Bancários, estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias tomaram as ruas das principais capitais do país, nesta terça-feira (13), em protesto contra o corte de verbas para a Educação e a proposta de reforma da Previdência, que têm como principal objetivo retirar direitos dos trabalhadores.
Em Brasília, uma multidão, em sua maioria mulheres, está nas ruas desde cedo, na luta contra a reforma da Previdência. A atividade se destaca pela união da Marcha das Margaridas, movimentos estudantis e trabalhadores de todas as categorias.
Na capital paulista, um grande ato será realizado em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 15h, e seguirá em caminhada até a Praça da República.
Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, as manifestações demonstram que os trabalhadores não concordam com as propostas e medidas adotadas pelo atual governo do país. “Na sexta-feira (9), os funcionários do Banco do Brasil protestaram contra o desmonte do banco. Hoje, os trabalhadores saíram às ruas contra a reforma da Previdência e o corte de verbas para a Educação. Amanhã, empregados da Caixa (Economia Federal) lutam em defesa do plano de saúde dos trabalhadores. Isso reforça nosso entendimento de que as medidas adotadas pelo governo prejudica os trabalhadores e de que estes vão lutar pela manutenção dos seus direitos”, disse.
Para Juvandia, porém, os atos devem continuar. “Os trabalhadores precisam saber quem votou contra seus interesses. Os atos precisam atingir as bases eleitorais dos deputados e senadores que são favoráveis à retirada de direitos da classe trabalhadora. Precisamos mostrar a necessidade de eleger representantes que defendam nossos direitos”, completou.
Fonte: Contraf-CUT