O país eliminou 849.387 vagas com carteira assinada neste ano, de janeiro a agosto. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (30), são do “novo” Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, referentes ao mês de agosto. O estoque de empregos formais está pouco abaixo de 38 milhões. Em agosto de 2014, eram 41,1 milhões de postos de trabalho.
Entre os setores de atividade, três mostram resultado positivo no ano: agricultura, com saldo de 98.320 vagas (6,6%), administração pública, com 67.982 (1,4%), e construção, com 58.464 (2,7%). Os que mais cortaram foram serviços (menos 489.195, -2,7%) e comércio/reparação de veículos (409.830, -4,4%). A indústria eliminou 107.024 (-1,4%).
O saldo é resultado de 9,2 milhões de contratações e 10 milhões de demissões. Em relação a 2019, as admissões caíram 16,7% e os desligamentos recuaram 3,9%.
“Reforma” trabalhista
Ainda no acumulado do ano, o chamado trabalho intermitente abriu 35.767 vagas, enquanto o parcial fechou 12.431. Já os desligamentos “por acordo” somaram 116.356. Essas modalidades surgiram com a “reforma” trabalhista de 2017.
Apenas no mês de agosto, o “novo” Caged teve saldo de 249.388 vagas. A indústria abriu 92.893 e a construção, 50.489. Também abriram postos de trabalho o comércio (49.08), os serviços (45.412) e a agricultura (11.213).
Fonte: Rede Brasil Atual