A CUT e outras centrais sindicais realizam, nesta quinta-feira (4), mobilizações pelo país em defesa do auxílio emergencial (de R$ 600), pela instituição de um plano nacional de vacinação e por medidas de proteção ao emprego. Desde a manhã de hoje, diversos trabalhadores realizam panfletagem e conversam com a população sobre a necessidade de políticas públicas.
Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a panfletagem do Sindicato Metalúrgicos do ABC foi realizada no Terminal Ferrazópolis, e contou com a participação do presidente da CUT, Sérgio Nobre. No Terminal Diadema também houve conversa e diálogo com os trabalhadores que passavam.
O presidente da CUT afirma que o dia é de mobilização pelo auxílio emergencial, mas com responsabilidade, usando máscaras e sem aglomerações. “Somos responsáveis e temos de conversar com a população, além dos locais de trabalho, porque o povo esta nas ruas. Vamos informar e denunciar o que está acontecendo no Brasil, dizer que o auxilio emergencial que o governo quer não compra nem metade de uma cesta básica, não garante a sobrevivência durante a pandemia. Vacina já para todos e auxílio de R$ 600 para país superar a crise sanitária e o Brasil voltar a crescer e gerar empregos”, disse, nas redes sociais.
Na capital paulista também houve mobilizações das centrais sindicais em portas de fábricas. Além disso, líderes e militantes sindicais realizaram atos logo cedo, por volta de 5h, nas estações do Brás e da Luz, áreas de grande concentração na região central, e nos terminais de ônibus da Lapa (zona oeste) e de Santo Amaro (zona sul).
Ainda em São Paulo, bancários e petroleiros têm atividades programadas para o período da tarde. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) participa de “abastecimento solidário” às 13h em um posto na região central. O objetivo é denunciar a política de preços da Petrobras e seu efeito negativo para a população.