Nesta semana, entre os dias 9 e 12 de novembro, os trabalhadores nascidos em maio, junho, juho e agosto inscritos no auxílio emergencial por meio do site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal (CEF) ou inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) podem sacar a sétima e última parcela do benefício.
O cronograma deste último ciclo prevê que os saques serão liberados a todos os trabalhadores até o dia 19 de novembro. Aniversariantes de setembro, outubro, novembro e dezembro recebem na próxima semana.
:: Confira aqui o calendário completo ::
Como sacar?
A liberação do dinheiro é feita em duas etapas. Na primeira, é necessário acessar o aplicativo “Caixa Tem” e selecionar as opções “Saque sem cartão” e “Gerar código de saque”. Depois, com o código em mãos, o beneficiário tem até uma hora para fazer a retirada do dinheiro em lotéricas ou agências da Caixa. O saque é liberado de acordo com o mês de aniversário da pessoa inscrita.
Até então, o dinheiro apenas podia ser movimentado apenas digitalmente, permitindo o pagamento de contas com o aplicativo Caixa Tem e compras com o cartão virtual.
Auxílio Brasil
Criado em 2020 devido à crise econômica intensificada pela pandemia de covid-19, o auxílio emergencial encerrou em outubro passado, com as últimas liberações de saque neste mês de novembro.
De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, a partir deste mês de novembro será implementado o Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família e o auxílio emergencial.
Para os beneficiários do Auxílio Brasil, será feito um reajuste de 20% sobre o valor médio pago às famílias. Já para os trabalhadores inscritos no CadÚnico e que estão inseridos nas faixas de pobreza e pobreza extrema haverá um benefício mínimo de R$ 400.
Incertezas
A criação do Auxílio Brasil pretende derrubar o Bolsa Família, que completou 18 anos no último dia 20 de outubro. A proposta de alteração no programa de transferência de renda foi encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, em agosto deste ano, por meio da Medida Provisória (MP) 1061/2021.
O Bolsa Família é um programa popular, citado em artigos e manifestos, não apenas por seu impacto em diversas esferas da sociedade brasileira ao longo dos anos, mas também pelo fato de estar sendo aniquilado pelo governo Bolsonaro.
A mudança, entretanto, pode diminuir a quantidade de beneficiários. Uma reportagem do Estadão, com dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostrou que cerca de 5,4 milhões de beneficiários podem ter uma redução no valor do benefício, o que representa 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários do programa.
Fonte: Brasil de Fato