Nesta terça-feira, 6 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve na agência 1391 (Presidente Kennedy) do Banco Santander, em Duque de Caxias, para protestar contra a reestruturação que o banco está realizando em sua rede de agências e reivindicar a anistia das horas geradas durante a pandemia de Covid-19 pelos trabalhadores do Santander no Brasil.
Além disso, o ato serviu para demonstrar a insatisfação contra o fechamento da agência em questão, que encerrará suas atividades no dia 19 de fevereiro, segundo informativo afixado no local, transferindo suas atividades para a Avenida Gov. Leonel de Moura Brizola, 1686, também em Duque de Caxias.
“É uma incoerência da instituição bancária que diz que é um banco de varejo mas, na verdade, está fechando agências e, consequentemente, encerrando atendimento. Quem sai prejudicado são os mais pobres, que não tem fácil acesso à internet e demais dispositivos.”, comentou Gentil Ramos, Diretor do Sindicato e funcionário do Santander.
Na internet, ocorreu um tuitaço, em que participaram Sindicatos e entidades sindicais de todo o país, que ficou entre os assuntos mais comentados na plataforma X, o antigo Twitter.
DECLARAÇÃO PREOCUPANTE
As declarações dadas em entrevista ao jornal Valor Econômico, nesta última segunda-feira (5), pelo presidente do Santander, Mario Leão, levantaram preocupações sobre a priorização do banco como empresa de varejo, em detrimento do compromisso com o atendimento bancário de qualidade.
A declaração de reorganizar o atendimento do Van Gogh com um conceito mais regionalizado levanta desconfiança sobre a acessibilidade e disponibilidade dos serviços para os clientes, porque os gerentes passariam a realizar um atendimento remoto, ou seja, não atendem mais nas agências bancárias.
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