestores, se é que assim os podemos chamar, dizem que são a nossa segunda família e dizem que temos de ser felizes! Como ser feliz trabalhando com pessoas tão carrascas e que só pensam em números, e onde os funcionários são apenas mais um número e são tratados como ninguém, como nada?”, desabafa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Assembleias de bancários organizam greve nacional a partir desta quinta

 

Seguindo orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os sindicatos realizam novas assembleias nesta quarta-feira (18) para organizar a greve nacional dos bancários que começa nesta quinta (19), conforme decisão das assembleias ocorridas no último 12.
“Vamos paralisar em resposta à provocação dos bancos que fizeram uma proposta sem aumento real, pois ofereceram apenas 6,1% de reajuste, repondo somente a inflação do período pelo INPC, o que é inaceitável diante dos seus lucros gigantescos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Queremos aumento de 11,93%, o que representa 5% de aumento real”.
“Além disso, vamos parar porque não há valorização do piso, nem melhoria da PLR, muito menos propostas de emprego, fim das metas abusivas e do assédio moral, melhoria das condições de saúde e trabalho, segurança e igualdade de oportunidades”, destaca.

 
Nas assembleias desta quarta, os bancários irão organizar o movimento nos bancos públicos e privados, buscando a adesão da categoria para pressionar os bancos, a fim de que voltem à mesa de negociação e tragam uma proposta decente, que atenda às reivindicações apresentadas pelo Comando Nacional.
“Não temos alternativa senão fazer uma forte greve nacional com ousadia, unidade e mobilização, mostrando toda a indignação da categoria com o descaso dos bancos”, defende o presidente da Contraf-CUT.
Vem pra greve, bancário e bancária!
A proposta da Fenaban
Reajuste – 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)

 

PLR – 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

 

Parcela adicional da PLR – 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

 

Adiantamento emergencial – Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

 

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

 

Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 

Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

 

As reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça e quarta-feira 17 e 18 os trabalhadores travam em Brasília mais uma batalha na guerra contra o PL 4330, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que permite a terceirização de todas as áreas das empresas.

 

Na quarta 18, às 10h, haverá audiência pública (Comissão Geral) no plenário da Câmara dos Deputados, onde representantes dos trabalhadores, empresas e instituições do Direito, como o Ministério Público, vão expor aos parlamentares e defender seus pontos de vista sobre o projeto de lei. No dia anterior, representantes sindicais, inclusive bancários, percorrerão os gabinetes dos parlamentares com o objetivo de convencê-los da nocividade do PL para os trabalhadores.

 

Conforme decisão do Comando Nacional dos Bancários, reunido no último dia 5, em São Paulo, é fundamental a participação de delegações de todos os estados para as atividades em Brasília.

 

“Como após a audiência pública, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), vai decidir os rumos da tramitação do PL 4330, precisamos fazer pressão dentro e fora do Congresso Nacional para mostrar que esse projeto tem que ser arquivado porque não representa os interesses dos trabalhadores e do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Temos que impedir a aprovação do requerimento de urgência das lideranças partidárias, pois esse projeto é prejudicial para os empregos e os direitos dos trabalhadores”, reforça Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

“O acesso ao local da audiência será restrito, por isso é muito importante que a CUT faça, neste dia, mais uma grande e forte manifestação do lado de fora do Congresso Nacional em apoio aos representantes dos trabalhadores que estarão dentro do plenário”, afirma Sérgio Nobre, secretário-geral nacional da CUT. “A batalha para barrar o projeto de lei 4330 é longa, mas até agora tem sido vitoriosa graças à participação e o envolvimento de toda a militância da Central Única dos Trabalhadores.”

 

 

Por que o PL 4330 traz prejuízos à classe trabalhadora

 

> Autoriza contratação de empresas especializadas para a terceirização de qualquer atividade ou etapa do processo produtivo da empresa contratante, seja ela pública ou privada, rural ou urbana. Ou seja, libera a terceirização completa nas empresas, possibilitando a substituição dos atuais 45 milhões de trabalhadores contratados diretamente por prestadores de serviços, aumentando a rotatividade e o trabalho eventual e precário.

> O texto diz claramente que os salários, benefícios e demais direitos, mesmo que o trabalho seja prestado de maneira idêntica e no mesmo ambiente de trabalho da empresa contratante, sejam diferenciados, de acordo com a natureza da atividade desempenhada. Isso levará a pulverização das organizações e representações dos trabalhadores, acarretando rebaixamento das condições de vida da classe trabalhadora.

> Estabelece como subsidiária a responsabilidade entre os tomadores e prestadores de serviços, e não a responsabilidade solidária, como a mais eficaz para minimizar possíveis prejuízos e lesões de direitos, tão frequentes aos trabalhadores neste tipo de relação contratual.

> Autoriza infinitas subcontratações de empresas, quarteirizando e quinteirizando a relação contratual, mesmo com o conceito de empresa especializada.

> Traz de volta a questão da PJotização do mercado de trabalho brasileiro, proposta esta tão combatida e derrotada durante o governo FHC.

> Legaliza os atuais correspondentes bancários.

 

 

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Fonte: Contraf-CUT, com CUT

Em negociação ocorrida nesta segunda-feira (16) com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a direção do Banco do Brasil frustrou as expectativas. Apesar de trazer avanços sociais importantes, o banco não apresentou respostas para as principais questões específicas do funcionalismo, que foram debatidas e aprovadas no 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.

 

A avaliação do Comando Nacional é que mais uma vez o banco ficou devendo soluções para os grandes problemas debatidos e reivindicados na Campanha Nacional 2013, como plano de funções, piso, saúde, violência das metas, assédio moral e contratações.

 

“O sentimento é de frustração. Os bancários do BB esperavam que o banco apresentasse propostas efetivas para os principais problemas apresentados durante as três rodadas de negociação específicas e concomitantes à mesa geral dos bancários com a Fenaban, ocorridas durante o mês de agosto, e isso não aconteceu” afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf- CUT e coordenador da Comissão de Empresa.

 

Desta forma, a orientação do Comando Nacional aos funcionários do BB é aderir à greve da categoria que inicia nesta quinta-feira (19) e lutar com muita unidade e mobilização para arrancar propostas que atendam as reivindicações econômicas e sociais, como aumento real, piso do Dieese, fim do assédio moral e das metas abusivas, emprego, melhores condições de saúde e trabalho, previdência e segurança bancária.

 

 

Contraf-CUT cobra fim das reestruturações e terceirizações

 

Logo no início da negociação, a Contraf-CUT e as entidades sindicais cobraram a interrupção imediata dos processos de reestruturação com a transferência dos serviços dos bancários para empresas terceirizadas como, por exemplo, a Cobra Tecnologia. Também foi questionado o total desrespeito do banco em lançar programas de desligamento, como PDV para vítimas de reestruturações.

 

“Na última sexta-feira (13) ocorreu forte atividade de paralisação em São Paulo, cobrando a reversão desses processos e o fim da violência na cobrança de metas. Os funcionários de todas as bases onde há áreas meio estão aflitos com o rumo que a direção do banco tomou de reestruturar e terceirizar os serviços da atividade bancária”, criticou William Mendes.

 

Outra questão abordada foram os boletins da direção do BB ameaçando os bancários, como o do último dia 12, onde o banco sugere que os funcionários reflitam ao aderirem à greve, dizendo que haverá consequências indesejáveis no “pós-greve”.

 

“O banco alegou que a informação que ele quis dizer era de ‘consequências ao banco’, só que desde a greve em 2012 há processo investigatório no Ministério Público do Trabalho porque a Contraf-CUT teve que acionar o BB por perseguir grevistas. Se o banco faz referência a ‘pós greve’, ele está ameaçando de novo os bancários com retaliações e isso é prática antissindical condenada mundialmente pelas legislações que protegem os trabalhadores”, denunciou o dirigente sindical.

 

 

Propostas apresentadas pelo BB

 

 

I – Com cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014

- Abono das horas de ausências, durante a jornada de trabalho, para os funcionários com deficiência, para aquisição, manutenção ou reparo de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, etc), com limite de uma jornada de trabalho por ano;
- Elevação da licença adoção para homens solteiros (família monoparental) ou com união estável homoafetiva, de 30 para 180 dias;
- Vale cultura: R$ 50,00 por mês para os funcionários que ganhem até 5 salários mínimos;
- Aumento do valor da bolsa dos estagiários, de R$ 332,97 para R$ 570,00.

 

 

II – Sem cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014

- Vacina contra a gripe para todos os funcionários; e
- Auxílio educacional para dependentes de funcionário falecido ou que tenha ficado inválido em decorrência de assalto intentado contra o banco: R$ 800,00 por mês até 24 anos incompletos.

 

 

Prioridades apresentadas pelos funcionários do BB

 

 

Plano de Funções e PCR:

- Piso
- Aumento no interstício
- Crescimento horizontal nas funções
- Anuênio
- Incorporar funções após 10 anos
- Volta do valor das gratificações de função ao valor anterior (ABF+ATFC+25%) tanto para os AFG 6h quanto para os AFC 8h
- Garantir reajustes nas verbas do novo plano como, por exemplo, verba 226

 

 

Ascensão Profissional

- Programa de Seleção Interna com critérios claros e transparentes;
- Fim da trava para concorrências;
- fim dos descomissionamentos e inclusão dos primeiros gestores na cláusula de proteção com 3 avaliações. E maior clareza sobre o que seria satisfatório e insatisfatório nas avaliações;
- volta da substituição remunerada nas funções.

 

 

PSO/Caixas executivos e demais unidades da rede

- igualar a pontuação do Mérito dos caixas e incluir os escriturários na carreira de Mérito, retroagindo ao histórico funcional de cada um;
- aumentar as dotações nas PSO;
- nomear todos os caixas executivos;
- ter regras para a eleição de delegados sindicais nas PSO (proporcional à quantidade de agências cobertas por cada PSO);
- criar supervisor de caixa e ou criar gratificação para o “caixa líder”.

 

 

Contratações e fim das reestruturações e terceirizações

- contratar mais 5 mil bancários e chamar imediatamente os concursados;
- reposição das aposentadorias e desligamentos;

 

 

Questões de Saúde

- Cassi e Previ para todos;
- Manutenção da função e do vínculo ao local de trabalho quando houver afastamento por questões de saúde com a substituição remunerada na vaga do afastado;
- melhorar a assistência odontológica;
- melhorias nos exames periódicos

 

 

Metas individuais e diárias

- fim da violência na cobrança de metas;
- fim das metas na GDP.

 
Fonte: Contraf-CUT

O Santander liderou em agosto pelo sétimo mês consecutivo o ranking de reclamações de clientes no Banco Central (BC) entre as instituições financeiras com mais de 1 milhão de clientes. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (16), em Brasília. O BC considerou que 2.195 reclamações feitas contra os bancos de grande porte no mês passado foram procedentes.

 

O título de heptacampeão mensal de queixas de clientes no BC não surpreende os bancários. “O banco espanhol liderou o corte de empregos no primeiro semestre de 2013 e continua demitindo”, afirma o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. O banco extinguiu 2.290 postos de trabalho entre janeiro e junho deste ano e 3.216 entre os meses de junho de 2012 e 2013, conforme dados do balanço.

 

“Para largar essa posição incômoda para qualquer banco, o Santander deveria, ao invés de gastar fortunas em marketing e patrocínio de futebol e fórmula 1, parar de demitir funcionários, contratar mais trabalhadores, melhorar as condições de trabalho e oferecer atendimento de qualidade aos clientes”, propõe o dirigente sindical.

 

Em agosto, o Santander registrou um índice de 1,81, número que considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil.

 

O HSBC (1,28) ficou vice-campeão, seguido do Banco do Brasil (1,18), Itaú (1,1) e Caixa Econômica Federal (0,8). Em julho, atrás do Santander, estavam Itaú (1,29), Banco do Brasil (1,21), HSBC (1,00) e Banrisul (0,82).

 

As reclamações mais comuns contra as instituições que chegaram ao BC foram débitos não autorizados (358), prestação do serviço conta salário de forma irregular (249), esclarecimentos incompletos ou incorretos a respeito da circular 3.289, que trata justamente do Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações (207), e cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados (202).

 

Os números se referem apenas ao descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC.

 

No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, as primeiras posições ficaram com Bonsucesso, BMG, J. Malucelli, BNP Paribas e Banco Daycoval. Entre as administradoras de consórcio, lideram o ranking Sponchiado, Saga, Fiat, Caixa Consórcios e HSBC Brasil.

 

Fonte: Contraf-CUT com Estadão