Novembro 25, 2024
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Dinheiro esquecido em bancos: sistema de consultas do BC volta a funcionar em 14 de fevereiro

Contas bancárias encerradas com saldo disponível, valores pagos por cooperativas ou consórcios ou tarifas cobradas indevidamente. Esses são exemplos de valores "esquecidos” nos bancos, que podem ser recuperados e que, de acordo com o Banco Central (BC), chegam a R$8 bilhões.  

A primeira etapa de devolução desse montante será de R$3,9 bilhões e deve beneficiar quase 30 milhões de brasileiros, a maioria de pessoas físicas. As próximas etapas serão divulgadas pelo BC nos próximos meses. 

A alta procura pela ferramenta SVR (Sistema de Valores a Receber), no entanto, fez com que ela travasse o site do BC e precisasse ser retirada do ar. O sistema voltará para consultas de valores em 14 de fevereiro. Os pedidos de transferência poderão ser agendados a partir do dia 7 de março.  

Alta procura 

A ferramenta - também conhecida como Registrato - permite que a pessoa consulte um extrato das suas relações com instituições financeiras e veja, portanto, se tem direito a receber um valor que ficou esquecido. 

Começou a funcionar na última terça (25) e, nas primeiras horas, cerca de 79 mil pessoas e empresas consultaram a página. Nesse curto período, foram feitos 8.500 pedidos de resgate de recursos, somando R$900 mil.  

O serviço, no entanto, não aguentou a alta quantidade de acessos e, de acordo com o Banco Central, está sendo aprimorado. 

Em caso de dúvidas, o Banco Central atende o público por meio do número telefônico 145. Instituições financeiras podem consultar o BC sobre o serviço pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira aqui os motivos do esquecimento de dinheiro em bancos que serão contemplados na primeira etapa de devolução: 

> Contas-correntes ou poupança encerradas, mas com saldo disponível;

> Tarifas ou parcelas obrigatórias relativas a cobranças indevidas, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado entre a instituição financeira e o Banco Central;

> Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;

> Recursos não procurados de consórcios encerrados.

Fonte: Brasil de Fato