Mesmo em meio a uma pandemia, empregadas e empregados vem denunciando a direção da Caixa Econômica Federal. Aumento de metas - obrigando os empregados a trabalharem ainda mais para alcançar o objetivo - e jornadas prolongadas, são algumas da reclamações. Além disso, o banco distribuiu um "Programa de Qualidade de Vendas" (PQV): um guia que coloca os trabalhadores num sistema de pontos, onde eles podem somar ou subtrair pontuação, conforme suas atividades no dia a dia. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense avalia que o PQV é uma ferramenta de assédio para vigiar e punir os empregados.
A reestruturação do banco também pegou os trabalhadores de surpresa. Da noite para o dia, mais de 170 imóveis sendo devolvidos ou vendidos, e os empregados seguem sem saber para onde serão transferidos ou mesmo se a área ainda vai existir.
O mais recente Programa de Desligamento Voluntário (PDV) é outro fator impactante: a Caixa perdeu mais de 19 mil empregados. A Caixa se nega a contratar mais pessoas para recompor o quadro da empresa. Nessa indecisão, quem mais sofre são os trabalhadores, que seguem acumulando atividades, e a população, com o atendimento comprometido.
São diversas medidas que vem deixando, sistematicamente, os empregados esgotados com metas adoecedoras, aumento do assédio e do estresse.
A luta do movimento sindical e das entidades é para que a Caixa faça novas contratações para melhorar as condições de trabalho para os empregados.
*Com informações da Fenae