O bancário João Luiz Fukunaga tomou posse hoje (28) do cargo de presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Previ. Ele é funcionário de carreira do BB desde 2008. Em 2018, assumiu a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). A cerimônia aconteceu nesta manhã, na sede da previ, no Rio de Janeiro.
Já em 2020, ele assumiu como auditor sindical no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários). A função é prevista no Acordo Coletivo de Trabalho e, entre as responsabilidades, está a de auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Conselho Deliberativo do banco público anunciou o nome de Fukunaga na sexta-feira (24). Ontem, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade responsável pelas operadoras de previdência privada no Brasil, considerou o bancário habilitado para o cargo.
Boas perspectivas na Previ
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, aprovou a escolha de Fukunaga. Ela destacou que a “trajetória de compromisso com os funcionários e funcionárias e com a defesa do banco público, bem como a defesa da reconstrução do Brasil, mostra que ele está preparado para assumir mais este desafio”.
“João apresentou, ao longo desses anos, capacidade de liderança, de mediação e de resolução de conflitos. Nossa expectativa é de uma administração ainda mais preparada para atuar em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil. Também aos associados à Previ. Ela é uma entidade criada com luta para garantir aposentadoria digna para os funcionários e proteção aos seus familiares”, finalizou a presidenta.
Em nota, o Sindicato dos Bancários de Brasília também aprovou a escolha. O presidente da entidade, Kleytton Morais, disse que as perspectivas são positivas. “A chegada do companheiro João Luiz Fukunaga na presidência da Previ é muito importante para a defesa dos direitos dos participantes da Previ e de outros fundos de pensão. Será um aliado estratégico na construção de diálogo necessário. Isso para rever o ambiente normativo que se instalou no país e que ameaça os participantes dos planos de pensão.”
Morais destacou alguns desafios que Fukunaga deverá enfrentar. “Cito, por exemplo, temas como retirada de patrocínio, transferência de gestão para ditos agentes de mercado (atacando o direito à gestão compartilhada pelos participantes), além de outras igualmente nocivas resoluções de mercado.”
Fonte: Rede Brasil Atual