Novembro 26, 2024
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Trabalhadores de todo o mundo se unem contra práticas antissindicais da Amazon

Os quase 6.000 trabalhadores do depósito Amazon em Bessemer, Alabama (EUA) lutam para formar o primeiro sindicato da empresa na América. A empresa, que tem 25 anos e cerca de 1,3 milhão de funcionários em todo o mundo, não permite que seus empregados se sindicalizem.

A campanha recebeu atenção mundial e sindicalistas do mundo inteiro estão postando vídeos em apoio aos trabalhadores da unidade da Amazon no Alabama. Eles vão realizar, no sábado (20), um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon.

“O caso tem relevância mundial devido à importância para os trabalhadores da Amazon em todo o mundo, mas também para o conjunto dos trabalhadores nos Estados Unidos, um país onde as práticas antissindicais são comuns”, explicou o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten.

Problema mundial

“Para além da Amazon e também dos Estados Unidos, o caso tem relevância para todos os que defendem a democracia e o direito de organização e luta dos trabalhadores por seus direitos. Apesar de serem mais expostas nos Estados Unidos, as práticas antissindicais ocorrem no mundo todo. A luta contra esta conduta das empresas é uma luta dos trabalhadores em todo o mundo”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT.

Por fim, von der Osten conclama: “Trabalhadores do mundo todo, uni-vos! Vamos juntos, no próximo sábado, promover um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon, para mostrar aos nossos colegas do Alabama e aos trabalhadores do mundo todo que juntos somos fortes e que a luta por justiça também é a nossa, de todos os trabalhadores do mundo”, concluiu.

De hoje até o dia 20, compartilhe sua solidariedade nas redes sociais com as hashtags #BamazonUnion e #UnionSim

Para saber mais, acesse: https://t.co/1yvz2Y0XDm

Fonte: Contraf-CUT