Acredita no Primeiro Passo:
Voltado para a população de baixa renda incluída no Cadastro Único (CadÚnico), trabalhadores informais e pequenos produtores rurais.
Além de crédito, oferece oportunidades de qualificação profissional e acesso a vagas de emprego, ajudando esses grupos a desenvolver seus negócios ou atividades produtivas.
Acredita no Seu Negócio:
Focado no apoio a pequenos empreendedores, como o ProCred 360, que oferece crédito para empresas com faturamento de até R$ 360 mil, com taxas de juros 50% menores que as do mercado tradicional.
Também promove a renegociação de dívidas de MEIs e microempresas inadimplentes por meio do Desenrola Pequenos Negócios e do Pronampe.
Acredita no Crédito Imobiliário:
Oferece incentivos ao setor de construção civil e amplia o acesso a taxas de juros mais baixas para o financiamento de imóveis.
O governo expandirá a atuação da Emgea (Empresa Gestora de Ativos) para adquirir e securitizar créditos e títulos imobiliários, promovendo maior dinamismo nesse mercado.
Acredita no Brasil Sustentável:
Apoia projetos de empreendedorismo sustentável por meio do programa EcoInvest, que disponibilizará linhas de crédito com proteção cambial e condições mais acessíveis para investidores que desejam atuar em áreas de desenvolvimento sustentável no Brasil.
Para todos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Programa Acredita atende desde os pequenos empreendedores até as grandes corporações. "O Acredita não é só para quem mais precisa, é para todo mundo. Ele atende desde o mais humilde até o megaempresário que precisa de hedge cambial", destacou Haddad durante a cerimônia oficial de lançamento do programa, realizada em São Paulo, no Allianz Parque, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, presidentes de bancos e movimentos sociais.
Haddad citou que o programa é um guarda-chuva com uma série de linhas de crédito que ainda não existiam, passando por crédito pessoal, incentivo a negócios, crédito imobiliário e exportação. "O crédito, assim como a infraestrutura, é o caminho para a emancipação das pessoas", apontou.
Na sua avaliação, o efeito será positivo para o crescimento da economia brasileira ao longo dos próximos anos. "A questão do crédito representará mais um tijolinho no PIB potencial", afirmou. Haddad disse que o contingente de pessoas empregadas com carteira assinada está nos maiores níveis da história, mas, ainda assim, é preciso atender a demanda por crédito oriunda das pessoas que não conseguiram emprego formal ou preferiram empreender por conta própria.
"Não vamos jogar fora a conquista de maior contingente com carteira assinada na história. Virou moda desmerecer quem busca o caminho tradicional da força de trabalho. Mas ela hoje não é suficiente", afirmou, citando a necessidade de alternativas para atender os empreendedores e autônomos. "Quem tem um CNPJ muitas vezes não tem capital para empreender. As linhas de financiamento são essenciais".
Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Aloizio Mercadante, a medida foi feita com uma reestruturação do mercado de crédito sem usar recursos do Tesouro. Ele também frisou que o acesso ao benefício pode ser realizado em qualquer banco. "Sem nenhum recurso do Tesouro, nós fizemos uma reengenharia financeira do FGI PEAC (Programa Emergencial de Acesso a Crédito), porque a inadimplência foi menor do que imaginávamos. Por isso, tivemos mais recursos e mais do que a gente cobra. A gente entra com a garantia, que é o que o pequeno e o micro não tem", disse Mercadante.
O evento “Acredite no seu Negócio” é uma ação conjunta da Presidência da República, dos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); do Empreendedorismo, Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP); do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).