Novembro 27, 2024
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Saldo da balança comercial diminuiu no ano passado

O Brasil fechou 2018 com superávit comercial de R$ 58,298 bilhões, queda de 13,3% em relação ao ano anterior, embora com crescimento na chamada corrente de comércio, que inclui exportações e importações. As importações cresceram duas vezes mais que as exportações: 19,7% e 9,6%, respectivamente. Os dados foram divulgados hoje (1º) pelo novo Ministério da Economia, que inclui três áreas que antes funcionavam separadamente.

As vendas brasileiras ao exterior, que cresceram pelo segundo ano seguido, após cinco anos de queda, somaram US$ 239,523 bilhões, nível próximo ao de 2013. Já as compras atingiram US$ 181,225 bilhões.

Os principais destinos de exportação foram China (US$ 66,6 bilhões, alta de 32,2%), União Europeia (US$ 42,1 bilhões, aumento de 20,1%) e Estados Unidos (US$ 28,8 bilhões, crescimento de 6,6%). Na América Latina, a Argentina segue sendo o principal parceiro comercial, mas as exportações para o país vizinho (US$ 14,9 bilhões) caíram 15,5% em 2018, com impacto, principalmente, da menor venda de produtos do setor automobilístico. Para os chineses, o Brasil segue vendendo soja, petróleo, minério de ferro, celulose e carne (bovina e de frango), entre outros produtos.

Nas importações, o país comprou principalmente de China (US$ 35,5 bilhões, +26,6%), União Europeia (US$ 34,8 bilhões, +7,9%), Estados Unidos (US$ 28,9 bilhões, +16,1%) e Argentina (US$ 11,1 bilhões, +16,7%). Assim, o Brasil teve superávit no comércio com China, União Europeia e Argentina.

"O desempenho favorável das exportações em 2018 representou recordes, em quantidade e valor, dos seguintes produtos: soja (83,8 milhões de tonelada e  US$ 33,3 bilhões), óleos brutos de petróleo (58,7 milhões de toneladas e  US$ 24,7 bilhões) e celulose (15,3 milhões de toneladas e US$ 8,4 bilhões)", informou o ministério. "Destacam-se, ainda, os recordes em quantidades exportadas de: minério de ferro (389,8 milhões de toneladas e US$ 20,1 bilhões), farelo de soja (16,8 milhões de toneladas e US$ 6,7 bilhões), e suco de laranja (2 milhões de toneladas  e US$ 1,3 bilhão)."

Apenas no setor petrolífero, a chamada "conta petróleo" registrou superávit recorde US$ 9,3 bilhões, ante US$ 3,7 bilhões em 2017.

 

Fonte: Rede Brasil Atual