8 de março é o dia que as mulheres pela luta que travaram, desde sempre, por respeito, direitos, mais dignidade e igualdade.
Mas também é dia de lembrar das que não estão, porque lhes tiraram a vida. Dia de lembrar das que vieram antes e lutaram para que as mulheres pudessem votar, dirigir, trabalhar fora, se candidatar na política, ou escolher outros destinos. Dia em que lembrar das mulheres que lutam para que as que ainda virão, possam crescer e viver livres. Dia de reforçar que a violência de gênero mata todos os dias, e que é necessário e urgente o seu fim.
Apesar de muitos direitos já terem sido conquistados, ainda há muitos a serem reivindicados. Atualmente, as mulheres ainda têm que lutar contra os retrocessos promovidos pelo governo que, com sua política negacionista, misógina e seu discurso conservador, também ameaça vários direitos tão duramente conquistados pelas mulheres, além de aprofundar a miséria e a fome em nosso país.
Por isso, é fundamental que todas as mulheres, dadas as restrições que exige o momento, estejam engajadas na luta para impedir que as desigualdades não mais se aprofundem e que não tenhamos retrocessos.
MOBILIZAÇÕES
Neste mês de março, as bancárias estarão engajadas em várias ações para organizar a luta, neste momento em que a pandemia aprofunda a violência vivida pelas mulheres em seus lares e nas relações de trabalho. A estratégia será organizar junto com outras categorias, através da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma série de ações para marcar o Mês da Mulher, como mobilizações reivindicando o fim da violência, vacinação já e emprego decente.
A importância da vacinação, principalmente para as mulheres, também deve ser destacada. Elas são maioria entre os trabalhadores da saúde. E são elas que cuidam das crianças e dos idosos. O Março de Luta vai destacar a importância do emprego decente para as mulheres, na luta contra a miséria e a pobreza que atinge o nosso país. A maioria das mulheres está desempregada, muitas estão em trabalhos informais, completamente precarizados. É necessário mostrar que as mulheres estão se mobilizando em todo o país em torno das pautas feministas.