Representantes da sociedade civil cobraram a criação de políticas eficazes para combater as chamadas fake news por parte das empresas responsáveis por plataforma de internet. A temática das notícias falsas foi debatida em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado realizada nesta segunda-feira (1°).
Os movimentos reconhecem que o bloqueio de conteúdos ofensivos e falsos não é uma tarefa fácil, mas que é também de responsabilidade das empresas, e da própria Justiça, investigar os produtores de conteúdo, como explica a pesquisadora do Instituto Alana, Marina Pita, ao repórter Uélson Kalinovski, do Seu Jornal, da TVT.
"Eu acho que a gente tem que olhar para algumas coisas que são simples, que nós conseguimos todos compactuar, por exemplo, a importância da transparência", destaca Marina em referência a quais critérios são usados pelas empresas para classificar como desinformação, impedindo uma restrição generalizada. "Isso também pode gerar danos à sociedade no sentido de limitar a capacidade de liberdade de expressão de alguns grupos", ressalta.
Fonte: Rede Brasil Atual